sábado, 8 de março de 2014

Dilma vota não à missão humanitária da OEA na Venezuela. Já são 21 assassinatos cometidos pela polícia, exército e milícias.


 
 
O Brasil aliou-se ontem a países como Bolívia, Equador e Nicarágua para evitar que a OEA (Organização dos Estados Americanos) convocasse seus chanceleres e enviasse uma missão a Caracas para discutir a crise na Venezuela, que já fez 20 mortos. 
 
Conforme a Folha apurou, o Planalto e o Itamaraty avaliam que essas medidas só contribuiriam para acirrar as tensões internas.

Ao excluir a OEA das negociações, o Brasil e os principais aliados de Nicolás Maduro visaram evitar a participação dos EUA, que são o maior adversário do regime do presidente venezuelano. 
 
Sem a OEA, cuja reunião começou na anteontem e se estendia até a noite de ontem, foi aberta a porta para que os doze chanceleres da Unasul (União de Nações Sul-Americanas) fossem convidados ontem mesmo para uma reunião na próxima quarta-feira, em Santiago, para discutir a Venezuela sem a presença americana.

Ao contrário da dividida OEA, a Unasul tende a ser bem mais condescendente e formalizar uma posição muito mais amigável em relação ao governo Maduro e mais crítica aos manifestantes. 
 
A cidade de Santiago foi escolhida pela circunstância da posse de Michelle Bachelet na Presidência do Chile --que ela já havia ocupado antes.

A ideia inicial de uma reunião de presidentes foi descartada, conforme o Itamaraty, porque o Chile alegou dificuldades logísticas para um evento desse porte em cima da hora. 
 
A posse de Bachelet será na terça, dia 11, e a reunião de chanceleres da Unasul, no dia seguinte. 
 
Esta só não ocorrerá no caso de não haver quórum suficiente, ou seja, se boa parte dos chanceleres não puder ou não quiser participar.

A presidente Dilma Rousseff irá à posse de Bachelet, enquanto o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, confirmou a viagem ao Chile para a reunião de chanceleres. 
 
A posição brasileira pró-Maduro na OEA e a ida de Dilma e Figueiredo foram precedidas pela viagem do assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, a Caracas, onde teve encontros com autoridades do governo venezuelano. ( Folha de São Paulo)

Mulheres se envolvem menos em acidentes fatais no trânsito



Pesquisa do Detran-DF revela que, em 2013, elas representaram apenas 5,3% dos motoristas que se envolveram nesse tipo de ocorrência
 
A natureza menos agressiva e mais cuidadosa das mulheres é refletida diretamente nos dados de trânsito que revelam a participação cada vez menor das condutoras em acidentes fatais. 

De acordo com levantamento do Detran-DF, em 2013, elas representaram apenas 5,3% dos motoristas que se envolveram nesse tipo de ocorrência, porcentagem inferior ao ano anterior, que foi de 6,5%.

"As mulheres tem histórico mundial de se envolverem em menos acidentes e, naqueles que se envolvem, são sempre de menor gravidade. Isso pode ser visualizado no próprio seguro de veículos, que é mais barato para elas. 

Esses dados são bons porque quebram o estigma de que as mulheres dirigem mal. "Elas são mais cuidadosas e menos agressivas de modo em geral", analisou o professor de engenharia de tráfego da UnB, Paulo César Marques da Silva.


Outro dado observado pelo Detran-DF é que o número de mulheres mortas no trânsito é maior entre passageiros (52,9%) que entre motoristas (7,4%). 

Já entre os homens, essa porcentagem se inverte passando de 9% e 60,3% respectivamente. "Os condutores masculinos tem natureza mais agressiva e são menos prudentes, por isso os dados são tão diferente", revelou o professor.


A pesquisa revela ainda que as mulheres representam 37,6% dos habilitados no DF, o equivalente a 559 mil condutoras. 

O informativo "A mulher no trânsito" está disponível no site do Detran www.detran.df.gov.br e traz também dados referentes aos dias da semana, aos tipos de via e à natureza dos acidentes com mortes em que a mulher estava ao volante.

Fonte: Agência Brasília

NÃO CULPEM O TOMATE NEM O PETRÓLEO



A inteligência das plantas revelada.As plantas sentem e se lembram.



Pesquisas recentes mostram que as plantas têm linguagem, memória, cognição e são capazes de fazer escolhas. 

 

Ao site de VEJA, pesquisadores desvendam o mecanismo da inteligência vegetal e mostram como as plantas passaram a dividir com os animais o status de criaturas autônomas e sensíveis

Rita Loiola
Mosca voa sobre uma planta carnívora
Mosca voa sobre uma planta carnívora  


Em 1880, o naturalista britânico Charles Darwin foi o primeiro a escrever que as extremidades das raízes vegetais "agem como o cérebro de animais inferiores". 

