segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

“Não estamos fazendo o suficiente”, dizem 27 meios latino-americanos em editorial sobre mudanças climáticas

or Paola Nalvarte /HAS – 
 
O tempo está se esgotando e o compromisso do jornalismo neste momento é histórico, afirmaram 27 meios de comunicação latino-americanos em um editorial conjunto sobre mudanças climáticas publicado simultaneamente em 1º de janeiro.

“Os jornalistas de todo o continente têm um profundo compromisso em entender com base na ciência que todo o planeta deve avançar para um modelo diferente de crescimento e desenvolvimento”, disse o editorial “Não estamos fazendo o suficiente“.

Os meios de comunicação que participaram deste editorial promovido pelo site investigativo peruano Ojo Público são InfoAmazônia do Brasil;  Mongabay Latam; El Espectador, Semana Sostenible e Cuestión Pública da Colombia; Distintas Latitudes; Lado B, Periodistas de a Pie, Zona Docs, Trinchera e Raíchali do México; El Surtidor do Paraguai; El Deber e Red Ambiental de Información da Bolivia; GK do Equador; La Mula, Actualidad Ambiental e Wayka do Peru; El Desconcierto do Chile; Onda Local da Nicaragua; Claves 21 da Argentina; Correo del Caroní, Runrun.es, El Pitazo e TalCual da Venezuela; e Connectas.

Diante dos vários alertas e denúncias de organizações internacionais que defendem o cuidado com o meio ambiente e as óbvias mudanças climáticas em nível mundial, o objetivo deste grupo de mídia é convocar a classe jornalística em nível regional para participar ativamente da disseminação de informação que contribui para mitigar esta conjuntura climática.

Em seu comunicado à imprensa, a mídia explica que esta iniciativa nasceu nos encontros promovidos pelo Ojo Público em 2018, intitulado “Investigar a partir da ciência”. Essas reuniões, que no ano passado foram duas, uma em Lima e outra em Bogotá, reuniram cerca de 25 jornalistas e pesquisadores de diferentes áreas da ciência para compartilhar casos e investigações.

“Como parte desses encontros surgiu [a ideia de] convidar os meios participantes a promover um compromisso mais público e aberto sobre a necessidade de aprofundar e investigar os temas relacionados ao impacto da mudança climática, mas também os principais promotores do aquecimento global “, disse a jornalista co-fundadora e editora do jornal Ojo Público, Nelly Luna, ao Centro Knight.

E ela acrescentou que o objetivo é “fazer jornalismo investigativo e promover novas narrativas que possam disseminar soluções com vistas para que mais cidadãos, mais grupos e mais comunidades possam se sensibilizar com um tema que consideramos urgente”.
Segundo Luna, a ideia para o editorial nasceu principalmente em resposta aos resultados do último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, por sua sigla em inglês), que adverte que o desastre ambiental global é iminente se não forem adotadas medidas radicais nos próximos dez anos.

É necessário estabelecer uma perspectiva política sobre como entendemos e cobrimos a mudança climática, explicou Luna, dizendo que se trata de uma perspectiva política porque primeiro devemos reforçar a idéia de que a mudança climática é um fato e que, neste momento, é a principal ameaça à humanidade.

“Os meios de comunicação que subscrevem este editorial são 27, muitos deles dedicados à pesquisa e à cobertura de temas de corrupção”, comentou. “No entanto, acreditamos que a médio e longo prazo, a mudança climática poderia ser uma das questões ainda mais urgentes do que os casos de corrupção que estamos cobrindo nos últimos anos, porque a sobrevivência da espécie humana depende disso”, acrescentou.

O editorial começou a ser escrito em novembro e foi liderado por uma equipe especial formada por Ojo Público, El Espectador, InfoAmazônia e Mongabay Latam, que elaboraram um projeto baseado em uma visão política e econômica que, segundo Luna, precisa ser compreendida.
De acordo com Luna e o jornalista brasileiro coordenador da InfoAmazônia, Gustavo Faleiros, o editorial foi publicado estrategicamente em 1º de janeiro, dia em que Jair Bolsonaro, o presidente eleito do Brasil, assumiu o cargo.

Bolsonaro tem expressado ceticismo sobre as mudanças climáticas. Um de seus planos de governo, Luna disse, é promover projetos de infraestrutura que afetariam o futuro da Amazônia, tanto no Brasil quanto nos outros países da região com os quais compartilha território.

Faleiros disse ao Centro Knight que, além da questão da crise global de mudanças climáticas, a InfoAmazônia está particularmente interessada que o editorial tenha impacto na discussão sobre a Amazônia no Brasil. “O fato de que temos Bolsonaro atacando diretamente as políticas ambientais estabelecidas no país já é bastante preocupante para nós”, disse ele.

