sábado, 5 de novembro de 2016

Perda do gelo polar está modificando a rotação da Terra, diz NASA

Meio Ambiente

Perda do gelo polar está modificando a rotação da Terra, diz NASA

A Groenlândia perde 287 bilhões de toneladas de gelo por ano. A Terra precisa equilibrar isso com outro movimento.


25 de julho de 2016 • Atualizado às 22 : 35
 Perda do gelo polar está modificando a rotação da Terra, diz NASA
 As mudanças nas camadas de gelo são monitoradas e estudadas há mais de cem anos. | Foto: NASA
 
O derretimento dos gelos nos polos pode estar alterando o ângulo de rotação da Terra. Essa é uma das hipóteses levantadas por pesquisadores da NASA em um estudo recente, que analisou o eixo em que o planeta gira. Segundo os cientistas, é possível que a massa de gelo perdida tenha alterado a gravidade do da Terra.



As mudanças nas camadas de gelo são monitoradas e estudadas há mais de cem anos. No entanto, os cientistas identificaram uma alteração no padrão da dissipação a partir do ano 2000. Desde então, a massa do Polo Norte, que se deslocava em direção ao Canadá, passou a se deslocar no sentido do Reino Unido.



Além da mudança na direção, também foram identificadas modificações na velocidade deste deslocamento. Antes a média era de sete a oito centímetros ao ano. Agora o movimento chega a ser de até 18 centímetros por ano, conforme explicado por Surendra Adhikari, pesquisador da Nasa e um dos autores do estudo recém-publicado na revista científica Science Advances.



Adhikari ainda esclarece como o movimento dos polos interfere na rotação terrestre. “Perder massa de gelo na Groenlândia significa que nós estamos pondo essencialmente a massa em outros lugares. E como nós redistribuímos essa massa, o eixo de rotação tende a encontrar uma nova direção. Isso é o que entendemos por movimento polar.”

 https://youtu.be/KnPk2T_kpco

Apesar de não garantir que a mudança rotacional está diretamente ligada às mudanças climáticas, o derretimento das geleiras é uma das principais causas sugeridas. De acordo com a NASA, a Groenlândia perde 287 bilhões de toneladas de gelo por ano. A Antártida perde anualmente 134 bilhões de toneladas.


Clique aqui para acessar o estudo completo.




Redação CicloVivo

Documentário de Di Caprio sobre aquecimento global está liberado on-line

Meio Ambiente


No filme, o ator viajou por diversos lugares do mundo, mostrou diferentes culturas, problemas e soluções.
 Documentário de Di Caprio sobre aquecimento global está liberado on-line

Di Caprio já provou muitas vezes que ele não é apenas mais um rosto bonito no cinema. |
 
 
 Foto: Reprodução/YouTube3 de novembro de 2016 • Atualizado às 18 : 33
 
 
 
 
O galã hollywoodiano Leonardo Di Caprio já provou muitas vezes que ele não é apenas mais um rosto bonito no cinema. O astro é também um ativista ambiental assumido, que leva a causa às grandes mídias e financia projetos que possam ajudar a proteger e resgatar a riqueza natural que o planeta Terra possui.



 https://youtu.be/90CkXVF-Q8M



Seu último trabalho rendeu um documentário feito em parceria com a National Geographic para falar especificamente de mudanças climáticas. No filme, o ator viajou por diversos lugares do mundo, mostrou diferentes culturas, problemas, entrevistou especialistas, políticos, pesquisadores e inventores que criaram soluções para reduzir o impacto ambiental gerado pela humanidade. Entre as autoridades entrevistas por ele, estão o presidente norte-americano Barack Obama, o Papa Francisco e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon.


“A verdade é que, quanto mais eu aprendo sobre este problema e sobre tudo o que pode contribuir para o problema, mais eu percebo o quanto eu ainda não sei”, diz Leonardo Di Caprio no trailer do documentário.


O filme ganhou o nome “Before the Flood” (Antes da Inundação) em referência à possível elevação dos níveis dos oceanos e os consequentes alagamentos que podem ser ocasionados devido ao aumento das temperaturas globais.


