terça-feira, 13 de junho de 2017

Nova Cultura da Água. Desafios e oportunidades.

Lançamento: painel online sobre Unidades de Conservação Federais - UCs


Posted: 08 Jun 2017 11:17 AM PDT
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas lançaram oficialmente na terça-feira (6/6), durante evento de comemoração da Semana do Meio Ambiente, na sede do ICMBio, em Brasília, o Painel Dinâmico de Informações Gerenciais.

A ferramenta disponibiliza informações sobre as 327 unidades de conservação (UCs) federais e 14 centros de pesquisas do ICMBio, além de vários outros dados sobre o Instituto, úteis para pesquisadores, servidores públicos, estudantes e a sociedade em geral.

O Painel Dinâmico permite ainda a consulta sobre a gestão ambiental de todos os biomas brasileiros, tudo de forma atualizada e simplificada. O painel utiliza o software QlikView®, ferramenta de business intelligence, voltado aos processos de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de dados, normalmete usado no suporte à gestão das organizações.

Os bancos de dados estão dispostos em grupos temáticos interativos, que reagem de imediato ao uso de filtros e caixas de seleção. Com isso, é permitido ao usuário realizar a navegação e o cruzamento de informações oriundas de diversas áreas temáticas, obtendo uma visualização rápida e integrada dos importantes resultados produzidos pelo ICMBio.

As informações revelam resultados dos 10 anos de trabalho do ICMBio e também a transparência da aplicação dos recursos nas UCs, como números da fauna avaliada por pesquisadores, gestão administrativa e de pessoas, uso público, turismo nos parques, pesquisa de biodiversidade, orçamento e finanças. Os dados podem ser utilizadas para fins educativos e de pesquisa e, também, pela imprensa.

“A ferramenta é bastante intuitiva e muito poderosa para consulta, análise e integração de dados. Todos os seus gráficos e tabelas são interconectados, de modo que, ao fazer qualquer seleção na visualização, as informações são rearranjadas segundo o critério selecionado”, afirmou Marcelo Kinouchi, chefe da Divisão de Gestão Estratégica e Modernização do ICMBio.

A coordenadora de projetos do IPÊ, Fabiana Prado, disse, por sua vez, que, "além da transparência dos dados e de reunir em um único lugar informações tão relevantes, a ferramenta vai proporcionar um ganho de escala no trabalho de gestão das unidades de conservação, otimizando e qualificando a tomada de decisão de quem trabalha diariamente para o desenvolvimento das UCs federais".

O IPÊ, organização que atua há 25 anos pela proteção da biodiversidade, apoiou a implementação desta ferramenta, por meio do projeto Motivação e Sucesso na Gestão de UCs, em conjunto com a Fundação Moore. O projeto ocorre em parceria com o ICMBio há seis anos e busca ampliar a qualidade da gestão das UCs no Brasil, por meio do incentivo às boas práticas dos gestores de áreas protegidas. Para isso, dá apoio técnico, capacitação e promove debates entre os seus principais articuladores e interessados.

Acesse o Painel online de UCs clique aqui

Fonte: ICMBio

Plano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica no Distrito Federal

RB AMBIENTAL




Posted: 09 Jun 2017 07:34 AM PDT
O Governo de Brasília elaborou o documento Plano Integrado de Enfrentamento da Crise Hídrica no Distrito Federal, o qual contempla não apenas ações emergenciais, portanto de implementação imediata, mas também iniciativas de médio e longo prazos capazes de afastar a probabilidade de colapso no abastecimento de água da Capital.

O volume de chuva nos 3 últimos anos manteve-se abaixo da média, o que acarretou a redução da vazão dos 3 principais tributários no período seco: Rio Descoberto, Ribeirão Rodeador e Ribeirão das Pedras. 

Os índices pluviométricos no reservatório do Descoberto, no período de setembro a dezembro dos anos de 2015 e 2016 foram, respectivamente, de 368,80 mm e 412,40 mm. Estes volumes de chuvas estão, portanto, 42,5% (2015) e 35,7% (2016) abaixo da média histórica de 641,40 mm para o período. 

Em decorrência de um cenário de estiagem dessas proporções, não houve a recuperação do nível do reservatório da Barragem do Descoberto, que, em janeiro de 2017, passou a operar abaixo de 20% de sua capacidade máxima operacional. 

