sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Abaixo assinado CONTRA a liberação da caça no Brasil




CONTRA o Projeto de Lei que libera a caça de animais selvagens no Brasil




O Projeto de Lei 6268/2016, de autoria do deputado Valdir Colatto, quer liberar a caça de animais selvagens no Brasil, que hoje é proibida em todo o território nacional! Além disso, o projeto também permite a comercialização desses animais. Isto é um absurdo e precisamos impedir!


Os animais que são caçados no dito "esporte" da caça esportiva são responsáveis por manter o ecossistema em equilíbrio. Sem os predadores, os vegetarianos crescem sem controle e comem os brotos das árvores antes que elas possam crescer.


Havendo equilíbrio entre predadores e presas, todo o ecossistema ganha. Sem esse equilíbrio, uma floresta rapidamente encolhe, gerando menos vapor de água e causando diminuição das chuvas.


Hoje o projeto de lei se encontra em aguardo da designação do relator na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Por isso pedimos: deputados, barrem isto o quanto antes!

É nosso dever cuidar da fauna e da flora brasileira para que o país possa ter um futuro! Assine a petição e junte-se à esta causa.

Obrigado!

https://www.change.org/p/contra-o-projeto-de-lei-que-libera-a-ca%C3%A7a-de-animais-selvagens-no-brasil?signed=true

Direito divino





PLANETA ANIMAL

Direito divino

Foram 10 anos de viagem de nosso planeta natal até essa remota parte da galáxia, nosso veleiro espacial saiu de nosso lar em busca de especiarias, carnes, alimentos exóticos e...


14/07/2018 às 12:00 

Por Ricardo Luiz Capuano 

 
“Esse direito – o de matar um veado ou uma vaca – nos parece natural porque nós estamos no alto da hierarquia. Mas bastaria que um terceiro entrasse no jogo, por exemplo, um visitante de outro planeta a quem Deus tivesse dito: Tu reinarás sobre as criaturas de todas as outras estrelas, para que toda a evidência do Gênese fosse posta em dúvida. O homem atrelado à carroça de um marciano – eventualmente grelhado no espeto por um visitante da Via-Láctea – talvez se lembrasse da costeleta de vitela que tinha o hábito de cortar em seu prato. Pediria (tarde demais), desculpas à vaca.”Milan Kundera (Escritor da “Insustentável leveza do ser”).

Iniciar contato; Relatório da missão:



Foram 10 anos de viagem de nosso planeta natal até essa remota parte da galáxia, nosso veleiro espacial saiu de nosso lar em busca de especiarias, carnes, alimentos exóticos e metais preciosos. Estamos em meio a grande expansão marítima espacial. Nossos cientistas finalmente conseguiram dominar forças para que pudéssemos cumprir os presságios de nossa escritura sagrada. Neste nosso livro, inspirado por nosso Deus, Este nos concede o controle de todo o universo a obrigação de levarmos nossa cultura e desenvolvimento aos planetas e sistemas que ainda se encontram em estado de selvageria. Mas mais que isso, estamos em uma missão religiosa para trazer a salvação àqueles que não conhecem o verdadeiro Deus… o nosso Deus.



As lendas sobre essa região do sistema se mostraram corretas, em meio a planetas sem perspectivas de lucro encontramos um onde existem varias formas de vidas. Ao analisarmos melhor percebemos que o planeta ainda está em um estado extremamente selvagem; inclusive a espécie dominante é agressiva e destruidora.



Essa espécie constroem seus ninhos com pedras moídas que são fixadas por um liquido viscoso, que acreditamos que deva ser alguma secreção de seus corpos, como a saliva. Mesmo sendo capazes de formar grandes estruturas, não parecem ir além de seus instintos, já que as formas quase sempre se repetem e as técnicas de construção parecem ser sempre as mesmas.

Divulgação | PETA


Um estudo mais profundo indicou que essas criaturas procuram se alimentar de tudo que é vivo, destruindo e perseguindo as outras espécies, sem nenhum sinal de raciocínio ou inteligência. Ao examinarmos um individuo dessa espécie percebemos que parecem ter apenas estímulos de auto preservação, reagindo às pesquisas com grunhidos e gritos, mas nossos cientistas não encontraram nada que indicassem que sentem dor, ou que são capazes de raciocinar como nós. Eles não possuem órgãos receptores de estímulos ou capacitores de emoções como nós, e nenhuma estrutura que indique remotamente terem sensibilidade. Sua carne é suculenta e parece estar repleta de vitaminas e minerais, parece que eles tem um potencial bem grande para serem uma alimentação exótica, de bom sabor e baixo preço.


Seus corpos geralmente são revestidos por uma fina camada de origem vegetal, muito variada em cor e em aspecto, mas que não é comestível, sendo necessário se descasca-los para serem preparados. Nossos cientistas ainda não identificaram sua função e imaginam que deve indicar algum tipo de hierarquia ou atividade no ninho, e deve ser secretada por alguma glândula especifica.


