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domingo, 6 de julho de 2014

Vai-se a Copa da Fifa e ficam as urnas para o eleitor-torcedor


Publicado em por Redação - NOTIBRAS
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Os 141 milhões e 824 mil eleitores brasileiros terão as seguintes opções de candidatos presidenciais para votarem em 5 de outubro: Dilma Rousseff- Michel Temer (PT, PMDB, PP, PSD, PDT, PROS, PCdoB, PR e PRB); Aécio Neves- Aloysio Nunes Ferreira (PSDB, DEM, PTB, PIN, PTN, PMN, PTC e Solidariedade); Eduardo Campos- Marina Silva (PSB, PPS, PPL, PSL, PRP e PHS); Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Mauro Iasi (PCB), Levy Fidelix (PRTB), José Maria Eymael (PTS)  Rui Costa Pimenta (PCO), e Luciana Genro (PSOL). São, portanto, onze candidatos ao Palácio do Planalto.


Vários partidos que nacionalmente declararam apoio à Dilma Rousseff sofrerão dissidência em vários estados. 


No PMDB, o maior partido do Brasil, por exemplo, os Diretórios Regionais da Bahia, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará e Piauí colocarão seus palanques à disposição do tucano Aécio Neves, escanteando, assim, a candidata oficial do seu partido Dilma. 


Já os peemedebistas de Pernambuco e Rio Grande do Sul estarão ao lado de Eduardo Campos. E essas divergências ocorrem pelo fato de nesses estados o PMDB e PT terem candidatos próprios aos governos estaduais. E essas disputas acontecem num clima de guerra total.


O prazo para o registro dos candidatos junto à Justiça Eleitoral termina neste sábado, 5 de julho. A partir de amanhã estarão liberados para saírem às ruas em busca de votos. A propaganda eleitoral na televisão e no rádio começará somente em 19 de agosto.

Se necessário, as eleições do segundo turno para presidente da Republica e governador de Estados foram marcadas para dia 26 de outubro, último domingo desse mês.

Pelas regras eleitorais em vigor, a decisão a nível nacional de um partido de apoio a determinado candidato à Presidente dará a ele o tempo de propaganda eleitoral disponibilizado à essa legenda. Nas eleições para os governos estaduais, os dissidentes destinarão o seu tempo de propaganda aos candidatos que vierem apoiar.


A propaganda na tevê e no rádio é dividida em dois blocos diários de 25 minutos- um começa as 12 horas e o outro as 20 horas. 



Três vezes por semana serão destinados aos candidatos presidenciais e os outros dias serão usados pelos candidatos aos governos estaduais, ao Senado, Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas.


Um terço do tempo  total disponibilizado para a campanha gratuita será partilhado igualmente entre todos os partidos participantes das eleições. Portanto, são 8 minutos e 20 segundos de cada bloco de 25 minutos. 


O restante é dividido de acordo com a representatividade na Câmara dos Deputados. A presidente Dilma, com nove partidos coligados, terá 9 minutos e 40 segundos na propaganda eleitoral. O tucano Aécio Neves (PSDB e mais sete legendas) terá 3 minutos e 10 segundos; Eduardo Campos terá ao seu dispor 1 minuto e 46 segundos. 


Os candidatos de partidos nanicos foram assim contemplados: Pastor Everaldo (PC), 1 minuto e 10 segundos, Luciana Genro (PSOL), 51 segundos, Eduardo Jorge (PV), um minuto e vinte segundos e os outros candidatos nanicos somam 2 minutos e 52 segundos.


Segundo as pesquisas eleitorais, 95% dos votos validos, descontados os votos nulos e brancos, serão distribuídos entre os três principais candidatos- Dilma, Aécio e Campos, ficando os 5% restantes para os candidatos considerados  nanicos.


A presidente Dilma conseguiu mais de um terço do tempo da campanha eleitoral graças a uma grande pressão que exerceu junto aos partidos da base aliada, com troca de ministros, nomeações para cargos públicos e liberação de mordomias para parlamentares governistas. O que se viu foi uma corrida frenética e ensandecida por celebração de alianças políticas com vista o espaço nas TV e rádio.


A propaganda eleitoral na televisão e no rádio só será gratuita para os candidatos e os partidos. Ela será paga indiretamente pelos contribuintes, já que as emissoras descontarão o valor dessa propaganda nas suas declarações do Imposto de Renda, reduzindo, assim, os recursos para aplicação na saúde, educação, segurança publica, etc…


Cláudio Coletti

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