O documentário completo está disponível no canal da National Geographic no YouTube e você pode assistir aqui:



Redação CicloVivo

Especialistas colocam o churrasco como um dos vilões do aquecimento global




Meio Ambiente 

 Especialistas colocam o churrasco como um dos vilões do aquecimento global


Os impactos causados pela agropecuária são responsáveis por 69% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil. 



3 de novembro de 2016 • Atualizado às 09 : 26
 


Para especialistas, churrasco de domingo é vilão do aquecimento global. A picanha, a fraldinha e a maminha, bem salgadas, feitas na brasa, símbolos de um bom churrasco, estão se tornando inimigas do clima.






A justificativa é de que a carne, desde a criação do gado até a mesa do brasileiro, é responsável pela liberação de grande quantidade de gases que causam o aquecimento global, segundo o Observatório do Clima (OC) – rede que reúne 40 organizações da sociedade civil. A recomendação é que o consumo de carne de boi seja menor e a produção mais eficiente.


Os impactos causados pela agropecuária são responsáveis por 69% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil. Estão incluídos na conta poluentes decorrentes do processo digestivo e dejetos de rebanhos, o uso de fertilizantes e o desmatamento (43% das emissões nacionais).


Os números são do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg), do Observatório do Clima, divulgados no Rio de Janeiro.


De acordo com a coordenadora de Clima e Agropecuária do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola  (Imaflora), Marian Piatto, que integra a rede do observatório na agropecuária, somente o gado de corte é responsável por 65% das emissões de gases de efeito estufa na agropecuária.


Ela explica que um dos problemas está no sistema digestivo dos animais com dificuldades de processar o capim. “O gado bovino, quando se alimenta do capim, explicando de uma maneira bem simples, elimina metano por meio do arroto e do pum. Não é como nos carros, que vemos uma fumaça cinza, mas são poluentes”.


Marina lembra que o país tem um dos maiores rebanhos do mundo, cerca de 200 milhões de animais, o que agrava o problema. “É quase um por pessoa”, comparou.


Para chegar aos 69% das emissões nacionais do setor agropecuário, o coordenador do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa, Tasso Azevedo, acrescenta que, além dos problemas com o gado, entram na conta o transporte da carga, que, na maioria das vezes, usa diesel, o mais poluente dos combustíveis e o desmatamento para criação de pasto. Na Amazônia, onde avança o uso de terras para a atividade, é comum a ocupação de áreas derrubadas com o gado, denunciou Eron Martins, do Instituto Imazon.



“A relação entre a pecuária e o desmatamento é muito estreita porque a pecuária tem uma fluidez econômica muito rápida, o que facilita colocar a pecuária nos locais de expansão (desmatadas) para ter o direito daquela área mais tarde”, disse Martins. Ele contou que é comum a extração de madeira deixar áreas degradadas que, em seguida, acabam revertidas em pasto.



Soluções visam reduzir emissões
Segundo os especialistas, às vésperas de o acordo de Paris entrar em vigor em 2017, com metas para limitar o aumento da temperatura no planeta, há espaço na agropecuária para redução das emissões, como melhor manejo de pastagens e menor uso de fertilizantes. O governo, por sua vez, deve atrelar a concessão de subsídios, como o Plano Safra, às contrapartidas ambientais. Os ambientalistas, porém, são unânimes em recomendar menor consumo de carne.



“Cada bife que a gente come é responsável por impacto ambiental. Não comemos camarão e lagosta todo o dia, por que temos a necessidade de comer uma quantidade diária de carne bovina?”, questionou Marina. Uma meta internacional para tornar a carne brasileira mais sustentável foi descartada porque o destino de 80% do gado do país é a mesa do brasileiro, de acordo com a especialista.


