segunda-feira, 16 de maio de 2016

Reencarnação e Alma dos Animais por Chico Xavier


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Os animais possuem alma, estão em caminhos de evolução.Chico Xavier nos deixou esta linda mensagem sobre nossos irmãos menores, os animais.

Os cães como todos os seres viventes, possuem alma e segundo nosso irmão Chico Xavier, se tratados com respeito, amor e carinho, podem após seu desencarne, ainda permanecer até 4 anos ao lado de quem tanto lhe deu amor. É uma forma de não sofrerem com a separação. Mas eles voltam ter a mesma vitalidade de quando eram filhotes. Quem já perdeu um amigo, fique sabendo que ele continuou ou continua ao seu lado, com a mesma felicidade de sempre!!!

Os animais, diferentemente, do homens, não possuem o tempo da erraticidade (intervalo mais ou menos longo entre uma encarnação e outra). Quando morrem, quase que instantaneamente, sua alma ou energia vital é atraída, magneticamente e por afinidade para mais um processo de encarnação. 


Dessa forma, de pouquinho em pouquinho, vai progredindo. Devemos lembrar que a lei do progressa é um dos princípios fundamentais da doutrina espírita. A alma de alguns animais podem, a exemplo dos cachorros, retornar rapidamente para seu dono, através de outro que nasça. Mas isso ocorre, somente, por merecimento e mérito nosso. Isso nos leva a entender que assim como nós seres humanos que buscamos a evolução em direção a Jesus, também os animais buscam a evolução em direção à nós. 


A energia vital que os habita sente as experiências vividas e apreende as sensações que lhes é como as nossas provas e expiações. O resultado é a progressiva evolução entre os reinos animais e as personalidades únicas evidenciadas pelos diferentes animais e suas características. 

Veja um relato bem interessante sobre Chico Xavier e sua cadelinha boneca:

chico e cachorro
Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre esperava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo. Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse. O Chico então dizia: – Ah Boneca, estou com muitas pulgas !!!! Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho. Boneca morreu velha e doente.


Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas. Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca. A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor, e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta. A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra. Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.


– Ah Boneca, estou cheio de pulgas!!! Disse Chico.


A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas, e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram:


– Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!! Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. Chico respondeu:


– Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta. É, Boneca está aqui, sim, e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis. Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Por isso, quem maltrata um animal vai contra as leis de Deus, porque Suas leis são as leis da preservação da natureza. E, com certeza, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

Cortinas verdes


Trepadeiras são alternativa para controlar incidência solar em edificações e reduzir consumo de energia.

(foto: Pixabay.com / Domínio Público)
A busca por construções sustentáveis é cada vez mais necessária nas grandes cidades, seja para reaproveitamento de água e materiais, seja para diminuir o gasto de energia. Inspirada nesse paradigma, que vem norteando a arquitetura moderna, a arquiteta Minéia Johann Scherer, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), campus Cachoeira do Sul, propõe o uso de ‘cortinas verdes’ (trepadeiras posicionadas na frente e afastadas das fachadas das edificações) para proporcionar sombra, controlar a incidência solar e assim reduzir o consumo energético.


Durante seu doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Scherer estudou a aplicação de quatro espécies de trepadeiras (glicínia, trombeta-chinesa, jasmim-leite e madressilva-creme) em edificações durante um ano e comparou sua capacidade de sombreamento com a de outros sistemas convencionais. Os resultados indicam benefícios com relação à eficiência energética.


Segundo a arquiteta, por ser um componente natural que não absorve calor – como ocorre com materiais como concreto e metais –, o uso desse tipo de vegetação resfria e umidifica o ar ao seu redor. “Além disso, por controlar a incidência solar nos edifícios, as cortinas verdes podem proporcionar economia de energia com refrigeração artificial, dependendo do clima, do tipo de edifício e da espécie utilizada”, observa Scherer.


Ela explica que cada região climática requer espécies de trepadeira diferentes: em geral, as decíduas (plantas que perdem suas folhas no inverno) são mais favoráveis em locais com estações quentes e frias, enquanto as perenes (aquelas que mantêm suas folhas) são mais adequadas para áreas com temperaturas altas o ano inteiro. Em seus experimentos, a glicínia foi a que teve melhor desempenho na região Sul, com clima subtropical.