“Achamos que é muito importante que os jornalistas se posicionem como vigilantes, como os olhos do público na política ambiental”, tanto no Brasil quanto em toda a região, disse Faleiros.

Do México, o jornalista Ernesto Aroche, coordenador do site Lado B, disse ao Centro Knight que, de acordo com a linha editorial que sustentam, o contexto atual da América Latina e a situação do meio ambiente, a publicação conjunta do editorial não poderia parecer mais relevante. Portanto, disse Aroche, também propuseram convocar a aliança de mídia mexicana da Rede de Jornalistas Permanentes, cuja maioria concordou em assinar a declaração conjunta.

Após a publicação do editorial, disse Luna, os jornalistas e os meios de comunicação participantes planejam estabelecer uma rede de mídia que desenvolva colaborativamente novos temas de investigação transfronteiriça sobre meio ambiente, mudanças climáticas, ecossistemas, qualidade de vida e sobrevivência.

Uma das primeiras reportagens colaborativas dessa rede seria “Madeira Suja“, disse Luna. Nesta série de reportagens aprofundadas sobre o tráfico de madeira na Amazônia, lideradas pelo Ojo Público e pelo Mongabay Latam em 2018, participaram vários meios de comunicação que assinaram o editorial.

“Como nunca antes na história, contamos com as melhores ferramentas para comunicar informações em escala global e em velocidades tão rápidas quanto as de um feixe de luz”, destaca o editorial em seus últimos parágrafos. “Chegou a hora de agir, e o jornalismo deve ser capaz de fazer com que as soluções e ações necessárias para impedir a catástrofe de que já estamos advertidos sejam disseminadas nesta velocidade”. (Jornalismo nas Américas/#Envolverde)

Produtores de Minas Gerais engajados para a recuperação da bacia do Rio Doce

Produtores de Minas Gerais engajados para a recuperação da bacia do Rio Doce

WWF

02 Janeiro 2019   |   0 Comments
Por Taís Meireles

O WWF-Brasil firmou convênio com a Fundação Renova para desenvolver um projeto piloto de recuperação florestal em larga escala, integrando desenvolvimento rural sustentável e abordagem inclusiva das comunidades da bacia do Rio Doce.

Chamada de Projeto de Adequação Ambiental e Desenvolvimento Rural na Bacia do Rio Doce, a parceria entre as duas instituições, firmada em maio de 2018, vai recuperar 300 hectares na sub-bacia do Suaçuí, a maior entre nove bacias que formam a bacia hidrográfica do Rio Doce. Serão beneficiados produtores rurais das regiões de Galileia, Governador Valadares e Periquito, todas em Minas Gerais.

Os trabalhos do projeto se iniciaram no segundo semestre de 2018 com uma série de reuniões de planejamento e mobilização, além de visitas técnicas a algumas propriedades. Dentre esses encontros, destaque para as Oficinas de Reconhecimento do projeto, realizadas nos dias 12, 13 e 14 de novembro e 4, 5 e 6 de dezembro últimos.

Reconhecimento da bacia
Os seis encontros tiveram a participação de cerca de 70 produtores das comunidades de Alto Santa Helena, Periquito e Galileia, todos inscritos no programa de Pagamentos por Serviços Ambientais – PSA Rio Doce.

“A ideia das oficinas foi fazer um primeiro contato com os produtores, explicar o projeto, trazer conceitos importantes para eles e colher informações quanti e qualitativas da região, que vão nos ajudar a embasar nosso trabalho”, explica Alessandra Manzur, do WWF-Brasil.

Nas primeiras oficinas, realizadas em novembro, os produtores aprenderam, por exemplo, sobre erosão, o que é e como funciona uma bacia hidrográfica e sobre a importância das Áreas de Preservação Permanente (APP). Conceitos como esses ajudam a sensibilizá-los para o trabalho em conjunto necessário para a recuperação da bacia do Rio Doce.

“A oficina foi muito boa. Precisamos fazer alguma coisa rápido para que nossos filhos tenham água”, comentou Messias Barbosa, um dos participantes e produtor da cidade de Alto de Santa Helena (MG).

Além dos produtores, participaram das oficinas técnicos do WWF-Brasil, da Fundação Renova, da Progen e da consultoria Árvore Socioambiental. “Reuni-los em um único local, ouvir a realidade de cada um, o que cada um faz em sua propriedade, torna muito mais fácil o entendimento do território como um todo”, reflete Gabriel Pimenta Fernandes, da Progen, empresa que atua no território em parceria com a Fundação Renova.

Agora que os produtores estão engajados para a realização das atividades e os técnicos embasados com as informações necessárias, será elaborado um Planejamento Integrado da paisagem no território por meio dos Projetos Individuais de Propriedade (PIP). Essas ações buscam fomentar diferentes atividades para a adequação ambiental das propriedades, inclusive na parte produtiva, medidas tão necessárias nesta região.

