sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O valor que sustenta a democracia é a manifestação do povo sobre o poder que optou para representá-lo.


Nestes dias que antecedem a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados João Paulo Cunha, os poucos amigos que ainda lhe restam e são solidários preferem o anonimato. 


Fogem das luzes e dos fotógrafos para não se comprometerem, o que é absolutamente comum. Mas um amigão de João Paulo Cunha é diferente. José Rainha, ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), com a certeza da impunidade que lhe é peculiar (já foi preso mais de 13 vezes) e responde ainda a diversos processos judiciais, retribuiu as visitas feitas pelo amigo. 


Saiu em defesa de João Paulo enquanto atirava palavras infelizes para todos os lados. Escancarou um racismo com cheiro de ranço de Maniqueu, comum no PT. 


Considerou as iniciativas e a atuação do ministro do STF, Joaquim Barbosa, injustas e arbitrárias.


Em matéria assinada no portal Terra, o repórter Fernando Diniz replica a fala de Rainha: "No dia em que o negro entra na casa grande e se encanta com os anéis, ele é tão reacionário quanto o dono do engenho. 

E no dia em que o negro nega a sua raça, seu sangue, sua história, ele é tão branco como o dono do engenho". 

É de estarrecer. O comentário infeliz, embora não tenha despertado a indignação dos movimentos de defesa dos afrodescendentes, conseguiu afrontar toda uma nação que está farta de desmandos, impunidade, abusos e corrupção.

País que quer acabar com os pelegos. O que na verdade esse ilustre personagem dos fora da lei quer dizer com seu comentário, mesmo sabendo que ele nunca leu o clássico de Gilberto Freyre, Casa-Grande & Senzala, é que o ministro indicado por seu partido, o PT, ao Supremo deveria ter uma conduta serviçal ao Partido dos Trabalhadores.

Deveria se comportar como um beija-mão. Deveria agradecer por ter sido indicado pelo presidente Lula para ocupar uma cadeira na Suprema Corte do Brasil. Deveria fechar os olhos às tentativas daquela agremiação de golpear a democracia e reintroduzir a ditadura, agora sob o signo da esquerda. 

Uma das frases que mais mostra essa mentalidade é a que diz que o presidente Lula nomeou um negro para o STF e quem tomou posse foi um jurista.

Por mais que as tentativas atrapalhadas do PT tentem desacreditar o Supremo Tribunal, vão compondo um painel de absurdos. Como disse Marina Silva, cenas que deveriam ser constrangedoras não constrangem. O valor que sustenta a democracia é a manifestação do povo sobre o poder que optou para representá-lo. "O resto são anéis, que alguns amam mais que aos próprios dedos." (Circe Cunha)

Fábrica de absurdos

Autor(es): IVAN IUNES
Correio Braziliense - 10/01/2014
 
De tempos em tempos, situações que escapam ao controle do marketing político jogam na casa dos brasileiros o estado de emergência do sistema carcerário do país. A crise, mesmo esquecida ao fim de cada ciclo, envolve matemática complexa: a absoluta falta de controle das autoridades sobre as unidades prisionais é inversamente proporcional ao aumento da população que cumpre pena — já somos o quarto país do mundo no quesito. O saldo não poderia ser diferente. Sem uma política que fuja do cosmético, as masmorras medievais pulsam.


O primeiro aviso de que uma granada estava prestes a explodir no setor veio na década de 1970, com as organizações criminosas formadas no cárcere, a mais notória delas a Comando Vermelho. A sucessão de rebeliões e a articulação entre presos de diferentes presídios impulsionaram o aumento do tráfico de drogas, especialmente no Rio, a partir da década de 1980, e conseguiu a proeza de parar a maior cidade do país, em 2006. Na ocasião, a onda de violência em São Paulo contou mais de 100 ataques criminosos e forçou, em plena democracia, a decretação de um toque de recolher.


Desde os atentados na capital paulista, a sucessão de absurdos não para. Ataques articulados de dentro dos presídios foram registrados em Santa Catarina, Rondônia, Mato Grosso do Sul. A coisa se alastra a tal ponto, e com tal velocidade, que não poupa coloração partidária. Não importa a bandeira política, todos se enrolaram, em algum momento, diante da situação. Vale lembrar que o Presídio Central de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, foi apontado como o pior do país. Ou seja, o Maranhão de hoje será o RS amanhã — ou Rondônia, com a famigerada penitenciária de Urso Branco. Candidatos não faltam.


Dentro do caldeirão, sobram culpados. Executivo, Legislativo, Judiciário. Todos os Poderes falham no combate à crise no sistema carcerário. Que ninguém se engane com os números. A maquiagem é de praxe e institucionalizada nas secretarias de Segurança Pública estaduais país afora. O Brasil real é muito pior do que o sugerido pela estatística.  

A barbárie no Maranhão é replicada por todo o país. A crise obedece a uma lógica de latência de décadas, em que, a cada pulso, maior é a consternação com o cenário de terror. Temos uma política carcerária mínima para dar conta de um problema imenso. É o mesmo que exigir de um rato que equilibre o elefante sobre os ombros.

Retroceder para o modelo bolivariano ou avançar rumo ao desenvolvimento, apoiado num Estado democrático de direito.

A economia enfrenta uma guerra psicológica

Autor(es): JOSÉ MATIAS-PEREIRA
Correio Braziliense - 10/01/2014
 
Economista, advogado, doutor em ciência política, pós-doutor em administração, é professor de administração pública e pesquisador associado do programa de pós-graduação em contabilidade da Universidade de Brasília (UnB) 


Como é sabido, economia e política andam juntas. Quando a primeira vai mal, produz efeitos devastadores no campo político, ameaçando os detentores do poder. Nesse sentido, o cenário econômico e político começou a ganhar novos contornos com os argumentos utilizados pela presidente Dilma Rousseff, no pronunciamento feito em rede nacional no fim de 2013. No discurso, ela ressalta a falta de confiança de empresários, atribuída por ela a uma "guerra psicológica".

Diante desse cenário, torna-se oportuno fazer a seguinte pergunta: o Brasil vive uma "guerra psicológica" que está provocando a falta de confiança de empresários, e por decorrência, afetando o desempenho da economia?

Observa-se no teor do discurso uma postura defensiva da governante, na qual estão presentes argumentos ideológicos que, na essência, tentam imputar, desde já, responsabilidades a atores difusos pelos problemas que a economia brasileira vem enfrentando. Tendo como referência o pleito eleitoral de outubro de 2014, a mandatária busca distorcer um cenário econômico, social e político preocupante, gerado pela própria incompetência do governo e dos políticos no poder.

É relevante destacar que os argumentos usados no discurso fazem parte da ideologia e dos mecanismos de argumentação do modelo bolivariano, que vêm sendo testados nos governos da Venezuela e da Argentina, para confundir a sociedade e viabilizar a manutenção dos atuais dirigentes políticos no poder. 

O que está ocorrendo nos dois países vizinhos é conhecido de todos: crescimentos econômicos pífios, utilização de mecanismos para camuflar a inflação, contabilidade criativa, controle da imprensa, controle de preços e desabastecimento, erosão das instituições, entre outros. O que já está acontecendo no Brasil, em relação a essas distorções assinaladas, não é mera coincidência.

