quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Vídeo: As plantas são capazes de "ver"



https://youtu.be/beurQdjotjQ


plantas-veem

Bonitas de se ver e de admirar. Além de serem uma parte integrante da nossa dieta, as plantas também têm algo mais: elas seriam organismos vivos capazes de "ver".



Esta é a afirmação que vem de um artigo científico que acabou de ser publicado na revista Trends in Plant Science, que mais uma vez explora o tema, tão complexo e fascinante, que é a inteligência no mundo vegetal.


O estudo em questão - Vision in Plants via Plant-Specific Ocelli? - assinado pelos cientistas Stefano Mancuso, diretor do LINV, Laboratório de Neurobiologia Vegetal da Universidade de Florença - Itália, e Frantisek Baluska, professor de biologia celular em Bona, levanta a hipótese de que as plantas são capazes de ver formas e cores, ainda que não possuam olhos e nem mesmo um sistema nervoso.



A hipótese não nasce do nada: não é a primeira vez que estudos e pesquisas acabam atribuindo às plantas uma espécie de "inteligência" e "consciência", a capacidade de "sentir", de “memorizar" e até mesmo de “reagir” de alguma forma aos estímulos externos.

Como se deu a pesquisa?

O que levou Mancuso e Baluska a especularem que as plantas teriam uma faculdade similar, comparável, à visão? O ponto de partida foram alguns estudos anteriores, assim como experiências e observações feitas no curso do tempo. Em particular, os investigadores observaram que algumas plantas têm a capacidade de se camuflarem, ou seja, são capazes de tomar a aparência dos elementos que as rodeiam, como acontece, por exemplo, com a Boquilla trifoliata, uma espécie de planta comum na América do Sul.
plantas veem



“Chegamos a desenvolver esta teoria, observando uma série de estudos anteriores, coletando pistas e colocando-as em fila (…).” - explica Mancuso - "Tomemos o caso da Boquilla trifoliata. É uma planta que vive no Chile e cujo comportamento foi descrito em 2014: esta planta tem uma extraordinária capacidade de mimetismo, sobe em uma árvore e suas folhas tomam a aparência das folhas da planta que sobe. Ou seja, muda a sua morfologia, cor, textura. Suas folhas podem se tornar mais grossas, mais finas, pode até mesmo apresentar espinhos".


Tal comportamento somente pode ser explicado, admitindo, no caso da Boquilla trifoliata, uma espécie de "capacidade visual" do mundo em torno delas, reconhecendo formas e cores das plantas que as rodeiam e se ”adaptando” a elas.


"Para que se possa simular uma coisa, é preciso saber o que se quer imitar." - diz Mancuso.
Outra pista vem da observação do comportamento da Arabidopsis, uma clássica planta de laboratório.



"Se a isolamos completamente sob uma cápsula de vidro, ela muda o comportamento dependendo da planta que nós colocamos próxima dela: por exemplo, crescendo a mais ou a menos." - explica Mancuso -. "O que queremos sustentar é que a visão não é adequada para os organismos mais complexos, mas aos níveis de vida mais simples, começando pelos unicelulares. Não são olhos propriamente ditos, mas são "lentes” capazes, a partir das folhas, de transmitir os raios de luz e as imagens que recebem".



Em suma, é como se as plantas fossem equipadas com sensores nas folhas, que de alguma forma lhes permite decifrar o que as rodeia, num mecanismo semelhante, embora não comparável, ao que comumente chamamos de ”visão".



Nos últimos anos, a investigação conduzida pelo professor Mancuso ajudou a lançar uma nova luz sobre o mundo vegetal, fazendo emergir novas características e novas capacidades, inéditas e interessantes. Um mundo inteiro a ser explorado!
Abaixo um vídeo explicativo em italiano.

