quarta-feira, 17 de junho de 2015

Mantenham os computadores fora dos quartos das crianças para protegê-las do ‘lixo’ da pornografia

NOTIFAM


ROMA 8 de junho de 2015 (LifeSiteNews).  No voo de retorno a Roma após sua visita apostólica a Sarajevo, o Papa Francisco respondeu a uma pergunta sobre sua reunião com os jovens na capital da Bósnia-Herzegovina, onde ele os advertiu para tomarem cuidado com computadores e com a mídia.


Ele disse que os pais devem proteger as crianças do “lixo” da pornografia e não devem permitir que elas tenham computadores em seus quartos.



O vício em computadores “prejudica a alma”, disse o Santo Padre, explicando que “é assim que você tira sua liberdade em sua alma. Você torna-se escravo do computador.”



“É curioso,” disse o Papa, de acordo com a tradução da conversa com os jornalistas fornecida à Catholic News Agency (ACI Digital): “Tantas famílias, pais e mães, me dizem: ‘Estamos à mesa com as nossas crianças e elas estão com seus celulares e… é um outro mundo.”



Observando que “embora a linguagem virtual seja uma realidade que não podemos negar”, o Papa disse que os problemas surgem quando a tecnologia “nos tira da vida em comunidade, da vida em família, da vida social e até mesmo dos esportes, da arte.”
Ele afirmou diversas vezes que “ficar preso a um computador é com certeza uma doença psicológica!”


Ele alertou que o fácil acesso a computadores abre as portas para “coisas sujas que vão desde a pornografia a programas vazios, sem palavras, por exemplo, aqueles que são relativistas, hedonistas, consumistas, e todas essas coisas são encorajadas.”



Ao acrescentar que o consumismo e o relativismo são “cânceres da sociedade”, o Papa Francisco mencionou que esses problemas farão parte da encíclica sobre o meio-ambiente que será lançada no final deste mês.


“Há pais muito preocupados que não permitem computadores nos quartos dos seus filhos”, concluiu o Papa. “Os computadores devem estar nos cômodos comuns da casa. São pequenos recursos que os pais encontram para evitar [esses problemas].”



Tradução: Guilherme Ferreira Araújo

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