O modelo bolivariano que o partido político da atual governante esforça-se em implantar no Brasil é uma cópia do populismo do passado, com nova roupagem. É um modelo com forte viés intervencionista do Estado na economia. Os resultados são conhecidos: níveis pífios de crescimento da economia.

Os efeitos mais danosos da implantação desse modelo decorrem da adoção de políticas econômicas inconsistentes, em particular, as políticas fiscal, monetária e cambial. 

O continuado baixo desempenho da economia, a piora das contas públicas, a elevação do deficit externo, o aumento da inflação e as medidas criativas para tornar mais palatáveis as contas públicas, entre outras, levam a um aumento do descrédito das autoridades econômicas, prejudicando a imagem do país e gerando crescente desconfiança dos investidores no ambiente de negócios.

Os ideólogos desse modelo, com vista a aumentar o nível de popularidade do governante, defendem a geração do aumento de consumo privado, por meio de transferências e elevação dos gastos públicos. 

O mais importante, sob o prisma do modelo bolivariano, é a permanência do partido no poder. 

Do ponto de vista político, trata-se de uma visão pragmática para alcançar os seus objetivos: sacrificar as instituições, que são as bases de sustentação da economia de mercado e da democracia.

Registre-se, nesse sentido, que a ilustre presidente, ao comparecer a evento promovido em dezembro de 2013 pelo partido político a que está vinculada, para defender os presos "políticos" do mensalão, afrontando a instituição Poder Judiciário, estava sendo coerente com essa ideologia ultrapassada e perigosa para a democracia no Brasil.

Tendo como pano de fundo esse cenário inquietante, os eleitores contribuintes terão que decidir, nas eleições de outubro de 2014, as mudanças que desejam para o Brasil: retroceder para o modelo bolivariano ou avançar rumo ao desenvolvimento, apoiado num Estado democrático de direito.

 

Diz aí Brasília, o que você vai fazer?



Há 54 anos o ex-presidente do Brasil Juscelino Kubitschek de Oliveira, mais conhecido como JK, desenvolveu Brasília para ser o centro da Capital Federal do Brasil.



Mas a pergunta que não quer calar. Será que toda essa “escolha” fez jus para que os candangos se sentissem orgulhosos com o pequeno pedaço de terra, localizado no meio do mapa do Brasil?



Sendo assim, 54 anos se passaram e como o Distrito Federal se encontra atualmente? Será novo contar que a saúde continua em péssimas condições, o transporte público mesmo com os novos coletivos já está se acabando e deixando de funcionar no meio da rua? E se formos falar do vergonhoso índice de homicídios na Capital Federal crescendo a cada semana que passa?


Blá blá blá



De acordo com governo, novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão sendo construídas, e ainda dentro da saúde, mil obras foram realizadas em apenas três anos (o engraçado, é que a gente continua vendo pessoas morrendo nas portas de hospitais na espera de atendimento, por falta de recursos e profissionais do meio), novos ônibus estão sendo colocados nas ruas, para a melhoria e comodidade de trafego para os moradores do DF... (também é engraçado informar que para os moradores do Gama Oeste, por exemplo, só passa um ônibus por dia, dependendo da disponibilidade de coletivos. Detalhe...na garagem ficam uma penca parados sem funcionar) e na segurança, saber que depois de diversos concursos públicos para PCs e PMs a minoria de policiais e agentes nas ruas, continuam em péssima quantidade.



De Copa, está longe



Mesmo com tantos problemas, de difícil resolução, será que Brasília ainda está preparada para realizar a Copa de 2014?



Não foi isso que o presidente da FIFA Joseph Blatter, afirmou há um tempo em uma entrevista à imprensa suíça. Ele ressaltou que o Brasil se atrasou na organização da Copa de 2014 porque o país "começou muito tarde sua preparação".



"O Brasil agora tomou consciência [do desafio que representa a organização de uma Copa do Mundo], ele começou tarde demais. É o país mais atrasado desde que estou na Fifa, e no entanto, foi o único que tinha mais tempo − sete anos − para se preparar", declarou Blatter.



Neste caso, com tantos atrasos e péssima infraestrutura apresentada pelo Governo, Brasília não tem condições de proporcionar nem mesmo um torneio de petecas.



Fonte: Por Nayara Ribeiro.
BLOG: Informando e Detonando

Retrospectiva de 2013 e planos para 2014 de uma importante ativista brasiliense.

sábado, 14 de dezembro de 2013

QUEM NÃO SERVE, NÃO SERVE!"

Então, é Natal e o que vc fez? 
Assim começa a letra de uma irritante música natalina, entretanto, não deixa de ser um bom questionamento. O que você fez? O que eu fiz em 2013? Pelo andar da carruagem, acho que o que mais fiz em 2013 foi trabalhar, estudar e irritar petistas e governistas do GDF! (risos) . Cheguei a pensar que "não tive vida" em 2013 (exagero) porque quase não viajei, não pratiquei esportes, não pratiquei nenhum hobby,  não namorei quase nada, mas, as fotos da retrospectiva do Facebook me recordaram bons momentos. Minha vida de ativista foi divertida! Quando você faz aquilo que você ama, dizem que você não trabalha.

2013 foi um ano marcado pela luta contra a aprovação do Projeto de Lei do PPCUB - Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília, que de preservação mesmo não tem nada! 
Felizmente, a sociedade civil organizada conseguiu derrotar, ainda que provisoriamente, a sanha especulativa de pessoas que fazem parte do Governo Agnelo, aliados dos especuladores imobiliários, que tentaram enganar a opinião pública ao afirmar que o PPCUB tinha que ser aprovado ainda em 2013 para o "bem " de Brasília, quando na verdade os estragos que a aprovação de tal projeto provocaria seriam irreversíveis comprometendo a qualidade de vida dos brasílienses, as concepções urbanísticas de Lúcio Costa para Brasília , o tombamento e o título de Patrimônio Cultural concedido pela UNESCO.

