terça-feira, 30 de julho de 2019

Em 1 ano, uma área do tamanho de 500 mil campos de futebol foi destruída na Amazônia -- isso é quase meio BILHÃO de árvores dizimadas para sempre!

Queridos amigos e amigas, 

É assustador! Em 1 ano, uma área do tamanho de 500 mil campos de futebol foi destruída na Amazônia -- isso é quase meio BILHÃO de árvores dizimadas para sempre!

A situação é grave: capangas entram em áreas protegidas e terras indígenas matando quem tentar defender a floresta.  Existem até histórias de aviões despejando gasolina para começar incêndios gigantes. E as ações do presidente Bolsonaro podem ser a sentença de morte da Amazônia.

A floresta está longe da realidade da maioria, e por isso Bolsonaro acha que ninguém se importa. Mas a Amazônia é de todos os brasileiros, independente de quem votou nele ou não, ou de onde somos. Por isso precisamos que ela viva!

Defensores da Amazônia no Congresso querem ampliar as proteções da floresta e grupos indígenas estão pedindo ajuda internacional para aumentar a pressão e defender seu lar.

Vamos juntar nossas vozes pela Amazônia -- quando o movimento estiver enorme, levaremos essa petição para o Congresso em cada momento decisivo para silenciar as motosserras e parar esse apocalipse: 

Clique para salvar a Amazônia 

Bolsonaro elogiou destruidores de florestas, bloqueou recursos de programas de conservação e ameaçou expulsar comunidades indígenas inteiras de suas terras. Mas ele não foi eleito para isso! A maioria dos brasileiros que votou em Bolsonaro não quer que ele jogue a Amazônia no lixo.

Se nós não impedirmos essa loucura, não vamos perder apenas a floresta. Podemos perder tudo. A Amazônia respira e retém quantidades enormes de CO2 -- e, sem isso, não temos a menor chance de derrotar a crise climática.

A Amazônia precisa de todos nós agora. Coloque seu nome e espalhe essa petição para impedir um apocalipse na Amazônia. Quando alcançarmos assinaturas suficientes, vamos fazer de tudo para salvar a floresta -- mostrar o enorme apoio popular, fazer pesquisas de opinião, lançar ações publicitárias impactantes e pressionar governos ao redor do mundo: 

Clique para salvar a Amazônia 
Alguns anos atrás, quando o Brasil tentou vender um pedaço da Amazônia do tamanho da Dinamarca, 1,9 milhão de membros da Avaaz no mundo inteiro se mobilizaram contra isso e NÓS GANHAMOS! Agora, a ameaça é ainda maior... Então precisamos lutar ainda mais, da maneira mais forte e inteligente possível para salvar a Amazônia!

Com esperança e determinação,

Diego, Bert, Laura, Andrew, Mel, Nana, Luis e todo o time da Avaaz

Mais informações: 

Amazônia perde 'um campo de futebol' de floresta por minuto (BBC)

Desmatamento no Brasil dispara em julho e ameaça acordo comercial com UE (Exame)

Bolsonaro: 100 dias de guerra contra os povos indígenas (El País)

Brasil: enorme aumento na destruição da Amazônia sob governo Bolsonaro, veja (The Guardian - em inglês)

Aumento de 268% no desmatamento,saída do acordo de paris, mineração e grandes obras: A amazônia no governo Bolsonaro (INESC)

Um Dia no Parque 2019, a maior ação de mobilização e engajamento já realizada pelas Unidades de Conservação no Brasil

Um Dia no Parque 2019, a maior ação de mobilização e engajamento já realizada pelas Unidades de Conservação no Brasil



24 Julho 2019   |  
Aconteceu no último domingo (21) a segunda edição da campanha Um Dia no Parque. A participação de 231 Unidades de Conservação (UCs) e as mais de 10 mil fotos publicadas por visitantes de todo país consolidaram o evento marcado pela diversidade de atividades promovidas.

Apenas nas oito UCs nas quais equipes do WWF-Brasil estiveram presentes, atividades como trilhas, oficinas de fotografia, pedalada, mesas de bate-papo, aulas de yoga, turismo de observação de aves e vivências alimentícias não-convencionais, entre outras, foram oferecidas para mais de 1.600 participantes.