Diante desse contexto, o Governador do Distrito Federal decretou Situação de Emergência e determinou restrições ao uso de água no DF pelo período de 180 dias (Decreto nº 37.976, de 24 de janeiro de 2017). Esta medida foi tomada tendo em vista a redução do volume de água nos reservatórios utilizados para o abastecimento humano, causada por ciclo atípico de estiagem no Planalto Central classificado como Desastre 1.4.1.1.04 , conforme Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade), estabelecida pela Instrução Normativa nº 2, de 20 de dezembro de 2016, do Ministério da Integração Nacional.

Acesse o documento completo do Plano Integrado de Enfrentamento à Crise Hídrica no Distrito Federal clique aqui

Fonte: Agência Brasília / SEMA-DF

Zoológico no Japão anuncia nascimento de Panda

Por Sabrina Rodrigues
O nascimento do Panda no Zoológico Ueno, no Japão, representa um alento, pois os pandas são animais de reprodução e crescimento muito lentos. Foto: John Sonderman/Flickr.
O nascimento do Panda no Zoológico Ueno, no Japão, representa um alento, pois os pandas são
 animais de reprodução e crescimento muito lentos. Foto: John Sonderman/Flickr.

Nesta segunda-feira (12), o Zoológico Ueno de Tóquio confirmou o nascimento de um urso panda (Ailuropoda melanoleuca). Shin Shin, de 11 anos, deu à luz às 11h52 da manhã.


O nascimento do novo panda está sendo recebido com muita alegria pelos funcionários do zoológico e também com muita expectativa, pois em 2012, quando foi trazida da China, Shin Shin deu à luz a um filhote que morreu de pneumonia depois de seis dias.


Até o momento, mãe e filhote passam bem. O filhote ainda não foi pesado, mas estima-se que o seu peso é de 150 gramas.


As comemorações pelo nascimento do novo panda no Japão não é exagero, uma vez que os pandas são animais de reprodução e crescimento muito lentos. Além disso, os Ailuropoda melanoleuca são espécies ameaçadas de extinção e cada nascimento representa um alento.
O zoológico Ueno ainda não decidiu quando exibirá o filhote, mas a previsão é que seja daqui a seis meses.


Assista ao vídeo do nascimento

https://youtu.be/XoQnGDP9JUs

Sociedade pede veto a desmate, mas Temer só veta celular em reunião


Por Claudio Angelo, do Observatório do Clima
Presidente Michel Temer e o ministro do Meio Ambiente Sarney Filho em cerimônia oficial. Crédito: SECOM.
Presidente Michel Temer e o ministro do Meio Ambiente Sarney Filho em cerimônia oficial. 
Crédito: SECOM.


Ambientalistas, acadêmicos e empresários que esperavam ouvir do presidente Michel Temer uma promessa de veto às Medidas Provisórias que aumentarão o desmatamento na Amazônia frustraram-se nesta segunda-feira (12). A única coisa que Temer vetou foi a entrada de celulares na reunião, no Palácio do Planalto. Joesley Batista explica.


Recém-escapado de uma cassação pelo Tribunal Superior Eleitoral, Temer reuniu-se pela primeira vez com o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, que ele preside. O colegiado, formado para fazer a interlocução entre o governo federal e a sociedade civil na agenda climática, foi reativado no final de 2016, após cinco anos hibernando no governo Dilma e seis meses acéfalo. Seu secretário-executivo, Alfredo Sirkis, defende como prioridade máxima para este ano “declarar guerra” ao repique do desmatamento. O governo parece caminhar no rumo contrário.


No encontro, Temer ouviu de Marcelo Furtado, facilitador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, um pedido de veto total às Medidas Provisórias 756 e 758, aprovadas pelo Congresso na semana seguinte à revelação do conteúdo da delação da JBS. Juntas, as duas MPs retiram de proteção 600 mil hectares de florestas na Amazônia e na Mata Atlântica. O presidente tem até dia 19 para decidir se sanciona ou veta as proposições.


Furtado entregou ao presidente uma carta da Coalizão que traz dados do Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) segundo os quais somente a redução na Floresta Nacional do Jamanxim, uma das três unidades de conservação afetadas, causará emissão de 140 milhões de toneladas de CO² até 2030. É o exato oposto do que se propõe a meta brasileira no Acordo de Paris. A chamada NDC tem na redução do desmatamento seu principal instrumento para a redução prometida de 43% nas emissões brasileiras até 2030.

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV-MA), aproveitou a fala do ambientalista  para reforçar o pedido de veto.

Temer se fingiu de morto. Em seu discurso, limitou-se a dizer que está “atento” ao tema e que promulgou o Acordo de Paris no último dia 5, tornando-o lei no Brasil (algo que já estava previsto após a ratificação do tratado, em setembro passado).