Sabemos que a intenção de alguns é aprovar o PPCUB às pressas nos primeiros dias das sessões deliberativas da CLDF em 2014... Mas, é preciso que estes estejam cientes de que a Sociedade Civil não baixou a guarda e tal atitude inconsequente ( de tentar aprovar no tapetão o PPCUB) trará consequências desagradáveis nas urnas, para aqueles que ousarem não ouvir a sociedade e votar o Projeto 078/2013!
O ano de 2014 será um ano de eleições, de Copa do Mundo e para mim, um ano de desafios. Me dedicarei exclusivamente nos primeiros meses do ano à minha dissertação de Mestrado, cuja defesa será em Março. E pretendo estrear nas salas de aula de Faculdades. Permanecerei na sociedade civil organizada militando, não mais com a dedicação de antes, porém,  ajudando no que for possível e no que estiver na medida das minhas possibilidades.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os companheiros e companheiras de luta dos quase trinta movimentos sociais pelos quais acompanhei as demandas no gabinete do Senador Cristovam Buarque. 
Ao Professor Cristovam agradeço pela oportunidade de trabalho , especialmente porque em diversos momentos, deixou alguns temas nacionais a parte e deu voz na Tribuna do Senado a importantes questões  locais que atingiram e afligiram em 2013, os milhares de brasilienses a quem ele representa. 
O Parlamento local (CLDF) tem uma maioria que apoia o governador Agnelo Queiroz , mesmo tendo este governo  apenas 9% de aprovação popular, sendo considerado um dos piores governadores do Brasil, segundo pesquisa recente da CNI.
Uma expressiva parte da grande mídia local depende de verbas publicitárias do GDF para se manter, e portanto, não podem desagradar o Executivo com matérias que mostrem a incompetência governamental e a realidade que sofre o DF.
A sociedade do Distrito Federal sente-se órfã de representantes capazes de expor as mazelas deste catastrófico governo petista ( porque pode -se contar nos dedos das mãos aqueles que fazem isto) , e as poucas vozes que se levantam em favor do povo sofrem represálias ! (e eu, embora não seja política, não sou exceção à regra).
Ao PT  e a alguns petistas, mesmo aqueles menos influentes no partido, interessa neutralizar toda e qualquer oposição (seja parlamentar, cidadão ou integrante de movimento social) e usarão de qualquer artifício para alcançar este objetivo e conquistar o objetivo maior que é se manter no poder, se manter em um cargo. No DF vivemos um totalitarismo travestido de democracia.

Conquista a credibilidade e o respeito, em qualquer área, aquele que sabe que o objetivo maior do nosso trabalho é servir! Não apenas servir mas, servir bem. E principalmente, quando o trabalho é relacionado ao Estado, seja no Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário e levamos a alcunha de "servidor público"  (sejam esses servidores concursados, comissionados, terceirizados ou cargos eletivos) servir bem é uma obrigação ainda maior. Em uma Unidade da Federação em que os serviços públicos de saúde, segurança, educação e outras áreas sociais não funcionam podemos afirmar que o governo não serve ao povo! E se não serve ao povo, não servirá para continuar a representá-lo! Afinal, quem quer apenas o "Poder pelo Poder" não serve!

Que em 2014, o povo do DF decida nas urnas que aqueles que não servem hoje, não deverão servir para os próximos quatro e oito anos! Este é o meu desejo sincero para uma Brasília melhor!

Em meio à crise, a governadora Roseana Sarney vai renunciar ao mandato em abril para disputar uma vaga no Senado.

10 de janeiro de 2014

Roseana Sarney vai renunciar para disputar Senado

 Em meio à crise, a governadora Roseana Sarney (PMDB-MA) vai renunciar ao mandato em abril para disputar uma vaga no Senado e garantir a permanência da família no poder, o que obrigará o Estado a fazer uma nova eleição para escolha do sucessor dela até janeiro de 2015.

A solução e as explicações para a barbárie nos presídios ficarão para um governador “tampão”, que será eleito pela Assembleia Legislativa, em votação indireta. A renúncia de Roseana forçará uma nova eleição porque o vice-governador, Washington Oliveira, foi nomeado conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em uma manobra para tirar o petista do comando do Palácio dos Leões.

Em uma reunião há duas semanas na Ilha de Curupu, onde a família Sarney tem casa, Roseana disse que não tinha intenção de disputar o Senado e que sua vontade era se mudar para os Estados Unidos. Foi convencida do contrário pelo pai, o senador José Sarney (PMDB-AP).

Um dos presentes contou ao Estado que Sarney alertou a filha de que ela era a única que poderia manter o poder político da família (o senador tem 83 anos) e, como congressista, manteria a imunidade parlamentar.

“Você é a continuidade. Vai sair da política e viver pagando advogados? Depois que a gente senta em certas cadeiras, fica vulnerável a processos. (O presidente americano Bill) Clinton, quando saiu da presidência, enfrentou vários processos”, disse o senador, segundo interlocutores. Os irmãos Fernando (empresário) e Zeca Sarney (deputado pelo PV-MA) concordaram com o pai.

Após o apelo do pai, ela cedeu. A família, contudo, tem pela frente mais um complicador: a escolha do candidato “tampão”. Gostaria de indicar um secretário estadual para a disputa, mas o presidente da Assembleia, Arnaldo Melo (PMDB), com votos na situação e na oposição, impôs seu nome.

Principal adversário da família Sarney, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), também vai renunciar ao cargo no fim do mês para se preparar para a eleição de outubro.

A oposição considera o momento favorável não só na tentativa de retornar ao Palácio dos Leões, mas de ocupar a vaga no Senado. O nome mais cotado é o do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), aliado do ex-governador e provável candidato ao governo do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB). Tavares diz que pretende concorrer ao mandato tampão, mas reconhece ser difícil derrotar o presidente da Assembleia. O Estado procurou Melo, mas ele não ligou de volta. (Estadão/Conteúdo).

Dilma faz de tudo para que a crise não cole em seu governo

Estação da Noticia
10 de janeiro de 2014

Governo faz plano anticrise para blindar Dilma e Roseana e evitar intervenção

Preocupada com a situação da segurança pública no Maranhão, a presidente Dilma Rousseff pôs ontem em prática uma estratégia para blindar o Palácio do Planalto, esvaziar o possível pedido de intervenção federal no Estado e manter o apoio da família Sarney à campanha pela reeleição. Após encontro entre a governadora Roseana Sarney e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi lançado um plano anticrise.

Sob pressão da comunidade internacional e da ONU, que denunciou o “estado terrível” das prisões no Brasil, Dilma faz de tudo para que a crise não cole em seu governo. Enfrenta, porém, uma situação delicada, porque o senador José Sarney (PMDB-AP), pai de Roseana, é um importante aliado.

Por ordem da presidente, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, havia embarcado à tarde para São Luís, para garantir o aval do Planalto às ações da governadora. O plano emergencial tem como ponto principal a criação de um comitê gestor unindo órgãos do Ministério da Justiça e Executivo, Legislativo e Judiciário estadual, Legislativo e Poder Judiciário, sob o comando de Roseana. “Algumas dessas ações já foram adotadas em Alagoas, São Paulo, Santa Catarina, Rio e Paraná e deram certo”, afirmou Cardozo.
Há ainda a remoção de detentos para presídios federais, aumento do efetivo da Força Nacional, ampliação de mutirões carcerários e uso de videoconferências e monitoramento eletrônico. Na apresentação à imprensa, Roseana fez questão de dizer que o Estado já vem agindo – com investimentos de R$ 131 milhões para o reaparelhamento do sistema penitenciário, construção e reforma de unidades. Segundo ela, essas e outras medidas vão fazer com que, até dezembro, o déficit carcerário do Estado seja zerado, após o reforço de 2.800 vagas.

A curto prazo, o pacote anticrise seria uma solução para reduzir a possibilidade de uma intervenção federal. O governo já havia reforçado a presença da Força Nacional em Pedrinhas, mas, na avaliação do Ministério Público Federal, a medida não é suficiente. No fim de 2013, após a morte de 62 presos, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou pedido de informações ao Maranhão. Para o MP, porém, as explicações enviadas, com promessas de construção de novos presídios e redução da superlotação, não indicaram nenhuma solução urgente nem garantia de que não haverá novos casos de assassinato.

