sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

Estrela de “Coringa” defende reconexão da espécie humana com a natureza

Estrela de “Coringa” defende reconexão da espécie humana com a natureza

Em discurso emocionante na cerimônia do Oscar 2020, Joaquin Phoenix diz que precisamos lutar contra injustiças e trazer mudanças benéficas para o meio ambiente


Joaquin Phoenix no Oscar 2020
O astro de “Coringa” tem atuado como um importante porta-voz das causas ambientais © Mario Anzuoni/Reuters
Alguns discursos proferidos na cerimônia de premiação do Oscar se tornam tão inesquecíveis quanto os próprios filmes e atuações. Foi o que aconteceu ontem (09/02), com Joaquin Phoenix, que venceu na categoria de melhor ator por sua performance em “Coringa” na edição deste ano.
Em uma fala emocionante, Phoenix defendeu a reconexão da espécie humana com a natureza. “Acredito que nos tornamos muito desconectados do mundo natural. (…) Vamos ao mundo natural e tiramos todos os seus recursos”, ele disse, argumentando que, como seres criativos e engenhosos, podemos desenvolver sistemas de mudança benéficos para todos os seres e para o meio ambiente, usando o amor e a compaixão como princípios.
Veja o discurso completo de Joaquin Phoenix aqui:

Assim como ele, nós acreditamos que é preciso lutar contra toda e qualquer injustiça, seja ela de gênero, raça ou espécie, e que é preciso seguir em defesa dos direitos dos indígenas, das pessoas LGBTI+ e dos animais. É muito importante quando alguém capaz de influenciar tantas pessoas, como é o caso do astro de “Coringa”, usa um espaço tão visibilizado como a cerimônia do Oscar para gerar reflexão sobre os impactos que estamos deixando no planeta, e de como podemos fazer melhor.

Ativista pelo planeta e pelos animais
Felizmente, a bandeira levantada por Joaquin Phoenix não fica apenas no mundo das palavras. O ator milita já há algum tempo pela causa ambiental. Recentemente, participou de um vídeo produzido por nossos parceiros Amazon Watch e Extinction Rebellion que mostra que nosso planeta está sofrendo e ressalta a importância daqueles que lutam na linha de frente contra as mudanças climáticas.

Assista ao vídeo “Guardiões da vida”, com a participação de Joaquin Phoenix:

 https://www.instagram.com/brunogagliasso/channel/?utm_source=ig_embed

Além disso, Phoenix  participou recentemente de uma manifestação em Los Angeles, nos Estados Unidos, para alertar sobre as mudanças climáticas. O protesto pacífico foi organizado pela atriz veterana Jane Fonda em parceria com o Greenpeace.


Phoenix também é um ativista da causa animal. Vegano desde os três anos de idade, ele colabora com campanhas em prol de uma alimentação sem carne e laticínios. Nós também apoiamos a redução do consumo de produtos de origem animal. Semanalmente, por exemplo, promovemos o #SegundaSemCarne, um convite a refletirmos sobre como nossos hábitos alimentares provocam impactos no planeta, na nossa saúde e nos animais.

Você pode participar do #SegundaSemCarne através das nossas redes sociais, e ler mais sobre o assunto aqui: https://act.gp/2SrR4oc

Liberar agricultura no Pantanal significa entupir o Pantanal de agrotóxicos e acarretar a extinção dos pássaros.

Ameaças



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© A. Camboni / R. Isotti / Homo Ambiens

Quando se fala em Pantanal, a imagem que se tem é de um santuário preservado e intocado, repleto de água, com belas paisagens formadas por rios, lagoas e uma grande variedade de animais e plantas. Mas o Pantanal belo e diverso que conhecemos é também uma região sensível e vulnerável a ameaças tanto de dentro quanto de fora e pode desaparecer se  não for preservado.

O Pantanal depende da manutenção do ciclo hidrológico, que permite o  subir e baixar das águas e a inter-relação entre as espécies. Qualquer mudança nesse ciclo pode comprometer os ecossistemas e modificar toda essa paisagem.