Também estão previstos como próximos passos mais encontros como esses, que servirão para manter os produtores mobilizados e fortalecer o sentimento de pertencimento e associativismo local.

Alunos também sensibilizados
A pequena Maria Clara, de 9 anos, acompanhou seu avô, Manoel Aragoso, durante as oficinas em Alto de Santa Helena e ficou encantada com o conteúdo que aprendeu!

Tanto que pediu para os técnicos da Progen darem uma palestra educativa sobre o projeto na escola dela.

Cerca de 15 crianças, entre eles vários filhos de produtores da região, aprenderam mais sobre o ciclo da água, como funcionam as bacias hidrográficas e por que é tão importante proteger as matas ciliares, em encontro realizado no dia 06 de dezembro.

Folha de S. Paulo – Ministério do Meio Ambiente vai enxugar área de mudanças climáticas


Atividades ficarão concentradas numa assessoria especial de mudança do clima, a ser criada

Fernando Tadeu Moraes
BRASÍLIA

O Ministério do Meio Ambiente vai enxugar a área da pasta responsável por mudanças climáticas.

Após extinguir a Secretaria de Mudanças do Clima e Florestas, que deu lugar à Secretaria de Florestas e Desenvolvimento Sustentável, o ministro Ricardo Salles afirmou à Folha que as atividades passarão a ser concentradas numa assessoria especial de mudança do clima, a ser criada.

Até então, a secretaria abrigava o Departamento de Políticas em Mudança do Clima, o Departamento de Monitoramento, Apoio e Fomento de Ações em Mudança do Clima e o Departamento de Florestas e Combate ao Desmatamento  — as duas primeiras deixaram de existir.

Essa estrutura era formada por 120 pessoas, se incluídos os funcionários de carreira, terceirizados e aqueles vinculados a projetos da secretaria. Em 2018, o orçamento foi de cerca de R$ 300 milhões.

Agora, a pauta climática passará a ser tocada por uma assessoria especial, que atuará em conjunto com a Secretaria de Relações Internacionais. Segundo Salles, a mudança se deve a uma questão de “eficiência administrativa”.

Para Salles, a perda de status administrativo e a redução do tamanho da área de mudança climática não diminuem sua importância.

“Tamanho não é documento. Quando você cria uma estrutura mais enxuta e próxima do gabinete do ministro, você tem todas as medidas acompanhadas mais de perto. É, na verdade, um upgrade.”

Segundo Salles, com a mudança será possível dar maior efetividade à captação de recursos no exterior.

“Precisamos sair do campo das ideias e transformá–las em recursos efetivos para o Brasil”, disse.

A questão da mudança climática é assunto controverso dentro do governo Jair Bolsonaro (PSL). Durante a campanha, o atual presidente criticou o acordo de Paris, por “ir contra a soberania” nacional. Assinado em 2015 por 195 países, o tratado foi o primeiro a reunir praticamente todas as nações em torno de compromissos para limitar o aquecimento global.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, já escreveu que a “defesa da mudança do clima” é “basicamente uma tática globalista de instilar o medo para obter mais poder.”

No começo de dezembro do ano passado, logo após ser escolhido para chefiar a pasta do Meio Ambiente, Ricardo Salles declarou que a discussão se há ou não há aquecimento global é secundária.

As mudanças no ministério vêm na sequência de outras ocorridas na terça–feira. A principal delas foi a saída do Serviço Florestal Brasileiro do Meio Ambiente para a Agricultura, estabelecida por uma
medida provisória.

Criado em 2006 para gerir a concessão de florestas públicas, o Serviço Florestal tem hoje como sua principal atribuição o Cadastro Ambiental Rural (CAR), um registro eletrônico obrigatório para os proprietários de imóveis rurais e um dos mecanismos para a implementação do Código Florestal.

De caráter autodeclaratório, o CAR identifica as áreas de reserva legal e as áreas de preservação permanente das propriedades rurais do país. O cadastro permite aos órgãos ambientais saberem quem tem passivo ambiental e quem está seguindo o que determina a lei.

MUDANÇAS NO MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
Mudanças climáticas
Área será enxugada e passará para uma assessoria especial, a ser criada

Serviço Florestal Brasileiro
Foi transferido para a Agricultura. Hoje tem como principal atribuição o Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Pesca e licenciamento do setor
Competência também passou do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura

Agência Nacional de Águas (ANA)
Segundo novo ministro, gestão de política de águas e de serviços hídricos será feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional

Folha de S. Paulo – O valor da Amazônia / Coluna / Joaquim Francisco de Carvalho


Que o governo honre compromissos de preservação

Convencionou–se chamar de serviço ambiental a regulação do clima, a oferta natural de água, a manutenção da fertilidade dos solos, a polinização das culturas etc.