Um pedido de intervenção federal está praticamente pronto no Ministério Público e o procurador-geral, Rodrigo Janot, avalia os termos do processo e o momento certo de encaminhá-lo ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

Janot se reuniu na quarta-feira com Cardozo para tratar do assunto.

Dilma não quer intervir no Estado controlado pela família Sarney. Mesmo porque, a depender da extensão do pedido do Ministério Público, o governo poderia ficar responsável pela administração do sistema prisional e teria até de afastar secretários estaduais.

No governo federal, informa-se que qualquer passo em falso de Dilma para ajudar a conter a onda de violência no Maranhão pode provocar uma crise, desta vez com o PMDB e a família Sarney, com impacto sobre a campanha da reeleição presidencial

Em 2010, Dilma obteve no Maranhão o segundo melhor resultado do segundo turno: 79% dos votos, atrás apenas dos 80% obtidos no Amazonas.

Até a viagem de Cardozo a São Luís, era o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão – indicado por Sarney – quem fazia a “ponte” com o Planalto e o Ministério da Justiça. Antes de embarcar em sua missão, ontem, Cardozo teve longa conversa com a presidente. Anteontem, a crise foi tema do almoço do ministro com a presidente e as colegas Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Maria do Rosário (Direitos Humanos), no Alvorada.

Trocando em miúdos: o PT não pode sair culpando o clã Sarney pelo caos do sistema prisional no Estado porque não pode se dar ao luxo de comprar briga com a turma do Maranhão. Assim, arriscaria perder dezenas de votos que podem levar o PMDB a tomar decisões que contrariem os interesses do Partido dos Trabalhadores em ano eleitoral. Até porque, há muitos problemas ainda para resolver com a sigla aliada em Estados também muito representativos, como Rio, Ceará e Bahia.

Até agora, Maria do Rosário foi a única a responsabilizar o governo do Maranhão pela “barbárie” e a dizer que cabe ao Estado a retomada do controle da situação. Dilma pediu a ela cautela com as palavras.

COLABOROU RAFAELA LIMA, ESPECIAL PARA O ESTADO

Magela atrapalha...

Blog do Cafezinho

Postado por Márcio Poli
jan 10
Mudança de Secretários e administradores na pauta de Agnelo.
No retorno de suas férias, o governador Agnelo Queiroz já terá que movimentar o xadrez político do Distrito Federal para enfrentar um verdadeiro desmanche na estrutura administrativa de seu governo. 

Por enquanto, nada menos do que vinte e três auxiliares diretos do 1º. e 2º. Escalões do GDF já anunciaram publicamente que irão disputar as eleições de outubro deste ano. 
A legislação eleitoral prevê que a desincompatibilização dos ocupantes de cargos públicos que desejam se candidatar deve ocorrer no prazo limite de 06 meses que antecedem as eleições, portanto, os postulantes deverão estar completamente fora do governo até o dia 05 de abril desse ano.
A expectativa no meio político local é de que o governador Agnelo promova essa grande reforma no secretariado e nas administrações regionais ainda nesse mês de janeiro.
Um dos fatores que deve contribuir para a antecipação da reforma é o fato de que o atual secretário de Habitação do DF, deputado federal Geraldo Magela, que hoje também acumula o cargo de Secretário Geral do Partido dos Trabalhadores, já estaria impedido de exercer o cargo no executivo local, de acordo com o que estabelece o Estatuto do PT. 
Segundo o Estatuto Petista, Art. 33, qualquer ocupante de cargo ou função pública está impedido de participar da Comissão Executiva do Partido, portanto, Magela ou exerce suas atribuições partidárias como Secretário Geral do PT e sai da SEDHAB ou deixa sua função na Comissão Executiva do PT e fica na SEDHAB.
Alguns integrantes do governo acreditam que a reforma já poderia de sido anunciada, assim como aconteceu no Governo de Goiás, quando Marconi Perillo mudou todo seu staff no primeiro dia deste ano. 
No entanto, a insistência de Magela em esticar ao máximo sua permanência no cargo de Secretário de Habitação, tem atrapalhado o desejo de Agnelo em implementar as mudanças.


Será que esse banho vira moda no DF???



Blog do Odir
Quinta-feira, 09 de janeiro de 2014 | 17:21 



A professora britânica Rosie Morrison, que mora em Mpumalanga (África do Sul), decidiu fazer um protesto inusitado para chamar atenção das autoridades para o péssimo estado da rodovia R36, entre as cidades de Machadodorp eMashishing. Rosie pôs o biquíni e tomou banho em um buraco cheio de lama na estrada. A professora levou livro, vinho, touca de banho, sabonete líquido e xampu.

O crime se organizando no DF



O Governo de São Paulo por muito tempo negou a existência de uma organização criminosa no estado, que comandava crimes de dentro das cadeias, começou com uma sutileza invejável e deu no que deu, o PCC se alastrou pelo país e virou produto de exportação, temos informações seguras de que algo semelhante está acontecendo em Brasília, crimes orquestrados por mentores presos com dia e hora marcados, ataques a policiais e instituições.


A facção criminosa paulista está se organizando no DF e o Governo tem feito a mesmíssima coisa que outrora vimos no estado de São Paulo, forjando pesquisas e estatísticas e subestimando o aumento da violência nas cidades do DF, aceitar que existe um problema para enfrenta-lo não é sinal de fraqueza, ainda há tempo de reverter o nebuloso clima da perca do controle da segurança pública no DF.

Por Douglas Protázio

A violência no DF que não dá mais para esconder...
Blog do Odir ---Quinta-feira, 09 de janeiro de 2014 | 11:28




Os meios de comunicação não conseguem mais se omitir e esconder da sociedade a informação do patamar absurdo que chegou a violência no Distrito Federal.

Só nos primeiros dias do ano foram 17 assassinatos, com média de 2,4 mortes, segundo fontes do Portal G1(http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/01/df-tem-24-homicidios-por-dia-na-primeira-semana-do-ano.html).
Em pesquisa feita pelo blog junto à comunidade, situações corriqueiras como ir a um supermercado ou pagar uma conta em banco ou casa lotérica, tornaram-se um martírio para a população.
Assaltos e roubos são ações que a cada dia continuam a aumentar e os planos de ação desencadeados pela secretaria de segurança, como o Ação pela Vida, parecem não estar mais apresentando resultados satisfatórios. Os números apresentados pela secretaria foram contestados pelo DFTV 1ª Edição do dia 07 passado, o que fez a própria secretaria a enviar um comunicado confirmando os números reais.

Evidente que alguma coisa está errada dentro do sistema de segurança pública do DF e uma das razões apresentadas pode estar diretamente ligada à desmotivação policial que acabou desencadeando a Operação Tartaruga/Padrão pela PM, que desde 2011 cobra do governador o cumprimento de 13 promessas de campanha feitas à categoria.