A pecuária não sustentável, a   monocultura da cana-de-açúcar e da soja e a contaminação de solos e dos recursos hídricos com insumos agrícolas são pontos de alerta. Qualquer impacto negativo nas nascentes e cabeceiras dos rios pode, por exemplo, alterar de forma drástica toda a planície inundável.

Da mesma forma, grandes projetos de infraestrutura previstos para serem realizados na região podem impactar negativamente se forem executados sem considerar as características naturais nativas.

Pressões e impactos

Pecuária não sustentável

A ocupação do Pantanal por europeus e seus descendentes foi iniciada no século 18 com a introdução da pecuária na região. A atividade econômica tornou-se a mais significativa e se estende do planalto das bordas da bacia até a planície alagável.

Com um rebanho estimado em 16 milhões de cabeças de gado, ela estabelece o padrão de ocupação do espaço geográfico e determina a cultura pantaneira, além de muitos dos impactos ambientais na região.

Infraestrutura


Desmatamento, queimadas e assoreamento de rios são alguns dos problemas relacionados com a atividade, quando a mesma não é praticada com responsabilidade.

Nas últimas décadas, aumentou a pressão pela instalação de projetos de desenvolvimento com sérios impactos ao meio ambiente, entre eles, a instalação de hidrelétricas nas cabeceiras dos rios, a construção de hidrovia no rio Paraguai,

O crescente número de usinas hidrelétricas modificarão o ciclo hidrológico; a hidrovia em discussão e a produção de carvão ameaçam a cobertura vegetal da região.
Agricultura

Os recentes esforços de redução das emissões de CO2 pela expansão da produção de álcool e biocombustíveis em geral aumentam a preocupação a respeito de seus impactos sobre o Pantanal, tendo em vista a crescente demanda por terra agricultável e água para irrigação de lavouras e processamento destes combustíveis, o que provocará o aumento da liberação de agrotóxicos e rejeitos, além da sedimentação provocada pela erosão.

O Globo – Conselho da Amazônia é perda de oportunidade / Editorial

O Globo – Conselho da Amazônia é perda de oportunidade / Editorial

Retirar os governadores do organismo significa torná-lo apenas um instrumento político

Parecia que a reativação do Conselho Nacional da Amazônia Legal indicava alguma revisão no grande equívoco cometido pelo governo Bolsonaro de trabalhar contra a preservação da Amazônia, entendida pelo presidente como algo nascido de uma conspiração internacional para retirar a região do controle do Brasil —fantasma que costumava assustar meios militares. Achavase que esta psicose nacionalista havia sido atenuada, mas a chegada de Bolsonaro e família ao Planalto mostra que a síndrome persecutória ainda existe.

Ao anunciar a medida no mês passado, o presidente disse que o Conselho ficaria sob a responsabilidade do vice Hamilton Mourão, general da reserva que demonstra mais habilidade que Bolsonaro no trato de questões delicadas. Mourão tem ainda a vantagem de haver comandado na Amazônia uma brigada de infantaria de selva. Mas o decreto assinado por Bolsonaro que restabelece o conselho, existente desde 1995, retirou dele os governadores dos estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão). Ou seja, o fórum volta esvaziado.

Mourão ainda tentou contornar a frustração, ao garantir à TV Globo que “os governadores serão consultados para que estabeleçam suas prioridades”. Mas não é o mesmo que estar presente no cotidiano do trabalho dos membros do grupo. O Conselho tem representantes de 14 ministérios.

Mourão faz bem em estabelecer a rotina de encontros trimestrais, com a possibilidade de reuniões extraordinárias. Se assim for, poderá reduzir o risco, sempre presente em governos, de a criação de conselhos ser o mesmo que adiar decisões.

A integração e coordenação de políticas em nível federal para a Amazônia, objetivo do organismo, segundo Mourão, são de fato importantes.

Mas, sem a participação ativa dos governadores, que conhecem muito de perto a agenda das dificuldades amazônicas, não dará certo, por mais que o vice-presidente se dedique ao trabalho.

