quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Na abertura do ano legislativo, Rollemberg citou "colapso" e pediu apoio

Ele ressaltou as providências tomadas pelo seu governo, para redução de despesas. As medidas drásticas, ele lembrou, são necessárias para retomar o equilíbrio financeiro do governo

millena.lopes@jornaldebrasilia.com.br



Colapso, caos e gravíssima crise foram as palavras mais usadas pelo governador Rodrigo Rollemberg para definir a situação financeira do DF, ontem, na abertura dos trabalhos na Câmara Legislativa.

Além da mensagem, ele foi levar à Casa o pacote de medidas apelidado de “Pacto por Brasília”.


Em discurso de quase meia hora, o governador conclamou os deputados a ajudarem o DF a sair da situação atual.


Ele ressaltou as providências tomadas pelo seu governo, para redução de despesas. As medidas drásticas, ele lembrou, são necessárias para retomar o equilíbrio financeiro do governo.


“Para que isso aconteça, precisamos da aprovação dessas medidas”, discursou o governador, citando os três projetos protocolados ontem - autorização para contratar operação de crédito por antecipação de receita orçamentária; ajuste na arrecadação tributária, que aumenta os impostos do DF; e autorização para renegociar as dívidas contraídas até 31 de dezembro.


Rollemberg pediu também apoio para aprovar a redução das administrações regionais, cujo projeto está a caminho da Casa. “Estamos abertos ao diálogo, respeitando sempre a independência dos poderes”, destacou o governador.

Governo confiante
“Eu confio muito no espírito público dos deputados, para aprovar essas e outras medidas que venham a contribuir para que a gente possa superar a crise”, disse, no fim da sessão, lembrando que os 15 deputados não eram sua base, mas “uma maioria da cidade”.

Presidente da Casa e uma das interlocutoras do governo na Câmara, Celina Leão (PDT) disse que os distritais têm a missão de cooperar “com o esforço conjunto de reconstrução política, econômica e moral de Brasília”.

A base é ampla - nas contas do governo, são “15 ou 16” deputados - e, a depender da confirmação dos acordos na composição das comissões permanentes da Casa, hoje, o Executivo não deve ter dificuldade em aprovar o pacote
.
Os deputados do bloco Juntos por Brasília, que inclui o PMDB,  também devem votar a favor do pacote. Apenas os petistas resistirão.

Ricardo Vale (PT), inclusive, afirmou que o governo deveria retomar as “rodas de conversa”, projeto de sucesso da campanha eleitoral de Rollemberg, para discutir o pacote com a população, para “explicar melhor toda essa crise”. Ele diz que não se sabe o tamanho exato das dívidas herdadas.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
manoel messias

O AGNELO FALAVA QUE FICOU UM ANO E MEIO ARRUMANDO A CASA,E O ROLEMBERG FALAVA QUE ERA INCOMPETÊNCIA DO AGNELO,E AGORA O ROLEMBERG USA A MESMA DESCULPA DO AGNELO!TUDO FARINHA DO MESMO SACO.

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