Segundo policiais ouvidos pelo blog os mesmos declaram que não estão em greve já que a Constituição veda esse direito, mas serviços antes feitos pelos mesmos e que não eram funções institucionais da corporação deixaram de ser executados, tais como preservação de locais de crimes (PCDF), derrubada de barracos (AGEFIS), local de acidente de trânsito (DETRAN). "Temos plena consciência de que não podemos fazer greve e não estamos em greve, estamos apenas deixando de executar o trabalho de outras categorias", disse um policial que pediu para não ser identificado.

Uma coisa parece ser consenso no seio da população: Esse problema tem que ser resolvido custe o que custar e ninguém mais indicado para isso do que o próprio governador Agnelo Queiroz que se prometeu tem que cumprir. A sociedade quer sua paz e tranqüilidade de volta, usufruir do seu direito de ir e vir e as autoridades não podem mais continuar se omitindo.


As eleições estão chegando e esse pode ser um duro golpe nas pretensões políticas de muita gente. É sentar e conversar.
Fonte: Blog do Tenente Poliglota

Secretaria no Brasil solicita dados sobre anuncio online de negros a R$ 1

Brasil & Política-Mino Pedrosa

Secretaria no Brasil solicita dados sobre anuncio online de negros a R$ 1
10/01/201411:27
 
 A Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, vinculada à Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial), informou nesta quinta-feira (9) ter solicitado ao site de vendas MercadoLivre informações sobre o autor de uma postagem que anuncia a venda de negros por R$ 1. Segundo Carlos Alberto Silva Júnior, ouvidor nacional, a intenção é encaminhar os dados ao Ministério Público Federal para que seja oferecida denúncia.

Por meio da assessoria de imprensa, o MercadoLivre disse que ainda não recebeu o pedido de informações, mas está à disposição da ouvidoria. O site informou que entregou os dados cadastrais e de acesso do usuário à Polícia Civil do Rio de Janeiro, após notificação oficial, para que o autor seja investigado.

Em nota divulgada à imprensa, a empresa de vendas diz que o conteúdo foi retirado do ar na segunda-feira (6), após denúncia dos usuários do site. O anúncio repercutiu nas redes sociais no domingo (5). A nota do MercadoLivre diz que o site de vendas repudia o conteúdo da postagem e que todos os anúncios publicados têm um botão de denúncia. "Os usuários que infringem as regras do MercadoLivre têm seu cadastro cancelado. Reiteramos que o MercadoLivre está sempre à disposição para colaborar com as autoridades", declara o texto.

Silva Júnior explica que quem fez a postagem pode ser enquadrado no Artigo 20 da Lei n° 7.716/1989, que prevê pena de reclusão de dois a cinco anos e multa para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Ele destaca que quem compartilhar o material ofensivo em blogs ou redes sociais com intenção de denegrir ou discriminar pode responder pelos mesmos crimes.

Além da penalização de quem cria ou compartilha o conteúdo, Silva Júnior defende a responsabilização dos sites que, na avaliação dele, deveriam ter dispositivos de segurança para barrar material preconceituoso.

"Não é possível que uma plataforma dessa não consiga oferecer nenhum tipo de filtro. É preciso que seja oferecida denúncia para responsabilização da plataforma, o que, por enquanto, não aconteceu", diz. Segundo ele, a prerrogativa de responsabilizar plataformas que deixam passar conteúdo discriminatório é do Ministério Público. "É uma ofensa à sociedade como um todo. [A legitimidade para denunciar] cabe ao Ministério Público", destaca Silva Júnior.

No ano passado, um anúncio semelhante, vendendo pessoas negras, foi postado no MercadoLivre. Na ocasião, a Ouvidoria da Igualdade Racial também solicitou os dados do usuário, que foram fornecidos. De acordo com Silva Júnior, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o autor da postagem.

UOL/Folha

A vanguarda, quem diria, foi parar na Faixa de Gaza.

Nasce o Brasil talibã

O Brasil virou, definitivamente, um lugar esquisito. A última onda de manifestações reuniu professores em greve (e simpatizantes) por melhores salários para a categoria.

Aí os professores cariocas receberam a adesão dos tais black blocs – nome pomposo para um bando de almas penadas em estado de recalque medieval contra tudo. Os professores não só acolheram os depredadores desvairados nas suas passeatas, como declararam, por meio de seu sindicato, que aquele apoio era “bem-vindo”.

Deu-se assim o casamento do século: a educação com a falta de educação.

Nem a profecia mais soturna, nem a projeção mais niilista, nem as teses do maior espírito de porco conceberiam esse enlace.

O saber e a porrada, lado a lado, irmanados sob o idioma da boçalidade.

Mas o grande escândalo não está nessa união miserável. Está na cidade e no país que a cercam. Se o Rio de Janeiro e o Brasil ainda tivessem um mínimo de juízo, o romance entre profissionais do ensino e biscateiros da violência teria revoltado a opinião pública. 

As instituições, as pessoas, enfim, a sociedade teria esmagado esses sindicalistas travestidos de educadores. O saber é o que salva o homem da barbárie. Um professor que compactua, ou pior, se associa ao vandalismo é a negação viva do saber – é a negação de si mesmo. Não pode entrar numa sala de aula nem para limpar o chão.

E o que diz o Brasil dessa obscenidade? Nada. O movimento grevista continuou tranquilamente – se é que há alguma forma tranquila de estupidez – bloqueando o trânsito a qualquer hora do dia, em qualquer lugar , diante de cidadãos crédulos que acreditam estar pagando pedágio pela “melhoria da educação”. Crédulos, nesse caso, talvez seja um eufemismo para otários.

A confusão de valores está espalhada por todo o debate público. Nas ruas, depredação é confundida com civismo; na internet, pirataria é confundida com liberdade.
 
Claro que uma sociedade saudável logo desconfiaria dos métodos desses professores. E os desautorizaria a lutar por melhores condições de ensino barbarizando as ruas. 

Os salários dos professores de verdade são uma tragédia brasileira, mas esses comparsas de delinquentes mascarados não merecem um centavo do contribuinte para ensinar nada a ninguém. O problema é que a sociedade está revelando, ainda timidamente, a sua faceta de mulher de malandro. Apanha e gosta.

Na entrega do Prêmio Multishow, o músico Marcelo D2 apareceu no palco com sua banda toda mascarada, com uma coreografia simulando uma arruaça aos gritos de “black bloc!” Não se registrou nenhum mal-estar, reação ou mesmo crítica ao músico que fazia ali, ao vivo, um ato veemente de apoio ao grupo fascistoide que quebra tudo. Está se formando uma opinião pública moderninha que não admite abertamente ser a favor da violência, mas que se encanta e sanciona essa rebeldia da pedrada. A vanguarda, quem diria, foi parar na Faixa de Gaza.

Caetano Veloso também posou com o figurino da máscara negra. Declarou ser a favor da paz, mas disse que a existência dos black blocs “faz parte”. Quando um artista da magnitude de Caetano emite um sinal tão confuso como esse, não restam dúvidas de que os valores andam perigosamente embaralhados. Tem muita gente acreditando que a revolução moderna passa por esse flerte com o obscurantismo. O nome disso é ignorância.