O Parque Estadual de Sumaúma, em Manaus (AM), bateu recorde de público ao receber 400 pessoas para as atividades que aconteceram desde às 9h da manhã. Em Rio Branco, no Acre, mais de 60 visitantes, entre adultos e crianças, aproveitaram a programação educativa do Parque Municipal Chico Mendes. Já em Brasília, as trilhas de pedalada e caminhada levaram cerca de 80 pessoas para o Parque Nacional de Brasília e para a ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) Granja do Ipê. No Parque Estadual do Prosa, em Campo Grande (MS), o destaque ficou com as ações integrativas que reuniram por volta de 100 participantes, incluindo a Associação de Mulheres Deficientes de Campo Grande. Em Fernando de Noronha (PE) a agenda que começou com yoga ao nascer do sol e terminou com pôr do sol musical, levou 120 pessoas ao Parque Nacional Marinho e para a APA Fernando de Noronha. Em São Paulo (SP), o bate-papo com o time do WWF-Brasil seguido da trilha até o Pico do Jaraguá, no Parque Estadual do Jaraguá, contou com 40 participantes.

Para a coordenadora do Programa de Ciências do WWF-Brasil, Mariana Napolitano, “o maior indicador de sucesso foi a forma como os gestores, associações e parceiros locais incorporaram e adaptaram a ação, conferindo legitimidade e sentido a cada uma das atividades realizadas”.

Idealizada pela Rede Pró UC e realizada pela Coalizão Pró UCs, a campanha Um Dia no Parque é um convite para os brasileiros conheçam e frequentem as Unidades de Conservação. O objetivo da campanha é criar uma cultura de visitação aos parques e reservas do Brasil, tornando essa, uma data de comemoração oficial no país.

 “Essa edição do Um Dia no Parquee mostrou o quanto as nossas áreas protegidas são importantes para a sociedade. Na Mata Atlântica, onde vive a maior parcela da população urbana do Brasil, o apoio da sociedade a essas áreas é o que vai garantir um futuro próspero da nossa floresta”, afirma a bióloga e gerente de Áreas Protegidas da Fundação SOS Mata Atlântica, Erika Guimarães.

A Coalizão é um grupo de Organizações Não Governamentais formado por instituições de todo o país que têm um objetivo em comum: o fortalecimento das Unidades de Conservação.

“A capilaridade alcançada neste 21 de julho é um reflexo concreto do trabalho colaborativo desenvolvido pela Coalizão Pró UCs, que mais uma vez mostrou sua capacidade de catalisar forças para promover a valorização das Unidades de Conservação em uma ação que atingiu todo o país”, avalia Fernando Pieroni, diretor-presidente do Instituto Semeia.

A campanha só teve este sucesso graças ao engajamento destas instituições e parceiros de todo o Brasil, que apoiaram e abraçaram a campanha, como o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação), os órgãos ambientais estaduais, como Fundação Florestal (SP), Inea (RJ), Iap (PR), Imasul (MS), Ideflor-bio (PA), SEMA-CE, Ibram-DF, órgãos ambientais municipais, grupos, coletivos e instituições. Ao todo foram mais de 130 parceiros mobilizadores de norte a sul do país. A campanha contou também com o apoio da GIZ, Sociedade Alemã de Cooperação Internacional, e das próprias ONGs da Coalizão, que se organizaram e contribuíram para a realização da ação.

Para o Secretário Executivo Adjunto e Gerente de Projeto no IMAFLORA, Roberto Palmieri, “órgãos estaduais como o Ideflor-Bio, no Pará, e parceiros locais não sentiram estarem sós ou isolados, mas sim fazendo parte de uma rede nacional que compartilha do mesmo desejo de estar mais próximo à natureza e, unidos, cuidar dela como um patrimônio de todos os brasileiros, mesmo nos locais mais remotos e até então pouco conhecido pelos próprios brasileiros”.

Angela Kuczach, Diretora Executiva da Rede Pró UC e idealizadora da iniciativa no Brasil, afirma que “Um Dia no Parque é uma ideia que veio para ficar, pois atende a uma necessidade dos brasileiros, que gostam e se preocupam com a natureza, mas que ainda estão aprendendo e descobrindo o encanto e a importância das Unidades de Conservação no país”.

Além disso, a campanha Um Dia no Parque é um grande convite à celebração da natureza, das UCs, e que gera essa noção de pertencimento e orgulho nos brasileiros, e quem participa se sente parte fundamental de algo maior.

A próxima edição, que acontece dia 20 de julho de 2020, já começou a ser preparada. A data, escolhida com base no aniversário do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), lei que rege as UCs e completa 20 anos no dia 18 de julho de 2020, torna a edição ainda mais importante e significativa.

O objetivo de 2020 é engajar mais Unidades de Conservação e levar ainda mais brasileiros para ter contato com a natureza.

