quinta-feira, 11 de maio de 2017

Ministério Público do Amapá pede suspensão de exploração de petróleo no rio Amazonas

Por Sabrina Rodrigues
Em 2016, foi descoberto um recife de corais de cerca de mil quilômetros. Foto:  ©Greenpeace
Em 2016, foi descoberto um recife de corais de cerca de mil quilômetros. Foto: ©Greenpeace



O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) tem até o dia 17 de maio para informar ao Ministério Público Federal do Amapá (MPF/AP) se irá acatar ou não a recomendação do órgão de suspender a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, até que sejam avaliados os impactos da atividade na barreira de corais existentes na região. 



O Ministério Público entende que a licença concedido à empresa Total E & P do Brasil, encarregada pelo trabalho de extração de petróleo no local, não deu importância ao ecossistema existente no recife de corais na foz do rio Amazonas. O MPF também pede ao Ibama que revise o processo de licenciamento ambiental que autorizou a perfuração marítima no local.



A decisão do MPF visa proteger um recife de cerca de mil quilômetros de extensão que vai entre a costa do Maranhão e da Guiana Francesa. O recife de corais foi descoberto em 2016 e ainda carece de estudos aprofundados sobre esse novo ecossistema e a exploração de petróleo na região pode trazer danos irreparáveis ao meio ambiente atingindo não só o Brasil como nos países vizinhos.


Caso o Ibama se recuse a atender as recomendações, o Ministério Público aplicará medidas judiciais cabíveis.

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