A confusão de valores está espalhada por todo o debate público. Nas ruas, depredação é confundida com civismo; na internet, pirataria é confundida com liberdade. A suposta “democratização da cultura” legitimou o assalto aos direitos autorais de grandes compositores brasileiros, com a praga do acesso gratuito às músicas.

De impostura em impostura, chegou-se à inacreditável polêmica sobre a proibição de biografias não autorizadas – uma resposta obscurantista dos próprios artistas assaltados pela liberdade medieval da internet.

O dilema entre liberdade de expressão e direito à privacidade tornou-se o grande tema do momento. Um dilema absolutamente falso. Ambos são direitos sagrados e podem conviver tranquilamente, ao contrário da paz e da porrada. É aterrador que gênios como Caetano Veloso e Chico Buarque estejam confundindo pesquisa séria e literatura biográfica com voyeurismo, fofoca e curiosidade mórbida. Guarnecer a fronteira entre esses dois campos é muito fácil – numa sociedade que não tenha desistido do bom senso, da justiça e da educação.

Mas numa sociedade que tolera educadores adeptos do quebra-quebra, não haverá mordaça legal que dê jeito. Não existe meio-obscurantismo. Entre os talibãs, por exemplo, a carta magna é o fuzil. E aí tanto faz a maneira de lidar com livros e músicas, porque eles não têm mais a menor importância.

É complicado acompanhar o funcionamento de um neurônio permanentemente em pane.


08/01/2014-Coluna do Augusto Nunes

O delírio sobre crianças e cachorros ocultos amplia o mistério: como é que um candidato consegue ser derrotado por Dilma Rousseff?

tarja-an-melhores-do-ano-2013
PUBLICADO EM 15 DE OUTUBRO

O que disse a presidente no Dia da Criança, durante a visita ao Rio Grande do Sul, foi tão espantoso que até antigos leitores da coluna ficaram desconfiados: seria alguma brincadeira do jornalista Celso Arnaldo Araújo, o descobridor do dilmês? É tudo verdade, prova o áudio do Implicante. Ouçam o dedilhar da lira do delírio:

Parece mesmo mentira, mas é isso aí, confirma a transcrição do texto publicado pelo Blog do Planalto:

“Se hoje é o Dia das Crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais. Sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás, o que é algo muito importante”.

Há sempre alguma lógica por trás de qualquer loucura, certo? Errado, vem reiterando Dilma Rousseff desde 2007, quando virou Mãe do PAC e desandou a falar em público. Seus palavrórios amalucados são apenas coisa de hospício.

Já é estranho enfiar pai, mãe e professoras numa discurseira sobre o Dia da Criança. Se é que deu na telha da, oradora evocar figuras associadas à garotada, por que não incluir parteiras, obstetras, pediatras, babás, Papai Noel,avós, fabricantes de brinquedos e colegas de escola, fora o resto?

Levada às cordas já na abertura da salada retórica, grogue com a entrada em cena da bicharada. a lógica foi nocauteada pela aparição do cachorro oculto.

Por que um cachorro? Por que oculto? Por que atrás da criança, e não à frente, à esquerda ou à direita? Isso só o neurônio solitário sabe. E não vai revelar a ninguém porque, mesmo que quisesse e tentasse, de novo não diria coisa com coisa.

É complicado acompanhar o funcionamento de um neurônio permanentemente em pane.

É muito difícil imaginar o que se passou na cabeça presidencial naqueles 31 segundos inverossímeis. Mais difícil ainda é entender como é que um adversário consegue não ganhar um debate na TV com Dilma Rousseff  ─ e perder a eleição para quem vê, por trás de toda criança, um cachorro. Um cachorro oculto.

E se o Brasil perder na COPA?

O Planalto monitora

Ameaça

Temor de novos protestos durante a Copa

O governo continua monitorando cada ensaio de manifestação desde que foi surpreendido pelo urro das ruas no meio do ano passado. De meados de 2013 para cá, nada preocupante.

Os protestos convocados não levaram mais de um ou outro gato pingado a fazer barulho. Mas e na Copa?

A atenção será redobrada. E Dilma Rousseff e sua equipe torceram como nunca por Luiz Felipe Scolari.

No Palácio do Planalto, até a chave do Brasil e os eventuais cruzamentos foram analisados. E preocupam.

Avalia-se que uma eventual eliminação precoce, nas oitavas ou quartas de final – é bem possível que nessas etapas o Brasil já tope de frente com uma pedreira, como a seleção holandesa, por exemplo – pode entornar o caldo.

O receio é que a revolta pela derrota dê ânimo à população para voltar à rua e criticar os altos gastos com estádios e promessas de melhorias em infraestrutura que não foram entregues.
Por Lauro Jardim

A moda agora é ser Deputado Presidiario (e essa moda pode pegar!!!).

João Paulo tentará inaugurar estilo ‘deputado presidiário’


qua, 08/01/14
por Gerson Camarotti |
categoria Mensalão
 
A determinação de João Paulo Cunha (PT-SP) de não renunciar ao mandato de deputado federal já preocupa integrantes da Mesa Diretora da Câmara.

Isso porque, como Cunha cumprirá pena no regime semiaberto, parlamentares já identificaram que a estratégia dele será a de tentar manter as atividades na Câmara durante o dia e retornar à noite para o presídio da Papuda.

Com isso, seria inaugurado pela primeira vez o estilo “deputado presidiário”. O caso de João Paulo é diferente do de Natan Donadon, porque este cumpre pena em regime fechado.

Diferente dos demais presos no mensalão, João Paulo já tem emprego, o que poderia facilitar essa solicitação ao juiz da Vara de Execuções Penais. Essa condição diferenciada deve funcionar como incentivo para João Paulo enfrentar um processo de cassação, apostam deputados petistas ouvidos pelo Blog.

“Ele não tem mais nada a perder. Por isso, vai enfrentar esse processo de cassação”, observa um interlocutor de João Paulo.

Já para integrantes da Mesa da Diretora da Câmara, a possibilidade da presença diária de um deputado presidiário nos corredores do parlamento pode causar forte desgaste à imagem do Congresso Nacional.

Casas do Minha Casa Minha Vida estão desabando.Parabens SEDHAB!!!

Gastos Públicos

Minha Casa gasta mais do que o Bolsa Família no 4º ano de existência

Blog do Sombra
 
Criado em 2009 e posto em prática no ano seguinte, o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal chegou ao seu quarto ano de atividades superando em gastos o Bolsa Família, principal trunfo do PT em sua administração. ...
Foram mais de R$ 14 bilhões em pagamentos de obras do Minha Casa no ano passado. Mesmo com os valores corrigidos pela inflação, eles superam, de acordo com o blog Dinheiro Público & Cia., da "Folha de S.Paulo", os gastos de seis anos antes com o Bolsa Família, que, proporcionalmente, passariam pouco de R$ 12 bilhões.

Salto

Para efeito de comparação, em 2010, último ano da administração de Luiz Inácio Lula da Silva, o governo destinou R$ 1,6 bilhão ao Minha Casa, Minha Vida.

Já em 2013, o programa habitacional federal superou o orçamento total de 30 dos 39 ministérios da presidente Dilma Rousseff, incluindo algumas pastas tradicionais, como as da Justiça, da Agricultura e do Planejamento.

