Prezados,
Durante a Audiencia Publica do dia 21/11/2013 para definir a Lei de Uso e Ocupação do Solo do Park Way, os distritais propuseram a regularização de usos e atividades economicas DENTRO dos LOTES residenciais do Park Way. Leiam o que estava escrito no folheto que nos foi distribuido:
" Poderá ser aplicada a compensação urbanística Art.92 e 93 do texto da lei que possibilita a regularização de usos e atividades em desacordo com a LUOS mediante indenização financeira ao Estado"
Os donos de casas de festas e de escolas de todo o tipo fizeram pressão para que essa regularização fosse aprovada. Como infelizmente havia poucos moradores presentes à audiencia, os deputados tiveram a impressão de que os moradores não se importariam em conviver com um cursinho para vestibular, uma casa de festas ou uma churrascaria ao lado de sua casa, dentro do mesmo condominio.
Se voces forem contra essa regularização, por favor mandem um email ( enquanto ainda dá tempo) à Comissão de Desenvolvimento Economico e Meio Ambiente da Camara Legislativa (cdesctmat@cl.df.gov.br , ou para dep.roberionegreiros@cl.df.gov.br) dizendo que o PARK WAY é um bairro EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL e que os moradores são CONTRA qualquer tipo de comercio e/ou atividade economica DENTRO dos lotes do Park Way.
Atenciosamente,
Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park Way Residencial
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
COMPENSAÇÃO URBANISTICA É EUFEMISMO PARA SUBORNO!
Associação Park Way
Residencial
SMPW Quadra 25 Conjunto 01 Lote 2B-CEP 71.745.501
parkwayresidencial@yahoo.com.br
Oficio PWR 78/2013 Brasília, 26 de novembro de 2013.
Á
Comissão de Meio Ambiente – LUOS
Câmara Legislativa
do Distrito Federal
Excelentíssimos Senhores
Deputados,
Faço referência à reunião
que foi realizada no dia 21 de novembro corrente sobre as alterações na Lei de
Uso e Ocupação do Solo da Região Administrativa do Park Way.
Durante o evento em
apreço, os moradores do Park Way foram informados da possibilidade de ser
aplicada a compensação urbanística (Artigos 92 e 93 do texto da Lei) que
"possibilita a regularização de usos e atividades em desacordo com a LUOS
mediante a indenização financeira ao Estado".
Venho, por intermédio
deste Ofício, manifestar o repudio dos moradores do Park Way a essa medida que flexibiliza
a aplicação da lei à discricionariedade do Administrador, em especial, naquilo
que a própria lei considera ilegal, sob o argumento de que "o comerciante
teria suposto direito adquirido por estar ilegal há muito tempo”.
Somos da opinião de que
a ilegalidade não deveria dar direito adquirido ao infrator e que o Governo não
deveria lucrar e ser conivente com a ilegalidade. Permitir a continuação da
ilegalidade em troca de ganho econômico é SUBORNO e abre uma brecha perigosa na
medida em que estimula a pratica de novos atos ilegais. A impunidade não
deveria ser premiada e sim combatida pelo Governo. Qual a garantia que a
comunidade terá com o cheque em branco que está sendo proposto pelo Governo?
Senhores Deputados, embora
o Art.199 § 3º afirme que "A compensação urbanística somente pode ser
aplicada para atividades licenciadas até a data de publicação da Lei
Complementar 584, de 15 de outubro de 2012", abre brechas para que os
proprietários de novos empreendimentos entrem na justiça para obter direitos
iguais aos beneficiários da compensação urbanística. O Park Way passará então a
ser explorado economicamente por pessoas de outras RAS e perderá suas
características de Ilha Verde, pulmão do Distrito Federal.
Neste diapasão, vale
lembrar que Vossas Excelências estarão legalizando o adensamento de uma região
de interesse ambiental, que tem problemas de abastecimento de água, não tem
esgotamento, sem transporte, sem vias adequadas, a coleta de lixo não está
adaptada ao comércio, poluição, inclusive a sonora, sem qualquer laudo ou
estudo, ocasionando outros problemas de toda ordem, inclusive policial e
judicial.
A compensação
urbanística de Uso e Atividades, segundo o Artigo 92, § 5º da LUOS, só pode ser
aplicada a atividades licenciadas pré-existentes à data da publicação da
Lei Complementar nº 854, de 15 de outubro de 2012. Ora, essas atividades no que
se refere ao Park Way não eram licenciadas e sim irregulares. Ademais, a
condição imposta pela lei, se admitida por Vossas Excelências, estará nas mãos
de um Administrador (poder discricionário) que sequer foi eleito pela
comunidade. Assim, a cada novo administrador, tal critério pode ser modificado,
a critério de interesses particulares e econômicos, e não a critério do
interesse público e da comunidade.
O Park Way possui
Memorial Descritivo que estabelece minuciosamente as diretrizes e os
procedimentos a serem observados nos condomínios que deverão ser EXCLUSIVAMENTE
residenciais.
Além disso, o Park Way
é uma região extremamente sensível em termos ambientais e a possibilidade de
uso comercial de lotes residenciais no Park Way acarreta danos ambientais que
extrapolam qualquer tipo de compensação paga ao governo. No andar da carruagem,
em pouco tempo teremos oficinas, fábricas e escritórios adensados a
residências, com desvalorização dos imóveis residenciais e valorização dos
“lotes comerciais”. Ademais, sobre a cobrança de taxa dos imóveis residenciais
cujo uso é comercial, vale lembrar que o Poder Judiciário já se manifestou
contra tal cobrança, o que de certo ocasionará o enriquecimento sem causa de
tais infratores.