Desde então, cientistas descobriram que as plantas atuam também como se tivessem linguagem, memória, visão, audição, defesas e cognição. 

Percebem-se como indivíduos e são capazes de fazer escolhas. Em outras palavras, elas têm o que Darwin previa no último parágrafo de seu livro O Poder do Movimento nas Plantas: inteligência.

As evidências para isso vêm de diversos países ao redor do globo, em instituições de pesquisa como a Universidade da Califórnia e a Universidade de Washington, nos Estados Unidos, o Instituto Max Planck e a Universidade de Bonn, na Alemanha, a Universidade de Lausanne, na Suíça, além de institutos de pesquisa no México, França, Itália e Japão.

Nos últimos meses, diversos estudos, publicados em revistas científicas como Nature, Science ou Plos One têm demonstrando o funcionamento dessas até então desconhecidas habilidades vegetais. 

E provado que as plantas estão longe de ser criaturas passivas, como se acreditava. Um dos estudos mais recentes, divulgado no fim do ano passado na revista Ecology Letters, mostrou como as plantas se comunicam por meio de compostos voláteis. 

Viajando pelo ar, eles avisam outras árvores sobre a presença de herbívoros potencialmente perigosos — as folhas recebem a mensagem e tornam-se mais resistentes às pragas.

"As plantas são capazes de comportamentos muitíssimo mais sofisticados do que imaginávamos", afirma o biólogo Rick Karban, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e principal autor do estudo sobre comunicação vegetal. 

"Elas passaram por uma seleção em que tiveram de lidar com os mesmos desafios que os animais e desenvolveram soluções que, às vezes, guardam semelhanças com as deles." 


É o avanço dos estudos em biologia e fisiologia vegetal, aliado a tecnologias mais potentes para conduzir experimentos e recolher dados, que está fazendo com que os cientistas percebam que árvores e arbustos são criaturas sensíveis, que dividem o mesmo espaço com os animais na escala evolutiva.

História

Neurobiologia vegetal


O hesitação de cientistas em usar metáforas animais para falar plantas está ligada ao sucesso do livro A vida secreta das plantas, lançado originalmente em 1973, nos Estados Unidos. 

Nele, os autores Peter Tompkins e Christopher Bird afirmam que as plantas interagem com os homens, reagem a seus pensamentos e ações e têm memória de eventos traumáticos. O best-seller esotérico influenciou gerações — contribuiu para que até hoje pessoas conversem com suas plantas ou abracem árvores.

Para quem vive nos laboratórios, o livro foi uma tragédia. "A maior parte do que está ali não é ciência", diz Elizabeth Van Volkenburg, bióloga da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. 

Em 2006, ela percebeu como a obra lançava um estigma sobre áreas inteiras de pesquisa. Elizabeth assino um com cinco colegas, um manifesto propondo uma área de estudos chamada "neurobiologia vegetal". 

"Tínhamos o propósito de chamar a atenção para os processos vegetais similares aos estudados por neurocientistas", diz a pesquisadora.

A resposta foi um artigo violento em que cientistas consideraram a palavra "neurobiologia" um acinte. 

Mesmo assim, Elizabeth abriu um departamento em seu laboratório para estudar o tema e fundou a Sociedade de Neurobiologia Vegetal, rebatizada de Sociedade de Comportamento e Sinalização Vegetal, pouco tempo depois. 

A língua das plantas — Quem está mostrando as evidências mais contundentes de uma cara característica animal — a linguagem — nos vegetais são pequenas artemísias. 

Há mais de uma década, Karban cuida do cultivo de quase cem delas em um campo aberto na Califórnia. 

Regularmente, suas folhas ganham pequenos cortes que imitam dentadas de insetos para que emitam os compostos orgânicos voláteis, conhecidos pela sigla VOC. 

O objetivo é entender o papel desses elementos perfumados na natureza, que parecem enviar mensagens muito precisas de uma planta para outra.

Com seu campo californiano, Karban não só provou que esses compostos existem, como percebeu que eles viajam a até 60 centímetros de distância e são percebidos por outros ramos da planta, por pés vizinhos da mesma espécie e, por vezes, por outras espécies que estão ao lado.

 "As plantas coordenam suas defesas e as de seus parentes", afirma Karban, que estuda o tema há mais de trinta anos. 

"Esse e outros trabalhos indicam que a comunicação entre os vegetais é um fenômeno real que ocorre na natureza."

