quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Antraz pode ser a causa da morte de 100 hipopótamos na Namíbia


Por Sabrina Rodrigues
O ministro do meio ambiente da Namíbia, Pohamba Shifeta, anunciou que mais de 100 hipopótamos morreram no Parque Nacional de Bwabwata. Causa provável da morte seria antraz. Foto: Matthew Golding/Flickr.
O ministro do meio ambiente da Namíbia, Pohamba Shifeta, anunciou que mais de 100 hipopótamos
 morreram no Parque Nacional de Bwabwata. Causa provável da morte seria antraz. 
Foto: Matthew Golding/Flickr.

O ministro do meio ambiente da Namíbia, Pohamba Shifeta, anunciou, na segunda-feira (09), a morte de mais de 100 hipopótamos. A tragédia aconteceu, na semana passada, no Parque Nacional de Bwabwata, localizado no nordeste da Namíbia. O ministro afirma que a causa da mortandade é desconhecida, mas os sinais apontam para a doença bacteriana antraz.

Pohamba Shifeta declarou ainda que o número de animais mortos pode ser maior, já que os crocodilos podem ter comido algumas carcaças. São dezenas de hipopótamos sem vida, alguns deitados de costas, outros com apenas as cabeças visíveis acima da água turva.

Os hipopótamos são uma das principais atrações turísticas do país. As autoridades governamentais estimam a existência de um total de 1.300 desses animais antes da morte em massa.

O ministro afirma que os veterinários estão trabalhando na área para determinar, com precisão, a causa da morte, para que as autoridades possam decidir qual caminho seguir.


Antraz
O antraz (Anthrax, em inglês) é uma doença bacteriana comum em regiões agrícolas e comumente associada a climas áridos, como a savana africana, matando gato e às veze humanos.

Governador Rollemberg não responde às indagações da sociedade civil sobre a crise ambiental que aflige Brasilia.

 
alt O governador Rollemberg reuniu-se com representantes da sociedade civil nesta segunda-feira (9), no Palácio do Buriti
Isabela de Oliveira – Em vez de apresentar soluções para as preocupações apresentadas por 18 entidades da sociedade civil em carta aberta entregue ao governador na tarde de ontem, Rodrigo Rollemberg usou o encontro com os representantes da comunidade para promover ações executadas em seu governo e, ainda, pediu apoio das entidades, que saíram da reunião mais preocupadas do que chegaram.

Uma das organizadoras do movimento, Tânia Battella, diretora da Frente Comunitária do Sítio Histórico de Brasília e Distrito Federal, conta que Rollemberg não justificou e nem respondeu os 14 questionamentos enumerados na carta.


“Embora ele tenha aproveitado para dizer às entidades o que ele tem feito no governo dele, ele não respondeu as questões que foram postas. E tem um adendo que nos deixou com mais uma preocupação: com relação ao Trecho 2 do Setor Taquari, projeto que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou que fosse suspenso, Rollemberg disse que ‘ou o GDF faz a ocupação daquela área, ou ela vai ser objetivo de parcelamento irregular’”.

Segundo Tânia,  a colocação do governador gerou mais preocupação às entidades porque é dever do Estado controlar a ocupação e uso do solo. “Se ele afirma para a comunidade que o governo é incapaz de fazer o controle da ocupação, dizendo que ou ele loteia ou entrega a terra aos grileiros, ele nos passa a impressão que o governo é incapaz de exercer um dever do Estado, que é controlar seus territórios”, pontua.

Durante todo o encontro, Rollemberg, que admitiu que a reunião demorou para acontecer, enumerou os feitos de seu governo, como, por exemplo, as obras de captação de água dos reservatórios do Lago Paranoá e Bananal. No entanto, ele não respondeu quanto isso significa em termos de capacidade do sistema. Nem tampouco deu satisfações sobre o complexo de tratamento de esgoto no DF, que continua saturado.

Sobre um dos principais pontos da carta — a desobediência da hierarquia técnica do MPDFT, que recomenda a elaboração do Zoneamento Ecológico e Econômico do DF (ZEE/DF) antes da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos)  e do Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília  (PPCub) — , Rollemberg disse “não estar convencido”.

“Ele disse que acha que não precisa ser assim. E é nesse achismo que as coisas estão sendo feitas. Nada que colocamos na carta aberta teve justificativa ou explicação, apenas tentativas. Da nossa parte, não aceitamos”, lamenta Tânia. Ela completa que a participação da comunidade não se dá somente com reuniões e audiências públicas. “A participação deve ser na confecção dos documentos. Nossas proposições, formais inclusive, junto às comissões técnicas, não foram acatadas. Como pode dizer que participamos se nada do que propomos é aceito?”, questiona Battella.


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Fórum Ambientalista do DF - Cultura e Cidadania