Descubra como era a Mata Atlântica original

podcast: Descubra como era a Mata Atlântica original



22 Julho 2019   |   0 Comments
por Douglas Santos

Restam apenas aproximadamente 12,4% de remanescentes da Mata Atlântica distribuídos em fragmentos muito pequenos em 17 estados brasileiros.  “O Rainor Grecco, que foi um dos maiores desmatadores da Mata Atlântica no século passado, ele estima que só 3% da madeira foi aproveitada e todos os outros 97% foram queimados porque o que valia era a terra. Então a gente queimou um patrimônio que levou milênios para ser formado em menos de um século”, afirma Ricardo Cardim em entrevista ao podcast Barulho da Onça, do WWF-Brasil.

Descubra como era a Mata Atlântica original. Árvores com mais de 13 metros de diâmetro, biodiversidade e frutos abundantes. E como perdemos nossa conexão com a Mata Atlântica. Neste episódio do Barulho da Onça, nosso entrevistado é o botânico Ricardo Cardim, autor do livro “Remanescentes da Mata Atlântica: as grandes árvores da floresta original e seus vestígios.

Atualmente, a Mata Atlântica abriga 261 espécies de mamíferos, 620 de aves, 200 de répteis e 280 de anfíbios, sendo que 567 espécies só ocorrem nesse bioma. Sua flora é representada por cerca de 20 mil espécies de plantas vasculares, das quais oito mil são endêmicas.


Escute agora:
🐆 site: www.wwf.org.br/barulho
🎧spotify: http://bit.ly/spotify_barulhodaonca_05  
🎧soudcloud: http://bit.ly/soundcloud_barulhodaonca_05

 

Em defesa de dados públicos e independentes sobre desmatamento

Em defesa de dados públicos e independentes sobre desmatamento



23 Julho 2019   |   1 Comment
 
O WWF-Brasil vem a público prestar sua solidariedade e manifestar seu respeito ao Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a seus pesquisadores, após ataque perpetrado pelo Presidente Jair Bolsonaro durante café da manhã com jornalistas estrangeiros na última sexta-feira (19/07). Na ocasião, o presidente questionou a veracidade dos dados sobre desmatamento na Amazônia publicados periodicamente pelo instituto de pesquisa.

O INPE é uma das organizações de pesquisa mais respeitadas do país, com reconhecimento internacional. Foi uma das pioneiras, em todo o mundo, a usar imagens de satélite para monitorar o desmatamento, ainda em 1974. Com a expertise adquirida, passou a publicar anualmente, a partir de 1988, dados acumulados sobre o desmatamento na Amazônia, através do Projeto Desflorestamento da Amazônia Legal (Prodes). Em 1989 passou a monitorar também o desmatamento na Mata Atlântica, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, e a partir de 2016 também para o Cerrado. Desde 2004 passou a fornecer dados em tempo real sobre o desmatamento, através do Deter, os quais foram fundamentais para a estruturação de ações de fiscalização por parte do Ibama, as quais resultaram na queda acentuada no desmatamento no país durante o período de 2008 a 2012.

A independência e excelência técnica do Inpe são um patrimônio da sociedade brasileira, o qual vem sendo resguardado de interferências políticas ao longo de diferentes governos. Reforçamos nossa solidariedade ao seu Diretor, Ricardo Galvão, que corretamente contestou a infundada e leviana afirmação de que os dados “não correspondem à verdade”.

O Palácio do Planalto adota uma atitude equivocada ao querer esconder os dados sobre o aumento no desmatamento na Amazônia, acreditando que com isso a imagem do país não seria prejudicada. Se os dados deixarem de ser públicos, o Brasil passará a integrar o seleto grupo de países que, ao sufocarem a ciência e a pesquisa independente por motivos ideológicos, passaram a ser reconhecidos como párias internacionais. É o caso da Venezuela, que há anos deixou de ter estatísticas oficiais sobre desemprego, inflação, pobreza, mortalidade infantil, dentre outros, por entender que a existência e a publicidade desses dados prejudicariam seu governo. Preocupa-nos sobremaneira que o Brasil também comece a trilhar esse caminho, no qual a motivação ideológica e a política prevaleçam sobre a verdade.

A sociedade civil brasileira, incluindo o WWF-Brasil, não tolerará que os dados de desmatamento passem a ser censurados pelo Palácio do Planalto, como anunciou Bolsonaro na data de ontem (22/07).

A publicidade e independência técnica do trabalho desenvolvido pelo Inpe são conquistas da sociedade brasileira que não podem ser destruídas. Seria um retrocesso civilizatório enfraquecer o Inpe, seja por meio de redução de suas verbas de funcionamento, seja por meio do silenciamento das informações que produz.