Hoje inesperadamente fomos atingidos por uma explosão. Uma estrutura cilíndrica saída de um buraco no planeta se chocou com nossa nau espacial, devido a nossos recursos os danos foram mínimos. Nossos cientistas acreditam que devem ser algum tipo de efeito atmosférico, já que nenhum ser do planeta parece ter capacidade bélica. Outras manifestações atmosféricas do planeta foram sentidas, inclusive sofremos infestações de insetos voadores que pareciam ser uma variação dos insetos dominantes terrestres.

Divulgação | PETA
Certo dia uma revoada desses seres voadores cercou nossa nau  e soltavam secreções luminosas que nos atingiam, sem causar nenhum efeito deletério, tudo indica que estavam em algum tipo de ritual de acasalamento e nossa nau deveria estar atrapalhando.

Nossas pesquisas continuam e infelizmente não descobrimos nenhuma outra fonte de lucro muito pouco de matéria radioativa e minerais importantes se encontra nesse planeta. A não ser pela carne desses seres que povoam o planeta, nada mais se aproveita.

Antes de terminarmos a exploração resolvemos fazer um banquete para nossos quinhentos tripulantes, aproveitando para utiliza-los como uma forma de “pesquisa de mercado”. Fizemos vários pratos diferentes com os seres dominantes do planeta e servimos sem dizer-lhes o que era. O resultado foi muito positivo, principalmente em relação à textura e sabor, o único problema foi quando eles tiveram contato com um daqueles seres ainda vivo, e souberam a fonte de seu alimento, seu aspecto repugnante fez com que alguns de nossos tripulantes vomitassem de nojo.
Foi muito útil o estudo e nos direcionou a focarmos sempre na forma e sabor do produto pronto, não deixando claro sua origem.

Pretendemos levar conosco uma boa quantidade desses seres para apresenta-los a nossos lideres e começarmos a criar uma rota segura para a exploração dessa fonte de alimentação e lucro.  O potencial desse projeto é enorme, pretendemos expandir a exploração desses seres e até domestica-los para criação em nosso planeta e em outros que tenham boas condições de engorda.

Alguns de nossos pesquisadores mais radicais colocaram em dúvida nosso direito de perturbar esse ecossistema e mesmo sobre a irracionalidade desses seres ou sua capacidade de sentir dor. Alguns chegam a imaginar que esses seres seriam capazes de formar estruturas sociais e até de se comunicar, mas são simples devaneios e mesmo que levantem dúvidas e receios nossa “escritura sagrada” está acima de qualquer incerteza!

Divulgação | PETA

No versículo 3 capitulo 1 está escrito: “ Eu, Deus, fiz vocês a minha imagem e semelhança, e que vocês dominem sobre todos os seres deste e de todos os mundos!”. Ainda no versículo 8 capitulo 1: “Seja todo ser inferior fonte de seu alimento, e que sua espécie se reproduza e domine todo o universo!”.

Assim não temos dúvida que temos o direito e mais que isso o dever de seguir nosso Deus!
Capitão Grinemmmm encerra a transmissão…
Continua… 

Líderes africanos se reúnem na Inglaterra para proteger espécies ameaçadas

TRÁFICO DE ANIMAIS

Líderes africanos se reúnem na Inglaterra para proteger espécies ameaçadas

Máfias e gangues do crime organizado estão no centro de grande parte do comércio de animais selvagens, levando os animais ao risco de extinção.


21/04/2018 às 20:00 

Por Stefany da Costa, ANDA 
 
O duque de Cambridge, o secretário de Relações Exteriores e líderes dos países da Comunidade Africana se reuniram nesta semana para discussões sobre o combate ao comércio de animais selvagens antes da próxima conferência internacional no final deste ano em Londres, na Inglaterra.
Propostas ambiciosas para combater o crime foram discutidas e debatidas, incluindo oportunidades para impulsionar a aplicação da lei transfronteiriça, para que mais elefantes e outros animais possam se mover com mais liberdade e segurança na África.

“Muitos países africanos já estão trabalhando juntos e tomando medidas robustas para proteger e preservar sua preciosa fauna silvestre, mas este é um problema sério impulsionado por organizações criminosas internacionais”, disse o ministro das Relações Exteriores da Ingleterra, Boris Johnson.


“É apenas através de iniciativas ambiciosas lideradas por africanos que vamos parar definitivamente este crime deplorável e estamos prontos para ajudar. Aqui no Reino Unido, estamos levando adiante nossos próprios planos para a proibição das vendas de marfim, e em outubro eu co-organizarei uma conferência internacional em Londres sobre o combate ao comércio de vida selvagem”, informou.
“Juntos, podemos parar o declínio das espécies mais icônicas do mundo e garantir que as gerações futuras não tenham que viver em um mundo sem a vida selvagem”, acrescentou.
cerca de 20 mil elefantes africanos são mortos por caçadores a cada ano.
Cerca de 20 mil elefantes africanos são mortos por caçadores a cada ano. (Foto: Yandex.ru)

Durante as negociações, o ministro das relações exteriores fez um apelo por resultados ambiciosos na conferência de outubro, que se concentrará em combater o tráfico de animais selvagens que é um crime grave, construindo coalizões e fechando mercados de animais selvagem. A autoridade europeia e os líderes africanos discutiram oportunidades para aumentar os programas nacionais e transfronteiriços de aplicação da lei para punir devidamente os caçadores e deter os traficantes de animais selvagens.