Lembro ainda, que sobre a decisão de
alocar áreas para comércio no Park Way, o atual Governo está aproveitando para
(desvirtuar) legalizar diversas atividades ilegais, invasores, ignorando todas
as legislações que tratam da ocupação do Park Way, com reflexos no direito de
propriedade dos moradores, situação que pode ocasionar prejuízo para a
Administração do DF.
Recordo a Vossas Excelências
de que própria legislação urbanística determina seja respeitada a legislação
ambiental:
Cito como exemplo o Estatuto
da Cidade:
Artigo 2º
VI – ordenação e controle do uso do solo, de
forma a evitar:
a) a utilização inadequada dos imóveis
urbanos;
b) a proximidade de usos incompatíveis ou
inconvenientes;
c) o parcelamento do solo, a edificação ou o
uso excessivos ou inadequados em relação à infraestrutura urbana;
d) a instalação de empreendimentos ou
atividades que possam funcionar como polos geradores de tráfego, sem a previsão
da infraestrutura correspondente;
e) a retenção especulativa de imóvel urbano,
que resulte na sua subutilização ou não utilização;
f) a deterioração das áreas urbanizadas;
g) a poluição e a degradação ambiental;
XII –
proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do
patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico;
XIII – audiência do Poder Público municipal e
da população interessada nos processos de implantação de empreendimentos ou
atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio ambiente natural
ou construído, o conforto ou a segurança da população;
Artigo 4o
Para
os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos:
III – planejamento municipal, em especial:
c) zoneamento ambiental;
e) instituição de unidades de conservação;
VI – estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto
de vizinhança (EIV).
Tendo em vista o que
precede, solicito a Vossas Excelências que não permitam o desvirtuamento da
LUOS, do Estatuto da Cidade, das Leis que regulam a ocupação do solo do Park
Way e do caráter exclusivamente residencial desta área.
Respeitosamente,
Flavia Ribeiro da Luz
Presidente da Associação Park Way
Residencial
Se voces forem contra essa regularização, por favor mandem um email ( enquanto ainda dá tempo) à Comissão de Desenvolvimento Economico e Meio Ambiente da Camara Legislativa (cdesctmat@cl.df.gov.br , ou para dep.roberionegreiros@cl.df.gov.br) dizendo que o PARK WAY é um bairro EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL e que os moradores são CONTRA qualquer tipo de comercio e/ou atividade economica DENTRO dos lotes do Park Way.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
As palhaçadas da SEDHAB!
MENSAGEM ENCAMINHADA AO DEPUTADO ROBERIO NEGREIRO
Senhor,
Senhor,
Além disso, quero registrar meu descontentamento em relação à condução da questão.
Por
ocasião das conferências locais, fiquei revoltada ao descobrir que
qualquer pessoa poderia se inscrever para participar do processo e
deliberar. Nesse sentido, o que assisti na ocasião do PDL do Park Way foi
uma palhaçada. A esmagadora maioria dos presentes, trazidos em ônibus
(contei 3!) pelos pseudo empresários que atuam no Park Way, uma
verdadeira claque, deliberou em detrimento dos moradores. A meu ver,
apenas os moradores poderiam ter poder de decisão e em nenhum momento os
empregados desses que atuam ilegalmente nessa área, poderiam
participar. Muito menos com poder de voto. Não é de se estranhar a baixa
adesão da comunidade, revoltada diante dessa esculhambação chamada de
democrática e participativa. Não dá para ter seriedade quando inexistem
critérios de legitimidade nos processos de participação. E o pior, na
última quinta feira, dia de semana à noite,foram deliberadas questões
pautadas nos interesses dos ilegais q se fizerem presentes, em
detrimento dos interesses dos próprios moradores.
Posso afirmar que a
maioria dos moradores não quer a alteração dos padrões pré existentes, a
despeito daqueles que alardeiam o contrário, aos gritos e se dizem do
Park Way.
Apenas os moradores definitivos representam o PW. Esses que
estão aí no grito impondo seus interesses, representam, tão somente, os
interesses da atuação ilegal desses que se declaram empresários e ainda,
os invasores de terra e os aspirantes a políticos, que veem na região uma
mina de ouro.
Moradora da qd 17
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Somos TODOS VITIMAS da especulação imobiliaria, da corrupção dos políticos!
Prezados,
Atualmente
somos TODOS
vitimas cronicas da especulação imobiliaria, da corrupção dos
politicos.O verde está acabando, a agua está acabando, o aquecimento
global está aumentando, os oceanos estão subindo...O gelo polar está
derretendo...
Colocar um comerciozinho tranquilo é uma desculpa
para colocar, dentro da nossa RA, comerciantes com direito a voto e, portanto, com potencial de modificar as normas de construção do Park Way
Esses
comerciantes votam,participam de audiencias
publicas(não perdem uma!) e levam claques numerosas como fizeram nas
Conferencias das Cidades, na Audiencia do ano passado da LUOS.Essas
claques volumosas vaiam os moradores do Park Way e
ganham- quase na força fisica- todas as propostas que apresentam à
SEDHAB.E os organizadores desses eventos ( pessoal do Magela) sempre são a favor desses
comerciantes, dos irregulares, em detrimento dos moradores regulares do
Park Way.