Pelas contas do pesquisador, outros 48 estudos de comunicação vegetal confirmam que as plantas detectam esses sinais aéreos. 

E dominam mais de uma língua: algumas conseguem também enviar mensagens para predadores de herbívoros que, atraídos pelos compostos emitidos, evitam que as folhas sejam comidas. 

"Plantas reconhecem os herbívoros que as atacam, às vezes até antes que eles cheguem", diz o pesquisador. 

"Descobrir essa linguagem das plantas, além de ser muito interessante, pode nos mostrar como manipular a defesa de safras inteiras."


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Sinapses vegetais — Afora as mensagens voláteis, as plantas emitem sinais elétricos — semelhantes a sinapses dos neurônios — para enviar informações entre uma célula e outra. 

Edward Farmer, o biólogo pioneiro em pesquisas sobre comunicação vegetal da Universidade de Lausanne, na Suíça, descobriu, há alguns meses, uma maneira até então inédita de transmissão de sinais elétricos vegetais, com pulsos que seguem por longas distâncias entre as membranas da planta. 

É como um rudimento das sinapses animais.

“Esses sinais elétricos que viajam através dos tecidos resultam em diversas respostas, afetando a expressão dos genes ou ativando processos bioquímicos. 

Mostramos que alguns deles são importantes para comunicar ferimentos sofridos pelo vegetal”, afirma Farmer. É mais ou menos o mesmo princípio que nos faz perceber estímulos e responder a eles, mas em sua versão vegetal.  

O bioquímico, no entanto, é cuidadoso ao relacionar plantas a outros seres vivos. Para ele, as capacidades dos vegetais devem ser conhecidas e estudadas por suas características próprias. 

"Não devemos antropomorfizar as plantas. E é importante notar que as plantas têm um sistema nervoso diferente dos animais", afirma o pesquisador.


Defesa vegetativa — Plantas, afinal, têm maneiras especiais de enfrentar desafios. Martin Heil, biólogo do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional do México, costuma dizer que o principal valor dos vegetais é sua maneira inusitada de lidar com os problemas. 

"É preciso evitar a impressão de que os vegetais seriam mais valiosos se fossem mais similares a nós", diz o pesquisador. 

"É fascinante ver o quanto as plantas são muito mais ativas do que pensávamos e desenvolveram milhões de estratégias que as ajudam a sobreviver a condições ambientais complexas e incertas."


Heil começou a estudar há quase vinte anos, na Alemanha, os mecanismos extremamente sofisticados que folhas e ramos desenvolveram para driblar sua falta de mobilidade e escapar de predadores. 

Nos últimos meses, descobriu como funciona a clássica associação entre plantas e as formigas que as defendem de pragas e animais herbívoros como vacas e cavalos. 

“Os vegetais manipulam os insetos e os deixam sem outra alternativa para buscar alimento”, diz o pesquisador. 

Isso acontece por meio de elementos químicos secretados pela planta que “viciam” as formigas e fazem delas uma verdadeira tropa de defesa.


Nos próximos meses, o pesquisador entrará em um time de especialistas em imunologia para descobrir como folhas e ramos respondem a agressões externas. 

"Nesse contexto, plantas e humanos são realmente semelhantes. Nós usamos exatamente os mesmos mecanismos de percepção de ferimentos e agressões", diz.


As recém-descobertas habilidades vegetais

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Linguagem


Uma das formas de as plantas se comunicarem é por meio de compostos orgânicos voláteis (VOC), que viajam pelo ar. 
Nos anos 1980, dois estudos, um deles publicado na revista "Science", mostraram evidências de que esses químicos serviam para a comunicação vegetal. 
Dez anos depois, o biólogo Edward Farmer, da Universidade de Lausanne, na Suíça, mostrou como, em laboratório, artemísias emitiam grandes quantidades de metil jasmonato ao serem atacadas por insetos
Esse composto, recebido por folhas de tomate, fazia com que o fruto ficasse mais resistente a pragas — ele passava a produzir moléculas que, consumidas pelos insetos, interrompem sua digestão. 
A última comprovação de que a linguagem vegetal ocorre por meio dos VOCs veio no fim de 2013, com uma pesquisa publicada no periódico "Ecology Letters". 
 Ela mostrou que, em condições naturais, as folhas que recebem esses químicos de vizinhas feridas tornam-se mais resistentes a herbívoros.
 
Outra maneira com que as plantas "falam" umas com as outras foi mostrada em um estudo de 2010, publicado na revista "Plos One". 
Ele explica como um pé de tomate infectado por uma doença avisa os outros por meio de micorrizas, fungos que surgem nas raízes. 
Ao lado das micorrizas, os tomates produzem enzimas defensivas, tornando-se mais resistentes a doenças. 
Os pesquisadores concluíram que esse pode ser um tipo de comunicação vegetal subterrâneo.
Nova etapa — Em conjunto, todos esses estudos estão provocando uma verdadeira revolução na compreensão das plantas. 