Os números são exorbitantes, cerca de 20 mil elefantes africanos são mortos por caçadores a cada ano. O número de elefantes da savana diminuiu em um terço de 2007 a 2014 e houve um aumento de 9 mil % na caça de rinocerontes na África do Sul. A vida selvagem em muitas partes da África está em grave declínio populacional. As máfias e as gangues estão no centro de grande parte do comércio de animais silvestres, levando os animais ao risco de extinção. A exploração de animais selvagens é um crime sério, com receitas de até 17 bilhões de libras esterlinas por ano, mais do que a renda da República Centro-Africana, Libéria e Burundi.

Única população de lobos vermelhos sobrevivente pode ser extinta

DECLÍNIO POPULACIONAL

Única população de lobos vermelhos sobrevivente pode ser extinta

O governo norte-americano e os defensores dos direitos animais alertam para a importância de proteger os únicos 40 integrantes da espécie.


Por Stefany da Costa, ANDA 

 
A única população selvagem de lobos vermelhos sobreviventes atingiu números tão baixos que a extinção pode ocorrer na próxima década, de acordo com uma nova revisão federal dos Estados Unidos. O documento divulgado pelo Escritório Regional do Sudeste dos EUA revelou que apenas 40 lobos permanecem em estado selvagem na Carolina do Norte e que toda a população poderá ser exterminada em apenas oito anos.


Segundo as informações do documento, a população de lobos não pode se recuperar de suas perdas e superar a mortalidade, o que resulta em uma espécie em constante declínio populacional.
O Centro de Diversidade Biológica dos EUA, uma organização sem fins lucrativos, pediu medidas imediatas para ajudar a combater os números cada vez menores e pediu ao serviço que reforce os regulamentos para bloquear as caças nos locais em que os animais selvagens habitam.
A população selvagem de lobos vermelhos está em constante declínio.
A população selvagem de lobos vermelhos está em greve declínio populacional. (Foto: Pinterest)

“O tempo está se esgotando para esses animais. Precisamos agir rápido se formos evitar que eles desapareçam para sempre. Para começar, precisamos de medidas imediatas para impedir que as pessoas os matem”, disse Collette Adkins, bióloga e advogada do Centro de Diversidade Biológica dos EUA.

Uma parte significativa da revisão do governo abordou o debate substancial sobre se os lobos vermelhos são uma espécie de coiote, argumentando pesquisas e testes genéticos que não chegaram a uma resposta definitiva. Até que tal resposta seja alcançada, a revisão declara que o serviço reconhecerá os animais como lobos, dado o fato de que a comunidade científica não está de acordo sobre a questão da taxonomia do lobo vermelho.

O objetivo da revisão de cinco anos foi principalmente para avaliar o status de espécies de lobos ameaçadas, e o serviço informou que os lobos vermelhos devem permanecer protegidos sob a lei das espécies ameaçadas, uma parte da legislação sob ataque recente dos republicanos do Congresso norte-americano.

Em última análise, o serviço acrescenta que mais ajuda será necessária para garantir a sobrevivência dos animais. E os grupos defensores dos direito animais concordam. Sem mudanças, Adkins salienta que os lobos vermelhos enfrentam a possibilidade muito real de desaparecer da natureza se não receberem a ajuda que precisam.

Trump administration wants to reinstate cruel hunting practices in Alaska, like killing hibernating bears, shooting wolf pups in dens

Trump administration wants to reinstate cruel hunting practices in Alaska, like killing hibernating bears, shooting wolf pups in dens

May 21, 2018 55 Comments
The Trump administration is trying to bring back some of the worst and most appalling hunting practices for wolves, grizzly bears and other wildlife on 20 million acres of federal public lands in Alaska. A rule proposed today by the Department of the Interior would roll back an Obama-era regulation that prohibits such controversial and scientifically unjustified methods of hunting as using artificial light to kill hibernating bears and their cubs, shooting wolf and coyote pups and mothers in their dens, using bait to attract brown and black bears, shooting vulnerable swimming caribou, and using dogs to hunt black bears.


This proposal is unlawful because it conflicts with clear statutory directives from Congress that the National Park Service must conserve and protect wildlife in national preserves.


For years, the National Park Service has pushed back against Alaska’s increased use of fringe hunting methods that prioritize trophy hunting over conservation. After being fed up with the state’s efforts to expand killing of predators on national preserves in order to have more ungulates such as caribou to hunt, the NPS, in 2014, began work on a rule that was finalized the following year. That rule made clear that certain methods of hunting that Alaska sanctions for predator control are inconsistent with the NPS’s conservation mandates, and are prohibited on national preserves in Alaska.

Last year, when the state of Alaska and Safari Club International sued NPS to invalidate this crucial rule, the Humane Society of the United States intervened in the lawsuit to defend the rule and similar rules issued by the U.S. Fish and Wildlife Service.