Comparado com outros sistemas de jardim vertical, o das cortinas verdes é mais viável, além de ter manutenção mais fácil. Em geral, as cortinas verdes necessitam de menor consumo de nutrientes e água para irrigação, uma vez que as trepadeiras são plantadas diretamente no solo ou em grandes jardineiras (no caso de uso em pavimentos superiores).


Alicia Ivanissevich


Instituto Ciência Hoje/ RJ

Homem cego e seu amigo sem braço já plantaram 10 mil árvores





Todos podemos fazer o melhor para o mundo, independente das barreiras que encontramos. Essa é a mensagem que dois amigos mandam da China.

Jia Haixia e Jia Wenqi são amigos que, nos últimos 14 anos, plantaram mais de 10 mil árvores em uma região extremamente árida. Por isso, o local acabou virando uma floresta.
O detalhe: um deles é cego e o outro não tem o braço. Por isso o espetacular trabalho que eles realizaram se torna ainda mais marcante. E mostra como cooperação pode nos levar a um mundo melhor.

“Ele é meus braços e eu sou os olhos dele. O levo para os locais e ele consegue plantar. Cada um faz a sua parte e com isso nós conseguimos plantar tantas árvores”, afirma Wengi.

Os dois não contam com ajuda econômica de ninguém e, por isso, ainda têm que driblar seus recursos escassos. Andam dois quilômetros por dia, todos os dias, para chegar ao local e passar o dia plantando.

Agora, os dois lutam para que as autoridades locais o ajudem. Afirmam que precisam de um poço para facilitar a chegada de água no local e manter o extenso trabalho que eles realizam há quase duas décadas.

Pura crueldade!

9 frutas e verduras que você compra uma vez e replanta sempre

Planeta Sustentável

atitude


Pense bem antes de jogar sementes e restos de frutas e verduras no lixo - você pode replantá-las e criar sua própria plantação!

Débora Fernandes - Casa.com.br - 26/03/2016
Sakura
Algumas frutas e verduras são tão práticas de se cultivar em casa que, se você começar, nunca mais vai querer comprá-las em supermercados. Outras são mais trabalhosas e demoram - mas o trabalho vale a pena quando você ver a primeira delas crescer!

O inegável é que investir na jardinagem desses queridinhos da cozinha não só significa economia de dinheiro, como também se torna um hobby prazeroso e divertido. Se você tem interesse em criar um jardim só seu, confira nossa lista de nove alimentos que você pode plantar a partir das sobras e sementes que você costuma jogar fora, por grau de dificuldade:

Sam Saunders

Fáceis

Manjericão (e outros temperos)

Fácil de replantar, você só precisa de uma haste de tamanho razoável. Retire as folhas mais baixas e coloque a haste em um copo com as folhas que sobraram acima do nível da água. Deixe a planta em uma área iluminada, mas sem luz direta. As raízes deverão se formar em alguns dias e quando elas tiverem alguns centímetros você pode transplantá-las para solo!

Pimentas

Vários tipos de pimentas podem ser replantados a partir das sementes que sobram. Quando for cozinhar, separe as sementes das habañeros e jalapeños, por exemplo. Coloque-as em solo fértil em um espaço com bastante luz solar. A planta cresce rápido e não precisa de muito cuidado.

Gengibre

Escolha um gengibre com vários nós e plante-o em terra com o maior deles virado para cima. Ele deve ser cultivado em vasos ou jardins que não recebam luz solar direta. Fica pronto para colher de quatro a seis meses - é só puxar a planta inteira, incluindo as raízes, e depois replantar outro pedaço!

Cebolinha, alho-poró e capim-limão

Corte o ramalhete das plantas na altura de dez centímetros acima da raiz. Em seguida, coloque-o em um copo cheio de água e próximo a uma janela ensolarada. Ele vai começar a crescer e você pode escolher plantá-lo ou continuar cultivando-o no copo.

