terça-feira, 10 de dezembro de 2019

COP 25: Conheça cinco destaques da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática

COP 25: Conheça cinco destaques da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática
BR

Pnud Mauritania/Freya Morales
 
Mundo já está 1.1ºC mais quente do que no início da revolução industrial.
30 novembro 2019
 
Encontro começa em 2 de dezembro, em Madri, na Espanha; níveis de gases de efeito estufa na atmosfera alcançaram uma nova alta recorde; se as tendências atuais persistirem, temperaturas globais podem subir de 3.4 a 3.9ºC ainda neste século.

As mudanças climáticas são uma realidade. O mundo já está 1.1ºC mais quente do que no início da revolução industrial. E isso tem um impacto importante no globo e na vida das pessoas. E se as tendências atuais persistirem, as temperaturas globais podem subir de 3.4 a 3.9ºC ainda neste século. Este cenário causaria impactos destrutivos sobre o meio ambiente.

Este alerta parte da comunidade internacional pouco antes da Conferência da ONU sobre o Clima, COP 25, que começa em 2 de dezembro, em Madri, na Espanha. Apenas dois meses antes do evento, o secretário-geral da ONU convocou o Encontro de Cúpula sobre Ação Climática, em Nova Iorque, para chamar a atenção de líderes internacionais sobre a gravidade da situação. Mas o que esperar da COP 25?

1.  Acaba de acontecer a Cimeira de Ação Climática em Nova Iorque. Qual a diferença para a COP 25?

O Encontro de Cúpula em setembro foi uma iniciativa do secretário-geral da ONU, António Guterres. O foco era a atenção da comunidade internacional sobre a emergência do clima e sobre acelerar ações para reverter a mudança climática. A COP 25, realizada em Madri, é a Conferência das Partes da Convenção sobre Mudança Climática, UNFCCC, que tem como alvo assegurar que a Convenção (e agora o Acordo de Paris 2015), que reforça a Convenção sejam implementados.



2. Mas por que tanta atenção da ONU no clima?

Existem mais provas dos impactos da mudança climática, especialmente em eventos extremos de temperatura, e esses impactos estão cobrando um preço ainda mais alto.  A ciência mostra que as emissões (de dióxido de carbono) estão subindo e não baixando.  

De acordo com o relatório da Organização Mundial de Meteorologia 2019, os níveis de gases de efeito estufa na atmosfera alcançaram uma nova alta recorde.  Estas tendências a longo prazo e contínuas indicam que as gerações futuras serão confrontadas com um aumento severo de impactos incluindo a subida de temperaturas, padrões meteorológicos mais extremos,  escassez de água e subida no nível do mar além da ruptura dos ecossistemas marinhos e terrestres.

A agência Meio Ambiente da ONU, Pnuma, alertou em seu relatório de 2019, que as emissões de gases que causam o efeito estufa teriam de ser reduzidas numa média de 7,6 por cento ao ano de 2020 a 2030.  Somente assim, o mundo poderia alcançar a meta de 1.5°C de aumento das temperaturas sobre níveis pré-industriais.  Os cientistas concordam que esta é uma meta ambiciosa, e que as chances de alcançá-la estão diminuindo.


Um fazendeiro nas Filipinas inspeciona sua colheita de arroz após uma enchente. Prevê-se um aumento das inundações devido às mudanças climáticas. Foto: Banco Mundial/Nonie Reyes

3. O que o Encontro de Cúpula sobre o Clima, em setembro, conseguiu?

O encontro serviu como uma espécie de trampolim para os prazos cruciais de 2020, que foram estabelecidos no Acordo de Paris sobre mudança climática. A Cimeira também ajudou a chamar a atenção do mundo para a emergência do clima e a necessidade urgente de aumentar as ações de mitigação por parte dos governos e do setor privado. E os líderes internacionais, de muitos países, demonstraram com ações o apoio ao apelo.

Mais de 70 nações se comprometeram com uma de zero emissão de carbono até 2050. Mesmo que os grandes emissores de CO2 não tenham feito seus compromissos ainda. Mais de 100 cidades também anunciaram suas medidas incluindo várias das maiores capitais do globo.

Pequenos Estados-Ilhas juntaram-se para alcançar neutralidade em carbono e a direcionarem-se 100% para a energia renovável até 2030. E países do Paquistão à Guatemala, da Colômbia à Nigéria, da Nova Zelândia a Barbados prometeram plantar mais de 11 bilhões de árvores.

Mais de 100 líderes do setor privado comprometeram-se a acelerar ações na economia verde.  Um grupo dos maiores proprietários de ativos do mundo, que controlam US$ 2 trilhões, anunciaram que vão partir para investimentos e carteiras de neutralidade em carbono até 2050. A medida é adicional ao chamado recente de gerentes de ativos que concentram US$ 34 trilhões, ou quase metade do capital investido, para que os líderes globais atribuam um preço significante ao carbono e eliminem os subsídios fósseis e o poder do carvão térmico em todo o mundo.