“Não preciso dizer que mudança do clima é um dos maiores desafios da humanidade”, disse o peemedebista. “As mudanças climáticas devem permear as políticas de governo como um todo, devemos integrá-las ao conjunto de nossas ações.”

Segundo ele, o crescimento que o Brasil busca “não é qualquer”, e sim o “desenvolvimento sustentável em suas três vertentes, social, ambiental e econômica”. Em seguida, retirou-se e deixou Sarney conduzindo o encontro.

O ministro do Meio Ambiente tem dito a interlocutores que a inclinação no Planalto é pelo veto às duas MPs. Mas a salvação do mandato presidencial no TSE na última sexta-feira por um voto e a indecisão do PSDB sobre a permanência na base governista aumentaram a dívida do presidente com a bancada ruralista na Câmara. E, para os ruralistas, o corte de unidades de conservação está no topo da agenda.

Após a saída de Temer, o secretário-executivo do OC, Carlos Rittl, qualificou como tiro no pé os retrocessos ambientais. “Esses retrocessos vão ter repercussões, não é à toa que embaixadores da Noruega e da Alemanha expressaram preocupação com eles. Os mercados mais exigentes vão começar a se fechar para produtos brasileiros.”

Republicado do Observatório do Clima através de parceria de conteúdo.

Partidos da terra, crise da água





por Aldem Bourscheit, Jornalista

As crises política e econômica anteciparam o jogo eleitoral e partidos já ocupam espaços na mídia para vender plataformas e promessas. Ao menos no Distrito Federal (DF), certas siglas abusam da demagogia e defendem abertamente a ocupação ilegal ou desregrada do território, uma das causas da pindaíba regional quanto ao abastecimento de água.

Um parlamentar do DF envolvido no lobby da tomada de terras defendeu arduamente a aprovação pelo Congresso Nacional do chamado
Pacote de Aceleração da Grilagem (Medida Provisória 759/2016), que pode dar fim à Reforma Agrária, anistiar desmatadores e consolidar tomadas ilegais de terras, no campo e nas cidades.

Não estranhem tal movimento. Afinal, o deputado mira o governo do DF, onde a posse da terra parece tão disputada quanto na Amazônia. No Distrito Federal, já foram eliminados sete em cada dez hectares de Cerrado nativo, quase tudo para dar espaço a lavouras, invasões e a mais de 600 condomínios horizontais.

Legalizar a qualquer custo essas ocupações é promessa recorrente de campanhas políticas. Removê-las é sempre uma
tarefa bíblica, mesmo com amparo judicial.

Carente de informações mais confiáveis e de políticas que conduzam a uma ocupação do território mais racional e com preços que caibam em seu bolso, parte da população distrital aplaude o
tiro no pé ambiental com a possível regularização sumária de condomínios irregulares.

Números do Governo Federal revelam que cem milhões de hectares foram grilados em todo o Brasil. Isso é quase 12% da área do país. No imperdível livro
Partido da Terra, o jornalista Alceu Castilho traz um mapeamento inédito dos políticos donos de terra e descobriu que, em todos os cantos do Brasil, há poderosos latifundiários, de diversas cores partidárias. Todos de mãos dadas para defender políticas em benefício próprio.

Enquanto isso, dados da
Justiça Eleitoral e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária revelam que 350 deputados e senadores possuem por volta de um milhão de hectares em terras no país, oficialmente.

O chamado
Novo Código Florestal foi publicado há cinco anos, mas sua regulamentação segue a passos de tartaruga. O cadastro dos imóveis rurais já cobre quase todo o país, enquanto quesitos como transparência das informações e compensações econômicas para quem proteger mais vegetação nativa do que pede a legislação não avançam nos escaninhos do Congresso e do Governo.

Mapeamentos e incentivos como esses ajudariam na inadiável restauração e na manutenção do Cerrado no Distrito Federal. Áreas como a
Serrinha do Paranoá, a APA do Descoberto e o entorno de Áreas de Proteção de Mananciais, todas importantes para manter água nas torneiras de mais de 3 milhões de pessoas, estão cada vez menos verdes.

Relatório das Nações Unidas
publicado este ano defende que aproveitar águas já usadas pela população, agricultura e indústria pode ser uma fonte segura e inesgotável para estes mesmos setores, tanto da própria água quanto de energia (biogás) e de nutrientes para lavouras. Todavia, pouco se investe nesta agenda.

Por enquanto, diante da crise de abastecimento, as soluções regionais têm insistido em obras de alto custo financeiro para ampliar a captação de água, seja do Lago Paranoá ou da Barragem de Corumbá. Todavia, à questão da água estão amarradas outras agendas.