Especialmente indicado para você:

Médicos apostam em inteligência artificial contra o câncer

Entenda como o superpoder de processamento do Watson, da IBM, pode ajudar no tratamento da doença 
Por Estúdio ABC Atualizado em 16/09/2016

Crianças no setor de oncologia do Children´s Hospital of Orange County, que usa o WatsonGetty Images
O cenário parece ter saído de um filme de ficção científica: um médico conversa com seu computador sobre o caso de um paciente com câncer, como se estivesse diante de um colega. Ele compartilha suas impressões e faz perguntas, utilizando seu idioma nativo. O sistema do computador entende a conversa e, a partir das informações recebidas, acessa uma vasta base de dados com milhões de páginas de literatura médica e casos semelhantes. Depois de processar esses dados, ele responde ao médico, também em linguagem natural. Esse cenário, apesar de parecer futurista, baseia-se na tecnologia de computação cognitiva, que move sistemas como o Watson, da IBM.



Por meio de parcerias com centros médicos espalhados pelo mundo, começa a ser criada uma "nuvem" de conhecimento sobre o câncer, uma enorme base de dados online com milhões de páginas de informação, textos acadêmicos e diários médicos. Essa base pode ser acessada por meio da linguagem natural, e todo o trabalho de cruzamento de informações e elaboração de hipóteses, que dará ao usuário o resultado de sua pesquisa, é processado pelo cérebro eletrônico.



"A computação cognitiva possibilita ao computador aprender como o cérebro humano e utilizar esse conhecimento", diz José Augusto Stuchi, pesquisador sênior e líder da plataforma tecnológica cognitiva do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), um dos maiores centros de pesquisa de TI da América Latina, localizado na cidade de Campinas, interior de São Paulo. "A grande vantagem é que, com base em poucos exemplos, o sistema consegue generalizar."



Em abril deste ano, a Sociedade Americana de Câncer estabeleceu uma parceria com a divisão de inteligência artificial da IBM para adicionar ainda mais conhecimento ao Watson, que será integrado à nuvem da instituição. Ao todo, são cerca de 14 000 páginas de informações relacionadas ao tratamento de câncer, focadas no suporte a pacientes em tratamento e sobreviventes, que poderão acessar esses dados por meio da linguagem natural, ou seja, conversando com o computador. No futuro, essa tecnologia poderá ainda ser integrada a tablets e smartphones.



O sistema tornou-se viável graças às características únicas da computação cognitiva - uma inteligência artificial que compreende dados não estruturados (como a linguagem falada, textos e imagens) e que pode estabelecer novos insights sem que seja programada para agir de uma determinada maneira, como os computadores tradicionais. Assim, a máquina pode trabalhar com grande parte do conhecimento já produzido sobre o tratamento do câncer e oferecer a pacientes e médicos um novo olhar, com alta precisão.



"É difícil analisar a quantidade enorme de dados que coletamos", diz Craig Thompson, presidente do hospital Memorial Sloan Kettering, centro pioneiro de pesquisa do câncer dos Estados Unidos, localizado em Nova York, e uma das principais referências na área. O hospital foi um dos primeiros parceiros da IBM no uso do Watson na oncologia.



O Watson auxilia médicos a estabelecer o melhor plano de ação para o tratamento de um determinado tipo de câncer baseado em evidências. O oncologista acessa a base de dados e estuda as possíveis alternativas, fornecidas com base em uma coleção de casos anteriores. A inteligência artificial faz todo o trabalho de análise. "Possuir a informação e a sabedoria na ponta dos dedos transformará todo médico no profissional mais experiente do mundo naquele problema específico", diz Larry Norton, chefe do departamento de câncer de mama do Memorial Sloan Kettering.


"O Watson tem a capacidade de analisar grandes volumes de informação e reduzi-los a pontos críticos de decisão. Isso é essencial para melhorar nossa habilidade de entregar terapias efetivas e disseminar essas informações para o mundo", diz Thompson.



Como é capaz de aprender, assim como o cérebro humano, o sistema pode ser alimentado com uma quantidade ilimitada de dados. Algoritmos matemáticos de aprendizado dão conta do trabalho. Quanto mais exemplos receber, melhor será a elaboração de tratamentos eficazes, baseados em casos anteriores. A decisão final sempre caberá aos médicos, mas eles a tomarão com uma quantidade muito maior de informação analisada.



