segunda-feira, 23 de julho de 2018

Com aquecimento global, falta de geladeira e ar-condicionado vai afetar mais de 1 bilhão de pessoas

Com aquecimento global, falta de geladeira e ar-condicionado vai afetar mais de 1 bilhão de pessoas

Temperatura elevada vai elevar dificuldades de preservação de alimentos e de medicamentos naqueles que não possuem aparelhos de refrigeração, diz levantamento da ONG "Sustainable Energy for All".

Mais de um bilhão de pessoas estão ameaçadas pela falta de ar-condicionado e geladeira para refrescá-las e preservar alimentos e remédios. A ameaça se torna mais urgente na medida em que o aquecimento global provoca temperaturas mais elevadas, mostrou levantamento da ONG "Suistanable Energy for All" publicado essa semana, segundo a agência Reuters. 


Cerca de 1,1 bilhão de pessoas da Ásia, África e América Latina -- 470 milhões em áreas rurais e 630 milhões de moradores de favelas nas cidades-- correm riscos em meio aos 7,6 bilhões de habitantes do planeta, segundo o estudo, informa a agência. 


O relatório aponta que a falta de refrigeração tem grande impacto socioeconômico: aumenta gastos de saúde por intoxicação alimentar (já que os alimentos não são adequadamente preservados), bem como causa desperdício de vacinas e medicamentos.
O aquecimento global é o aumento da temperatura média do planeta pela emissão constante de gases. Confira vídeo abaixo. 


O que é aquecimento global? 

 
Outro ponto destacado do relatório é que a maior demanda de eletricidade para geladeiras, ventiladores e outros aparelhos vai agravar a mudança climática provocada pelo homem --- a menos que os geradores de energia troquem os combustíveis fósseis por energias mais limpas. 


A queima de combustíveis fósseis agrava o aquecimento global porque libera gases que contribuem para o aumento da temperatura média do planeta.
"A refrigeração se torna cada vez mais importante" por causa da mudança climática, dissA necessidade de refrigeração de medicamentos é outro fator que deixa populações em áreas distantes mais vulneráveis (Foto: Sustainable Energy for All/Reprodução)

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