sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

UN Climate Summit 2019.



Offshore wind turbines

UN Climate Summit 2019

The impacts of climate change are being felt everywhere and are having very real consequences on people’s lives. Climate change is disrupting national economies, costing us dearly today and even more tomorrow. But there is a growing recognition that affordable, scalable solutions are available now that will enable us all to leapfrog to cleaner, more resilient economies.

The Paris Agreement adopted in 2015, was an essential step to address climate change. It has the central goal of keeping global average temperature rise this century to well below 2 degrees Celsius above pre-industrial levels and to as close as possible to 1.5 degrees Celsius.

The 2015 Paris Agreement marked a historic turning point. World leaders from across the globe clinched a new, universal agreement under the umbrella of the UN Framework Convention on Climate Change.

This December at the UN Climate Change Conference COP24 in Poland, governments are set to agree the implementation guidelines of the Paris Agreement, thereby unleashing its full potential.
As of November 2018, 184 states and the European Union have joined the Agreement, which entered into force with record speed.
I want to hear about how we are going to stop the increase in emissions by 2020, and dramatically reduce emissions to reach net-zero emissions by mid-century
Countries have designed their own national climate action plans under the Paris Agreement, but the sum of these plans are not sufficient to limit climate change to well below 2°C. It is critical for countries strengthen their strategies to reach the targets set in the Paris Agreement, and raise ambition to tackle climate change.

To support efforts to implement the Paris Agreement and to increase ambition and climate action, UN Secretary-General António Guterres will bring world leaders, from government, finance, business, and civil society to the Climate Summit on 23 September 2019. He has asked these leaders to bring bold announcements and actions to the Summit that will reduce emissions, strengthen climate resilience, and mobilize political will for an ambitious and meaningful agreement in Paris in December 2015.

The Summit next year will come exactly one year before countries will have to enhance their national climate pledges under the Paris Agreement.

The Secretary-General said, “Only a significantly higher level of ambition will do. To that end, the Summit will focus on areas that go to the heart of the problem – the sectors that create the most emissions and the areas where building resilience will make the biggest difference".
"We will bring together players from the real economy and real politics, including representatives of trillions of dollars of assets, both public and private."
Action porfolios
In order to ensure that the transformative actions in the real economy are as impactful as possible, the Secretary-General has prioritized the following action portfolios, which are recognized as having high potential to curb greenhouse gas emissions and increased global action on adaptation and resilience.

  • Finance: mobilizing public and private sources of finance to drive decarbonization of all priority sectors and advance resilience;
  • Energy Transition: accelerating the shift away from fossil fuels and towards renewable energy, as well as making significant gains in energy efficiency;
  • Industry Transition: transforming industries such as Oil and Gas, Steel, Cement, Chemicals and Information Technology;
  • Nature-Based Solutions: Reducing emissions, increasing sink capacity and enhancing resilience within and across forestry, agriculture, oceans and food systems, including through biodiversity conservation, leveraging supply chains and technology;
  • Cities and Local Action: Advancing mitigation and resilience at urban and local levels, with a focus on new commitments on low-emission buildings, mass transport and urban infrastructure; and resilience for the urban poor;
  • Resilience and Adaptation: advancing global efforts to address and manage the impacts and risks of climate change, particularly in those communities and nations most vulnerable.

Carta de Xapuri lança compromisso de 30 anos de luta pela floresta

Carta de Xapuri lança compromisso de 30 anos de luta pela floresta



18 Dezembro 2018   |   0 Comments
 
 
Por Frederico Brandão, de Xapuri (AC)

“Ninguém abandona a defesa dos povos da floresta e ninguém desiste do legado de Chico Mendes”. A frase ecoou repetidas vezes, como um clamor, ao final do “Encontro Chico Mendes 30 anos: Uma Memória a Honrar. Um Legado a Defender”, que aconteceu no último final de semana, no município de Xapuri (AC). De mãos dadas e com lágrimas nos olhos, 30 jovens extrativistas e 30 lideranças comunitárias, de forma simbólica, entraram lado a lado pela tenda principal e se comprometeram a continuar o legado de Chico Mendes e proteger a floresta para os próximos 30 anos.