Now, in a new ploy, the NPS is claiming that due to secretarial orders issued by Department of the Interior Secretary Ryan Zinke to expand hunting opportunities on federal lands and improve coordination with states, the agency is required to rescind these protections. In reality, the agency and Zinke have no authority to override Congressional protections for these federal lands.

This proposed rule also goes against the wishes of Alaskans themselves, and can hurt the state’s economy. A March 2016 poll found that most Alaskans abhor and oppose these hunting practices, and support putting a stop to these methods on federal lands. Alaska’s predator control practices also do not make any economic sense. Wildlife watching in Alaska contributes far more to local economies than trophy hunting. Like Alaskans, most Americans value wildlife and relish the unique opportunity to see bears, wolves, river otters, wolverines and lynx in Alaska’s national parks and preserves. Wildlife watchers who visit Alaska’s national parks and preserves, such as Denali, contribute more than $2 billion each year toward these activities, with wolves and grizzly bears among the biggest lures for tourists. Wildlife watching contributes five times more than the amount generated in Alaska from all hunting activity (and these extreme methods account for only a tiny fraction of total hunting in the state).

We need your help to stop the federal government from handing over some of our most precious wildlife to trophy hunters. Please post your comments here to tell the Department of the Interior that you do not support these methods of hunting, and urge them to keep the prohibitions in place. Here’s a sample message you can use or adapt: “I am opposed to the National Park Service’s plan to repeal the 2015 rule, which would be inconsistent with the agency’s statutory conservation mandate, prohibiting killing hibernating bears and their cubs using artificial light, shooting wolf and coyote pups and mothers in their dens, using bait to attract brown and black bears to shoot them point blank, shooting vulnerable swimming caribou, and using dogs to hunt black bears. Americans do not support these hunting methods and travel to Alaska to see these wild animals, providing billions of essential dollars to the local economy to do so. Please keep these prohibitions in place.”

Investigação revela a crueldade das competições de caça de animais selvagens

DENÚNCIA

Investigação revela a crueldade das competições de caça de animais selvagens

Um investigador disfarçado registrou imagens assustadoras de uma competição de matança de animais selvagens, onde homens riam em frente a animais mortos

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14/05/2018 às 06:00
Por Fernanda Cotez, ANDA 
 
Um investigador disfarçado, da Humane Society dos Estados Unidos, conseguiu registrar imagens chocantes de um grupo de homens rindo e posando na frente de cerca de 15 raposas mortas penduradas pendurada pelos pés.

As fotos foram feitas na fase de pesagem e julgamento do quarto Torneio Anual de 24 Horas de Caça do Parlin Buck Club em Barnegat, Nova Jersey (EUA).

O mesmo investigador já havia registrado, semanas antes, participantes na caça do Estado de Nova York no Coyote Club, na Macedônia. Os caçadores colocaram os animais que haviam matado em fileiras, diante de um restaurante, em uma espécie de exibição. Cerca de 200 animais foram empilhados para serem contados, pesados ​​e exibidos.

São chocantes as cenas de indiferença ao sofrimento e à morte dos animais capturadas. O vídeo da investigação secreta aconteceu no início de 2018, e as imagens das competições de matança de animais selvagens no estado de Nova York e Nova Jersey mostram a realidade e exemplificam as razões de ser necessária a luta contra a caça a as exigências para penalidades mais rígidas às caças de animais selvagens.

Os espetáculos assustadores que são os eventos de caças baseiam-se em participantes competindo por premiações para quem conseguir matar mais animais, e as imagens secretas são uma chance de testemunhar o que acontece nesses eventos cruéis e depravados.

Os animais que se tornam vítimas mais comuns desses concursos de matança são carnívoros nativos como coiotes, raposas e linces, mas outras espécies como corvos, porcos selvagens, esquilos, cascavéis, guaxinins, coelhos, porcos-espinhos, texugos, gambás e até lobos e lobos monteses também pode ser alvejados.

A organização desse tipo de evento afirma que fornece um serviço aos caçadores, equilibrando os problemas ecológicos que a caça traz à natureza. Porém, como a maioria das vítimas são carnívoros nativos e que fornecem serviços ecológicos vitais, os organizadores acabam por controlar populações de outras espécies, beneficiando o crescimento das culturas e de madeira.
A crueldade dos eventos de caça foi denunciada por filmagem secreta feita pela Humane Society (Foto: HSUS)
A crueldade dos eventos de caça foi denunciada por filmagem secreta feita pela Humane Society (Foto: HSUS)

A Humane Society é a responsável pela investigação, e é uma instituição que luta a favor da proibição e do fim desses eventos horríveis e cruéis, e legislações nos estados da Califórnia, do Colorado e Maryland já foram implantadas, restringido ao menos parte das ocorrências brutais dos eventos de caça.

Além disso, há uma petição pedindo à agência de gerenciamento de vida silvestre dos Estados Unidos que ponha um fim às caças contraproducentes que matam os animais selvagens.