Deixar comercio entrar no Park Way é dar o primeiro passo para o adensamento do nosso
bairro!.
Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park Way Residencial
Comercio dentro dos condominios??Nunca!
Prezados,
Durante
a Audiencia Publica do dia 21/11/2013 para definir a Lei de Uso e Ocupação do
Solo do Park Way, os distritais propuseram a regularização de usos e
atividades economicas DENTRO dos LOTES residenciais do Park Way. Leiam o que estava escrito no folheto que nos foi distribuido:
" Poderá ser aplicada a compensação urbanística Art.92 e 93 do texto da lei que possibilita a regularização de usos e atividades em desacordo com a LUOS mediante indenização financeira ao Estado"
" Poderá ser aplicada a compensação urbanística Art.92 e 93 do texto da lei que possibilita a regularização de usos e atividades em desacordo com a LUOS mediante indenização financeira ao Estado"
Os
donos de casas de festas e de escolas de todo o tipo fizeram pressão
para que essa regularização fosse aprovada. Como infelizmente havia
poucos moradores presentes à audiencia, os deputados tiveram a impressão
de que os moradores não se importariam em conviver com um cursinho para
vestibular, uma casa de festas ou uma churrascaria ao lado de sua casa,
dentro do mesmo
condominio.
Se voces forem contra essa regularização, por favor mandem um email ( enquanto ainda dá tempo) à Comissão de Desenvolvimento Economico e Meio Ambiente da Camara Legislativa (cdesctmat@cl.df.gov.br , ou para
dep.roberionegreiros@cl.df.gov.br) dizendo que o PARK WAY é um bairro EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL e que os moradores são CONTRA qualquer tipo de comercio e/ou atividade economica DENTRO dos lotes do Park Way.
Se voces forem contra essa regularização, por favor mandem um email ( enquanto ainda dá tempo) à Comissão de Desenvolvimento Economico e Meio Ambiente da Camara Legislativa (cdesctmat@cl.df.gov.br , ou para
dep.roberionegreiros@cl.df.gov.br) dizendo que o PARK WAY é um bairro EXCLUSIVAMENTE RESIDENCIAL e que os moradores são CONTRA qualquer tipo de comercio e/ou atividade economica DENTRO dos lotes do Park Way.
Atenciosamente,
Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park Way Residencial
(Noticia publicada no Jornal de Brasilia sobre a Audiencia da LUOS)
Luos provoca debate quente no Park Way
Isa Stacciarini
isa.coelho@jornaldebrasilia.com.br
Moradores, empresários, comerciantes e feirantes do Park Way e do Núcleo Bandeirante debateram as normas da Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do DF (Luos). Ao todo, 80 pessoas foram à audiência pública no Salão Comunitário do Núcleo Bandeirante. O encontro discutiu as diretrizes e condições da lei do Executivo.
A deliberação entre a sociedade civil e o Poder Legislativo contemplou as regras referentes às moradias, comércio e atividades empresariais. A comunidade do Park Way divergiu sobre a legalização de empresas em áreas residenciais. Houve quem foi contrário à regularização de comércio em casas. O impasse vai ser avaliado pelos parlamentares da Câmara Legislativa.
A presidente da Associação dos Moradores do Park Way, Flávia Ribeiro da Luz, disse que regularizar a atividade de casas de festa, por exemplo, em área habitacional é ilegal. “O Park Way foi criado para ser uma ilha verde, para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A área precisa ser preservada”, fala.
Por outro lado, há quem defenda a regularização das empresas. É o caso do presidente da Associação dos Moradores Empresários e Profissionais do Park Way, Fávio Orlandini. “O Park Way é um setor produtivo. Precisamos de uma lei orgânica para cada região administrativa com os padrões de atividades, regras e horário em que as empresas podem funcionar”, ressalta.
Gabarito
- Os empresários e comerciantes da região também reivindicam o aumento de mais um andar nos estabelecimentos.
- O presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas do Núcleo Bandeirante, Eudaldo Alencar, ressalta que a reivindicação para a área é a solução do gabarito do comércio no local.
isa.coelho@jornaldebrasilia.com.br
Moradores, empresários, comerciantes e feirantes do Park Way e do Núcleo Bandeirante debateram as normas da Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo do DF (Luos). Ao todo, 80 pessoas foram à audiência pública no Salão Comunitário do Núcleo Bandeirante. O encontro discutiu as diretrizes e condições da lei do Executivo.
A deliberação entre a sociedade civil e o Poder Legislativo contemplou as regras referentes às moradias, comércio e atividades empresariais. A comunidade do Park Way divergiu sobre a legalização de empresas em áreas residenciais. Houve quem foi contrário à regularização de comércio em casas. O impasse vai ser avaliado pelos parlamentares da Câmara Legislativa.
A presidente da Associação dos Moradores do Park Way, Flávia Ribeiro da Luz, disse que regularizar a atividade de casas de festa, por exemplo, em área habitacional é ilegal. “O Park Way foi criado para ser uma ilha verde, para melhorar a qualidade de vida das pessoas. A área precisa ser preservada”, fala.
Por outro lado, há quem defenda a regularização das empresas. É o caso do presidente da Associação dos Moradores Empresários e Profissionais do Park Way, Fávio Orlandini. “O Park Way é um setor produtivo. Precisamos de uma lei orgânica para cada região administrativa com os padrões de atividades, regras e horário em que as empresas podem funcionar”, ressalta.