O compromisso foi registrado na Carta de Xapuri, manifesto construído coletivamente para reafirmar o compromisso com a defesa da Amazônia, das populações que nela vivem e impulsionar o pacto de gerações entre as lideranças do ontem, hoje e do amanhã. O documento, lido na cerimônia de encerramento pela atriz Lucélia Santos, resumiu o sentimento do Encontro e resgatou os principais ideais do Chico. Confira abaixo um dos trechos:

“Só mesmo você, Chico, para fazer acontecer, nesse tempo amazônico de poucos voos e muitas chuvas, esse nosso diálogo tão profundo, que por inspiração sua, nos faz seguir lutando por um modelo de desenvolvimento sustentável que nos livre das mazelas da depredação ambiental e da contaminação das águas, do solo e do ar que respiramos. Só você mesmo para nos fazer seguir lutando por uma sociedade mais justa, mais solidária e mais igualitária; por esse outro mundo que acreditamos ser ainda possível!
 

Com grande alegria, aqui celebramos o seu legado. A luta de seus companheiros e companheiras transformou as Reservas Extrativistas! Aquela proposta de uso comum e coletivo das áreas de floresta pelas populações extrativistas que você apresentou no I Encontro Nacional dos Seringueiros, realizado em 1985, em Brasília, cresceu, tornou-se política pública, não só na Amazônia, mas também nos outros biomas brasileiros” leia o conteúdo completo ao lado.

“A carta marca um novo momento de luta e de esperança para as próximas gerações. Espero que seja o nosso ponto de apoio nessa incansável luta de proteger a floresta”, refletiu Joaquim Belo, presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros (CNS).

Angela Mendes, filha do seringueiro, agradeceu o empenho e a presença de todos ao Encontro. “Foram três dias de pura emoção! O legado do líder seringueiro, que uniu pessoas do mundo todo, se encerrou da maneira mais bonita possível, com a leitura da carta de Xapuri. Estamos aqui por conta dele e pela luta dos nossos companheiros. Chico Mendes vive! ”, afirmou.

A jovem Quilvelene Vieira, de 24 anos, moradora da Resex Médio Juruá (AM), disse que foi uma honra participar desse momento histórico. “É por causa do Chico que nós temos direito a usar os recursos de nossa terra de forma sustentável. É uma garantia à nossa sobrevivência e por isso nós jovens precisamos dar continuidade à essa luta e garantir o futuro das nossas florestas e das nossas comunidades”, afirmou.

Confira o vídeo produzido pelo WWF-Brasil e parceiros para o evento:

 https://youtu.be/bap5cHuaXmY

Produtores de Minas Gerais engajados para a recuperação da bacia do Rio Doce

Produtores de Minas Gerais engajados para a recuperação da bacia do Rio Doce



02 Janeiro 2019   | 
Por Taís Meireles

O WWF-Brasil firmou convênio com a Fundação Renova para desenvolver um projeto piloto de recuperação florestal em larga escala, integrando desenvolvimento rural sustentável e abordagem inclusiva das comunidades da bacia do Rio Doce.

Chamada de Projeto de Adequação Ambiental e Desenvolvimento Rural na Bacia do Rio Doce, a parceria entre as duas instituições, firmada em maio de 2018, vai recuperar 300 hectares na sub-bacia do Suaçuí, a maior entre nove bacias que formam a bacia hidrográfica do Rio Doce. Serão beneficiados produtores rurais das regiões de Galileia, Governador Valadares e Periquito, todas em Minas Gerais.

Os trabalhos do projeto se iniciaram no segundo semestre de 2018 com uma série de reuniões de planejamento e mobilização, além de visitas técnicas a algumas propriedades. Dentre esses encontros, destaque para as Oficinas de Reconhecimento do projeto, realizadas nos dias 12, 13 e 14 de novembro e 4, 5 e 6 de dezembro últimos.

Reconhecimento da bacia
Os seis encontros tiveram a participação de cerca de 70 produtores das comunidades de Alto Santa Helena, Periquito e Galileia, todos inscritos no programa de Pagamentos por Serviços Ambientais – PSA Rio Doce.

“A ideia das oficinas foi fazer um primeiro contato com os produtores, explicar o projeto, trazer conceitos importantes para eles e colher informações quanti e qualitativas da região, que vão nos ajudar a embasar nosso trabalho”, explica Alessandra Manzur, do WWF-Brasil.

Nas primeiras oficinas, realizadas em novembro, os produtores aprenderam, por exemplo, sobre erosão, o que é e como funciona uma bacia hidrográfica e sobre a importância das Áreas de Preservação Permanente (APP). Conceitos como esses ajudam a sensibilizá-los para o trabalho em conjunto necessário para a recuperação da bacia do Rio Doce.