Retomar a gestão do território, recompor a vegetação nativa e ampliar a rede de áreas protegidas não só revitalizará nascentes e cursos d´água, mas também aumentará a qualidade de vida da população e nos dará mais força para enfrentar as inevitáveis mudanças do clima.

Ao mesmo tempo em que esses temas batem à porta de todos os brasileiros, parte de nossa
casta política segue guiando o país por vias tortuosas e sem garantia de futuro, com os olhos nas urnas e as mãos sempre prontas para abocanhar mais um naco de terra, mesmo que pública.

Sem políticas mais efetivas para a fiscalização e a punição de quem insiste nessas práticas e também para uma urgente regularização fundiária nacional, não será possível ter um desenvolvimento social e econômico baseado em um aproveitamento mais sério e sustentável do território.


Vagas na Representação da UNESCO no Brasil

Vagas na Representação da UNESCO no Brasil

A Representação da UNESCO no Brasil periodicamente publica neste site anúncios de vagas abertas no país, tanto de vagas para trabalhar no Escritório em Brasília, nos Projetos. As vagas disponíveis também são divulgadas entre as agências do Sistema das Nações Unidas no país, e/ou oportunamente em jornais de grande circulação.
Vagas em Projetos da UNESCO no Brasil:
  • Os processos seletivos dos projetos são conduzidos diretamente pela coordenação executiva de cada projeto, cabendo à UNESCO do Brasil o acompanhamento e monitoriamento dos processos de contratação.
  • As candidaturas deverão ser encaminhadas para o endereço indicado em cada anúncio, obedecendo os prazos determinados em cada edital.
Vagas no Escrítório da UNESCO no Brasil:
  • Ao candidatar-se, leia atentamente o anúncio da vaga.
  • Envie para o endereço informado no anúncio, uma carta de candidatura e seu currículo
  • Utilize, preferencialmente, o currículo no Modelo Oficial de Currículo da UNESCO (doc).

UNESCO no Brasil celebra Semana do Meio Ambiente

07.06.2017 - UNESCO Office in Brasilia


Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06) e Dia Mundial dos Oceanos (08/06) são celebrados nesta semana.

Tendo como uma de suas áreas de mandato as Ciências Naturais, a UNESCO no Brasil comemora a Semana do Meio Ambiente sediando, nesta terça-feira (06/06/2017), em seu escritório em Brasília, a reunião do Comitê Distrital da Reserva da Biosfera do Cerrado (RBC) e participando, amanhã (08/06/207), do XI Seminário de Manejo Integrado, que integra a iniciativa “Oceanos e Sociedade”. 


O Comitê Distrital da RBC está elaborando seu plano de ação até 2020, que inclui várias atividades voltadas para a conservação e a promoção da Reserva da Biosfera. Na reunião de ontem, a primeira sediada no escritório da UNESCO no Brasil, o oficial de Meio Ambiente da Organização, Massimiliano Lombardo, apresentou algumas informações atualizadas e esclarecimentos sobre as Reservas da Biosfera e o Programa MAB. O objetivo foi alinhar os conhecimentos dos membros do Comitê, que é formado por 28 integrantes, sendo 14 representantes do poder público e 14 da sociedade civil. A UNESCO no Brasil participa como observadora convidada, para contribuir aos debates, trocar informações e auxiliar na tomada de decisão. O Comitê foi instituído em 2016 pelo decreto Nº 37.614 do Governo de Brasília. 


Celebrando a Semana do Meio Ambiente, a UNESCO também participa, amanhã (08/08/2017), do XI Seminário de Manejo Integrado, realizado pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo -USP (IOUSP) em parceria com o Instituto Costa Brasilis e com diversos apoios governamentais. Na ocasião, Lombardo participa das discussões de reflexão sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 (ODS14), que trata da “conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável”. A palestra do oficial da UNESCO aborda “A contribuição da ONU para a implementação do ODS14 no Brasil”. 


Lombardo alerta que “quando se pensa em conservação ambiental, existe a tendência de esquecer o elemento humano, como se proteger a natureza fosse sinônimo de manter o ser humano longe dela. Na verdade, a UNESCO acredita no contrário, ou seja, é preciso que o ser humano se aproxime mais da natureza, para que possa entendê-la melhor e cuidar bem dela! Para isso, devemos promover a educação, a sensibilização, o conhecimento e o engajamento das comunidades”.  O oficial da UNESCO no Brasil participa dos eventos desta semana com objetivo divulgar o trabalho da Organização em prol da integração do ser humano com o meio ambiente.  


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