Para quem pensar em adiar uma mudança de hábitos à mesa, Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, alerta que o aquecimento global é responsável por ondas de calor, com sensação térmica de 50º, como no verão do Rio de Janeiro, falta de chuvas, como em São Paulo, e desastres ambientais. “A gente está falando de qualidade de vida e de economia, mudanças climáticas são um risco para um país que depende da agricultura e da pecuária”, afirmou.



O outro lado da moeda
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) questionou os dados e disse que a conta do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa é uma “visão parcial” da produção.



“Se a gente for levar em conta que o Brasil emite menos de 4% das emissões globais, que o sistema leva em conta as emissões e não o balanço, se a gente considerar os esforços empreendidos para redução das emissões no Brasil – que vêm diminuindo – e o comprometimento da propriedade rural na conservação da biodiversidade, no estoque de carbono e na recuperação de áreas degradas, [poderá constatar] que a agropecuária é uma atividade muito menos impactante do que se pintou no relatório”, afirmou o coordenador de Sustentabilidade, Nelson Ananias Filho.



“Precisamos promover políticas de recuperação de pastagens em degradação para aumentar produtividade e emitir menos gases, produzindo comida e o nosso churrasco de fim de semana”. Nelson confirma que uma pastagem bem manejada sequestra até 90% de toda emissão da pecuária.




Para incentivar o setor, o Ministério da Fazenda, por meio do Plano Safra, apresenta aos produtores técnicas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) de produção sustentável.




“Para o governo, é inviável financiar toda mudança tecnológica do setor. O que fazemos é mostrar as coisas que estão na prateleira e que são viáveis”, disse o coordenador-geral de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Aloisio Lopes Pereira de Melo.

Bento Rodrigues, a tragédia que continua um ano depois de catástrofe



https://br.noticias.yahoo.com/bento-rodrigues-trag%C3%A9dia-que-continua-194500762.html


EFE
Bento Rodrigues (Brasil), 5 nov (EFE), (Imagens: Carlos Meneses Sánchez).=. O impacto da maior tragédia ambiental do Brasil, provocada por uma enchente tóxica que deixou 19 mortos, ainda é visível um ano depois no povoado de Bento Rodrigues, sepultado completamente pelo lodo e onde ainda corre água contaminada. 



A atmosfera em Bento Rodrigues é fantasmagórica, e quase ninguém vive na cidade em ruínas, envolvida em uma camada argilosa que adere às poucas paredes que ficam de pé depois dos sete milhões de metros cúbicos de resíduos minerais (níquel, silício e ferro) que cobriram totalmente a cidade.


Estragos causados pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais (Foto: Felipe Dana/AP)






Bento Rodrigues deve desaparecer, diz Defesa Civil


Em entrevista a jornal, o coordenador da Defesa Civil disse que não recomenda que moradores voltem para o distrito

REDAÇÃO ÉPOCA
11/11/2015 - 10h21 - Atualizado 11/11/2015 10h21

Bento Rodrigues, o subdistrito da cidade histórica de Mariana, em Minas Gerais, poderá desaparecer após o rompimento de duas barragens da mineradora Samarco, que devastou a cidade.


Em entrevista ao Estadão, o coordenador da Defesa Civil, coronel Helbert Figueiró Rodrigues de Lourdes, afirmou que após encerradas as buscas por vítimas na região, ele recomendará que os moradores não voltem para suas casas no local.



"Há quatro ou cinco camadas de lama compactada em Bento Rodrigues. Mesmo se houver condições dos moradores voltarem, vou sugerir que isso não aconteça."



>> Estes são alguns dos danos ambientais causados pela lama da barragem da Samarco
O coordenador afirmou que primeiro é preciso saber como a Samarco se posicionará em relação à indenização que será dada às famílias que estão sem moradia. “É preciso saber se receberão o dinheiro, se serão adquiridas novas moradias em outros locais”, disse.



>> Tudo sobre a tragédia em Mariana
A enxurrada de lama com rejeitos de mineral deixou outras cidades afetadas pelo caminho. A lama, que chegou ao Rio Doce, causou estragos em Governador Valadares. A cidade mineira decretou estado de calamidade pública pelo desabastecimento de água, de acordo com a Folha de S.Paulo.