Cebolas

Plante uma parte da cebola com a raiz para baixo. As raízes vão regenerar - assim que elas aparecerem, você pode puxar a cebola usada para o replantio, com muito cuidado. Em pouco tempo você terá cebolas novas para cozinhar.

Kazue Asano

Difíceis

Abacaxi

Todo replantio começa com algo bom: coma o abacaxi. Mas guarde a coroa! Remova as folhas da base e coloque a coroa em água. Em aproximadamente 10 dias as raízes aparecem e em três semanas elas já estarão completamente formadas. Quando isso acontecer, transfira-o para o jardim. Em 18 meses você poderá colher um abacaxi para chamar de seu - e repetir o processo com ele.

Batata e batata doce


Separe a parte da batata que tiver um “olho” - aquele pedacinho áspero de raiz - ou mais. Antes do plantio, os pedaços de batata precisam ficar alguns dias em temperatura ambiente para secar. Quando estiverem completamente secos é só plantar, com bastante distância entre os pedaços. Lembre-se de que depois da colheita a batata doce precisa ser armazenada em um local quente e seco por até duas semanas antes do consumo - é isso que faz delas doces.

Tomate

Só as sementes já são suficientes para plantar tomates. Seque-as em uma toalha de papel e coloque-as em um vaso para que seus tomateiros comecem a crescer dentro de casa. Quando a planta já estiver alguns centímetros para fora da terra, coloque-a em uma área ensolarada.

Maçãs

Se você tem bastante espaço no quintal e gostar muito de maçãs, também pode plantar sua própria macieira. Depois de comer a fruta, deixe as sementes para secar e plante-as, lembrando que nem todos os tipos de maçã crescerão em todos os climas. Demora alguns anos até você pode aproveitar sua própria fruta, mas a espera vale a pena!

A população mundial de tigres aumentou pela primeira vez em 100 anos

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Pela primeira vez em um século, a população mundial de tigres selvagens aumentou, dando esperança aos esforços de conservação. De acordo com dados fornecidos pela WWF, existem agora no mínimo 3.890 tigres em estado selvagem, o que representa um aumento substancial desde 2010, quando as estimativas estavam em 3.200.


“Pela primeira vez, depois de décadas de declínio constante, os número de tigres estão em crescimento”, disse o diretor geral da WWF, Marco Lambertini . “Isso nos oferece uma grande esperança e mostra que podemos salvar as espécies e seus habitats quando os governos, comunidades locais e conservacionistas trabalham juntos”, concluiu ele.
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Enquanto o impulso nas populações de tigres está acontecendo desde 2010, os envolvidos dizem que ainda não será fácil aumentar os números dos animais em um curto espaço de tempo. “Um plano de ação forte para os próximos seis anos é vital”, disse Michael Baltzer, líder da iniciativa. “O declínio global foi interrompido, mas ainda não há um lugar seguro para os tigres. O Sudeste da Ásia, em particular, está em risco iminente de perder seus tigres se os governos não agirem imediatamente”, concluiu ele.


Apesar disso tudo, as ameaças à conservação dos tigres são ainda muito reais. A WWF diz que entre 2000 e 2014, cerca de 1.590 tigres foram apreendidos por autoridades do comércio ilegal de animais silvestres. Há um longo caminho a percorrer: em 1900, acredita-se que as populações mundial de tigres selvagens tinham números exorbitantes, cerca de 100.000 animais. Sabemos que os números podem ser aumentados quando trabalhamos juntos.
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“Embora a perda de habitat têm sido uma das principais razões para o declínio no número de tigres, a caça ilegal e o uso de tigres na medicina tradicional, é também um fator importante por trás da diminuição das populações desses animais”, disse Darren Grover, gerente da WWF na Austrália. [ScienceAlert]

Cientista explica que ronronar de felinos faz bem para saúde humana

ANDA » Agência de Notícias de Direitos AnimaisTexto

Tudo de bom

16 de maio de 2016 às 12:41

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Esta é uma ótima notícia para os amantes de gatos. Conviver com um animal em casa não traz benefícios apenas à saúde mental e psicológica dos donos. De acordo com estudos da cientista norte-americana Elizabeth von Muggenthaler, o ronronar dos gatos e de outros felinos parece ajudar também na saúde física dos humanos.