Crianças no Chade plantam uma árvore de acácia. Foto: Pnud Chad/Jean Damascene Hakuzim

4. Espere: Pnuma, OMM, Ipcc, Unfccc, COP por que tantos acrônimos e siglas?

É verdade que a ONU é um local de muitas siglas. Todas elas representam as ferramentas internacionais e agência que, sob a liderança da ONU, foram criadas para ajudar a avançar com o tema da ação climática, em nível global. E mostramos aqui como elas se coordenam e cooperam nesta mesma luta.

O Pnuma é o Programa da ONU para o Meio Ambiente, a agência líder e uma autoridade ambiental que estabelece a agenda do setor e serve como uma defensora para o meio ambiente global. A OMM é a Organização Mundial de Meteorologia, a agência da ONU para cooperação internacional em áreas como previsão da meteorologia, observação de mudanças no clima e o estudo dos recursos hídricos.

Em 1988, a Assembleia Geral da ONU pediu ao Pnuma e à OMM que estabelecessem um Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, IPCC, que é composto de centenas de especialistas  que avaliam os dados e fornecem evidência, com base científica, para ações de negociação climática.
Todas as três agências publicam relatórios que, nos anos recentes, têm frequentemente chegado às manchetes internacionais, à medida que a preocupação com o clima aumenta.

E sobre a Convenção Quadro sobre Mudança Climática, UNFCCC, o documento foi adotado em 1992 durante a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro, no Brasil. Neste tratado, as nações concordaram em “estabilizar as concentrações de emissões de CO2 na atmosfera” para evitar uma interferência perigosa da atividade humana sobre o sistema climático.

Hoje, 197 países têm parte no tratado. Todos os anos, desde que entrou em vigor em 1994, a “conferência das  partes” ou COP é realizada para discutir o caminho adiante. A próxima COP começa em Madri, em 2 de dezembro.

5. E o que é importante sobre a COP?

O UNFCCC não tem poder vinculatório sobre as emissões de CO2 para países individualmente, e tampouco mecanismos de aplicação, várias extensões e renovações deste tratado foram negociadas durante as últimas COPS incluindo ao Acordo de Paris, adotado em 2015. Ali, todos os países acordaram em aumentar seus esforços para limitar o aquecimento global em 1.5ºC sobre os níveis de temperatura pré-industriais além de acelerar o financiamento da ação climática.

A COP25 será a última antes de o mundo entrar no ano determinante de 2020, quando muitas nações submeterão seus planos de ação climática. Dentre muitos elementos que precisam de um ajuste está o financiamento do clima em nível mundial.

Atualmente não tem sido feito o suficiente para alcançar os três objetivos do clima: redução de 45% das emissões de CO2 até 2030; alcançar a neutralidade em carbono até 2050 (o que representa uma pegada de zero carbono) e estabilização do aumento da temperatura global em 1.5% até o fim do século.

E porque o tempo não espera, e o relógio continua a correr quando o tema é mudança climática, o mundo não pode se dar ao luxo de perder mais tempo. É preciso acordar um caminho decisivo, ousado e ambicioso que gere os resultados necessários.

 

Na véspera da abertura da COP 25, Guterres alerta que “guerra contra a natureza deve parar”








Na véspera da abertura da COP 25, Guterres alerta que “guerra contra a natureza deve parar”
BR

Foto: Unfcc flickr
Chefe da ONU disse que a mensagem dele “é de esperança, não de desespero”.

1 dezembro 2019
Secretário-geral cita progressos na questão climática, mas diz que “falta vontade política”;  últimos cinco anos foram os mais quentes já registrados; Conferência da ONU sobre o Clima inicia nesta segunda-feira em Madri, na Espanha.

Falando a jornalistas em Madri, na Espanha, um dia antes da abertura da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, COP 25, o secretário-geral disse que “por muitas décadas, a espécie humana tem estado em guerra com o planeta” e que agora,  “o planeta está revidando.”

António Guterres mencionou dados de um novo relatório sobre o estado do clima produzido pela Organização Mundial de Meteorologia, OMM, e que será divulgado durante a conferência. Ele destacou que de acordo com o estudo, “os últimos cinco anos foram os mais quentes já registrados” e o “o nível do mar é o mais alto da história da humanidade.”


Biodiversidade

O chefe da ONU apontou que “a biodiversidade na terra e no mar está sob ataque severo” e que “desastres naturais relacionados ao clima estão se tornando mais frequentes, mais mortais, mais destrutivos, com crescentes custos humanos e financeiros.”