Gabarito
- Os empresários e comerciantes da região também reivindicam o aumento de mais um andar nos estabelecimentos.
- O presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas do Núcleo Bandeirante, Eudaldo Alencar, ressalta que a reivindicação para a área é a solução do gabarito do comércio no local.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Vamos defender o Park Way da cobiça dos predadores de Brasilia!
Prezados,
Essa Lei é muito perigosa pois na ultima reunião preparativa , a SEDHAB propos colocar comercio DENTRO dos condominios do Park Way.E regularizar as Casas de Festas!! (Imaginou o barulho e a confusao que as "raves" vão causar?)
Os donos de casas de festa bem como os predadores interessados em adensar e descaracterizar o Park Way com a construção de predios, e a destruição das areas verdes estarão presentes!Os "laranjas" da TERRACAP e da SEDHAB tambem estarão!
Precisamos participar para evitar que isso aconteça!!Defender nossa qualidade de vida!
Vamos comparecer HOJE dia 21 de novembro - quinta-feira -19h - Ginásio de Esportes do Núcleo Bandeirante.
Atenciosamente,
Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park way Residencial
Associação Park way Residencial
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
Brasilia e o BASTA à corrupção!
EDITORIAL CORREIO BRAZILIENSE 14/11
A cada novo escândalo, a
fama de terra sem lei adquirida por Brasília provoca sentimentos
contraditórios no cidadão, que já não sabe se fica esperançoso ou mais
desanimado. A esperança estaria na expectativa de, enfim, a cidade
assistir à deflagração de um combate sem trégua às irregularidades. Mas a
frequência com que os ultrajes à coisa pública vêm à tona acaba por dar
vez ao ceticismo, aflorando na população o sentimento de impotência.
A grilagem de terras é um dos males que despontam como praga incurável. A corrupção, outro. Juntas ou dissociadas, são cruzes que a sociedade local se vê condenada a carregar ad infinitum. Podem até ter o peso aliviado aqui ou ali, por uma ou outra investigação, mas a sensação de impunidade eterniza-se. E a capital rola para futuro incerto o pagamento da dívida que tem com o país de torna-se exemplo nacional - sobretudo, líder inflexível na aplicação da lei.
A vergonha da hora, há uma semana nas páginas deste jornal, é o tráfico de alvarás para construção, com o conluio de maus políticos, maus empresários e maus funcionários públicos. O esquema consiste no pagamento de propinas e troca de favores para acelerar a obtenção do documento para grandes empreendimentos, com a dispensa da exigência de relatórios de impacto ambiental e de trânsito. Ou seja, com prejuízos generalizados para o brasiliense.
Enquanto a elite construtora compra consciências para erguer prédios luxuosos com mais celeridade ampliando os lucros, o estrangulamento do fluxo de veículos - seja da frota pública, seja da particular - e a degradação do meio ambiente aceleram rumo ao caos. O resultado é o comprometimento da qualidade de vida, com o agravamento do crescimento desordenado já proporcionado pela grilagem de terras e pela ocupação irregular do solo.
Investigada desde 2011 pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com interceptações de conversas telefônicas autorizadas pela Justiça por pelo menos seis meses, a negociata teria sido flagrada com "provas robustas". As consequências imediatas foram a exoneração e prisão dos administradores regionais de Taguatinga e Águas Claras, além do cerco a 12 empresários, comerciantes, servidores e empregados de empresas particulares.
À parte a imperiosa necessidade de levar até o fim as investigações da Operação Átrio, urge passar pente-fino em todos os processos do gênero no DF. Mas não só. A peneira deve contemplar também os procedimentos dos órgãos de fiscalização. Há que dar um basta na facilidade com que falcatruas proliferam na capital do país. E também no império da impunidade - afinal, os podres somente serão expurgados de fato com a punição dos responsáveis, estejam eles onde estiverem.
A grilagem de terras é um dos males que despontam como praga incurável. A corrupção, outro. Juntas ou dissociadas, são cruzes que a sociedade local se vê condenada a carregar ad infinitum. Podem até ter o peso aliviado aqui ou ali, por uma ou outra investigação, mas a sensação de impunidade eterniza-se. E a capital rola para futuro incerto o pagamento da dívida que tem com o país de torna-se exemplo nacional - sobretudo, líder inflexível na aplicação da lei.
A vergonha da hora, há uma semana nas páginas deste jornal, é o tráfico de alvarás para construção, com o conluio de maus políticos, maus empresários e maus funcionários públicos. O esquema consiste no pagamento de propinas e troca de favores para acelerar a obtenção do documento para grandes empreendimentos, com a dispensa da exigência de relatórios de impacto ambiental e de trânsito. Ou seja, com prejuízos generalizados para o brasiliense.
Enquanto a elite construtora compra consciências para erguer prédios luxuosos com mais celeridade ampliando os lucros, o estrangulamento do fluxo de veículos - seja da frota pública, seja da particular - e a degradação do meio ambiente aceleram rumo ao caos. O resultado é o comprometimento da qualidade de vida, com o agravamento do crescimento desordenado já proporcionado pela grilagem de terras e pela ocupação irregular do solo.
Investigada desde 2011 pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com interceptações de conversas telefônicas autorizadas pela Justiça por pelo menos seis meses, a negociata teria sido flagrada com "provas robustas". As consequências imediatas foram a exoneração e prisão dos administradores regionais de Taguatinga e Águas Claras, além do cerco a 12 empresários, comerciantes, servidores e empregados de empresas particulares.