Produção e consumo crescente de carne afetam desmatamento na Amazônia, dizem especialistas

Produção e consumo crescente de carne afetam desmatamento na Amazônia, dizem especialistas


gado na Amazônia

O consumo crescente de proteína animal, principalmente carne bovina e de aves, é um dos fatores responsáveis pelo aumento do desmatamento na Amazônia e no Cerrado, biomas severamente impactados pela criação de gado e plantação de soja. O alerta é de especialistas, que participaram na quarta-feira (1º) de debate referente ao Dia da Sobrecarga da Terra, no Museu do Amanhã, no Rio.
A data marca o dia do ano em que a humanidade consumiu mais recursos do que a capacidade regenerativa do planeta. Este ano, o foco foi a produção de carne e os impactos no meio ambiente. A coordenadora de Programas e Projetos de Justiça Socioambiental da Fundação Heinrich Böll Brasil, Maureen Santos, destacou que existe uma responsabilidade pessoal, de cada um repensar seus hábitos de consumo, e também coletiva, que passa pela participação política.
Segundo ela, o aumento no consumo de carne no Brasil e em todo o mundo pressiona as áreas florestais, que acabam desmatadas e queimadas, para dar lugar a pastagens ou plantações de soja e milho, utilizados como ração na alimentação de bois, porcos e frangos.
“A cadeia da proteína animal se expandiu com o aumento da produção de commodities [grãos para exportação] no Cerrado. Foi empurrada para a Amazônia, com a criação de gado, em um volume gigantesco de hectares. A soja abrange 33 milhões de hectares e a pecuária, mais de 200 milhões de hectares. Não tem como resolver o problema do desmatamento sem olhar para a pecuária e o monocultivo [de soja]. É uma questão que tem de ser enfrentada”, disse Maureen.

Consumo de carnes

Os hábitos individuais também têm grande impacto sobre o meio ambiente, pois o consumo de carnes, processadas ou in natura, impulsiona o desflorestamento e a abertura de áreas para plantação de gramíneas, segundo a nutricionista Alessandra Luglio, coordenadora do Departamento de Medicina e Nutrição da Sociedade Vegetariana Brasileira.
“O seu bife é o principal devastador da floresta, principalmente pelo fato de que se precisa abrir campos para o gado e plantar alimentos como soja e milho para a pecuária, não só o gado, mas também para o frango, o porco e o peixe, animais de consumo que são criados de uma forma intensiva. Além disso, a produção de carne produz gases de efeito estufa, que estão gerando secas e mudanças climática, alteradoras do ecossistema”, disse Alessandra.

Documentário

O debate no Museu do Amanhã foi precedido pela exibição do documentário Sob a Pata do Boi, que aborda os impactos da produção pecuária e de grãos sobre o meio ambiente. A direção é de Márcio Isensee e Sá, produzido com apoio da organização O Eco e do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
De acordo com o documentário, a Amazônia tem hoje 85 milhões de cabeças de gado, três para cada habitante. Na década de 1970, quase não havia bois e a floresta estava intacta. Desde então, uma porção equivalente ao tamanho da França desapareceu, da qual 66% virou pastagem. Segundo o Atlas da Carne, publicado pela Fundação Heinrich Böll, o Brasil é o segundo maior produtor de soja, tendo saído de 66,5 milhões de toneladas em 2012, para 94,5 milhões de toneladas em 2015, atrás apenas dos Estados Unidos, que produziu 108 milhões de toneladas em 2015.
Em 2009, o atlas mostra que o Brasil já tinha 185 milhões de cabeças de gado, praticamente uma para cada habitante.

Por Vladimir Platonow, da Agência Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 02/08/2018

[CC BY-NC-SA 3.0][ O conteúdo da EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, à EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

Los pulmones de la Tierra


Los pulmones de la Tierra
Jacopo Ottaviani 

Fotografía y diseño: Isacco Chiaf


Entre 1990 y 2015, el mundo perdió 129 millones de hectáreas de bosque destruidas por la furia de las motosierras, el fuego y el cemento. Aunque la deforestación ha avanzado a un ritmo asombroso: (alrededor de 10 hectáreas de bosque –el equivalente a 14 campos de fútbol– desaparecen cada minuto, a lo largo del último cuarto de siglo ha disminuido su velocidad. Entre 2010 y 2015 el mundo registró una pérdida neta de 3,3 millones de hectáreas al año, una merma debida principalmente a actividades humanas como la agricultura, la extracción de materias primas y la urbanización.


En determinadas regiones, como China o Europa, los bosques están en expansión, sobre todo gracias a los programas de reforestación y a un incremento de los cultivos arbóreos. En otras zonas del mundo, especialmente en los trópicos, las selvas se encuentran constantemente amenazadas por el ser humano. Las principales cuencas de pluvisilva de la Amazonia, Congo y el sudeste de Asia pierden millones de hectáreas cada año. En Indonesia, por ejemplo, han desaparecido unos 2,6 millones de hectáreas de bosque tropical solo en 2015 a causa de uno de los incendios más trágicos de los últimos tiempos.

 
Los bosques, junto con los océanos, absorben enormes cantidades del dióxido de carbono que circula en la atmósfera. Proteger los pulmones de la Tierra es fundamental para preservar la biodiversidad del planeta y combatir el calentamiento global.