Guterres explicou que uma das dimensões  da COP 25 é relacionada às negociações entre os Estados-membros para a aprovação das linhas de diretrizes do artigo seis do Acordo de Paris. Mas para ele, o grande objetivo da conferência é outro.

"Nós vemos as tecnologias avançar numa boa direção, vemos as cidades. Vemos muitas empresas. O setor financeiro cada vez mais atento a ação climática. Mas falta vontade política. E os principais países emissores, embora tivéssemos tido 70 países em Nova Iorque, a concordar e a compromete-se com a neutralidade de carbono até 2050, os principais países emissores ainda não o fizeram. E se não fizerem, os nossos objetivos não são alcançáveis. Há portanto aqui, uma necessidade de aumentar a ambição. Uma necessidade de aumentar a responsabilidade coletiva e a COP 25 é uma oportunidade excelente para que essa responsabilidade possa ser exercida.”

Crise

António Guterres acrescentou que “as mudanças climáticas não são mais um problema de longo prazo” e que o mundo está “diante de uma crise climática global.” Ele destacou que “o ponto de não retorno não está mais no horizonte” e que este “está à vista e avançando”.

Local em Madri onde acontece a COP 25 até 13 de dezembro, by ifema feria de madrid
No entanto, o chefe da ONU disse que a mensagem dele  “é de esperança, não de desespero”.


Guterres disse que a “guerra contra a natureza deve parar” e que todos sabem “que isso é possível”.
Para isso, o secretário-geral diz que é preciso vontade política para colocar um preço no carbono, para interromper os subsídios aos combustíveis fósseis, parar de construir usinas de carvão a partir de 2020 e mudar a tributação da renda para a poluição do carbono.


Guterres disse que espera que a COP 25 seja uma “demonstração clara de maior ambição e comprometimento, mostrando responsabilidade e liderança.” Para ele, o mundo está num “buraco profundo” e cavando ainda mais e em breve,  este buraco “será muito profundo para escapar.”

 

A cada 5 segundos, mundo perde quantidade de solo equivalente a um campo de futebol

 

A cada 5 segundos, mundo perde quantidade de solo equivalente a um campo de futebol

BR

Pnud Chad/Jean Damascene Hakuzim
 
Nesta região junto do Lago Chade, o plantio de Acácias pode ajudar a recuperar solos degradados
5 dezembro 2019
 
Esta terça-feira, dia 5 de dezembro, marca o Dia Mundial do Solo; setor de uso da terra representa quase 25% do total de emissões globais de gases de efeito estufa.

A cada 5 segundos, o mundo perde uma quantidade de solo equivalente a um campo de futebol. No ritmo atual, mais de 90% de todos os solos da Terra podem ser degradados até 2050.

Esses são alguns dos fatos que as Nações Unidas estão destacando esta quinta-feira para marcar o Dia Mundial do Solo. O tema da campanha desse ano é “Pare a erosão do solo, salve nosso futuro”.

Campanha

Agricultores nas Filipinas, combatendo uso excessivo dos solos, Pnud Filipinas
 
Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, “à medida que a população da Terra continua se expandindo, esse é um problema crescente.”

Com a campanha, a agência pretende envolver pessoas, governos e organizações de todo o mundo na proteção desse recurso. Segundo a FAO, “a fertilidade do solo continuará sendo afetada de forma negativa num ritmo alarmante, ameaçando a cadeia global de alimentos e a segurança alimentar.”

Causas

Vento, chuva e agricultura industrial aceleram a erosão do solo, mas a ONU diz que seus efeitos podem ser reduzidos antes que o mundo enfrente perdas calamitosas de produtividade agrícola e funções importantes de vários ecossistemas.

Atividades como lavoura, monocultura, pastoreio, expansão urbana, desmatamento e atividades industriais e de mineração podem cortar pela metade o rendimento dos solos.

A cobertura vegetal dos solos, incluindo arbustos, árvores e outros, pode reduzir a erosão do vento em mais de 80%. Também pode aumentar a capacidade de absorção de água, reduzindo a compactação do solo e impedindo a criação de ravinas que impedem o trabalho agrícola. Práticas reduzidas de agricultura ou plantio direto também são eficazes, especialmente em regiões mais secas.

Controle

Para muitos agricultores, as medidas de controle da erosão levam muito tempo a ter resultados. Além disso, seus impactos podem ocorrer muito longe dos locais degradados, quando o escoamento de águas com agroquímicos contamina fontes de água.

O setor de uso da terra representa quase 25% do total de emissões globais de gases de efeito estufa. A ONU enfatiza que a sua reabilitação e gestão sustentável é fundamental para combater as alterações climáticas.