À parte a imperiosa necessidade de levar até o fim as investigações da Operação Átrio, urge passar pente-fino em todos os processos do gênero no DF. Mas não só. A peneira deve contemplar também os procedimentos dos órgãos de fiscalização. Há que dar um basta na facilidade com que falcatruas proliferam na capital do país. E também no império da impunidade - afinal, os podres somente serão expurgados de fato com a punição dos responsáveis, estejam eles onde estiverem.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Sugestão aos candidatos às eleições de 2014.
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A falta de planejamento urbano e as construções
desordenadas no Distrito Federal e no Entorno criaram duas realidades na
capital do país: um Plano Piloto arborizado e climatizado em contraste
com o restante das cidades, repletas de concreto e de moradias capazes
de criar ambientes cada vez mais quentes. O fenômeno das ilhas de calor,
em que o centro faz mais calor do que a periferia, tem se tornado
frequente na região. Também chama a atenção curiosas alterações no tempo
de Brasília, como chuvas em junho, época de seca e baixa umidade
relativa do ar.
Referência nos estudos
de ilhas de calor no Brasil, a professora da Universidade Estadual
Paulista (Unesp) Magda Lombardo resume a extensa lista de problemas
relacionados ao fenômeno (leia Palavra de especialista): “Aumento da
temperatura e da poluição; diminuição da umidade relativa do ar; maior
sonolência e baixa produtividade no trabalho; mais precipitação nos
centros das cidades do que nos aquíferos; e estimula ataques cardíacos e
problemas circulatórios em pessoas com mais de 65 anos, além de causar o
estresse térmico”.
Satélite
As ilhas de
calor preocupam desde o início da década passada. Em 2001, um estudo do
professor de ciências ambientais da Universidade de Brasília (UnB)
Gustavo de Mello Baptista identificou zonas abafadas no centro de
Taguatinga, no Setor Comercial Sul, em Vicente Pires e na Estrutural.
“No DF, temos uma ilha polinucleada: os centros das cidades maiores
ficam mais quentes do que o das cidades não adensadas”, ensina. Para o
professor, a solução é simples: plantar árvores. “Aumentar o verde
urbano é fundamental. A gente precisa ter vegetação para fazer sombra e
incorporar o vapor d’água na atmosfera, além de ficar mais simpático e
saudável.”
Correio Braziliense-Trecho do artigo: Mapa Comparativo Mostra Mudanças Climaticas no Distrito Fedeal-Mariana Rios- 04/06/2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
O predador se encolheu...e agora está mentindo????Por que será?
14:40:41
A foto pode não estar lá essas coisas, mas o blog traduzirá para você, leitor.
A imagem foi registrada na Audiência Pública sobre o Plano de
Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília. Ela foi realizada no
dia 06 na própria Câmara Legislativa. Nesse dia, a arquiteta e urbanista
Vera Ramos tentou a todo custo entregar ao secretário de Habitação,
Geraldo Magela (PT), uma análise criteriosa sobre os verdadeiros
impactos que a aprovação do projeto poderá causar na vida da população
de Brasília. Magela nem quis saber. Para não ficar tão deselegante, a
distrital Liliane Roriz (PRTB), de azul, estica-se e ajuda a arquiteta a
entregar o documento ao secretário. ...
A reação de Magela, que aparece no centro da foto completamente na defensiva, conforme demonstram seus trejeitos, pode ter duas intepretações.
A reação de Magela, que aparece no centro da foto completamente na defensiva, conforme demonstram seus trejeitos, pode ter duas intepretações.
A primeira delas é que, ao tapar o rosto, o secretário reflete o total
desinteresse do governo em analisar sob outra ótica as graves mudanças
que constam no projeto e que afetam a área tombada de Brasília.
A segunda, possivelmente a mais óbvia, demonstra uma reação de não
querer ser responsabilizado caso o rolo compressor governista atropele,
aprove e lá na frente os arquitetos e defensores de Brasília resolvam
acusar o secretário de ter conhecimento prévio sobre as esperadas
complicações futuras em nossa cidade que estão sendo semeadas pelo
projeto assinado pelo GDF que ora tramita na Câmara Legislativa.
Na sua opinião, estimado leitor, o que representa essa pose do secretário Magela?
Blog do Edson Sombra
Brasilia 14 de novembro.
Leiliane Rebouças 18/11/2014
O predador mente aos moradores de Brasilia?!!!!Leiam abaixo:
MAGELA E SUAS FALÁCIAS PARA APROVAR O PPCUB
Hoje, 18/11/2013, no Correio Braziliense foi publicada entrevista com o
Secretário Geraldo Magela sobre o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico
de Brasília – O PPCUB. Magela mais uma vez,
falta com a verdade dizendo que a UNESCO quer que o PPCUB seja aprovado!
Assim como faltou com a verdade em uma audiência pública do PPCUB, há duas
semanas, ao afirmar que nunca houve a recomendação 36 da UNESCO, que pede a
paralisação do PPCUB e a criação de um grupo composto pela UNB, IAB, GDF , IPHAN
e Sociedade Civil para elaborar o PPCUB.
