A Lava Jato teve início em 2009 e mirava em um grupo de doleiros por lavagem de dinheiro. A fase ostensiva da investigação veio em março de 2014, quando se descobriu uma organização criminosa infiltrada em unidades estratégicas da Petrobrás.
A força-tarefa revelou um enorme esquema de cartel e corrupção na estatal e também em outros órgãos públicos federais. As 30 denúncias já oferecidas pelos procuradores resultaram em mais de 225 anos de condenação para ex-diretores da Petrobrás, os principais empreiteiros do País, doleiros e lobistas.
A decisão do Conselho do Ministério Público Federal, presidido pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, foi tomada na terça-feira, 1, e referenda a prorrogação para os procuradores regionais da República Antônio Carlos Welter, Januário Paludo, Carlos Fernando Lima e Orlando Martello, que não são locados originalmente no Paraná, a permaneceram na força-tarefa em Curitiba por mais um ano.
Os integrantes do Conselho também decidiram pela designação dos procuradores Júlio Noronha e Laura Tessler, ambos da Procuradoria da República no Paraná (PR/PR), para atuarem na equipe que investiga o esquema de corrupção na Petrobrás.
Essa já é a terceira prorrogação das atividades da força-tarefa da Lava Jato pelo Conselho do Ministério Público Federal. (AE)
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