Na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a meta de número 15 estabelece o objetivo de deter e reverter a degradação da terra.

O Dia Mundial do Solo foi aprovado pela Assembleia Geral em 2013 e marcado, pela primeira vez, em 2014.

Moro autoriza envio da Força Nacional para terra indígena no Maranhão

Moro autoriza envio da Força Nacional para terra indígena no Maranhão

O ministério ainda vai definir o número de servidores enviados para a operação

Moro autoriza envio da Força Nacional para terra indígena no Maranhão
Notícias ao Minuto Brasil
09/12/19 18:15 ‧ Há 11 Horas por Estadao Conteudo
Justiça Índios
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, autorizou nesta segunda-feira, 9, o uso da Força Nacional de Segurança Pública para atuar na Terra Indígena Cana Brava Guajajara, no Maranhão, onde dois índios foram assassinados no último fim de semana após ataques a tiros.

O texto informa que o objetivo é apoiar o trabalho da Fundação Nacional do Índio (Funai) nas ações de segurança pública por 90 dias, a partir de 10 de dezembro. O prazo pode ser prorrogado caso seja necessário.

O ministério ainda vai definir o número de servidores enviados para a operação.

No domingo, 8, o secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular em exercício no Maranhão, Jonata Galvão, afirmou que o governo federal deveria adotar medidas efetivas para proteger os territórios indígenas do Estado, e não agir apenas após os ataques acontecerem. "São só respostas reativas às barbaridades que têm acontecido. Queremos saber se o governo federal vai ficar reativo aos atentados ou se vai estruturar uma medida concreta e agir para combater esses crimes", disse.

"Não temos medidas efetivas do ponto de vista da proteção no âmbito federal dentro das terras indígenas no Estado do Maranhão. Os territórios indígenas no Brasil e no Maranhão estão pedindo socorro", disse Galvão à reportagem.

O caso
No início da tarde de sábado, 7, dois índios da etnia guajajara morreram após atentado a balas às margens da BR-226, no município de Jenipapo dos Vieiras, no Maranhão, 500 quilômetros ao sul da capital São Luís. Segundo a Funai, os indígenas foram atingidos por tiros disparados por ocupantes de um veículo Celta, de cor branca e com vidros espelhados.

Antes, em 1º de novembro, Paulo Paulino Guajajara foi morto em uma emboscada na Terra Indígena Arariboia (MA) quando realizava uma ronda contra invasões.

Repercussão internacional
O caso ganhou projeção internacional. A jovem sueca Greta Thunberg, ativista contra os efeitos das mudanças climáticas, criticou o ataque e disse que os povos indígenas do Brasil estão sendo atacados por proteger as reservas naturais. "Os povos indígenas estão sendo literalmente assassinados por tentar proteger as florestas do desmatamento. Repetidamente. É vergonhoso que o mundo permaneça calado sobre isso".

Presidente da Comissão Europeia apresenta pacto para o clima

Presidente da Comissão Europeia apresenta pacto para o clima

Para a líder do executivo comunitário, a proteção do clima "é uma questão existencial, tanto para a Europa como para o resto do mundo".

Presidente da Comissão Europeia apresenta pacto para o clima
Notícias ao Minuto Brasil
09/12/19 15:30 ‧ Há 13 Horas por Notícias ao Minuto Brasil
Mundo Comissão Europeia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, vai apresentar na quarta-feira o "Pacto Ecológico Europeu", uma das bandeiras do seu mandato, durante uma sessão extraordinária do Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas.

O objetivo do pacto ecológico é que a União Europeia (UE) assuma a liderança mundial no combate às alterações climáticas e fixe os padrões globais para uma transição energética justa e inclusiva, nomeadamente a motivada pela ambição de tornar a Europa no primeiro continente a assegurar a neutralidade carbônica em 2050, segundo um comunicado.

No centro do pacto está uma estratégia industrial que capacite as empresas da UE, grandes e pequenas, para a inovação e o desenvolvimento de novas tecnologias.

No seu discurso de tomada de posse, em sessão plenária do PE em Estrasburgo em novembro, von der Leyen salientou que "quanto mais depressa nos mexermos, melhor será para os nossos cidadãos e para as nossas empresas".

Para a líder do executivo comunitário, a proteção do clima "é uma questão existencial, tanto para a Europa como para o resto do mundo".

"Como poderia não ser existencial quando vemos Veneza inundada, as florestas portuguesas a arder e as colheitas da Lituânia reduzidas a metade por causa da seca?", questionou.

O caminho a seguir passará por "investimentos maciços na inovação, na pesquisa, na infraestrutura, na habitação e na qualificação das pessoas", sendo que as verbas terão que ser também captadas no setor privado e a nível nacional, para além do europeu.