Desde a Antiguidade, quando o filósofo grego Aristóteles (século IV a. C.) classificou as plantas como seres entre os vivos e os não-vivos — daí o sentido da palavra "vegetativo" — elas amargam a penúltima posição na evolução. 

Estão entre os minerais e os animais, classificadas como criaturas passivas, que apenas sofrem os golpes do meio ambiente.


Relegadas a esse lugar, o interesse sobre seu funcionamento chegou tardiamente. Foi só nos anos 1960 que todas as etapas da fotossíntese, com suas fases clara e escura, foram desvendadas pelos cientistas. 

"De certa forma, ainda estamos na Antiguidade, acreditando que as plantas são insensíveis. Já sabemos que, de um mesmo ancestral comum, evoluíram plantas e animais", diz o biólogo Marcos Buckeridge, professor de fisiologia vegetal do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). "É preciso dar a elas um lugar ao lado dos animais."


Buckeridge trabalhou por vinte anos no Instituto de Botânica de São Paulo e, pesquisando plantas como o jatobá e o pau-brasil, percebeu que elas têm sistemas inteligentes para se adaptar ao meio ambiente e escolher as melhores opções para sua sobrevivência. 

"Se inteligência é a capacidade de se reconhecer como indivíduo e de tomar as melhores decisões, de acordo as experiências vividas e condições ambientais, então as plantas são inteligentes", afirma o pesquisador.

Diversos estudos publicados ao longo dos últimos dez anos provaram que um vegetal se reconhece como um ser único e percebe quando outras plantas ou animais tentam invadi-lo. 

Além disso, relaciona variáveis como níveis de água e luz e, de acordo com o que viveu no passado, toma decisões. Escolhe crescer para um ou outro lado ou abandonar ou manter suas folhas para economizar energia. 

"Com todas essas descobertas, não consigo ver diferenças nessa habilidade inteligente em humanos ou vegetais", afirma Buckeridge.

Cérebro descentralizado — O que torna um e outro diversos é o tipo de processamento de informações. 

Árvores e arbustos, devido a sua falta de locomoção, desenvolveram um sistema descentralizado — diferente do animal, que é localizado em órgãos como o cérebro. 

O processamento vegetal de informações é semelhante a uma rede de inteligência artificial, como em computadores. 

Seus sensores, que captam luzes de diferentes intensidades (como nossos olhos) ou sons delicados como o movimento aquático dentro das células (como nossos ouvidos), estão espalhados por todo o vegetal. 


“Plantas leem ao menos vinte parâmetros diferentes do ambiente e integram toda essa informação sensorial a suas células e tecidos para responder de maneira inteligente – senão, elas não sobreviveriam. 

Isso requer memória, aprendizado, uma forma de cognição. 

Mas é preciso lembrar que elas têm sua própria versão dessas habilidades, ditadas por sua vida vegetal”, afirma Frantisek Baluska, biólogo da Universidade de Bonn, na Alemanha e um dos fundadores do Laboratório Internacional de Neurobiologia Vegetal, em Florença, na Itália (Leia a entrevista completa com Baluska neste domingo).

Dessa maneira, um vegetal age por meio de uma reunião de sistemas inteligentes que dirige suas atitudes. 

"Cada ramo ou folha é uma unidade mais ou menos autônoma que se une para formar o todo da planta. Como uma confederação", diz Buckeridge.

Ética — Intencionalmente, o objetivo dos pesquisadores é borrar as fronteiras entre os reinos mineral, vegetal e animal. 

Essa visão hierárquica da natureza — criada pelo botânico sueco Carlos Lineu no século XVIII, espelhada nos grandes impérios europeus — deu lugar a uma visão mais democrática da natureza na área científica.

 "Passamos de uma visão cósmica centrada no homem para outra centrada no animal. Agora, estamos caminhando para um sistema que será centrado na vida", diz Buckeridge.

O próximo passo será decidir o que fazer com essas informações que colocam os vegetais em um espaço muito próximo a nós. 

Da mesma forma que descobertas mostrando que animais sentem dor e têm sistemas biológicos próximos aos humanos suscitam a discussão sobre o uso que fazemos deles, também a forma de utilizar as plantas no futuro, a depender desses pesquisadores, será uma questão ética. 

 "O problema vai deixar de ser se esses seres sofrem ou não ou se têm memória. 

Eles sentem e lembram. 

