quarta-feira, 22 de julho de 2015

Uma exposição que vai deixar muita gente deprimida.A culpa da ruína, contudo, é nossa! Quem mandou darmos poder à corruptos??

Fotos retratam as ruínas da jovem Capital Federal

Com pouco mais de meio século de existência, Brasília já conta, infelizmente, com suas ruínas. Muitas delas fruto do descaso do poder público, mas também em decorrência da falta de civilidade de alguns brasilienses.
Os fotógrafos do Coletivo Punctum Arthur Monteiro, Henry Macário e Isabela Lyrio registraram a realidade de pioneiros da construção de Brasília, a abandonada piscina de ondas do Parque da Cidade e a deterioração da W3 Sul. 

O resultado é um trabalho recheado de memórias e interferências provocadas pelos próprios moradores das cidades. 

O projeto usa a fotografia como ferramenta e como o próprio objeto a ser fotografado. 
Tudo começou com cada um dos fotógrafos documentando um tema de sua escolha

Arthur teve como foco os pioneiros; Henry, a piscina de ondas; e Isabela, a W3 sul. Dezoito dessas fotografias foram ampliadas em grande formato e coladas em locais públicos, em várias cidades do DF, em agosto de 2014. 

Durante os nove meses seguintes, os artistas fotografaram o desgaste das imagens nas ruas e registraram a receptividade às imagens e sua deterioração com o tempo.

 Subjetivamente, exploraram as sutilezas de seus temas, com poesia, beleza e realidade, einvestigaram o processo de transformação da cidade graças à intervenção de seus moradores.

Deterioração das calçadas em pedra portuguesa da avenida W.3 Sul.

“Brasília é uma cidade nova, mas tem suas (muitas) ruínas. Essas paradoxais ruínas precoces levam a pensar na história da capital e nos contrastes entre utopia e realidade. Mas instigam, também, reflexões que vão além do concreto. Uma delas é a formação das memórias afetivas e seu papel na construção das nossas visões – sempre plurais – da realidade”, afirmou Usha Velasco, curadora da exposição.  

Depois de passar pelo Plano Piloto, inicia se a itinerância da exposição Ensaios sobre o Tempo, que retrata as ruínas da jovem capital brasiliense, sua história e os contrastes entre utopia e realidade. A jornada começa em Taguatinga, na Galeria Olho de Águia. 

Depois de Taguatinga, a exposição segue para outras quatro regiões administrativas (Planaltina, Vila Telebrasília, Núcleo Bandeirante e Candangolândia). Na página do projeto pode-se acompanhar a agenda de atividades.

O projeto foi concebido pelo Coletivo Punctum, formado em 2007. O livro resultante do projeto estará à venda no local da exposição.

Serviço:
Ensaios sobre o Tempo
Data: 22 de julho a 10 de agosto 
Local: Galeria Olho de Águia – Cnf 01 Ed. Praiamar – Bloco D loja 12 – Taguatinga Norte
Horário de funcionamento: Terça a sabado, das 14h à meia noite.

Comentário

Graças sobretudo ao Roriz que trouxe milhares de invasores para o DF e aos deputados do PMDB que protegem as novas invasões, Brasília ficou muito parecida com a periferia de Nova Delhi.Veja a foto abaixo e me digam se a criança é brasileira da Estrutural ou indiana da periferia de Nova Delhi.

Anônimo

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