“Sé que el fuego volverá el año que viene. Sé que no tenemos el equipo que necesitamos y que tendremos que luchar contra él solo con nuestras manos. Pero no importa, lucharemos. Nuestro espíritu es el espíritu de la selva”. Cuando habla de los bosques en los que nació y creció, los ojos de Basuki Budi Santoso se llenan de lágrimas.

Sirviéndose de los escasos medios a su disposición, Basuki y su pequeño equipo de la fundación 
Amigos del Parque Nacional trabajan para defender la reserva de Tanjung Puting de las llamas que la afectan periódicamente. El parque, situado en Kalimantán Central, en la parte meridional de la isla de Borneo, ha estado en el epicentro de los grandes incendios que han golpeado Indonesia a lo largo de 2015. El fuego, que ardió sin interrupción durante semanas, redujo a cenizas unos dos millones de hectáreas de bosque.

Se puede llegar al campamento base de Basuki navegando por el río Kumai. Un pequeño muelle conduce a un sendero que atraviesa la selva, donde los rayos de sol que penetran a través de la humedad y el agua de los arroyos adquieren el color del té. Después de unas cuantas horas caminando se llega al área de reforestación de Beguruh. Aquí es donde Basuki y sus hombres trabajan para contribuir a que la selva vuelva a la vida.






Los hombres de Basuki se están tomando un breve descanso a la sombra de un cobertizo de madera. Hay varias hamacas, un hornillo de gas para hacer café y una ducha al aire libre. Unos metros más allá, protegidos del sol, se alinean los botes que contienen las plántulas de los árboles. “Este es nuestro invernadero. Aquí es donde cuidamos los árboles que repoblarán la selva que se ha quemado”, explica Basuki.

“Los incendios vuelven cada año, sobre todo a partir de septiembre, en la estación seca. Y el fuego sigue ardiendo incluso cuando parece que se ha apagado, porque arde bajo la superficie, en la turba”, continúa. “Cuando vuelven los incendios, trabajamos sin descanso para apagarlos. Por la noche hacemos turnos durmiendo a pocos metros de las llamas; a veces alguien llega a perder la vida sofocado por el humo. En cambio, en las épocas en que tenemos un respiro, volvemos a plantar los árboles en las zonas quemadas y nos preparamos para la próxima batalla”.

Basuki pasa la mayor parte del año en la selva de Kalimantán Central, coordinando las intervenciones contra los incendios y los diversos proyectos de reforestación. Su sueldo le permite volar dos veces al año a ver a su mujer y a sus dos hijos, que viven en Yakarta.

Indonesia en llamas


 


Entre septiembre y octubre de 2015, Indonesia fue escenario de uno de los incendios más catastróficos de los últimos años. Las llamas, que ardieron sin interrupción durante semanas, afectaron a más de 2,6 millones de hectáreas de selva, principalmente en las islas de Sumatra y Borneo. Las enormes nubes de humo alcanzaron las zonas limítrofes y penetraron en Malasia, Singapur y Tailandia. Al menos 43 millones de personas inhalaron los gases tóxicos. La Agencia de Meteorología, Climatología y Geofísica indonesia calificó el incendio de “crimen contra la humanidad de extraordinarias proporciones”.

Las teorías más acreditadas culpan de los incendios a sujetos interesados en la adquisición de nuevas tierras –como determinadas empresas que producen aceite de palma– y a los agricultores que utilizan el fuego para preparar las tierras para el cultivo. La estación seca y la combustión prolongada en el interior de la extensa capa de turba complica aún más las labores de extinción.

Casi todos los incendios detectados en Indonesia son provocados por el ser humano para preparar las tierras para el cultivo.

“Casi todos los incendios detectados en Indonesia han sido provocados por el hombre por causas relacionadas con la agricultura. El fuego es el medio más sencillo para despejar el suelo para el cultivo. Los incendios los pueden desencadenar personas que controlan grandes plantaciones o pequeños agricultores que trabajan sus propias parcelas de tierra con métodos tradicionales”, explica Peter Holmgren, director del Centro de Investigación Forestal Internacional (CIFOR, por sus siglas en inglés), un instituto dedicado al estudio de los bosques tropicales con sede en Bogor, cerca de Yakarta.

Según cálculos de la 
Base de Datos sobre Emisiones Mundiales por Incendios, solo en 2015 se detectaron más de 130.000 incendios que generaron casi 2.000 millones de toneladas de gases de efecto invernadero, más de lo que Alemania o Japón producen en un año.

Los incendios forestales son un problema mundial. “Según la NASA y la Base de Datos sobre Emisiones Mundiales por Incendios, cada año arden una media de 4,5 millones de hectáreas de selva”, informa Guido van der Werf, investigador especialista en ciencias de la tierra y de la vida de la Universidad Libre de Ámsterdam. “Casi todos los incendios en las regiones tropicales se deben a causas antrópicas. En las regiones templadas se detectan incendios naturales e incendios provocados por el ser humano, mientras que en el cinturón boreal la causa principal son los rayos”. 