O
Secretário, Magela, também faltou com a verdade quando disse que iria
responder a todos os questionamentos feitos pela sociedade
civil sobre o PPCUB na audiência pública seguinte e sequer esteve
presente no
dia 14 de Novembro na CLDF, a fim de nos dar respostas. A verdade é que o
PPCUB
apresenta sérios problemas em seu processo de elaboração e no
que apresenta como proposta de cidade, pois “fere de morte” as concepções
urbanísticas de Brasília.
Além disso, o Projeto de lei em questão
foi nitidamente pautado por interesses políticos demonstrando completa falta de
coerência como Estado. Estado este que tem o dever de seguir as 38 recomendações
feitas pela missão da UNESCO em visita a Brasília sob o risco de colocar a
cidade na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo. O que seria extremamente vexatório
para o Brasil perante as centenas de países signatários do Acordo Internacional
assinado pelo país.
As entidades como IAB - Instituto dos Arquitetos do Brasil; CAU -
Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
UNB - FAU/UNB; Instituto Histórico e do DF - IHGDF ( Conselho de Preservação) ;
o Conselho Comunitário da Asa Sul; O movimento Urbanistas por Brasília; o
ICOMOS - Conselho Internacional de Monumentos e Sítios; o CAFAU/UNB - Centro
Acadêmico da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UNB se posicionaram contra
o PPCUB que está cheio de falhas, foi criado em um processo açodado e
juridicamente questionável e está nitidamente
a serviço de interesses de especuladores imobiliários.
Cabe aqui a seguinte pergunta: Por que tantas entidades de
especialistas não são respeitadas pelo Governo do Distrito Federal em suas
posições sobre o PPCUB? Governo esse,
que sequer apresentou uma tabela comparativa e um mapa ilustrando como a cidade
ficaria com as novas propostas do PPCUB. Isso sim pode ser chamado de má fé!
A
Arquiteta Vera Ramos, representante do Instituto Histórico e
Geográfico do DF, produziu esse mapa comparativo que contou com a ajuda
do
Arquiteto Cristiano Nascimento, integrante do Movimento “Urbanistas por
Brasília”. O mapa causou espanto a todos porque mostra um adensamento
gigantesco
no Plano Piloto, com a criação de novos lotes em áreas verdes da cidade e
pelo
desmembramento de lotes já existentes. Entre outros problemas. ( Notem
que toda área amarela e laranjada do MAPA mostra a criação dos novos
lotes seja por criação em áreas verdes ou adensamento). Estão fatiando e
vendendo Brasília!
Quem perde se o Projeto do PPCUB não for aprovado agora são os
especuladores e não a sociedade!
Por que essa pressa em aprovar um projeto tão polêmico, que
envolve interesses econômicos, exatamente a um ano das eleições? Se não houve proposta tão discutida como o
PPCUB, também não houve proposta mais criticada do que esta por especialistas e
pela sociedade em geral.
A opinião pública é contrária a aprovação do PPCUB, isso está
comprovado até por enquete do maior jornal da cidade que apresenta um índice de
mais de 90% de reprovação da proposta! E ainda assim, o GDF e a Câmara
Legislativa fazem ouvidos mocos ao apelo da população.
Por fim, interesses inconfessáveis podem ser atribuídos somente a
pessoas que tem urgência em aprovar um Projeto de Lei com vários questionamentos
judiciais, e de conteúdo!
De onde será
que vem essa pressão sobre o GDF para aprovar o PPCUB ainda esse ano? Será que
a pressão vem daqueles que realmente estão sendo beneficiados pelas propostas
do PPCUB que adensam a cidade? A quem interessa o adensamento? A mudança de
destinação de áreas? A privatização das áreas destinadas a escolas públicas
disfarçada de concessão? A quem interessa as mudanças de gabarito (altura) dos
prédios, o aumento do potencial construtivo? A venda das áreas verdes, a privatização
da orla do lago Paranoá, o loteamento do eixo monumental, a criação da quadra
500 do Sudoeste e a criação da 901 norte e de um bairro atrás da
Rodoferroviária com prédios de 27 andares?
O que favorece a ilegalidade, o que favorece o que não é bom para o
tombamento de Brasília é a aprovação deste PPCUB que em nada preserva o Plano
Piloto! Portanto, o que o Secretário Magela diz não passa de falácias!
Má fé é entregar para votação um projeto que tem mais de 200 artigos
e dezenas de anexos, e em apenas um deles tem 70 planilhas e dizer que a
sociedade de Brasília está ciente e em condições de entender o que nem mesmo os
técnicos da SEDHAB consideram propostas consistentes!
O
PPCUB nas palavras da
técnica da SEDHAB, Rejane Jung em entrevista à TV RECORD contém:
“questões ainda pouco
consistentes ou que levam a interpretações equivocadas”, Isso nada mais
é do que uma confissão de técnicos do governo admitindo que o
processo deveria voltar ao estágio inicial e não deveria ser levado
ainda para votação na Câmara Legislativa!
Mudar
o PPCUB com emendas é tentar "consertar o que não tem conserto". Aqui
corre-se o risco de a emenda sair pior que o soneto.
A luta contra o PPCUB revigora o ativismo entre os jovens de Brasilia.
Novembro histórico ( Correio Braziliense- Blog da Conceição-14 de novembro de 2013)
Não foi preciso um junho de rebeldia para que os defensores dos fundamentos urbanísticos do Plano Piloto pudessem comemorar uma primeira e pequena vantagem sobre o governo do Distrito Federal e a Câmara Legislativa. O suposto Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) desceu do ringue e, especula-se, talvez só volte ao embate depois das eleições de 2014. Longe, porém, de considerar o adiamento uma vitória. O Plano Piloto é a joia da coroa e os convivas estão todos mirando nela, e, sempre que há uma chance, tirando fios de ouro da ourivesaria.