O que ainda vamos precisar decidir é nosso papel e responsabilidade frente a seres que colocamos a nosso serviço. Será um problema moral para as próximas gerações", diz Buckeridge.



‘O PT está acabando com o Brasil’, diz Jair Bolsonaro


‘O PT está acabando com o Brasil’, diz Jair Bolsonaro no programa do Ratinho

O deputado ainda disse que é a favor da pena de morte para reduzir a população carcerária, isso devido muitos deles não terem recuperação.

Publicado em 07 de março de 2014 - 07:03
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro


O apresentador Carlos Massa (Ratinho), no SBT, recebeu na noite da última quinta-feira, 6 de março,recebeu no seu programa no “Quadro dois dedos de Proza”o deputado Federal Jair Bolsonaro (PP).A entrevista com Bolsonaro turbinou o PT – Partido dos Trabalhadores e rendeu o segundo lugar no IBOPE,devido suas criticas.

O deputado citou que os senadores votaram contra o projeto de lei que reduzia a maioridade penal de 18 para16, foi um pedido da presidente Dilma Roussef, que não quer a redução da maioridade penal. O mesmo ainda citou que Dilma estudar mais, já que ela é semianalfabeta, já que deu um grande vexame na Europa e deu um grande trabalho para os tradutores.

Segundo Jair, o Brasil mudou para pior tendo o programa Bolsa Família como carro chefe para o partido se beneficiar. Para o Jair, é lamentável o apoio que o governo brasileiro dar ao presidente, Nicolás Maduro e aos irmãos Castros, que financiaram a luta armada no país. Questionado sobre o Mais Médico, o deputado citou que os médicos cubanos não têm credibilidade.

O deputado ainda disse que é a favor da pena de morte para reduzir a população carcerária, isso devido muitos deles não terem recuperação.O parlamentar afirmou ser contra as cotas raciais, perguntando o que o negro tem de inferior a ele. Para ele, as contas para deficiente e índios ainda vai.


Redação www folhadovale.net
Edição:

 comentários

  1. Eu concordo com tudo que o Jair Bolsonaro diz. Se por um milagre ele se candidatasse a presidente e ganhasse o Brasil teria uma chance de mudar. Essa Dilma bandida é uma canalha, tudo que ela puder ela vai fazer para destruir a família brasileira, para destruir o País assim como ela ja está fazendo! Ta tudo muito errado e o povo não acorda pra vida.. O Brasil só sairá dessa fase desgraçada quando entrarem no poder pessoas que pensam como o Jair, redução da maioridade penal, pena de morte, fim das cotas.. entre outras ações salvariam o País. Acorda gente.. o PT está destruindo o Brasil.. Quanto mais gays, quanto mais bandidos a solta melhor.. Acorda povo.. pelo amor de Deus. Fora PT dos infernos..

  2. ISTO É CIDADANIA disse:
     
    É polêmico mas, pelo menos tem credibilidade, tem coragem de falar o que pensa, usa o direito de expressão. Ficamos tristes com algumas das suas colocações mas, temos que concordar com quem apoia. Infelizmente a classe política e principalmente o partido da presidente, decepciona e, como disse o Bolsonaro, vive de bolsa família, literalmente. Tem muitos vereadores do PT que recebem a tal alienante.

Dilma aproveita Dia da Mulher para promover o próprio governo

Diario do Poder


Em rede nacional 
 
 
No discurso, Dilma ressaltou que 60% dos alunos do Pronatec são mulheres
 
Publicado: 8 de março de 2014 às 20:53

Candidata à reeleição este ano, a presidenta Dilma Rousseff aproveitou o Dia Internacional da Mulher neste sábado (8) para promover as ações de seu governo. 

Em pronunciamento que durou cerca de oito minutos em rede nacional, a petista afirmou que as mulheres são “a nova força que move o Brasil”, por terem forte papel na economia do país e na elaboração de políticas de governo.

Dilma ressaltou que nos últimos onze anos, das 36 milhões de pessoas que saíram da extrema pobreza e das 42 milhões que ascenderam à classe média, mais da metade é de mulheres. 

”O Brasil criou, nos últimos três anos, 4,5 milhões de empregos. Mais da metade desses empregos, com carteira assinada, foram conquistados pelas mulheres. Por este e outros motivos, podemos dizer que a mulher é a nova força que move o Brasil. Mas temos que admitir que o Brasil precisa ainda dar mais força às suas mulheres”, enfatizou.

De acordo com a presidenta, 60% dos alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) são mulheres e mais da metade das bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) e dos financiamentos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) é formada por brasileiras.

No discurso, Dilma defendeu ainda igualdade em oportunidades de trabalho e salário para mulheres e homens e o combate da violência sofrida pelas mulheres.

