sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Vocês sabiam que no Rio Grande do Sul tem uma cidade chamada"Não-me-toques?"

Diversas versões chegam para explicar a origem do nome do município. Cada história contada e a maneira peculiar com que cada um desenvolve sua narração, em épocas e situações diferentes, nos levam a pensar sobre as versões, analisando as possibilidades da origem do nome do município estar fundamentada em relatos da memória oral, em documentos comprobatórios e na existência de plantas, ainda preservada pela riqueza natural da região. Seguem algumas dessas versões:

Em razão da planta

Tendo origem na vegetação dasyphyllum spinescens, composta por um arbusto de tronco curto, recoberto de espinhos de 3 a 5 cm de comprimento, agrupados de 3 em 3 ao longo do caule. A planta conhecida como Sucará ou Espinho de Santo Antônio, e mais popularmente como não-me-toque, é abundante em nossa região.

Existência da Fazenda Não-Me-Toque

Na época das instalações das fazendas pelos portugueses em 1827, muitas recebiam denominações como Invernada Grande, