terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Estudo alerta que recursos hídricos podem se esgotar em 2050

sábado, 17 de dezembro de 2016


 
 
 
Aumento de uso de água em agricultura, indústria e consumo ameaça recursos hídricos subterrâneos.

 
 
 
 
O o crescente de água doce na agricultura, na indústria e para o consumo humano pode esgotar os recursos hídricos subterrâneos em várias partes do mundo nas próximas décadas, alertaram especialistas nesta quinta-feira (15).
 
 
 
 
Entre as áreas em risco, os pesquisadores citam a Índia, Argentina, Austrália, Califórnia e o sul da Europa, em um estudo apresentado na conferência anual da União Geofísica Americana, que está sendo realizada nesta semana em San Francisco, na Califórnia.
 
 
 
 
"Embora muitos aquíferos permaneçam produtivos, a água subterrânea economicamente explorável já é ou se tornará inacessível em um futuro próximo, especialmente em áreas irrigadas intensivamente nas regiões mais secas do mundo", disse o pesquisador Inge de Graaf, hidrologista da Escola de Minas do Colorado em Golden, Colorado.
 
 
 
 
Segundo um novo modelo de computador, a água armazenada na região da bacia do Ganges, na Índia, e no sul da Espanha e da Itália poderia se esgotar entre 2040 e 2060.
 
 
 
 
Nos Estados Unidos, os aquíferos nas partes central e sul do estado da Califórnia, atingido pela seca, poderiam escassear na década de 2030.
 
 
 
 
Já os estados do Texas, Oklahoma e Novo México dependem de aquíferos que poderiam atingir seus limites entre os anos 2050 e 2070.
 
 
 
 
Seca pode afetar 1,8 bilhão de pessoas
 
 
 
 
Nos próximos 34 anos, cerca de 1,8 bilhão de pessoas em todo o mundo poderiam viver em áreas onde os níveis de água subterrânea estarão totalmente ou quase esgotados devido ao bombeamento excessivo de aquíferos para consumo humano e para as culturas agrícolas, segundo o estudo.
 
 
 
Estudos anteriores baseados em observações de satélite mostraram que vários dos principais aquíferos do mundo estavam perto de se esgotar. Mas essas avaliações não medem o nível de reservas menores, em escala regional, dizem os especialistas.
 
 
 
A nova abordagem, baseada em modelos de computador, mediu a estrutura dos aquíferos, o volume de bombeamento e as interações entre as águas subterrâneas e as águas circundantes, como rios e lagos.
 
 
 
 
De acordo com o estudo, as regiões mais secas com irrigação massiva são as mais ameaçadas. Os autores citam as Grandes Planícies americanas, a bacia do Ganges e partes da Argentina e da Austrália.
 
 
 
Embora o novo estudo estime os limites das reservas de água subterrânea em uma escala regional, os cientistas ainda não têm dados completos sobre a estrutura geológica ou sobre a capacidade de armazenamento dos aquíferos, que permitiriam avaliar com precisão o volume de água contido em cada um destes reservatórios naturais.
 
 
 
 
"Não sabemos quanta água há, quão rápido estamos esgotando os aquíferos, ou por quanto tempo poderemos usar esse recurso antes que ocorram efeitos devastadores, como a secagem de poços ou rios", disse De Graaf.
Fonte: G1

Os alemães e sua montanha de embalagens no lixo

sábado, 17 de dezembro de 2016


Ao mesmo tempo em que é uma meca da reciclagem, Alemanha é também a número um na produção per capita de embalagens na Europa. E tentar evitar essa montanha de lixo é mais difícil do que parece.

 
 
 
 
Os alemães e sua montanha de embalagens no lixo
 
 
Os alemães são conhecidos como ávidos separadores dos diversos tipos de lixo e por reciclarem meticulosamente. De fato, o país é um dos campeões de reciclagem no mundo, reutilizando cerca de metade de seus resíduos. No entanto, números recentes da organização ambiental alemã Deutsche Umwelthilfe (DUH) mostram que a Alemanha também é boa – até demais – na produção de lixo.
 
 
 
 
De acordo com a DUH, cada cidadão produz uma média de 213 quilos de resíduos de embalagens por ano, ou mais de 600 gramas por dia. Em comparação com a França (185 quilos), Áustria (150 quilos) e Suécia (109 quilos), a Alemanha ocupa o primeiro lugar na Europa em embalagens postas no lixo.
 
 
 
 
E o problema está aumentando: os resíduos de embalagens cresceram 13% no país, na última década, refletindo uma tendência mundial. Mas, enquanto as empresas lucram com mais embalagens, o governo está lutando para conter a crescente quantidade de resíduos por meio de regulamentações.
 
 
 
 
Lucrando com excesso de embalagens
 
 
 
 
Por um lado, "há uma clara tendência a dividir os produtos previamente em porções, que vão ficando cada vez menores, o que resulta em quantidades enormes de embalagens", explica Thomas Fischer, da DUH. Essa divisão em porções atende ao crescente número de pessoas vivendo sozinhas, mas as companhias também a praticam para aumentar sua margem de lucro ou disfarçar a redução do tamanho de seus produtos.
 
 
 
 
Um bom exemplo é a popular cápsula de café: as porções pré-embaladas usam 16 vezes mais embalagem do que o pó empacotado da maneira convencional, mas garantem aos fabricantes um faturamento até quatro vezes maior.
 
 
 
 
Fatores de mercado igualmente corroeram o sistema alemão de reutilização de frascos de bebidas. O que já foi um sistema modelar está sendo cada vez mais deixado de lado, à medida que as empresas priorizam as garrafas descartáveis, que são mais baratas e, uma vez esmagadas, dispensam custosos espaços de armazenamento.
 
 
 
 
Cerca de 25 anos atrás, mais de 90% da água mineral era vendida pelo sistema de depósito – em que o consumidor paga um valor a mais ao comprar garrafas reutilizáveis e recebe esse dinheiro de volta ao devolvê-las nos mercados. Agora, a proporção é inferior a 30%. As redes de supermercados populares Aldi e Lidl suspenderam inteiramente o uso de garrafas reutilizáveis.
 
 
 
 
Empresas dão pequenos passos
 
 
 
 
De acordo com um estudo do Instituto do Clima, Meio Ambiente e Energia de Wuppertal, as empresas poderiam reduzir fácil e imediatamente os recursos utilizados em embalagens em 20% se as reprojetassem para ser mais eficientes e ecológicas.
 
 
 
 
Alguns exemplos têm aparecido no mercado, como desodorantes spray com a mesma quantidade de produto, mas 20% menos de embalagem, ou detergentes em embalagens comprimidas. O Lidl reduziu a embalagem de seu papel higiênico em 20% simplesmente mudando a forma de empacotamento, apertando mais os rolos.
 
 
 
 
Outra ação voluntária das empresas para reduzir o desperdício é a proibição de sacos plásticos. Desde 1º de junho, os supermercados Rewe, a segunda maior cadeia do país, baniram os sacos plásticos de suas lojas. A rede calcula que assim serão usados menos 140 milhões de sacos plásticos.
 
 
 
 
Embora com medidas menos drásticas, 240 redes alemãs também se comprometeram a cobrar um valor pela sacola de plástico a partir de julho de 2016. No entanto, os sacos de papel que o Rewe e outros supermercados e drogarias continuam oferecendo não são muito melhores para o meio ambiente e podem, em parte, ser até mais nocivos, já que sua produção emprega recursos significativos.
Fonte: G1

Veículos a diesel serão removidos de Paris, Cidade do México, Madri e Atenas até 2025

terça-feira, 20 de dezembro de 2016


Essas cidades também se comprometeram a incentivar veículos alternativos e dar estrutura para pedestres e ciclistas.

 
 
 
 
Atenas, Paris, Madrid e Cidade do México estarão livres de veículos a diesel até 2025, como parte de um esforço sem precedentes de seus prefeitos para melhorar a qualidade do ar para seus cidadãos. Essas cidades pioneiras também se comprometeram a incentivar veículos alternativos e a promover as infra-estruturas necessárias para pedestres e ciclistas. O compromisso foi feito durante a Cúpula de Prefeitos do C40 na Cidade do México. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano estão ligadas à exposição à poluição do ar ao ar livre de acordo com a Organização Mundial da Saúde, com a grande maioria dessas mortes ocorrendo em cidades.
 
 
 
 
“Os prefeitos já se levantaram para dizer que a mudança climática é um dos maiores desafios que enfrentamos”, lembrou Anne Hidalgo, prefeita de Paris e nova presidente do C40 Cities Climate Leadership Group. “Hoje, também nos levantamos para dizer que não toleramos mais a poluição do ar e os problemas de saúde e as mortes que ela causa – particularmente para os nossos cidadãos mais vulneráveis. Grandes problemas como a poluição do ar exigem ações ousadas e pedimos aos fabricantes de carros e ônibus que se juntem a nós “.
 
 
 
 
“Não é nenhum segredo que na Cidade do México, nós lidamos com os problemas irmanados da poluição do ar e do tráfego”, disse o prefeito da Cidade do México, Miguel Ángel Mancera. “Ao expandir as opções alternativas de transporte, como o Bus Rapid Transport e sistemas de metrô, ao mesmo tempo em que investimos em infraestruturas de ciclismo, estamos trabalhando para aliviar o congestionamento de nossas rodovias e de nossos pulmões”.




Perseguir políticas que melhorem a qualidade do ar – descarbonizando os sistemas de transporte e promovendo opções alternativas de transporte – também ajuda as cidades a cumprir a meta do Acordo de Paris.
 