O conselho só renasce no papel. Na prática, continua morto. O escanteio dos governadores locais não tem lógica —se a intenção fosse mesmo enfrentar a imensa questão da Amazônia —, e por isso o decreto de Bolsonaro não passa de uma tentativa, sem chance de êxito, de dar uma resposta a quem no mundo se preocupa com o destino da Floresta sob a guarda do governo Bolsonaro. Aqui se incluem os poderosos de Davos, as ONGs sérias — também amaldiçoadas pelo bolsonarismo —, governantes de dentro e fora do país e as pessoas sensatas em geral.

Ainda há tempo de o presidente Bolsonaro evitar que a boa iniciativa de remontar o Conselho não passe de um pífio gesto de marketing. É só reeditar o decreto, corrigido.



UOL – Chanceler diz que carta ambiental é "último refúgio do marxismo" / Coluna / Jamil Chade

Numa entrevista concedida a um site ligado ao bolsonarismo na noite de terça-feira, o chanceler Ernesto Araújo afirmou que os questionamentos que o governo brasileiro recebeu sobre a Amazônia fazem parte de um suposto plano para "intimidar" o país.

Segundo ele, quando em 2019 os incêndios geraram uma polêmica internacional e protestos por parte de entidades e governos estrangeiros, o caso foi usado para pressionar a administração Bolsonaro. "Foi um momento importante de afirmação do nosso programa", disse. "O que certas forças quiseram era nos intimidar usando carta ambiental", declarou, sem citar nomes.

"O nosso programa estava dando certo", afirmou, sobre sua política externa e até sobre o crescimento da economia. Segundo ele, quem resistia ao governo Bolsonaro no exterior reagiu e optou por usar a questão ambiental.

"Nossa, o Brasil está dando certo. Precisamos atacar de alguma forma", disse o chanceler, imaginando um diálogo de um estrangeiro. "Vamos usar a carta ambiental, o último refúgio do marxismo na defensiva", afirmou. Ao explicar o caso, Araújo deixou claro que o governo optou por se manter "fiel" ao seu projeto e não ceder.

Mas também alertou para a "falta de cultura" que existe na Europa sobre "essa questão ambiental" e como a esquerda brasileira saiu em busca de aliados na UE para ampliar essa pressão.

O chanceler, porém, não citou como parlamentos pela Europa, ainda hoje, tem votado moções de forma unânime contra o acordo entre UE e Mercosul, alegando o desrespeito do Brasil pelos temas ambientais. Ele tampouco citou os dados oficiais que indicam um aumento no ritmo de desmatamento no país em 2019. Ficou de fora de seu discurso as denúncias da ONU sobre a situação de ativistas ambientais no Brasil ou de grupos indígenas.

O site que entrevistou o chanceler é o Terça Livre. Quem conduzia a conversa com o ministro usara, no mesmo dia, as redes sociais para ofender com termos sexuais a jornalista Patrícia Campos Mello. Em 2019, foi o mesmo apresentador quem usou as redes sociais para insinuar um envolvimento islâmico no incêndio da Igreja de Notre Dame, algo jamais citado pelas investigações na França.

Também no ano passado, o site manipulou frases da jornalista Constança Rezende, na época reporter do Estado de S. Paulo, para atacar sua reputação. Ela havia escrito matérias sobre Flávio Bolsonaro e suspeitas de corrupção.

Por uma hora e meia, porém, o apresentador teceu elogios à diplomacia de Araújo e criticou a imprensa. Os dois estavam em meio a bandeiras da monarquia e uma foto na parede de Olavo de Carvalho.

Marxismo e criminalidade

Araújo, com frases que nem sempre se completavam, fez questão de fazer diversos ataques contra governos de esquerda e denunciar o Foro de São Paulo. E ainda alertou para a existência de uma relação entre o movimento marxista e a criminalidade na América Latina. Para ele, há um "amalgama entre os projetos marxistas, partidos radiais, socialismo do século 21 e a criminalidade". "Não é apenas uma aliança. Está virando a mesma coisa", alertou.