Neste momento, o Palácio do Planalto e o Ministério do Meio Ambiente deveriam se preocupar em efetivamente combater o desmatamento descontrolado, uma chaga que aflige a sociedade brasileira e vem causando imensos prejuízos a todos, inclusive para a agricultura de regiões do centro-sul do país, que depende diretamente das chuvas produzidas pela floresta para poder existir. Todos os dados produzidos pela ciência brasileira demonstram que não precisamos desmatar mais nenhum hectare de vegetação nativa para continuar aumentando a produção de alimentos. Dizer o contrário e inviabilizar o monitoramento do desmatamento, isso, sim, é atentar contra o interesse nacional.
Desmatamento volta com força à Amazônia, na expectativa de anistia com reforma do Código Florestal
© Ibama Enlarge

Como a morte de meio bilhão de abelhas afeta diretamente a sua vida


The WWF is run at a local level by the following offices...

Como a morte de meio bilhão de abelhas afeta diretamente a sua vida



25 Julho 2019   |   1 Comment
 
Por Taís Meireles

Já imaginou um mundo sem chocolate? Ou sem maçãs, amêndoas, tomates ou café? Pois é esse o cenário que podemos muito em breve encarar com a atual ameaça à vida das abelhas em todo o mundo.

Para se ter uma ideia, nos EUA, de acordo com informações da Casa Branca, as colônias de abelhas tiveram um declínio de 58% entre 1947 e 2014. No Brasil, só neste ano, já morreram meio bilhão de abelhas, segundo levantamento do Repórter Brasil.

Esses insetos, responsáveis pela polinização de 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo (FAO), estão sendo ameaçados pelas mudanças climáticas e pelo uso indiscriminado e indevido de  agrotóxicos na agricultura.

Se você está se perguntando “ah, mas que diferença faz ficarmos sem as abelhas?”. A resposta é: muita! “Apesar de não serem nativas do Brasil, a Apis mellifera  tem um papel importante na polinização de plantas cultivadas, sem elas, ou deixaríamos de consumir uma série de frutas, legumes e outros vegetais, ou esses alimentos ficariam mais caros, já que o trabalho de polinização teria de ser feito manualmente pelo ser humano”, comenta Edegar Rosa, diretor de Conservação e Restauração de Ecossistemas do WWF-Brasil.

A polinização das abelhas é um dos inúmeros serviços ecossistêmicos que a natureza oferece ao homem. Só a polinização, por exemplo, gera para a agricultura brasileira cerca de R$ 43 bilhões, de acordo com a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.

Além dela, temos serviços como a água que vem dos rios e abastece nossas casas; o ar produzido pelas plantas e micróbios nos oceanos que nos possibilita respirar; as florestas absorvendo água da chuva e reduzindo o risco de inundações; as minhocas transformando resíduos em adubo para a terra; os manguezais protegendo a costa durante tempestades; entre tantos outros.

Trabalho em prol da natureza

Aqui no WWF-Brasil temos uma série de projetos que ajudam o meio ambiente a se recompor.  Um exemplo é a parceria que temos com o Banco do Brasil, a Agência Nacional de Águas e a Fundação Banco do Brasil, em prol da conservação das bacias hidrográficas brasileiras.

Desde 2010, já recuperamos juntos 875 hectares de terra por meio de técnicas de reflorestamento como plantação de mudas, semeadura direta e sistemas agroflorestais. O trabalho em campo ajuda a conservar as matas ciliares, que por sua vez aumentam o fluxo de água nas bacias e, consequentemente, o abastecimento de cidades próximas, como é o caso do Guariroba, bacia responsável por mais da metade do abastecimento de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

Estudos realizados nas bacias do Guariroba (MS), Pipiripau (DF) e Xapuri (AC), chegaram à conclusão de que, em média, cada R$ 1 investidos nas bacias gerou um retorno de R$ 8 em serviços ecossistêmicos para as populações locais.

Quer conhecer mais trabalhos como esse? Acesse nosso Relatório Anual e fique por dentro de todos os nossos projetos. Você também pode apoiar nosso trabalho, se tornando um doador.

SE A NATUREZA NÃO TIVER FUTURO, NÓS TAMBÉM NÃO TEREMOS.

SE A NATUREZA NÃO TIVER FUTURO, NÓS TAMBÉM NÃO TEREMOS.

Juntos, nós podemos fazer a diferença por um mundo melhor.

Estamos esgotando os recursos naturais do nosso planeta.

Ficamos sem água porque desmatamos as florestas e
as nascentes dos rios. As mudanças no clima afetam a produção de alimentos, aumentando os preços desses produtos na cidade. As consequências são muitas!

Na natureza, tudo está relacionado, e é nossa responsabilidade cuidar, proteger, preservar.

  Resultado de imagem para extinçao da fauna

 

Resultado de imagem para desmatamento 8imagens