O grande aporte de dinheiro não garantiu boa qualidade das residências. Em Niterói (RJ), por exemplo, dois prédios de um condomínio do Minha Casa que custou R$ 22 milhões não puderam nem ser inaugurados porque corriam o risco de desabar. Também no Rio, 300 casas foram inundadas em dezembro, em Queimados, na Baixada Fluminense.

Já no interior da Bahia, casas foram inauguradas, também no ano passado, sem água.

Com financiamento da Caixa Econômico Federal e subsídio do Tesouro Nacional, o programa Minha Casa, Minha Vida foi lançado em 2009, em meio aos efeitos da crise econômica internacional, a fim de conceder crédito para casa própria a famílias com até três salários mínimos de renda.

A meta é de fechar este ano com 3 milhões de casas e o governo tem esse número de obras contratadas, mas, em quatro anos, não se construiu nem metade.

Fonte: Jornal Destak - Brasília - 10/01/2014

Mais invasões e grilagens feitas por servidor do GDF!Parabens PT!

Área Pública

 

 

Servidor do GDF é preso por demarcar lotes em área pública em Samambaia

00:14:00

 

Presos em regime semiaberto estavam com ele e também foram detidos. Secretaria de Transportes diz que aguarda notificação para se manifestar.

 

 

Um servidor público da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), cedido à Secretaria de Transportes do Distrito Federal, foi preso na manhã desta quinta-feira (9) suspeito de demarcar lotes em área pública, para venda posterior, nas quadras 603 e 605, em Samambaia Norte. Na mesma ação, foram detidos quatro presos beneficiados por um programa de inclusão social – que permite trabalhar fora do presídio durante o dia e retornar ao local à noite. ...
A Secretaria de Transportes informou que aguarda uma notificação oficial para se manifestar sobre o assunto.
A TCB é uma empresa pública de transportes do DF. Entre as atribuições da companhia está o gerencimento dos ônibus do grupos Amaral e Viplan. As duas empresas sofreram intevenção do GDF recentemente.
Segundo o delegado-chefe da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), Richard Valeriano Moreira, os policiais identificaram os suspeitos depois de constatar a presença de uma caminhonete com timbre do GDF no local. O veículo oficial também foi apreendido.
“Nossa equipe verificou durante a diligência que um servidor da TCB estava demarcando os lotes com a ajuda dos beneficiados da Funep [Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso]. O servidor desviou a finalidade os quatro presos, que estão sendo autuados. Já enviamos um comunicado ao juiz, que pode determinar uma regressão de pena”, diz Moreira.
 
Caso o juiz decida por reavaliar a condenação dos detentos, eles podem perder o benefício e ter de cumprir a pena dentro do presídio em regime fechado. O servidor preso pode ser liberado após pagamento de fiança.
A área invadida pertence a Terracap e mede o equivalente o três campos de futebol, de acordo com avaliação preliminar da polícia. Em alguns trechos, muros e casas já estão sendo erguidos. O local tem até nome: “Condomínio Renascer”.
Segundo Moreira, a ocupação fugiu do controle dos primeiros invasores, que estavam parcelando a área para venda.
 
“As pessoas que iniciaram o processo das vendas perderam o controle. Outras pessoas estão entrando espontaneamente para demarcar lotes, ou seja, estão acontecendo novas invasões”, diz o delegado.
 

Fonte: Portal G1 - 10/01/2014

Quem pariu Sarney que o embale...


Blog do Sombra

Opinião

Quem pariu Sarney que o embale…

10:12:28
 
Maranhão é prova solar de como miséria e violência se retroalimentam. Sob influência da família Sarney há quase meio século, o Maranhão disputa com Alagoas os piores indicadores sociais do país. 

O Maranhão tem o segundo pior índice de desenvolvimento humano do Brasil.

O Maranhão tem o segundo maior índice de mortalidade infantil, é um desastre na Educação, um campeão no analfabetismo, e tem o segundo maior déficit habitacional do país…
Não faltam índices, histórias e história. Presos degolados são a face mais visível e chocante nesse quadro de horror e dor.

Sarney é um símbolo. Mas não apenas do poder, injustiça e miséria no Maranhão. Sarney é símbolo, representação e representante de um certo Brasil.

Sarney é do PMDB. Ele nasceu para a política há 60 anos. Nasceu no velho PSD, mas logo pulou para a UDN. Sarney foi da Arena e foi do PFL.

Sarney presidia o PDS quando rompeu com a ditadura e pulou na Arca da Nova República, de Tancredo Neves. No dia do rompimento, em junho de 1984, foi à reunião, em Brasília, com um revólver na cintura.

Sarney tomou posse da presidência bancado pelo general Leônidas da Silva, o ministro do Exército no governo que substituiria a ditadura. E tomou posse com apoio de tantos que temiam Ulysses Guimarães.

Dono de um império de Mídia, como tantos outros do mesmo grupo, o Sarney presidente distribuiu mais de mil concessões de rádio e TV.

Com a farta distribuição de emissoras, ganhou mais um ano na presidência.

Com as concessões, Sarney inflou e consolidou poderosos grupos regionais. Grupos que se renovam ao se alimentar da simbiose entre mídia e política, política e mídia.
Isso com apoio decisivo de ACM, o Antonio Carlos Magalhães. E de tantos que só depois descobririam que Sarney é… Sarney; ACM que presidiria o Congresso e seria homem forte da Era Fernando Henrique Cardoso.

Sarney presidiu o Congresso no governo de Fernando Henrique. Sarney presidiu o Congresso nos governos de Lula e Dilma, dos quais segue aliado.

Sarney defendeu, e cabalou votos, para tornar Fernando Henrique seu colega; como membro da Academia Brasileira de Letras.

Os degolados de São Luis são uma metáfora da Era Sarney no Maranhão. O Maranhão é, têm sido dos Sarney. Mas Sarney não é só do Maranhão, ou do Amapá.
Sarney é símbolo, representa estruturas de poder enraizadas no Brasil há décadas. Senão há séculos.

Quem pariu Sarney que o embale. Ou desembale, nas urnas.

Fonte: Terra - Bob Fernandes - 10/01/2014


Para Roseana , onda de violência ocorre porque Maranhão está mais rico.

Para Roseana, onda de violência ocorre porque Maranhão está mais rico

Governadora, que se disse surpreendida com atrocidades, participou de reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo
Juntos, eles anunciaram transferência de presos para unidades federais, criação de comitê de gestão e mutirão da Defensoria Pública

CHICO DE GOIS (O GLOBO) – ENVIADO ESPECIAL
Reunião entre José Eduardo Cardozo e Roseana Sarney Hans von Manteuffel / O Globo
Reunião entre José Eduardo Cardozo e Roseana Sarney Hans von Manteuffel / O Globo

SÃO LUIS – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reuniu-se nesta quinta-feira com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, para discutir uma ação conjunta para tentar amenizar a situação nos presídios do estado, onde foram registradas 60 mortes de detentos.