A especialista em biologia e acústica realizou uma investigação ao som produzido e percebeu que os animais costumam ronronam quando se sentem felizes e satisfeitos ou feridos e assustados.


Elizabeth, que também é presidente do Instituto de Pesquisa de Comunicações e Fauna, nos Estados Unidos, analisou o ronronar de 47 felinos e concluiu que a frequência do som produzido permanece entre 25 a 150 hertz – semelhante em frequências utilizadas na medicina para tratar problemas nos músculos, articulações e fraturas nos ossos.


Além disso, um estudo da Universidade de Minnesota, nos EUA, analisou cerca de 4.000 pessoas e concluiu que tutores de gatos têm 40% menos chances de sofrer de ataques cardíacos, assim como indícios estão sendo estudados com relação à diminuição da pressão arterial.


Fonte: Felino Dog

Homenageando os coitados dos elefantes.


Cães e donos fazem a festa no parque da Cidade



Jéssica Antunes
jessica.antunes@jornaldebrasilia.com.br


Cães de todos os tamanhos invadiram o Parque da Cidade na manhã deste domingo, em prol dos companheiros de rua. A Cãominhada Solidária aconteceu pela quarta vez para juntar alimentos a serem doados a instituições que resgatam, tratam, reabilitam e encaminham para adoção animais vítimas de abandono e maus-tratos nas ruas no Distrito Federal. Foram 1,2 mil participantes de quatro patas e quase uma tonelada de ração recebida. A previsão é de que mais de 300 animais sejam ajudados.

“Tanto para os cachorros quanto para nós, o evento é ótimo. Ampliamos os círculos de amizade, trocamos dicas, os animais se conhecem, se divertem, saem da rotina”, considerou a empresária Marize Py, 50 anos. Com a Golden Retriever Brisa ao lado e estampada na própria camiseta, e o sobrinho André Felipe, 10, do outro, ela ressaltou que esse tipo de ação chama a atenção para a falta de apoio para recolher e cuidar dos animais.

De vestido com motivos de onça, a Schnauzer Nick foi comemorar a recuperação de um acidente que sofreu há menos de 30 dias. “Eu sei bem que remédios são muito caros. Acho que eventos como esse, que arrecadam mantimentos para abrigos, deveriam ser ainda mais comuns”, opinou o vigilante Luiz Fernando, 42 anos, tutor da Nick.

Além do passeio, que seguiu do Estacionamento 11 ao 10, o evento teve food trucks e piquenique para animais e seus donos. Também houve bazar de organizações não-governamentais e venda de produtos com renda revertida em ações em prol dos bichos, como castração, vacinação e vermifugação.

O evento arrecadou cerca de 900 quilos de ração para cães e gatos abrigados pelo Quintal dos Bichos, Projeto Adoção São Francisco, Felinos e Atevi. Cada uma das três primeiras edições da Cãominhada arrecadou aproximadamente uma tonelada de ração para cães e gatos, além de medicamentos, casinhas, roupas e outros acessórios para os animais resgatados. A previsão é que o próximo evento aconteça em setembro. Para acompanhar as ações, acesse www.facebook.com/caominhadasolidaria.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Essa adorável criaturinha é o único animal do mundo capaz de realizar fotossíntese


Por Nathalie Bonome

Olhe bem essa linda criaturinha da imagem. Adivinhou o que é? Se você chutou brinquedo infantil, animação da Pixar ou qualquer outro objeto, infelizmente você errou: trata-se da Costasiella kuroshimae, uma adorável espécie de “lesma” do mar, que anda sendo chamada por aí como “Sheep Leaf” (ovelha-folha, em tradução livre).
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Encontradas próximas ao Japão, Indonésia e Filipinas, esses pequeninos seres de olhos juntinhos – e amáveis! – atingem no máximo 5 mm de comprimento. Curiosamente, são um dos únicos animais no mundo a realizar fotossíntese: ao se alimentar de algas, a Costasiella suga os cloroplastos – organelas nas quais o processo de fotossíntese é realizado – e os incorporam no seu próprio corpo, num processo super raro chamado cleptoplastia.