“El equipo del dron se puede adquirir por unos 2.000 dólares, mientras que el programa para hacerlo volar es gratis y de libre acceso”, señala Keeyen Pang, director de operaciones en Asia de Conservation Drones, mientras su hijo monta un pequeño dispositivo y le inserta su misión de vuelo. “No hay más que instalar una microcámara en la aeronave para obtener una cartografía de la selva en alta definición”

“Nuestros drones son un instrumento barato y eficaz contra la deforestación y contribuyen a la conservación de la naturaleza”, afirma Lian Pin Koh, catedrático de Ecología Aplicada de la Universidad de Adelaida. Es el fundador, junto con el biólogo suizo Serge Wich, de 
Conservation drones, una organización sin ánimo de lucro formada por un grupo internacional de especialistas en ecología y entusiastas de las aeronaves teledirigidas.




Una zona del Parque Nacional Gunung Leuser, en Indonesia, ha sido arrasada de forma ilegal según detectó el equipo de Conservation Drones. Las cortezas de árboles y plantas han sido tiradas al río en un intento de esconder la zona deforestada.




“Desde 2012 ayudamos a que los drones de la organización de vuelen para defender el medio ambiente. Es importante proporcionar tecnología a bajo coste, sobre todo a los países en desarrollo, para volar sobre zonas de difícil acceso y controlar su estado de conservación”, nos explican los confundadores de la iniciativa.

“Conservation Drones suele recibir propuestas de colaboración de organizaciones de todo el mundo. Con el tiempo, nuestra red de expertos en drones para la conservación se ha expandido”, cuenta Keeyen Pang mientras comprueba las configuraciones finales y se prepara para la prueba de lanzamiento.

En el sudeste de Asia, los drones permiten cartografiar las plantaciones de palma de aceite, una de causas más importantes de la deforestación de la zona.

Los drones de Lian Pin Koh y Serge Wich vuelan sobre Tanzania, donde se emplean para controlar la conservación de los chimpancés. También vuelan en Surinam, que está llevando a cabo un proyecto de seguimiento de la selva virgen. Y en Indonesia, donde se emplean para observar la población de orangutanes en peligro de extinción. También en el resto del sudeste de Asia. Allí los drones son útiles para cartografiar las plantaciones de palma aceitera, uno de causas principales de la deforestación de la zona.

Las misiones de vuelo de Conservation Drones ya están dando resultados tangibles. “En 2014, por ejemplo, las imágenes tomadas desde nuestras aeronaves permitieron detectar una zona deforestada ilegalmente en una reserva natural de Sumatra”, declara un orgulloso Lian Pin Koh. “Las autoridades indonesias han utilizado nuestras imágenes como prueba, y quienes cometieron el delito han sido llevados a juicio”. 







En un rincón remoto de la selva de Sabah, en el extremo noreste de la isla de Borneo, un pequeño equipo de zoólogos trabaja para conservar una especie poco conocida: el oso malayo. El Centro de Borneo para la Conservación del Oso Malayo, fundado en 2008 por el zoólogo malayo Wong Siew Te, es la única reserva del mundo dedicada a proteger activamente a esta especie en peligro de extinción.

“Poca gente se imagina que también hay osos que viven en la selva tropical, hasta el punto de que los hemos apodado los osos olvidados”, explica Tee Thye Lim, que tiene a su cargo a del centro a los que se ha liberado de su cautiverio. “Por desgracia, aunque no son conocidos en el mundo, o quizá por eso, están en peligro de extinción. En los últimos 30 años hemos perdido más o menos un 30% de ejemplares”.

En algunas regiones del sudeste de Asia se captura a los cachorros de los osos malayos para tenerlos como mascotas y acabar abandonándolos cuando crecen. Los osos también son víctimas del comercio ilegal, ya que, según la medicina china, su vesícula biliar y sus garras tienen propiedades curativas. A esto hay que añadir la deforestación, causada principalmente por el cultivo de palma aceitera, que ha mermado considerablemente su hábitat natural.

Los expertos del centro explican que la extinción de los osos malayos provocaría una reacción en cadena en el ecosistema del bosque. “Las plantas y los animales viven en armonía, y la desaparición de una sola especie puede alterar el equilibro de la selva. Los osos malayos, por ejemplo, son auténticos ingenieros forestales”, prosigue Tee Thye Lim. “Cuando buscan la miel de la que se alimentan, abren cavidades en los árboles en las que encontrarán cobijo otros animales, como el cálao bicorne”.








El oso malayo es uno más de los numerosos animales y plantas actualmente en peligro de extinción. Según la lista roja elaborada por la Unión Internacional por la Conservación de la Naturaleza (IUCN, por sus siglas en inglés), en estos momentos al menos 20.000 especies vegetales y animales corren el riesgo de desaparecer en todo el mundo.

La destrucción de los hábitats naturales, la explotación comercial de la tierra, la contaminación y el cambio climático son algunas de las causas principales de la pérdida de biodiversidad a escala mundial.