Segundo o economista Bernardo Strassburg, diretor do Instituto Internacional para a Sustentabilidade e professor da PUC–Rio, graças aos serviços ambientais, a floresta amazônica vale mais se ficar em pé do que se for derrubada para dar espaço à agricultura ou à pecuária.

Alheios a isso, os empresários do agronegócio fazem tudo para que o governo flexibilize o licenciamento e afrouxe a fiscalização do Ibama, o que seria ruinoso tanto do ponto de vista ambiental como do econômico.

Pelos cálculos de Strassburg, cada hectare desmatado para a pecuária, na Amazônia, renderia no máximo R$ 100 por ano. Para o plantio de soja, a renda seria de R$ 500 a R$ 1.000 por ano. Em comparação, um hectare de floresta em pé presta serviços ambientais avaliados em R$ 3.500 por ano. No cerrado, isso chega a R$ 2.300 por ano.

Assinale–se que nesses cálculos não foi incluída a rentabilidade do turismo ecológico, tampouco a do extrativismo, isto é, do aproveitamento de matérias–primas extraídas da floresta, para uso no artesanato e na indústria farmacêutica.

Em latitudes equatoriais, os ventos empurram para o continente as nuvens formadas pela evaporação de águas do oceano Atlântico ––e as chuvas provocadas pela condensação dessas nuvens caem sobre a floresta amazônica.

Calcula–se que há mais de 600 milhões de árvores na Amazônia e, de acordo com o Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia), cada árvore pode absorver do solo, em média, 3 hectolitros de água por dia. Parte dessa água volta à atmosfera por evapotranspiração.

Forma–se então sobre a floresta um volumoso caudal, que, encontrando anteparo na cordilheira dos Andes, desvia–se para as regiões centro–oeste, centro–sul e sul. É o chamado "rio voador", que alimenta o ciclo hidrológico responsável pelas chuvas e pela regulação do clima na maior parte do país.

Por conseguinte, se o governo não for capaz de conter o desmatamento da Amazônia, sobrevirão longas estações secas, com funestas consequências para a agricultura.

Segundo o climatologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o processo de recomposição natural da floresta é desequilibrado sob a sinergia negativa entre a agricultura e a pecuária, de um lado, e o ecossistema, do outro. Caso seja desmatada uma área superior a 25%, a floresta original se transformará em savana.

A parte brasileira da floresta amazônica tem pouco mais de 3 milhões de km2. Entre 1991 e 2000, a área desmatada para a agricultura, a pecuária e a extração de madeiras cresceu de 415 mil para 587 mil km2.

De 2000 até 2017 desmataram–se, por ano, em média, 3.000 km2. Nesse ritmo, falta pouco para que o ecossistema amazônico passe de floresta tropical a savana e, depois, a deserto.

Os sucessivos governos mostram–se incapazes de conter esse descalabro, por motivos que vão da incompetência e corrupção de agentes públicos até a cupidez e ––por que não dizer? –– e a ação corruptora de alguns conhecidos empresários da agricultura, da pecuária e da indústria madeireira.

Pelo Acordo de Paris, de 2015, o Brasil comprometeu–se a recuperar 120 mil km2 da floresta amazônica até 2030. Espera–se que o novo governo honre esse compromisso, acabe com a corrupção e seja capaz de evitar que a Amazônia se transforme numa savana.

Valor Econômico – Soro de leite vira biocombustível na Argentina



Por Fernanda Pressinott | De São Paulo
Silva Junior/Folhapress

Pesquisadores das universidades argentinas Río Cuarto e Villa María conseguiram produzir um biocombustível a partir de soro de leite, resíduo poluente gerado em grandes quantidades pelas indústrias produtoras de queijo.

Em nota, a equipe liderada por Lilia Cavaglieri afirma que a pesquisa é inovadora porque foi utilizado um microorganismo com alto potencial biotecnológico no processo.

O soro é poluente devido a seu elevado teor de matéria orgânica – 0,25 a 0,30 litro de soro não tratado equivale ao esgoto produzido em um dia por uma pessoa, diz o site argentino Agritotal, que conversou com os pesquisadores. Para cada quilo de queijo produzido, há uma média de 9 litros de soro, líquido de cor clara composto por 95% de água, 4% de lactose e 1% de proteína.

A Argentina produz cerca de 9 milhões de toneladas de soro de queijo por ano. Cerca de 60% desse volume é descartado e, e é necessário tratá–lo como efluente industrial para não contaminar solos, lençóis freáticos, rios ou lagoas.

O biocombustível testado é considerado de "primeira geração" porque é obtido a partir de resíduos industriais.