“A oficina foi muito boa. Precisamos fazer alguma coisa rápido para que nossos filhos tenham água”, comentou Messias Barbosa, um dos participantes e produtor da cidade de Alto de Santa Helena (MG).

Além dos produtores, participaram das oficinas técnicos do WWF-Brasil, da Fundação Renova, da Progen e da consultoria Árvore Socioambiental. “Reuni-los em um único local, ouvir a realidade de cada um, o que cada um faz em sua propriedade, torna muito mais fácil o entendimento do território como um todo”, reflete Gabriel Pimenta Fernandes, da Progen, empresa que atua no território em parceria com a Fundação Renova.

Agora que os produtores estão engajados para a realização das atividades e os técnicos embasados com as informações necessárias, será elaborado um Planejamento Integrado da paisagem no território por meio dos Projetos Individuais de Propriedade (PIP). Essas ações buscam fomentar diferentes atividades para a adequação ambiental das propriedades, inclusive na parte produtiva, medidas tão necessárias nesta região.

Também estão previstos como próximos passos mais encontros como esses, que servirão para manter os produtores mobilizados e fortalecer o sentimento de pertencimento e associativismo local.

© WWF-Brasil Enlarge

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Formação sobre energia chega a 40.000 estudantes em 2018

WWFFormação sobre energia chega a 40.000 estudantes em 2018



21 Dezembro 2018   |  
 
Esse ano, mais de 400 escolas da rede pública e 678 professores foram capacitados em 11 municípios do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Bahia. Empresas do Grupo Neoenergia, WWF-Brasil e outros parceiros comemoram o encerramento do festival para estudantes de ensino médio “Tô ligado na energia” e do curso de formação para professores “Energia que Transforma” em 2018. Ambos integram o Projeto Educação com Energia.

Só na Bahia foram 18.300 estudantes impactados direta e indiretamente e cerca de 305 professores de diversas disciplinas. O Energia Que Transforma oferece aulas de energias renováveis, meio ambiente e sustentabilidade; eficiência energética; segurança em energia, além de debates e conceitos no campo de cidadania e de educação ambiental como um todo. As distribuidoras do Grupo Neoenergia, Coelba, Celpe e Cosern fornecem aos professores material didático abrangente, a partir de metodologia desenvolvida pela Fundação Roberto Marinho e o Canal Futura, para que eles possam trabalhar com seus alunos em sala de aula no dia a dia.

“A proposta de trazer o conhecimento em energia e meio ambiente para professores de diferentes turmas, de forma transversal, contribui para mostrar que o meio ambiente está inserido em todas as áreas das nossas vidas”, avalia André Nahur, coordenador do Programa de Mudanças Climáticas e Energia do WWF-Brasil.

Já o Festival Tô Ligado na Energia oferece uma série de oficinas artísticas, como dança, teatro, grafite e percussão para que os alunos trabalhem com os temas ligados à energia. A partir de oficina para blogueiros, coordenada pelo WWF-Brasil, os próprios alunos alimentam as mídias sociais e o blog do festival. No final da experiência, que dura em média quatro semanas, as equipes apresentam um espetáculo final conhecido como Dia Show.

No Rio Grande do Norte, a estimativa de alunos impactados direta e indiretamente em 2018 com os festivais é de 7.320. No estado, o WWF-Brasil fez parcerias com arte educadores do Grupo Facetas, do Grupo Pau e Lata, e do Engajamundo. “Esse não só é um momento de adquirir conhecimento por meio da arte, mas de grande interação e engajamento entre os estudantes. É somente por meio dessa conscientização que vamos conseguir uma real mudança na sociedade”, define André Nahur.

Homenagem
Na Bahia, a cerimônia de encerramento aconteceu na última sexta-feira, dia 14 de dezembro, seguida nos dias seguintes por Recife e Natal. O Projeto Educação com Energia, que conta ainda com a parceria do Unicef Brasil, existe desde 2013 e integra o Programa de Eficiência Energética do Grupo Neoenergia, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“Este ano superamos a meta e atendemos 36 educadores a mais do que o esperado. No livro que distribuímos destacamos 10 práticas, porém foram enviadas 81. O objetivo é que eles continuem realizando os trabalhos nas escolas de forma permanente”, ressaltou a gerente de Eficiência Energética do Grupo Neoenergia, Ana Mascarenhas, em sua apresentação na Bahia.