Em sua primeira aparição pública em entrevista depois que criminosos atearam fogo em ônibus, causando a morte de uma menina de seis anos, a governadora disse que foi pega de surpresa pelas atrocidades e fez uma análise curiosa para justificar o aumento da violência no estado e nos presídios: para ela, isso vem ocorrendo porque o Estado, um dos mais pobres do país, está ficando rico.

- O Maranhão está atraindo empresas e investimentos. Um dos problemas que está piorando a segurança é que o Estado está mais rico, o que aumenta o número de habitantes – justificou a governadora.

Roseana disse que em 2012 foram registradas quatro mortes no sistema penitenciário maranhense e, até setembro do ano passado, 39.

- Até setembro estava dentro do limite que se esperava – declarou, argumentando que as mortes ocorreram apenas em uma unidade do complexo de Pedrinhas, onde duas facções disputam o domínio do tráfico e da cadeia, matando seus rivais, inclusive decepando cabeças.

De acordo com a governadora, sua administração investiu em novas unidades prisionais e na melhoria ao atendimento ao preso.

- Nosso sistema de saúde é muito bom para os presos – afirmou, para complementar: – Nosso presídio feminino é um exemplo para todo o Brasil.(!!)

Roseana, assim como o ministro da Justiça, fizeram questão de lembrar que outros estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Alagoas e Rio Grande do Sul também enfrentaram uma onda de violência comandada por detentos e que o governo federal ajudou os outros governadores.

Segundo a governadora, apesar das mortes, seu governo não cometeu nenhum ato contra os direitos humanos. A ONU, porém, pede uma investigação sobre o assunto.

- Não cometemos nenhum crime de direitos humanos por parte do governo. Mas temos de ser mais atentos – admitiu.

Ao ser perguntada sobre a intenção do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de pedir a intervenção no Estado por conta da violência, Roseana afirmou que não acredita nessa hipótese e passou a enumerar uma série de obras e ações que sua gestão tem feito.

- Eu não acredito que ele vá pedir a intervenção porque estou cumprindo meu dever. O Maranhão está indo muito bem. Talvez seja o único estado do Brasil que vai ter todas as suas cidades interligadas por asfalto.

Ela se irritou quando uma repórter perguntou ao ministro José Eduardo Cardozo por que a presidente Dilma Rousseff e mesmo ele não haviam se manifestado até o momento sobre os problemas no estado administrado pelo clã Sarney.

José Eduardo disse que o governo se manifesta de forma concreta e procura ajudar Estados administrados pela oposição e por políticos que apoiam o governo. Mas Roseana, exaltada, disse que não é certo falar em família.

- Não existe família. Eu sou a governadora. Quem manda aqui não é a família, sou eu. Vocês querem penalizar a família, mas eu, Roseana, sou a responsável pelo que acontece no Maranhão – afirmou, sendo aplaudida por parte da mídia que apoia seu governo.

As ações anunciadas pelo ministro da Justiça e pela governadora, porém, não têm um impacto imediato – exceto pela transferência de presos para penitenciárias federais, que José Eduardo recusou-se a dizer quando se dará, quantos serão transferidos e para onde.

Entre as ações está prevista a criação de um comitê de gestão, comandado por Roseana, mutirão da Defensoria Pública para ver os presos que podem deixar os cárceres, interligação do sistema de inteligência, criação de um núcleo de atendimento prisional, melhoramento no atendimento à saúde, capacitação de policiais e implantação de alternativas penais e monitoramento eletrônico.



Apesar da intervenção da ONU o Governo do Maranhão continua gastando mais com comida do que com segurança:

BRASÍLIA - Mesmo tendo adiado a compra de gêneros alimentícios, que incluía 70 quilos de lagosta fresca, para abastecer a despensa da governadora Roseana Sarney (PMDB), o cerimonial da chefe do Executivo realizará na sexta-feira, 17, uma licitação para contratar uma empresa para organizar eventos e serviços de buffet para atos públicos em todo o Estado ao longo de 2014. Com custo estimado em R$ 1,4 milhão, o pregão prevê pagar R$ 103,61 por convidado em almoços e jantares e exige, em um dos cardápios, servir canapé de caviar.

Os gastos com a despesa do cerimonial do governo maranhense são superiores, por exemplo, ao que o Ministério da Justiça, através do Fundo Penitenciário Nacional, investiu em três presídios federais no ano passado: Catanduvas (PR), R$ 1,2 milhão; Mossoró (RN), R$ 1,1 milhão; Porto Velho (RO), R$ 1,3 milhão. 

A gestão Roseana Sarney está sob pressão desde que foi revelado o descalabro na Penitenciária de Pedrinhas, a cadeia da capital maranhense onde foram registradas 60 mortes de presos no ano passado, inclusive com decapitações de detentos. A Organização das Nações Unidas e a Anistia Internacional cobram a atuação do Estado brasileiro diante das atrocidades.

Na quarta-feira, 8, o governo estadual adiou, sem prazo para relançar, duas licitações, que ocorreriam hoje e amanhã, para a compra de alimentos para as residências oficiais. Estimadas em R$ 1,1 milhão, as concorrências listavam, entre os itens para aquisição, 2,4 toneladas de camarão, 80 quilos de lagosta fresca, 750 quilos de patinha de caranguejo, 50 potes de foie gras e 300 unidades de panetone.

A lista de exigências para contratar os serviços do cerimonial não difere das concorrências públicas que foram adiadas. Cobram-se cinco tipos diferentes de buffet de almoços e jantares, dois de coquetel, um de coffee break e um de brunch. Neles, têm de ser servidos como bebidas uísque escocês 12 anos, vinho importado "de primeira qualidade", tendo de ser francês, italiano, chileno, espanhol ou português, e champagne também de primeira qualidade. Os copos e taças, todos, precisam ser de cristal.

No cardápio de almoços e jantares, constam como entradas canapés de caviar, salmão ou presunto, patinhas de caranguejo e, como pratos principais, bacalhau com natas, pato com laranja, cabrito ao vinho, risoto de camarão, lagosta e caranguejo. Nos eventos classificados de "alta importância", a empresa terá de servir Roseana e os convidados com réchauds e talheres de prata. A governadora e os demais convidados vão se sentar em cadeiras de madeira estilo Tiffany, Dior ou similares e as mesas precisam ser forradas com toalhas novas de linho e de fibras sintéticas.

Os eventos de visita aos municípios terão de contar com ampla estrutura de organização, semelhante à de campanhas eleitorais. Somente com os almoços e jantares, os 6 mil convidados devem consumir R$ 622 mil. O edital prevê ainda gastos de R$ 43 mil com mestre de cerimônias, R$ 21,5 mil com recepcionista bilíngue, R$ 51 mil com cantores e outros R$ 46 mil com músicos.

Na justificativa para a licitação, a Casa Civil do governo maranhense, responsável pela concorrência, disse que cabe a ela assistir "direta e imediatamente" a governadora no desempenho das suas funções.

"Em sua estrutura administrativa, a Casa Civil conta com o Cerimonial do Governo que dentre suas atribuições está a de organizar e agendar os eventos públicos e políticos além das cerimônias em que participará a governadora e o vice-governador, tanto na capital quanto no interior do Estado", afirmou.

Humor

A arte de Antonio Lucena