“Este é o século das oportunidades. Este é o século do Brasil. E este é, sem dúvida, o século das mulheres! A mulher é a nova força que move o Brasil. Com esta força e esta energia vamos construir um futuro cada vez melhor para as nossas famílias”, concluiu.

Homem é morto com cinco tiros no Lago Sul

Vítima foi atingida na frente de um bar na madrugada deste sábado (08)
 
Mais uma pessoa foi vítima da violência no DF. 

Um homem em um voyage disparou na noite de ontem quatro tiros em dois rapazes ao sair de uma bar Setor de Clubes Sul. 

Não se sabe o o que motivou a tentativa de homicídio. 

Segundo a 1° DP um dos homens morreu no local e o outro foi levado para o Hospital de Base.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília


2 Comentários

fábio luiz

Três Policias numa viatura seria até arriscado de fazer um procedimento ali, mas se chamassem um reforço com certeza iram fazer apreensão de drogas e arma e assim teria evitado mais essa tentativa de homicídio, mais um na conta da PM que faz vista grossa para o crime... Trabalho preventivo é a principal atribuição da PM.. Tive sorte que na hora que sai ia passando uma viatura que pode ter intimidado os "jovens"

fábio luiz

Estava nesse bar e sai por volta de 01:30. Na hora que sai uma viatura da PM passou e se tivessem o proposito de fazer um trabalho preventivo teriam chamado reforço e feito uma revista geral, eram muitos "jovens"... E a policia sabe quando tem de agir, apenas não age!!

Artigo: OS CUPINS DA DEMOCRACIA


EVERARDO MACIEL

Blog do Riella
 

A ação dos cupins é lenta, persistente, eficaz e de difícil enfrentamento, sem que se saiba ao certo quando ela alcança um estágio de letalidade, a despeito de algumas evidências.


A democracia brasileira, a “plantinha tenra” no dizer de Octavio Mangabeira (1886-1960), está sujeita a “cupins” que podem minar a festejada estabilidade institucional, condição indispensável à construção do desenvolvimento. O mais letal desses cupins é a violência disseminada contra as pessoas e contra a propriedade.

A violência pode ser admitida, ainda assim sujeita a regramentos, em situações extremas, como a guerra, a insurgência contra a ruptura do estado democrático de direito ou a ação legítima do Estado justamente para deter a própria violência.


O acelerado processo migratório interno para as médias e grandes cidades, a partir dos anos 1960, produziu grandes bolsões de pobreza no entorno das maiores cidades, correspondendo a verdadeiras zonas de exclusão social, sem lei e sem Estado.


Assim, as cidades brasileiras, relativamente seguras no passado, foram, nas últimas décadas, se convertendo em territórios do crime, desde os de baixo poder ofensivo, como as pichações, até a banalização dos assaltos, os sequestros, os arrastões, as explosões de caixas eletrônicos, as agressões de fundo homofóbico ou racista, etc.


Os ricos tentam se proteger com seguranças armados, carros blindados e condomínios que mais parecem fortalezas. Já os pobres, porque indefesos, se tornam, não raro, reféns da marginalidade.

A tudo isso, se soma a violência contra a propriedade. 

Movimentos políticos, que se autoqualificam como sociais, na busca bem-sucedida por financiamento público, sentem-se investidos no direito de invadir propriedades privadas e edifícios públicos. 

As desocupações, determinadas pela Justiça, não geram qualquer ônus para os invasores. 

A destruição de pastagens, silos, laboratórios, etc. serviu como prenúncio da funesta ação dos black blocs.


Esses fenômenos, em tese isolados, compõem a matriz da violência no Brasil, que admite várias causas, como a incapacidade de o Estado lidar com o fenômeno da urbanização maciça e acelerada, a ineficácia no enfrentamento da violência e a condescendência perniciosa com as transgressões à lei. 

Se a primeira dessas causas pode ser cuidada com políticas públicas, as outras têm soluções complexas, difíceis e controversas.

APARELHO POLICIAL SEM MOTIVAÇÃO 

A ineficácia, no enfrentamento da violência, começa pelas disfunções de um aparelho policial sem motivação, vulnerável à corrupção, despreparado e sujeito a inadmissíveis greves. 

Prossegue com um Judiciário moroso e excessivamente formalista, do que resulta uma clara sensação de impunidade. Culmina com a prisão em masmorras ofensivas à dignidade humana, verdadeiras escolas do crime.


A tolerância é a generosidade civilizatória. Tem, entretanto, limites (est modus in rebus, já dizia Horácio). Quando ela se torna excessiva se converte em condescendência perniciosa. 