A ação do Ministério Público, os protestos de arquitetos e urbanistas, a militância incessante de Maria Elisa Costa, o megafone dos senadores Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg, tudo somado, acabou resultando num novembro (e outubro e setembro e agosto…) de moderna rebeldia. Momentos como esse renovam o sentido de pertencimento entre aqueles que, com variações de conceito e de intensidade, defendem o maior dentre todos os sítios da arquitetura e do urbanístico moderno.
O estancamento temporário da ameaça à partitura de doutor Lucio trouxe à lembrança o inesperado movimento brasiliense contra a construção da Praça da Soberania, uma das últimas tentativas de Oscar Niemeyer de desmerecer sua própria história e de interromper o remanso que conduz o brasiliense e o visitante a se apropriar, numa só miragem, de toda a monumentalidade que vai da Plataforma Rodoviária ao Congresso Nacional.
O sentido simbólico de Brasília que se alojou no peito da juventude ativista brasiliense ainda vai nos surpreender — anotem aí. Aquele orgulho afetivo que se teve pela capital tanto quanto pela Bossa Nova, pelo cinema novo, pelo desenvolvimento, pela vitória na Copa nos anos 50, está redivivo. E a morte de Niemeyer ajudou na floração desse sentimento. Ao reconstituir a vida do arquiteto, o brasileiro reencontrou a nova capital. Brasília tem inspirado o cinema, as artes plásticas, a fotografia, a literatura, a pesquisa histórica e arquitetônica.
Mas a cidade ainda é uma estranha arqueologia arquitetônica que se confunde, injustamente, com os destinos da política brasileira mais recente. O brasileiro médio se orgulha de Oscar Niemeyer, e nem mesmo sabe quem é Lucio Costa. Não muito mais que isso.
Encerro esta crônica algo alegre com uma declaração de Glauber Rocha sobre Brasília (retirada de A cidade teatralizada , de Celso Araújo):
"Brasília foi a revolução cultural do Brasil. Com sua construção, o Brasil pode se livrar do seu complexo diante do colonialismo. O despertar político e a consciência do subdesenvolvimento datam da construção de Brasília. Isso é bastante contraditório, porque Brasília era uma espécie de Eldorado, a possibilidade que os brasileiros tinham de criar eles mesmos alguma coisa. Se falo assim, é porque também o cinema brasileiro nasceu com Brasília, num momento em que ninguém acreditava. A moderna universidade, as ciências políticas, tudo isso apareceu com Brasília. Brasília é o lugar mais importante do Brasil, depois do Antonio's, meu bar preferido no Rio".
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Grilagem de Brasilia.
O amor e o desamor por Brasília
Ana Dubeux
Publicação: 10/11/2013 20:25 Atualização:
Os lobbies por mudanças de destinação de área( LUOS_ Lei de Uso e Ocupação do Solo) os planos urbanísticos que tentam destruir o planejamento da capital tombada (PPCUB), a grilagem e, agora, o pagamento de propinas para a concessão de alvarás em tempo recorde são provas do desamor por Brasília. A pretexto de desenvolvê-la, ocupam seus generosos espaços livres para colher benefícios particulares. A Operação Átrio, que começou a tornar público um esquema fraudulento para liberar licenças de empreendimentos comerciais e residenciais em Águas Claras e Taguatinga, é mais um capítulo degradante dessa história.
Colocar um ponto final nessa longa trajetória de desmandos no uso e ocupação do solo em Brasília seria um belo recomeço. Respeitar as leis e ocupar de forma lícita e racional as áreas da capital e suas adjacências seria um motivo a mais para nos orgulharmos de viver aqui. Os moradores esperam ter razões para amar profundamente a sua cidade. Querem a capital das faixas de pedestres, do cinto de segurança, da qualidade de vida. Querem a cidade que vai terminar 2013 com recordes no setor de transplantes, no qual houve inegáveis avanços e reduções nas filas de espera. Querem a Brasília dos ciclistas; do lago despoluído e livre de ameaças; da Esplanada sem a parafernália das propagandas e barracas de lona; do Museu da República com um acervo rico e digno de se visitar.
Todos os dias, nos surpreendemos com um céu esplendoroso, uma vegetação linda, uma gente criativa e uma notícia que nos faz cair o queixo. Não raro, essa notícia é uma paulada na autoestima da capital, que nasceu para ser grande e próspera, mas vive encolhida de vergonha. Não há limite para a ambição de ganhar dinheiro à custa de corrupção. Também não há limite na busca por razões para renovar o amor por Brasília. Tem uma eleição aí na frente. Devemos pensar nisso.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Park Way luta pela defesa de Brasilia!!
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Bancada do DF no Congresso é contra o PPCUB feito pelo GDF
Bancada do DF no Congresso é contra o PPCUB feito pelo GDF
O Plano de Preservação do Conjunto
Urbanístico de Brasília (PPCUB) na verdade não é um plano de preservação e sim
de adensamento. Essa foi a principal conclusão da Audiência Pública realizada dia 7 de novembro, na Câmara dos Deputados, pela bancada do DF no Congresso.
