domingo, 14 de agosto de 2016

Brasileiros conquistam medalhas em olimpíada internacional de química

Ciência e Tecnologia

Competição

Vitor Gomes, Pedro Seber, Gabriel Ferreira e Davi Oliveira competiram com mais de 300 estudantes de 80 países
por Portal Brasil publicado: 12/08/2016 17h53 última modificação: 12/08/2016 17h53
Foto: Cezar Guizzo O próximo desafio dos estudantes é trazer o ouro da 21ª Olimpíada Ibero-americana de Química, em outubro


O próximo desafio dos estudantes é trazer o ouro da 21ª Olimpíada Ibero-americana de Química, em outubro


Os quatro estudantes brasileiros que representaram o Brasil na 48th International Chemistry Olympiad (IChO-2016) em Tblisi, na Georgia, retornaram com medalhas. Os paulistas Vitor Gomes Pires e Pedro Seber e Silva conquistaram medalhas de prata, e os cearenses Gabriel Ferreira Gomes Amgarten e Davi Oliveira Aragão conquistaram bronze. A competição teve 317 competidores de 80 países.


A delegação brasileira ficou à frente da Alemanha, França, Itália e Grã-Bretanha. Talento, estudo e dedicação dos estudantes somaram-se ao incentivo dos pais e ao reforço da preparação pelos professores nos seus colégios e no Curso de Aprofundamento e Excelência em Química (IQ-UFRN) e treinamento em laboratório no IQ-Unicamp.


O próximo desafio desses estudantes, que já têm medalhas da Olimpíada Brasileira de Química, será trazer ouro para o Brasil da 21ª Olimpíada Ibero-americana de Química, que acontecerá em Bogotá, Colômbia, em outubro.


Os paulistas Vitor e Pedro também já contam com medalhas (ambas de ouro) da Olimpíada de Química do Estado de São Paulo (OQSP-2016), iniciada em setembro de 2015 e concluída no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) em junho deste ano.


página dos vencedores da Fase Final da OQSP-2016 na AllChemy traz fotos dos experimentos demonstrados, aplicação do exame final, correção das provas, almoço de confraternização, visitas a laboratórios, palestra e premiação pelos promotores e patrocinadores (50 medalhas e 6 prêmios somando 6 mil reais), tudo num só dia.


Além das duzentas fotos do evento vale a pena consultar, também, as 20 redações sobre o tema da OQSP-2016 "Luz na Química" (alusivas ao Ano Internacional da Luz).


A seleção para a Olimpíada Internacional de 2017, que será realizada em Bangkok, na Tailândia, já está em curso. Os 50 estudantes vencedores da OQSP-2016 representarão o Estado de São Paulo no exame nacional da Olimpíada Brasileira de Química no próximo dia 30 de agosto.


Fonte: Academia Brasileira de Ciências

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Governo federal destina R$ 18 milhões para pesquisas em biodiversidade e ecossistemas


Pesquisa

Agências federais dispõem de R$ 18,2 milhões para estudos de longa duração. Chamada fica aberta até 15 de setembro
 
 
por Portal Brasil publicado: 04/08/2016 21h09 última modificação: 05/08/2016 13h56
Foto: Marcos Santos/USP Imagens Edital é voltado para projetos de longa duração: R$ 800 mil para cada por até quatro anos
Edital é voltado para projetos de longa duração: R$ 800 mil para cada por até quatro anos




Lançada chamada pública do Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração (Peld), que prevê R$ 18,2 milhões para o financiamento de estudos em sítios de referência em Ecologia de Ecossistemas e Conservação da Biodiversidade. 


A chamada pública fica aberta até 15 de setembro e faz parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).


O edital prevê financiamento de itens de capital, custeio e bolsas nas modalidades de apoio técnico, iniciação científica, mestrado, doutorado e pós-doutorado. O valor máximo por proposta é de R$ 800 mil, por um período de quatro anos.


Recursos
O projeto de pesquisa pode receber, ainda, 210 mil libras esterlinas do Fundo Newton, contrapartida britânica em projetos desenvolvidos em colaboração com entidades sediadas na Grã-Bretanha, a partir de um edital específico do programa Institutional Links. Lançada no Brasil em 2014, a iniciativa do Reino Unido apoia o desenvolvimento social e econômico de países parceiros.


Há previsão, ainda, de recursos adicionais de Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), que podem ajudar a financiar projetos aprovados em seus Estados. Até o momento, 25 FAPs aderiram à chamada pública do CNPq.