É admirável a preocupação com os jovens. A atenção ao menor infrator, contudo, é deplorável, limitando-se apenas a um discurso politicamente correto. 

As casas de reeducação são apenas sucursais das masmorras. A consequência disso é o crescente envolvimento de menores em práticas criminosas. 

As pretensões de liberalizar as ditas drogas “leves” decorrem de teses ingênuas. 

Será que ficaria mais fácil enfrentar os traficantes se sua atividade ficasse restrita às drogas “pesadas”? Os que hoje traficam drogas “leves” iriam se inscrever em um programa de reinserção profissional? 

Não há uma política pública voltada para os adictos, tanto quanto inexiste para a saúde mental. Algumas iniciativas, nessa área, são impressionantemente caricatas. 

As manifestações públicas são o oxigênio da democracia, mas não podem ser abusivas. Não devem tolher o direito de ir e vir dos demais cidadãos. 

De igual forma, são inadmissíveis o vandalismo e as agressões a terceiros. 

Urge cuidar da violência em suas diferentes vertentes, porque ela afinal é a negação da liberdade.

Avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo caiu no mar

8/3/2014 às 02h59

Vietnã diz que avião da Malaysia Airlines com 239 pessoas a bordo caiu no mar

Aeronave teria caído nas águas do Golfo da Tailândia entre a Malásia e o Vietnã

EFE
Familiares se desesperam em busca de notícias sobre avião que teria caído no mar Kim Kyung-Hoo/Reuters
 
A Marinha do Vietnã informou neste sábado (8) que o avião da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo caiu próximo do litoral da ilha vietnamita de Tho Chu, no sul do país.
O alto comando da marinha vietnamita acrescentou em comunicado que o avião caiu nas águas do Golfo da Tailândia, entre a Malásia e o Vietnã, a cerca de 300 km da ilha de Tho Chu, na província vietnamita de Kien Giang, segundo o site Tuoi Tre.

A Marinha do Vietnã disse que está preparada para iniciar as operações de busca e resgate. O diretor do centro de coordenação de emergências do Vietnã, Pham Hien, disse antes ao site VnExpress que o avião foi detectado a cerca de 220 km do litoral da província de Ca Mau, também no sul do país.

Queda de avião deixa 100 mortos na Argélia

Pham informou que as equipes de resgate têm duas embarcações prontas para se dirigir ao local. As autoridades chinesas também enviaram dois navios ao Mar do Sul da China para ajudar nos trabalhos de busca e resgate. A companhia aérea evitou, até o momento, confirmar que a aeronave se acidentou, mas deu a entender em um comunicado que o desfecho da situação foi fatal.

— A Malaysia Airlines está trabalhando com as autoridades que iniciaram as operações de busca e resgate para localizar a aeronave, informou a companhia aérea, a principal da Malásia, em uma nota. O Boeing 777-200, voo MH3700, transportava 227 passageiros, incluídas duas crianças, e uma tripulação de 12 pessoas, todos de 14 nacionalidades.

Relembre os maiores acidentes aéreos dos últimos anos

O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur às 13h41 de Brasília da sexta-feira (7) e tinha previsão de chegada em Pequim cerca de seis horas mais tarde. A torre de controle de tráfego aéreo de Subang, na Malásia, perdeu o contato com o avião às 15h40 de Brasília da sexta-feira.

ONU sugere pela primeira vez a descriminalização do consumo de drogas

8/3/2014


ONU admite em relatório que objetivos na luta mundial contra as drogas não foram cumpridos

A ONU admite em um documento elaborado para uma reunião na próxima semana em Viena que os objetivos na luta mundial contra as drogas não foram cumpridos até agora e sugere pela primeira vez a descriminalização do consumo de entorpecentes.

— A descriminalização do consumo de drogas pode ser uma forma eficaz de 'descongestionar' as prisões, redistribuir recursos para atribuí-los ao tratamento e facilitar a reabilitação.

O UNODC (Escritório das Nações Unidas contra a Droga e o Crime) divulgou um relatório de 22 páginas, ao qual a Agência Efe teve acesso. 

A UNODC não quis fazer comentários à Efe sobre o conteúdo do documento, mas várias fontes diplomáticas especializadas em política de drogas concordaram que é a primeira vez que o organismo menciona a descriminalização de forma aberta.

ONU critica Uruguai e EUA por legalização da maconha

A descriminalização do consumo pessoal, já aplicado em alguns casos no Brasil e vários países europeus, supõe que o uso de drogas seja passível de sanções alternativas ao encarceramento, como multas ou tratamentos. 