"Nosso papel é o de professor do Watson. Assim como ensinaríamos um oncologista em início de carreira, treinamos o sistema. Colocamos nele informações sobre como nossos médicos tratam os pacientes", diz Mark Kris, médico chefe do departamento de computação cognitiva do Memorial Sloan Kettering. Além de já funcionar em mais de dez centros de tratamento nos Estados Unidos, a tecnologia de inteligência artificial começa a ganhar o mundo, com experiências na Índia e na Tailândia.


Com a união da computação cognitiva e de uma nuvem na internet que armazena todas as informações, os médicos do Memorial Sloan Kettering acreditam que essa tecnologia vai proporcionar uma revolução médica que não se limitará a alguns centros americanos. "Isso tem o potencial de mudar totalmente a maneira como conduzimos a medicina no mundo", diz Larry Norton. "É um passo revolucionário."Infográfico sobre inteligência artificial

Ventos geram 42% da energia produzida na Dinamarca

mundo


Até 2020, espera-se que pelo menos 50% da energia do país venha dos ventos

Ana Luísa Fernandes e Tiago Jokura - Superinteressante - 26/01/2016
Em 2015, a Dinamarca bateu o recorde de geração de energia eólica: 42% da eletricidade produzida. Tudo bem que 2015 foi um ano especialmente cheio de ventanias no país, mas, desde 2008, a produção das turbinas aumenta a cada ano. Em 2014, um ano em que os ventos foram considerados normais, o total foi de 39,1%. Ou seja: o sistema parece estar funcionando.

O mais impressionante é que, durante 60 dias do ano, algumas regiões do oeste do país foram capazes de produzir mais energia éolica do que conseguiam consumir. Em um dia de julho, com rajadas particularmente fortes, a Dinamarca produziu 140% da sua demanda elétrica só com as turbinas eólicas. O excesso de energia foi vendido para a Alemanha, Noruega e Suécia. No dia 2 de setembro, o país operou com todas as centrais de energia desligadas, usando energia eólica, de painéis solares e de outras fontes renováveis, importadas dos vizinhos.

Tudo isso foi realizado enquanto duas de suas principais fazendas eólicas estavam desligadas, devido a problemas técnicos. Se elas estivessem funcionando, o número total poderia pular de 42% para 43,5%.

"Esperamos que a Dinamarca sirva como exemplo para outros países, mostrando que é possível ter políticas verdes ambiciosas, com alta proporção de energia eólica e outras fontes renováveis, e ainda ter alta segurança de abastecimento e preços competitivos em eletricidade.", disse o ministro da energia do país, Lars Christian Lilleholt.

Mas isso não quer dizer que todas as casas dinamarquesas foram abastecidas com energia eólica. A energia produzida é trocada e vendida entre os países: Alemanha, Suécia e Noruega compram da Dinamarca, que compra de volta energia nuclear da Suécia, solar da Alemanha e hidrelétrica da Noruega. Esse sistema permite que o país tenha mais segurança enegética durante dia e noite. Confiar em uma só fonte é arriscado.

Além disso, a distribuição das turbinas é desigual, com a maioria localizada no oeste dinamarquês. Isso não tira o mérito do país, que está cada vez mais próximo de atingir a meta de produzir 50% de toda a sua energia com a força dos ventos.

Havaí pode proibir turistas de nadar com golfinho.


Uma das atividades turísticas mais populares do Havaí pode tornar-se ilegal em breve.
Autoridades federais propuseram proibição da prática de nadar com golfinhos rotadores selvagens do estado.
Golfinhos rotadores são conhecidos pela altura que alcançam, pelos saltos giratórios e pelo comportamento amigável, que fazem com que sejam extremamente populares com turistas e moradores também.