La destrucción de los hábitats naturales, la explotación comercial de la tierra, la contaminación y el cambio climático son algunas de las causas principales de la pérdida de diversidad a escala mundial. “Estamos en plena crisis de la biodiversidad. Perdemos alrededor de 1.000 especies de plantas y animales al año”, afirma el catedrático Henrique Pereira, jefe de investigación del Centro Alemán para la Investigación Integradora de la Biodiversidad de la Universidad de Leipzig. “La biodiversidad es fundamental para el equilibrio del planeta, pero también para la salud de la humanidad. Muchas medicinas proceden de compuestos extraídos de animales o de plantas. Cada vez que se extingue uno de ellos, perdemos la oportunidad de descubrir compuestos que se puedan utilizar para crear un nuevo medicamento”. 


Un teléfono inteligente sujeto al tronco de un árbol en la selva, alimentado por paneles solares y con un micrófono activo conectado constantemente a Internet: esta es la idea que hay detrás de Rainforest Connection, el dispositivo creado por Topher White, un joven físico e ingeniero de San Francisco consagrado a proteger los bosques del planeta.

“El aparato creado por Topher permite escuchar a distancia los sonidos de la selva utilizando un simple teléfono inteligente”, resume James Reed mientras, pertrechado con su equipo, manipula una curiosa caja de plástico con una antena. “Estoy aquí, en los bosques de Borneo, para ayudar a Topher a montar los aparatos. Y, mientras tanto, enseño a las comunidades locales a trepar sin peligro, de manera que en el futuro puedan instalar y ocuparse de los dispositivos ellas mismas”.

Los aparatos de Rainforest Connection transmiten la señal sonora entrante a la nube, desde la cual un programa informático puede examinar los sonidos registrados. Cuando el programa detecta un sonido inusual, como el rugido de una motosierra o el disparo de un rifle, manda un mensaje de alarma a las autoridades locales o a las asociaciones que tienen la capacidad de actuar para detener las actividades de deforestación ilegal o la caza furtiva.




Cómo funciona Rainforest Connection



“Estamos probando Rainforest Connection en todos los bosques tropicales del mundo. Nuestro objetivo es conseguir proteger entre 20 y 30 hectáreas en los próximos dos años utilizando esta tecnología”, cuenta Topher, que pasa la mitad de su tiempo en su laboratorio de San Francisco y la otra mitad en selvas de todo el mundo.

“Pensamos que es básico establecer relaciones de colaboración con las comunidades locales y las organizaciones que trabajan para defender los bosques”, explica White. “Iniciativas como 
Tree Monkey , de James Reed, son fundamentales para nosotros. James y su equipo nos ayudan a instalar físicamente los aparatos y organizan sesiones de entrenamiento para escalar con el fin de enseñar a las comunidades de la zona a trepar sin peligro a los árboles más altos de la selva”.

Según los cálculos de Topher, un solo aparato puede detectar el sonido de una motosierra en un área de unos tres kilómetros cuadrados. Esto significa que, utilizando unos pocos dispositivos situados en lugares estratégicos (por ejemplo, los puntos de acceso al bosque), se pueden proteger superficies forestales muy extensas”.

Un simple teléfono móvil conectado a Internet puede convertirse en guardián de la selva.

A Topher White se le ocurrió la idea de su aparato en una selva. “En 2011 estaba en Kalimantán, en Indonesia. Iba andando por la selva con mi guía local cuando nos topamos con una zona talada ilegalmente. El guía montó en cólera y me contó lo difícil que era acabar con esas actividades a pesar de la presencia de los guardas forestales. Me di cuenta de que un simple teléfono conectado a Internet se podría convertir en un guardián, y en los últimos años me he dedicado a desarrollar la tecnología del aparato”.

Los dispositivos de Rainforest Connection se podrían aplicar también a otros fines. Los investigadores pueden utilizar el sonido transmitido por la nube para estudiar los bosques; por ejemplo, para analizar las migraciones animales o hacer un seguimiento de los ritmos de los ecosistemas. O algo más sencillo: se podría transformar en una radio para escuchar la orquesta forestal desde el sillón de casa. “Hace poco hemos puesto en marcha una radio digital que permite que cualquiera, en cualquier lugar del mundo, escuche en directo los sonidos de la selva. Por ahora solo tienen acceso a ella las personas que deciden hacer un donativo a nuestro proyecto y ayudarnos a convertir aún más teléfonos inteligentes en guardianes de la jungla”. 

La evolución de los bosques desde 1990 hasta 2015



“Los bosques están desapareciendo en el mundo a un ritmo objeto de debate científico. Los datos proporcionados por Naciones Unidas revelan que la deforestación se ha reducido en las últimas décadas”, informa Peter Holmgren, director del Centro de Investigación Forestal Internacional. “Es una buena noticia, pero en determinadas zonas del mundo, como Indonesia, Brasil y África central, seguimos perdiéndolos a un ritmo preocupante”. 



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Un reportaje de Jacopo Ottaviani realizado con el apoyo del programa Beca para la Innovación en Reportajes sobre el Desarrollo del Centro de Periodismo Europeo (EJC por sus siglas en inglés), financiado por la Fundación Bill y Melinda Gates. Fotografía y Dieño: Isacco Chiaf. Edición de vídeo: Alberto Abbate.


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