No caso específico do Uruguai, foi legalizada a compra e venda e o cultivo de maconha, e estabelecida a criação de um ente estatal regulador da droga.

Em qualquer caso, a descriminalização não representa uma legalização nem o acesso liberado à droga, que segundo os tratados só pode ser usada para fins médicos e científicos, mas não recreativos. 

Portanto, o consumo seguiria sendo sancionável (com multas ou tratamentos obrigatórios), mas deixaria de ser um delito penal. 

A UNODC assegura no relatório que "os tratados encorajam o recurso a alternativas à prisão" e ressalta que se deve considerar os consumidores de entorpecentes como "pacientes em tratamento" e não como "delinquentes".

Na próxima quinta-feira em Viena, a comunidade internacional avaliará na Comissão de Entorpecentes da ONU a situação do problema das drogas e se foram cumpridos os objetivos pactuados em 2009 em um roteiro para uma década, quando em 2014 já se percorreu a metade do caminho. 

Em 2009, os Estados da Comissão adotaram uma Declaração Política que previa que se "elimine ou reduza consideravelmente" a oferta e a demanda de drogas até o ano 2019, um ambicioso objetivo que por enquanto está longe de ser cumprido.

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Para o debate deste ano, a UNODC elaborou este relatório, assinado por seu diretor executivo, o russo Yury Fedotov, no qual avalia a situação atual da luta contra as drogas. 

O relatório aponta progressos "desiguais", mas reconhece que "a magnitude geral da demanda de drogas não mudou substancialmente em nível mundial", o que contrasta com os objetivos fixados em 2009.

Apesar de a UNODC ressaltar que o mercado da cocaína e o do cannabis se reduziram, reconhece que o aumento dos estimulantes sintéticos, mais difíceis de detectar, e a recente aparição de centenas de novos entorpecentes de última geração enfraquecem esses avanços. 

A prevalência mundial do consumo de drogas continua assim "estável" em torno de 5% da população adulta, e as mortes anuais causadas por seu consumo se situam em 210 mil pessoas.

A UNODC admite as dificuldades para precisar as tendências globais das drogas pela carência de dados fidedignos sobre o narcotráfico, o dinheiro lavado dos entorpecentes e a fabricação de substâncias sintéticas, entre outros aspectos. 

A queda do consumo de drogas nos países ricos se viu compensada com um aumento nos países em desenvolvimento, que não estão tão preparados nem têm recursos suficientes, lamenta a UNODC.

Também se indica que "o tráfico de drogas desencadeou uma onda de violência" na América Latina e que em "alguns países da América Central se registraram os índices de homicídio mais elevados do mundo, frequentemente com números de mortos superiores aos de alguns países afetados por conflitos armados". 

Em seguida, se destaca que alguns líderes latino-americanos chamaram atenção para os enormes recursos que movimentam os narcotraficantes e solicitaram, segundo a UNODC, que "se examinem os enfoques atuais do problema mundial da droga".

O relatório assinala que "é importante reafirmar o espírito original dos tratados, que se centra na saúde. 

O propósito dos tratados não é travar uma 'guerra contra as drogas', mas proteger a 'saúde física e moral da humanidade'". 

O documento insiste que a legislação internacional sobre drogas é flexível o bastante para aplicar outras políticas, mais centradas na saúde pública e menos na repressão.

No entanto, a UNODC adverte que menosprezar as leis internacionais contra as drogas piorará a situação, já que "um acesso não controlado às drogas" ajuda "o risco de um aumento considerável do consumo nocivo de entorpecentes". 

Além disso, salienta a importância da prevenção e do tratamento, e ressalta que os direitos humanos devem ser respeitados sempre na hora de combater as drogas e critica a aplicação da pena de morte por delitos de tráfico ou consumo de entorpecentes.

Mulher e filho de policial são feitos reféns em saída de banco em Taguatinga


Policial teve que negociar liberação da mulher e da criança e os bandidos fugiram como o carro


Do R7,
 
 
O caso está sendo investigado pela delegacia de Taguatinga Centro Divulgação / PCDF
 
A família de um policial militar viveu momentos de terror na noite desta sexta-feira (8). O PM estacionou o carro em frente a um banco em Taguatinga Centro e foi sacar dinheiro. Quando voltou, encontrou a mulher o filho dentro de veículo sendo mantidos reféns.

O policial manteve a calma e começou a negociar com os bandidos. Após muita conversa, os bandidos liberaram a mulher e a criança. O carro foi levado pelos assaltantes que fugiram em alta velocidade.  

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O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Centro. A polícia pede que se alguém tiver informações que ajude nas investigações pode ligar no disque denúncia 181. A placa do carro vermelho modelo popular é NGS 8197.