Participaram os deputados Luiz Pitiman (PSDB), coordenador da bancada, Antônio
Reguffe (PDT), Augusto Carvalho (SDD), Erika Kokay (PT), Jaqueline Roriz(PMN),
Izalci Lucas (PSDB) e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB).
O secretário de Habitação,
Geraldo Magela, esteve no local, mas saiu antes do início da audiência alegando
outro compromisso. Deixou como única representante do governo a técnica Rejane
Jung, diretora de Planejamento Urbano da Secretaria de Habitação. Bem que ela
tentou defender o PPCUB, mas o consenso entre a bancada e a plateia foi
contra o Plano.
De acordo com o Luiz Pitiman, a
bancada está coesa e tomará decisões em conjunto, uma vez que o tombamento de
Brasília é federal e, portanto, não pode ficar a mercê apenas de decisões
distritais. “A bancada no Congresso Nacional não vai permitir que Brasília seja
desfigurada”, disse Pitiman, lamentando que os deputados distritais Cristiano
Araújo e Cláudio Abrantes não tenham comparecido e também a presidente nacional
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Jurema
Machado, que havia confirmado presença, também não tenha aparecido na Audiência
Pública. “Trouxemos o debate para o Congresso”, disse Pitiman.
O presidente do Instituto dos
Arquitetos do Brasil, Luiz Paranhos, elogiou a iniciativa da Audiência. A
arquiteta Vera Ramos, do Instituto Histórico e Geográfico, também participou,
assim como Heliete Bastos, vice-presidente do Conselho Comunitário da Asa Sul,
Flávia Ribeiro da Luz e Magda Helena Tavares Chaves, da Associação Park Way Residencial, entre
outras lideranças. Todos foram unânimes em criticar o PPCUB do GDF.
Os parlamentares se
posicionaram contra a construção da Quadra 901 Norte, contra uma nova quadra no
Setor Noroeste e contra o adensamento da orla do Lago com novos apart hotéis, que na verdade se
transformam em residenciais. Outra preocupação da bancada é com a construção de
imóveis comerciais no eixo monumental e também contrário à concessão dos
terrenos originalmente destinados às escolas parques para escolas particulares.
Pitiman finalizou a Audiência Pública dizendo
que a bancada do Congresso não se omitirá. “Saí do governo do DF, entre outras
coisas, por que a Terracap absorveu algumas funções da Novacap”, disse ele,
acrescentando que “a Terracap é a casa da moeda do DF e quem fabrica dinheiro
não pode gastar dinheiro”.
Pitiman disse que a bancada federal
pode e deve agir antes que seja tarde. Informou que na próxima terça-feira, dia
12, o Tribunal de Justiça do DF vai julgar um mandado de injunção de sua
autoria que obriga o GDF a cumprir o que determina a Lei Orgânica quanto à
participação popular na escolha dos administradores regionais e à criação
conselhos comunitários com as funções fiscalizadoras e consultivas.
O senador Cristovam Buarque não pode
participar da Audiência Pública, mas enviou carta que recebeu da filha de Lúcio
Costa, Maria Elisa Costa. Na correspondência, Maria Elisa disse estar abismada
com o nível a que chegou a desenvoltura do GDF em propor “intervenções
absolutamente incompatíveis com a preservação original do Plano Piloto de
Brasília e seu entorno”. Pitiman, por sua vez, concluiu lembrando que Brasília
é protegida em três níveis: tombamento do DF, tombamento nacional do Iphan e
inscrição na Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade.
João Carlos Henriques
Assessor de Imprensa do
Deputado Luiz Pitiman
9982-6286
Flavia Ribeiro da Luz
Associação Park Way Residencial
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Autor: antonio santos
" Em Brasília não tem inocentes, ou são culpados ou são cúmplices"
Autor: Taylor Colt
essa ana e´outra que quer morar sozinha aqui neste horrivel lugar. ainda nao caiu a ficha para ela q a maioria das pessoas moram aqui por q sao obrigadas, ja q aqui e a sede do governo federal. tire o governo federal e esta cidade acaba de uma hora para outra.
Autor: ELOIZA RODRIGUES
Tudo que existe de pior no país continental chamado braZil, está reunido neste pequeno quadradinho: abismo social, corrupção, desordem pública, povo mal educado. Parabens a JK por ter nos dado uma capital que tão bem representa o país.
Autor: Jose Maria Camargo
Este Texto resumi bem a ganância desmedida de poucos em detrimento da qualidade de vida de milhares! No Cruzeiro Velho a pressão imobiliária e a ganância de uns poucos está transformando residências tranquilas em quitinetes de 2 e 3 andares sem a menor vigilância e preocupação das autoridades!
Autor: Fabio Almeida
Todos deram sua contribuição, mas tem coisas que o povo no mínimo deveria deixar o conservatorismo de lado. Uma cidade tombada que não pode ter VLT, por puro capricho os moradores conservadores. Me esqueci, quando tombaram a cidade, tombaram a cidade para o carro em detrimento do coletivo.
Autor: paulo moreira do nascimento
Com certeza estas não são palavras que combinam com um certo e grande empresário da construção civil do DF, embora esteja sempre a falar em proteção do patrimônio histórico de Brasília. Ele, com certeza, sabe que a sua ganância vem gerando consequências terríveis à população, porém não se controla.
Autor: SALOMÃO FEITOSA
Muito bem escrito!!! Brasilia, dei o meu suor para construí-la, dou o meu sangue para defende-la! |