Quem pode concorrer
Para participar, os candidatos precisam ser pesquisadores com título de doutor e ter vínculo celetista ou estatutário com a instituição. As equipes devem ser interdisciplinares e a proposta tem de prever um componente de divulgação científica. Os projetos aprovados passam a compor a rede Peld, que busca a produção de conhecimento de forma integrada às demandas da sociedade.


Atualmente, o Peld possui 30 sítios de referência. Um exemplo é a Rede Abrolhos, que lançou o documentário Banco de Abrolhos: Maior Complexo Coralíneo do Atlântico Sul.
Do valor total, R$ 5,9 milhões saem do orçamento do CNPq e R$ 12,3 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação.


Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério das Ciências, Tecnologia, Inovações e Comunicações
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Foto premiada da Caverna do Diabo.


Essa é a Caverna do Diabo, uma das maiores do Brasil. Se quer saber onde ela fica, vai ter que conferir o ‪#‎Instagram‬ do ‪#‎MCTIC‬!

A imagem registrada pelo professor Marcos Otavio Silverio foi uma das vencedoras do Prêmio Fotografia-Ciência & Arte em 2014. Faça como ele e concorra a R$ 8 mil!


Para conhecer as regras e fazer a inscrição, acesse www.premiofotografia.cnpq.br.
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Combater o desmatamento não é suficiente para conservação da Amazônia, alertam pesquisadores

Estudo da Rede Amazônia Sustentável, vinculada ao INCT Biodiversidade, conclui que estratégias de conservação das florestas tropicais devem incluir controle de queimadas e extração de madeira ilegal. Pesquisa foi publicada na revista Nature.
 
Por Ascom do MCTIC

Publicação: 30/06/2016 | 16:24

Última modificação: 01/07/2016 | 00:18
Junto com a extração ilegal de madeira, queimadas ameaçam a biodiversidade da Amazônia, afirmam pesquisadores.

Crédito: Museu Goeldi

Pesquisadores alertam que o combate ao desmatamento é fundamental, mas não é suficiente para a conservação das florestas tropicais. O estudo da Rede Amazônia Sustentável, vinculada ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, conclui que o sucesso das políticas públicas depende também do controle de outras ações que ameaçam as matas remanescentes, como a extração de madeira ilegal, as queimadas e a fragmentação de florestas.


Pesquisadores de 18 instituições, sendo 11 brasileiras, mediram o impacto destas ações em 1.538 espécies de árvores, 460 de aves e 156 de besouros encontrados em 36 bacias hidrográficas da Amazônia no estado do Pará. O resultado, que deu origem a artigo publicado na revista Nature, comprova que as consequências do fogo, da extração de madeira e da fragmentação das matas resultam em perda de biodiversidade tão ostensiva quanto à causada pelo desmatamento.


No Pará, as ações humanas resultaram numa perda adicional de mais de 139 mil quilômetros quadrados de floresta intacta, o que corresponde a todo o desmatamento detectado no estado desde 1988, ano em que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) inaugurou o monitoramento oficial.


"O Brasil conseguiu reduzir seu desmatamento em cerca de 80% como resultado de seu Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. Contudo, demonstramos neste estudo que ainda precisamos, urgentemente, de um planejamento governamental orquestrado para quantificar a extensão e os impactos da degradação florestal, se quisermos resguardar nossa biodiversidade, estoques de carbono e serviços ecossistêmicos", afirmou o pesquisador do Inpe Luiz Aragão, que também assina o artigo publicado na Nature.


"Conseguimos oferecer evidências convincentes de que as iniciativas de conservação amazônica precisam considerar os efeitos combinados das perturbações florestais e o desmatamento. Sem ações urgentes, a expansão da exploração ilegal de madeira e a ocorrência cada vez maior de incêndios causados pelo homem irão resultar em áreas de florestas tropicais cada vez mais degradadas, conservando apenas uma pequena fração da exuberante diversidade que já abrigaram", acrescentou a pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, Joice Ferreira.


Espécies raras são as mais ameaçadas
Os cientistas também descobriram que espécies sob o risco máximo de extinção foram as mais atingidas pelas perturbações causadas por atividade humana. "O estado do Pará abriga mais de 10% das espécies de aves do planeta, muitas das quais endêmicas.


Nossos estudos demonstram que são justamente estas espécies as que estão sofrendo o maior impacto da ação antrópica, pois elas não sobrevivem em ambientes com estes níveis de perturbação", disse a coordenadora do INCT Biodiversidade e pesquisadora do Museu Goeldi, Ima Vieira.