>> 500 mil pessoas podem ficar sem água depois de tragédia em Mariana
Com isso, cerca de 280 mil pessoas foram afetadas. A prefeitura exige que a Samarco disponibilize caminhões-pipas para ajudar no abastecimento. O município quer também que a mineradora construa um novo sistema de captação de água que não dependa do Rio Doce.



Na noite desta terça-feira (10), o comando de operações em Mariana confirmou que seis pessoas morreram na tragédia, como informa o G1. Quatro vítimas já foram identificadas, entre elas uma menina de cinco anos. As buscas continuam pelas 21 pessoas desaparecidas.



NB

Cachorrinho com o corpo cheio de cola

https://br.noticias.yahoo.com/cachorrinho-com-o-corpo-cheio-190700571.html Este cachorrinho foi encontrado com cola por todo corpo. Tudo isso foi parte de uma "brincadeira" de algumas crianças. Veja recuperação deste cachorrinho corajoso!

Ex-cientista da NASA diz que a Terra caminha para cenário perigoso para humanidade


Yahoo Notícias
O ex-climatologista da NASA ,James Hansen, alertou em um artigo publicado no periódico Earth Systems Dynamics, que as medições de temperatura registradas na Terra nos últimos anos indicam que o planeta avança em direção a um cenário similar ao de um período interglacial – o que isso significa?




Segundo o History, Hansen e sua equipe afirmam que o último mês de setembro registrou a mais alta temperatura dessa época do ano em toda a história, 0,84ºC acima da média. Os cientistas explicam que, além disso, as temperaturas do primeiro semestre do ano ultrapassam todos os registros existentes, e são 1,3ºC mais altas que o registrado no final do século passado. 




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Foto: Getty Images
 
A emissão descontrolada de gases na atmosfera está causando um efeito estufa. Calcula-se que, nos últimos 45 anos, o aumento da temperatura subiu 0,18ºC por década e o número continua a crescer de maneira vertiginosa. Seguindo essa análise, a Terra caminha inevitavelmente para um período climatológico semelhante ao último interglacial.
 
 
Nessa época, as flutuações climatológicas eram de tamanha amplitude que havia muito menos gelo na superfície terrestre e o nível do mar estava até seis metros mais elevado que o da atualidade.  
  

Nossa história é a “história da estupidez”, diz Stephen Hawking





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O astrofísico Stephen Hawking está acostumado a dar declarações certeiras e polêmicas sobre o futuro da humanidade. A última foi dada na inauguração do Centro Leverhulme para o Futuro da Inteligência, instituição que irá reunir grandes nomes da pesquisa científica para acompanhar os avanços da inteligência artificial, que de acordo com o estudioso será “a melhor ou a pior coisa que já aconteceu com a humanidade”.



Segundo Hawking conhecer os erros do passado não fez com que nós não os repetissemos no presente. “Passamos muito tempo estudando nossa história, que é, precisamos admitir a história da estupidez”, disparou.



Apesar das declarações causarem impacto não é a primeira vez que ele fala sobre os perigos de máquinas pensantes. Em declaração à BBC, Hawking afirmou que a inteligência artificial pode representar o fim da humanidade.



Contudo isso não quer dizer que ele não apoie iniciativas que coloquem alguma ordem no setor de tecnologia e inovação. No ano passado, Elon Musk, Noam Chomsky, Hawking e mais outros 1,3 mil cientistas, especialistas e empresários enviaram à ONU uma carta aberta requisitando a proibição do uso military de robôs autônomos.



Ainda segundo Hawking, novas armas autônomas poderosas podem ser a mais nova forma de “poucos oprimirem muitos”.  E continuou: “Com ferramentas assim, talvez sejamos capazes de desfazer parte dos danos que a industrialização causou ao meio-ambiente. E, quem sabe, erradicar a pobreza e as doenças”.



Tomara que os responsáveis por essa nova tecnologia pensem da mesma forma, Stephen.



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