Repetindo um mantra do governo Bolsonaro, o chanceler também atacou Havana. "Cuba está na raiz de muita coisa ruim que ocorreu na América Latina nos últimos 60 anos. Vemos Cuba como um problema", disse.

Nem a Europa ficou de fora das preocupações. Segundo ele, existe um "arco ideológico que une esses projetos do socialismo do século 21 e Foro de São Paulo, e projetos politicamente corretos, que é algo mais dos países desenvolvidos".

OTAN e Grandeza

Araújo, porém, guardou seus elogios ao governo de Donald Trump. Segundo o brasileiro, ele "admira muito" a diplomacia do atual comando da Casa Branca, principalmente no que se refere ao novo plano de paz para o Oriente Médio, fortemente atacado pelos palestinos. O ministro ainda indicou que existe, entre Trump e Bolsonaro, "uma convergência". "Acreditamos nas mesmas coisas", afirmou.

Entre suas metas, está ainda uma aproximação do Brasil à OTAN. Hoje, o país é um aliado extra-OTAN declarado pelos EUA.

"Vamos pensar o Brasil como um dos grandes do mundo", disse o ministro, indicando que a indústria de defesa do país poderia se beneficiar por conta do reposicionamento do Brasil no mundo.

Outra medida de reposicionamento é a decisão do Brasil de renunciar ao tratamento diferenciado no comércio internacional. Historicamente, o país fez parte do grupo de economias em desenvolvimento, o que lhe permitia certas vantagens em tarifas e subsídios. Mas, desde o ano passado, o governo indicou que vai renunciar a isso. "Isso já nos reposicionou nos tabuleiros das negociações comerciais", disse.

Ao abrir mão desse status, ele garante que o Brasil passou a ter mais influência na OMC, algo que, segundo o chanceler, não era o caso antes. Araújo, porém, não citou como tradicionalmente o Brasil foi um ator decisivo na OMC, com atuação fundamental na questão de patentes durante o governo de Fernando Henrique Cardoso ou vendendo disputas históricas contra os subsídios americanos e europeus na agricultura.

Tirar da Caverna

A entrevista foi marcada por declarações sobre espiritualidade e nacionalismo. Araújo, por exemplo, acredita que exista hoje uma "convergência de ânsia de transcendência e ânsia de nacionalidade" e da "libertação do sentimento nacional e espiritualidade".

"Estamos num momento de confrontação de ideias e de atitudes", disse. Esse choque não seria de civilizações. Mas, segundo ele, entre "uma concepção anti-nacional e anti-espiritual e uma concepção de nação e de ser humano como um ser vertical e que tem espiritualidade".

Num outro trecho da entrevista, ao falar de "insurgir contra a pós-modernidade", ele sugeriu que "precisamos tirar as pessoas da caverna e mostrar a tri-dimencionalidade".

Araújo afirma que sabe que existem resistências a seu modo de pensamento e acredita que tal freio possa vir principalmente do "espaço cultural europeu", onde estava mais profundo o "domínio do paradigma da horizontalidade do ser humano e da não-nacionalidade".

Mas ele aposta que o "establishment mundial está na defensiva". "Não esperavam essa onda. É A recuperação de coisas muito profundas que estavam sendo negadas ao ser humano. Que vem da pré-história, mas sobretudo dos clássicos", explicou.

Chanceler ainda retribuiu os elogios do apresentador dizendo que o site bolsonarista passou a ser "importantíssimo" para ele e que, nos últimos anos, a página na Internet lhe deu o sentimento de que não estava sozinho. Desde o ano passado, o site acusado de disseminar fake news é incluído no clipping diário de notícias que a cúpula do Itamaraty sugere que seus embaixadores pelo mundo leiam.

Assistam ao video:

 https://www.youtube.com/watch?v=4osJOAQFKAwhttps://www.youtube.com/watch?v=4osJOAQFKAw

Bolsonaro denuncia como se iniciou a "indistria da demarcação de terras indígenas na Amazónia em sabotagem durante o Governo Sarney.