Mas eles têm hábitos noturnos e, de acordo com a National Oceanic and Atmospheric Administration (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional), o contato constante com humanos durante o dia está afetando negativamente os animais.
“Com o tempo, a saúde deles pode ser impactada. Eles podem não alimentar os golfinhos mais jovens também. Eles podem abandonar seus jovens ou seu habitat, e podem sofrer os impactos do contato com a população em longo prazo,” disse Ann Garrett, administradora assistente regional dos recursos protegidos do NOAA’s National Marine Fisheries Service (Serviço Nacional de Pesca Marinha do NOAA) para o noticiário KMGB.
A lei proposta proibiria nadadores e embarcações de se aproximarem dentro de 50 jardas (ou 45,72 metros) de um golfinho rotador no oceano, e estenderia a duas milhas náuticas (ou 3,704 quilômetros) da costa.
Muitos ativistas de direitos dos animais são a favor de colocar a proibição em ação, mas os negócios locais que realizam passeios e excursões turísticas com golfinhos possuem sentimentos contraditórios sobre essa ideia.
“Nosso povo permanece em um caminho neutro. Nós não os perseguimos, os acumulamos ou os encurralamos de alguma maneira. Nós permitimos que os golfinhos venham a nós,” Richard Holland, presidente do Ocean Journeys LLC (Jornadas Oceânicas LLC),  contou ao noticiário KHON.
Oficiais garantem que se a proposta for aprovada como lei, provavelmente será efetivada em algum momento no próximo ano.
Fonte: Olhar Animal

OMS define novos parâmetros para alimentos processados que têm açúcar, sal ou gordura em excesso



A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) – representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas – publicou no dia 19 de fevereiro critérios inéditos para a classificação dos alimentos processados e ultra-processados. Com os novos parâmetros, a agência da ONU quer mudar conceitos anteriores sobre o que seriam quantidades excessivas de sal, açúcar e gordura em produtos industrializados.

O objetivo é fornecer orientações aos Estados-membros para que estes implementem políticas públicas de incentivo à alimentação saudável. “Temos dados que mostram que o consumo de alimentos pobres em nutrientes, ricos em calorias e ultra-processados nos países das Américas está diretamente relacionado a taxas crescentes de sobrepeso e obesidade”, afirmou a conselheira sênior da Opas sobre Alimentos e Nutrição, Chessa Lutter.

Segundo a agência, dietas pouco saudáveis estariam contribuindo para uma epidemia cada vez maior de doenças crônicas, como diabetes, câncer e doenças do coração.

A Opas acredita que, com as novas definições, os países poderão elaborar regulações mais efetivas para, por exemplo, determinar que tipo de alimento poderá ser vendido ou servido em escolas
O novo Modelo de Perfil de Nutrientes da Opas define os alimentos processados como produtos alimentícios que são produzidos industrialmente usando sal, açúcar ou outros ingredientes para preservá-los ou torná-los mais palatáveis.

Comidas ultra-processadas 
Já as comidas ultra-processadas são aquelas industrialmente formuladas que contêm substâncias extraídas de alimentos – como caseína, soro de leite e proteínas isoladas – ou substâncias sintetizadas a partir de constituintes alimentares – como óleos hidrogenados, amidos modificados e sabores.


De acordo com os critérios estabelecidos pela Opas, ambos os tipos de produtos apresentam quantidades excessivas de açúcar, sal e gordura quando: a quantidade de açúcares adicionados ou de gorduras saturadas representar 10% ou mais do total de calorias; ou as calorias associadas a todas as gorduras somarem 30% ou mais de toda a carga energética do alimento em questão; ou as calorias da gordura trans forem igual a 1% ou mais do total de calorias; ou ainda quando a proporção de sódio, em miligramas, em relação às calorias for de um para um ou mais.

Aplicação dos parâmetros
Esses parâmetros devem ser aplicados a todos os alimentos processados e ultra-processados, desde vegetais em conserva até ‘frios’, batatas fritas, sorvetes, iogurtes com sabor, cereais e barras de cereais. As classificações não servem para comidas não industrializadas ou minimamente processadas, como vegetais frescos ou congelados, legumes, grãos, frutas, raízes, tubérculos, carnes, peixes, leite, ovos e pratos preparados com esses alimentos.


A Opas acredita que, com as novas definições, os países poderão elaborar regulações mais efetivas para, por exemplo, determinar que tipo de alimento poderá ser vendido ou servido em escolas. Restrições à publicidade infantil de alimentos pouco saudáveis também estão entre as medidas recomendadas.