 
 
 
“A qualidade do ar que respiramos em nossas cidades está diretamente ligada à luta contra as mudanças climáticas”, destaca a prefeita de Madri Manuela Carmena. “À medida que reduzimos as emissões de gases de efeito estufa gerados em nossas cidades, nosso ar ficará mais limpo e nossos filhos, nossos avós e nossos vizinhos serão mais saudáveis”.
 
 
 
 
“Nosso objetivo é acabar com todos os carros do centro de Atenas nos próximos anos”, disse o prefeito Giorgos Kaminis. “Apoio a ambição ambiciosa da Declaração da Qualidade do Ar e exorto os nossos parceiros do governo nacional a Implementar seus compromissos com base nos acordos internacionais de ação climática e unir nosso esforço comum para limpar o ar que respiramos “.
 
 
 
 
Durante a cúpula de prefeitos, o C40 anunciou uma parceria de dois anos com a Johnson & Johnson, que vai apoiar os programas climáticos do grupo que também trazem co-benefícios para a qualidade do ar e a saúde humana. Através da pesquisa e da educação, a parceria ajudará a conectar os pontos entre o o ar e o clima melhores e benefícios de saúde mensuravelmente melhores em áreas urbanas vulneráveis.
 
 
 
 
Fonte: Ciclo Vivo

Ibama destrói equipamentos de madeireiros em terras indígenas


Por Sabrina Rodrigues
Segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. Foto: Ibama/Flickr.
Segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala
 demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. 
Foto: Ibama/Flickr.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma operação de combate a crimes ambientais em terras indígenas em Rondônia e Mato Grosso. Em quatro dias de atividades, os agentes do órgão federal incendiaram dois caminhões para o transporte de madeira, um skidder (trator para arrasto de toras), uma caminhonete Mitsubishi L200 e uma pá carregadeira.


A ação acarretou um prejuízo de, no mínimo, R$ 600 mil aos madeireiros. Apesar do prejuízo monetário, ninguém foi detido. Os madeireiros fugiram momentos antes da chegada dos agentes e da equipe de reportagem da Folha de São Paulo. A venda de madeira ilegal e a baixa punição para esse tipo de crime favorecem a reincidência.


Além disso, segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. O principal recurso do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) é o decreto 6.514 de julho de 2008, que autoriza a destruição de equipamentos usados para crimes ambientais encontrados em terras indígenas e unidades de conservação.


Fonte: Folha de S. Paulo

Ibama destrói equipamentos de madeireiros em terras indígenas

Por Sabrina Rodrigues
Segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. Foto: Ibama/Flickr.
Segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala 
demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. 
Foto: Ibama/Flickr.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma operação de combate a crimes ambientais em terras indígenas em Rondônia e Mato Grosso. Em quatro dias de atividades, os agentes do órgão federal incendiaram dois caminhões para o transporte de madeira, um skidder (trator para arrasto de toras), uma caminhonete Mitsubishi L200 e uma pá carregadeira.


A ação acarretou um prejuízo de, no mínimo, R$ 600 mil aos madeireiros. Apesar do prejuízo monetário, ninguém foi detido. Os madeireiros fugiram momentos antes da chegada dos agentes e da equipe de reportagem da Folha de São Paulo. A venda de madeira ilegal e a baixa punição para esse tipo de crime favorecem a reincidência.


Além disso, segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. O principal recurso do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) é o decreto 6.514 de julho de 2008, que autoriza a destruição de equipamentos usados para crimes ambientais encontrados em terras indígenas e unidades de conservação.


Fonte: Folha de S. Paulo

SEGETH decide destruir o Park Way


Prezados,

Novamente a comunidade do Park Way se encontra encurralada pela Secretaria de Habitação. Quando pensamos que poderíamos relaxar, que o pesadelo representado pela SEDHAB e seu Secretário pouco confiável faziam parte do passado o monstro reaparece.

E reaparece ainda mais ambicioso e mortal. Desta feita a SEGETH não quer apenas implantar comercio no Pak Way, adensando assim um bairro que não tem estrutura urbana para suportar adensamentos, mas quer também que esse comércio seja colocado DENTRO de condomínios!!

E para piorar, quer colocar indústrias dentro dos condomínios, também!

De modo que um bairro que foi criado para ser o pulmão de Brasília, uma ilha verde em oposição à ilha de calor causada pela urbanização terá, dentro das residências, comercio e ...industrias!!

Ora, essa  alteração de Residencial Exclusivo para uso misto já havia sido proposta nessa LUOS em 2012.  E foi rechaçada por unanimidade pelos moradores.

Mas o governo tem uma audição seletiva. E apenas a voz do lucro fácil é ouvida. E o meio ambiente, por ser silencioso, nunca tem voz.E nem vez.