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https://www.youtube.com/watch?v=n6EvTGOtif4

Bolsonaro denuncia  como se iniciou a "indistria da demarcação de terras indígenas na Amazónia  em sabotagem durante o Governo Sarney.

Em coletiva de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro relatou como foi encetada no Governo Sarney, com origem em sabotagem internacional, a "indústria da demarcação de terras indígenas". 

 "A minha decisão é não demarcar mais terras para índios e reverter as marcadas de forma irregular (...) A 'Reserva Ianomâmi' começou lá em 1992 no Governo Collor. Duas vezes o tamanho do Rio de Janeiro. Na época, diziam que tinha nove mil índios. Não sei como fizeram esse censo. De avião, bateram na oca? Mesmo que fossem dez mil índios, não é muita terra para eles?", referiu. 

"Como começou a indústria da demarcação de terras no Brasil? No Governo Sarney. 

Ele e o ministro Leônidas criaram o Projeto Calha Norte. 

Pelotões de fronteira que serviriam de polos de colonização. Gente de fora do Brasil, de dentro também, espertalhões viram que isso poderia dar certo. 

Começaram a boicotar criando reservas indígenas completamente desproporcionais", alegou. "O índio, hoje em dia, quer se integrar à sociedade. Ninguém está fazendo maldade com eles não!", frisou o chefe de Estado.

Bolsonaro critica texto do Papa: o papa é argentino, mas Deus é brasileiro


Bolsonaro critica texto do Papa: o papa é argentino, mas Deus é brasileiro

O pontífice pediu a proteção da floresta amazônica em texto

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 IS Ingrid Soares

postado em 13/02/2020 16:13 / atualizado em 13/02/2020 16:31


O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quinta-feira (13/2) o texto do papa Francisco depois que o pontífice pediu a proteção da floresta amazônica. O documento intitulado "Exortação Apostólica Pós-Sinodal Querida Amazônia” foi publicado ontem (12/2). 

Bolsonaro também alfinetou ambientalistas frente aos incêndios na Austrália. “Não pega fogo floresta úmida. Ninguém fala na Austrália. Pegou fogo na Austrália toda, ninguém fala nada. Cadê o sínodo da Austrália? O papa Francisco falou ontem que a Amazônia é dele, do mundo, de todo mundo”.

Em seguida, o chefe do Executivo disparou: “Por coincidência, estava aqui com o embaixador da Argentina [Felipe Solá] eu disse: O papa é argentino, mas Deus é brasileiro”.

No documento, o papa endossa o papel dos povos indígenas como guardiões da floresta. Ele diz que "Às operações econômicas, nacionais ou internacionais, que danificam a Amazônia e não respeitam o direito dos povos nativos ... há que rotulá-las com o nome devido: injustiça e crime."

O posicionamento do papa vem logo após Bolsonaro ter proposto no último dia 5, um projeto de lei que propõe que as áreas indígenas sejam abertas à exploração de mineração, petróleo e agricultura, entre outras indústrias extrativas. O texto, que será encaminhado ao Congresso Nacional é um dos temas perseguidos pelo chefe do Executivo desde o início do governo. O chefe do Executivo também já disse que o tamanho das terras indígenas demarcadas no país é "abusivo". 

O comentário do presidente Bolsonaro coincidiu com a visita do ex-presidente Lula ao papa nesta quinta-feira (13/2). O encontro foi registrado nas redes sociais do petista com a legenda: “Encontro com o Papa Francisco para conversar sobre um mundo mais justo e fraterno”.

Ainda nesta manhã, Bolsonaro atacou a ONG ambientalista Greenpeace. Ao ser questionado pela imprensa a respeito de uma nota emitida pela organização, Bolsonaro disparou: “Quem é Greenpeace? Quem é essa porcaria chamada Greenpeace? Isso é um lixo”.

A nota da organização destacou que o Conselho da Amazônia não tem meta nem orçamento. Posteriormente à fala de Bolsonaro, o Greenpeace divulgou um posicionamento onde afirma que “lamenta que um presidente da República apresente postura tão incondizente com o cargo que ocupa”.