Para o líder do estudo, Jos Barlow, os resultados devem servir de alerta para a comunidade global. "O Brasil demonstrou uma liderança sem precedentes no combate ao desmatamento na última década. O mesmo nível de liderança é necessário agora para proteger a saúde das florestas restantes nos trópicos. Do contrário, décadas de esforço de conservação terão sido em vão".


A Rede Amazônia Sustentável (RAS) é um consórcio de instituições brasileiras e estrangeiras, coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental, Museu Paraense Emílio Goeldi, Universidade de Lancaster (Reino Unido) e Instituto Ambiental de Estocolmo (Suécia). A RAS faz parte do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, financiado pelo CNPq. O INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia está sediado no Museu Goeldi e tem como propósito gerar informações e abordagens inéditas sobre como intensificar as oportunidades de conservação ambiental da Amazônia Brasileira.

Fonte: MCTIC

Governo e estados preparam medidas contra incêndios florestais


Amazônia

Esforço nacional buscará frear os incêndios que atingem a Região Amazônica como forma de conter o desmatamento
 
por Portal Brasil publicado: 27/07/2016 11h14 última modificação: 10/08/2016 12h11
Jeferson Rudy/MMA
A articulação também contribuirá para aperfeiçoar ações que já estão em andamento
A articulação também contribuirá para aperfeiçoar ações que já estão em andamento
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) está reforçando a articulação com os Estados para combater incêndios florestais e desmatamento na Amazônia. 


Nesta terça-feira (26), o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e secretários do ministério se reuniram com representantes de órgãos estaduais para definir medidas de resposta à previsão de aumento das queimadas na região nos próximos três meses. 


De acordo com o ministro, a questão será trabalhada de maneira transversal dentro do MMA e dos órgãos vinculados, com o engajamento das equipes na fiscalização e no combate ao crime na Amazônia.


A articulação nacional também contribuirá para aperfeiçoar ações que já estão em andamento. Entre elas, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que entrará na quarta fase e é, hoje, um dos principais responsáveis pela queda nos índices registrados no bioma. 


“A interlocução é essencial para identificar como aprimorar os nossos mecanismos”, afirmou o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Everton Lucero.


Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente

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Brasil registra 65% a mais de queimadas em 2016

Meio Ambiente


Alerta

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou mais de 53 mil focos de incêndio neste ano no território brasileiro
 
 
por Portal Brasil publicado: 09/08/2016 18h27 última modificação: 10/08/2016 12h03
 
 
Foto: José Cruz/Agência Brasil Focos de incêndio já triplicaram no Acre, onde a estiagem pode levar o rio ao nível mais baixo da história.



Focos de incêndio já triplicaram no Acre, onde a estiagem pode levar o rio ao nível mais baixo da história.



Desde o início do ano até o dia 5 de agosto, foram registrados mais de 53 mil focos de queimadas e incêndios florestais no País. O número representa um aumento de 65% em relação ao mesmo período do ano passado. O registro foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).


Segundo o coordenador de Monitoramento de Queimadas e Incêndios Florestais do Inpe, Alberto Setzer, o País está no início da temporada de queimadas, que atinge o pico em setembro. Ele alerta sobre  a necessidade de intensificar a fiscalização para evitar que a população coloque fogo na vegetação nesta época do ano – a ação do homem, aliada ao tempo quente e seco, é uma das principais causas dos incêndios florestais.


O Acre apresenta uma das situações mais graves, com 844 focos – três vezes mais que 2015. No Amazonas, foram registrados até agora 3.022 registros de queimadas, um crescimento de 284% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números são do Programa de Monitoramento de Queimadas e Incêndios Florestais do Inpe.


"Como estamos no início da temporada de queimadas, ainda não sabemos como será este ano. Tudo vai depender de como vai ser a fiscalização, porque, do ponto de vista do clima, a situação está muito difícil", diz o pesquisador.


Segundo o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do MCTIC, a seca que atinge o sudoeste da Amazônia, especialmente o Acre, deve se agravar ainda mais nos próximos meses.


O rio Acre deve atingir o mais baixo nível histórico (entre 1,20 m e 1,30 m) e impactar a navegação e o abastecimento de comunidades ribeirinhas. O levantamento é válido para os meses de agosto, setembro e outubro deste ano.


Desde março, o volume de chuvas é pouco na região, em parte por conta do El Niño, que começou no outono do ano passado. O fenômeno está associado ao aquecimento das águas do Oceano Pacífico equatorial, alterando os ventos em boa parte do planeta e o regime de chuvas.


Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 

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