Rótulos específicos
Outras políticas públicas podem envolver a exigência de rótulos específicos nos produtos industrializados, que alertem para a presença de sal, açúcar ou gordura em excesso.


Segundo a Opas, os Estados-membros podem ainda criar impostos distintos para alimentos processados pouco saudáveis, como refrigerantes à base de açúcar, além de redistribuir subsídios para a agricultura, a fim de estimular a produção e o consumo de produtos frescos.
(Via ONU Brasil)
Fonte: EcoD

Fumo passivo também faz mal aos animais de estimação (e pode causar até câncer)



Segundo dados da ONU, o fumo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo. Na Itália, a Ordem dos Médicos Veterinários deu início a uma campanha que dá aos fumantes mais um motivo para largar de vez o vício: o cigarro também faz mal à saúde dos bichinhos de estimaçãoSabia dessa?
Batizada de Il Fumo Uccide Anche Loro (O Fumo Também Os Mata, em português), a iniciativa chama a atenção dos donos de cães e gatos para os riscos do tabagismo passivo.
Entre outros problemas, os animais podem desenvolver câncer na cavidade nasal e doenças cardíacas e respiratórias, além de estarem sujeitos à intoxicação por ingestão de bituca.
No caso de gatos, principalmente, há ainda o risco de desenvolver câncer na região oral, uma vez que os bichanos têm o hábito de lamber os pêlos, onde se acumulam várias substâncias nocivas liberadas pelo cigarro.
A campanha promete fazer muita gente largar o vício do cigarro! De acordo com pesquisa feita pela entidade Henry Ford Health System, de Detroit, nos EUA, 28,4% dos fumantes do mundo declararam que parariam de fumar para proteger seus bichinhos de estimação.

Poluição: 92% da população global respiram ar inadequado, alerta OMS





A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira, 27 de setembro, que 92% da população global vivem atualmente em áreas onde os níveis de qualidade do ar ultrapassam os limites mínimos estabelecidos pela entidade.

Os dados integram o mais completo relatório global já divulgado pela organização sobre zonas de perigo para poluição do ar, com base em informações de medições por satélite, modelos de transporte aéreo e monitores de estação terrestre de mais de 3 mil localidades rurais e urbanas.

A estimativa é que cerca de 3 milhões de mortes ao ano estejam ligadas à exposição à poluição externa do ar. A poluição interna do ar, entretanto, aparenta ser igualmente perigosa já que, em 2012, em torno de 6,5 milhões de mortes estavam associadas à poluição interna e externa juntas.

De acordo com a OMS, quase 90% das mortes relacionadas à poluição do ar são registradas em países de baixa e média renda, sendo que quase dois em cada três óbitos foram contabilizados no sudeste da Ásia e em regiões ocidentais do Pacífico.

Ainda segundo o relatório, 92% das mortes são provocadas por doenças não comunicáveis, sobretudo doenças cardiovasculares, derrame, doença obstrutiva pulmonar crônica e câncer de pulmão. A poluição do ar também aumenta os riscos de infecções respiratórias graves.

“A poluição do ar continua prejudicando a saúde das populações mais vulneráveis – mulheres, crianças e adultos de mais idade”, disse a diretora-geral adjunta da organização, Flavia Bustreo. “Para que as pessoas sejam saudáveis, elas precisam respirar ar limpo do primeiro ao último suspiro”, completou.


Fontes de poluição
A OMS alerta que as principais fontes de poluição do ar incluem modelos ineficientes de transporte; combustível doméstico e queima de resíduos; usinas de energia movidas a carvão; e atividades industriais em geral.

“Para enfrentar a poluição do ar, é preciso agir o mais rápido possível”, defendeu a diretora do Departamento de Saúde Pública e Determinantes Ambientais e Sociais de Saúde da OMS, Maria Neira.

“As soluções existem por meio do transporte sustentável nas cidades, da gestão de resíduos sólidos, do acesso a combustíveis domésticos limpos e fogões, bem como de energias renováveis e da redução de emissões industriais”, concluiu Maria. (Por Paula Laboissière, da Agência Brasil)
 
 
Fonte: EcoD