O Grupo Neoenergia é atualmente a maior empresa do setor elétrico no Brasil em número de clientes, atuando também em São Paulo e Mato Grosso do Sul. Nas cerimônias em Salvador, Recife e Natal, educadores das  iniciativas destacadas do ano subiram ao palco e receberam a homenagem. Além disso, as cerimônias de culminância nos três estados contaram com apresentações culturais, depoimentos e divulgação dos resultados. Em Natal, onde o WWF-Brasil faz a execução completa do Festival Tô Ligado na Energia, a grande atração foram os estudantes do CEEP Ruy Pereira, que apresentaram uma prévia do que é um Dia Show na escola. O espetáculo contagiou a todos e fortaleceu a equipe para os próximos desafios em 2019.

 

Moção da Sociedade Civil apoia a suspensão de novas hidroelétricas na bacia do Rio Paraguai

WWFMoção da Sociedade Civil apoia a suspensão de novas hidroelétricas na bacia do Rio Paraguai



17 Dezembro 2018   |   
 
A sociedade civil tem papel fundamental no apoio a tomadores de decisão para a construção de políticas que verdadeiramente atendam aos interesses coletivos, traduzidos pelos princípios do desenvolvimento sustentável.
O Observatório Pantanal, grupo que congrega 18 instituições da sociedade civil com atuação no Pantanal, apresentou uma moção de apoio à Resolução nº 64/2018 da Agência Nacional de Águas e fez um requerimento para que os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul juntem-se a esta iniciativa. O pedido é de suspensão de outorgas para novos aproveitamentos hidrelétricos na Região Hidrográfica do Alto Paraguai, em rios considerados estaduais, até que os estudos sobre o aproveitamento hidrelétrico da região sejam concluídos.
Histórico
O Plano de Recursos Hídricos (PRH) da Região do Rio Paraguai foi aprovado em 8 de março de 2018, por meio da resolução CNRH nº. 196/218. Os governos dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a sociedade civil participaram da construção do referido documento por meio do Grupo de Acompanhamento da Elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Região (PRH) do Paraguai. Nele foram estabelecidas diretrizes estratégicas para a concessão de outorga de direito de uso dos recursos hídricos. Além disso, indica que outorgas para novos aproveitamentos hidrelétricos na região devem aguardar a conclusão de estudos específicos com vias a assegurar os serviços ecossistêmicos do Pantanal.
A Agência Nacional de Águas (ANA), em parceria com a Fundação Eliseu Alves, está conduzindo estas pesquisas e lançou em 04 de setembro de 2018 a Resolução nº 64/2018, que suspendeu a concessão de novas outorgas para aproveitamento hidrelétrico em rios de jurisdição federal.
Contexto
De 153 projetos de novas centrais hidrelétricas previstos para a bacia, somente 20 serão suspensos, uma vez que a resolução da ANA possui um escopo geográfico limitado aos rios federais. A implantação dos projetos afetaria mais de 45 rios que fluem livremente na bacia, provendo serviços ecossistêmicos e a garantia de sobrevivência para diversas comunidades.

A ONG Ecoa preparou um mapa interativo que ilustra o panorama geral.​
 
Manifestamos apoio à Resolução nº 64/2018 da Agência Nacional de Águas e requeremos que os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul façam adesão a esta iniciativa, suspendendo outorgas para novos aproveitamentos hidrelétricos na Região Hidrográfica do Alto Paraguai em rios considerados estaduais até a conclusão dos estudos em elaboração com o objetivo de esclarecer critérios para aproveitamento hidrelétrico na região. 
Subscreve a presente o Observatório Pantanal, composto pelas seguintes organizações: 
1. Associação Guyrá Paraguay 
2. Associação Novo Encanto de Desenvolvimento Ecológico 
3. Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) 
4. Clínica de Direitos Humanos e Meio Ambiente - UFMT 
5. Ecoa – Ecologia e Ação 
6. Fundação Neotrópica 
7. GECA/UFMT 
8. Instituto Centro de Vida (ICV) 
9. INCT-INAU 
10. Instituto Arara Azul 
11. Instituto Gaia 
12. Instituto Homem Pantaneiro 
13. Mulheres em Ação no Pantanal (Mupan) 
14. Sociedade Boliviana de Direito Ambiental 
15. SOS Pantanal 
16. WWF-Bolívia 
17. WWF-Brasil 
18. WWF-Paraguay