Uma vez com os cloroplastos no organismo, elas acabam alimentando-se também por meio da energia solar. Incrível, não?
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Parece uma ovelhinha de desenho!

Fonte: Somente Coisas Legais

Vínculo afetivo permite que papagaio seja devolvido ao dono

O vínculo afetivo com um animal permite que este seja devolvido a seu dono, ainda que não tenha licença para viver em cativeiro. A decisão é da 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça de São Paulo ao manter sentença que obrigou a secretaria do Meio Ambiente do estado a devolver um papagaio a seu proprietário.

A turma julgadora levou em conta que o animal silvestre está há mais de 25 anos com o autor, um idoso, apresenta vínculo afetivo, e que a espécie não está ameaçada de extinção. A decisão foi unânime.

O desembargador Paulo Ayrosa, relator do recurso, afirmou em seu voto que atestados de veterinária confirmam, ainda, que o papagaio está clinicamente sadio e nunca apresentou indícios de maus-tratos.

O magistrado citou jurisprudência que trata do alto grau de mansidão de animais que por décadas estiveram afastados da vida silvestre, o que torna prejudicial seu retorno à natureza, pondo em risco a sobrevivência.

“Se por mais de duas décadas a ave está na posse do autor, sem dúvida fez desenvolver afetividade e até mesmo dependência mútua, devendo ser considerado, inclusive, que o dono é pessoa idosa, circunstância que patenteia o aumento da intensidade do vínculo afetivo,” afirmou. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-SP.

Apelação 1019291-82.2015.8.26.0053.


Fonte: ConJur

1/3 das áreas produtivas do planeta foram destruídas em apenas 40 anos




Meio Ambiente


O intenso uso de agrotóxicos e o desmatamento são as principais causas deste problema.

4 de dezembro de 2015 •

 
São necessários 500 anos para que apenas 2,5 centímetros de solo seja recomposto naturalmente.|



 
Foram necessárias quatro décadas para que 33% das terras produtivas do planeta fossem perdidas. De acordo com um estudo publicado pela Universidade de Sheffield, no Reino Unido, o intenso uso de agrotóxicos e o desmatamento são as principais causas deste problema.

A situação é alarmante, pois, ao mesmo tempo em que a terra fica imprópria para o cultivo, a demanda mundial por alimentos aumenta. Os cientistas responsáveis pela pesquisa estimam que a produção de alimentos tenha que aumentar 50% até 2050 para garantir o abastecimento global. Mas, se não houver mudanças drásticas nos padrões atuais, isso não deverá ser possível e o desastre pode ser irreversível.

Após diversas análises, o estudo concluiu que o modelo de lavoura, combinado ao uso intenso de fertilizantes tem degradado o solo em ritmo muito acelerado. A erosão, por exemplo, acontece cem vezes mais rápido do que a taxa de formação do solo. Segundo os pesquisadores, são necessários 500 anos para que apenas 2,5 centímetros de solo seja recomposto naturalmente.

Não é apenas a produtividade que está ameaçada. A erosão do solo ocorre devido à perda de estrutura e por uso contínuo para a lavoura. De acordo com o estudo, quando ele é preparado repetidas vezes para o plantio, ele é exposto ao oxigênio, o que ocasiona perda de carbono e qualidade. Isso impacta diretamente em sua capacidade de armazenar água, o tornando inútil como base eficiente e também no combate a inundações.

Os acadêmicos apresentaram algumas alternativas para minimizar o problema. Substituir os fertilizantes químicos por adubos orgânicos é a primeira delas. Eles ainda sugerem sistemas rotativos entre agricultura, pecuária e árvores, para aliviar a pressão exercida sobre a terra arável. Em entrevista ao The Guardian, Duncan Cameron, um dos líderes do estudo, explicou que, acima de tudo, é necessário contar com o apoio governamental, criando políticas públicas que ajudem os agricultores a adotarem métodos mais sustentáveis.

Redação CicloVivo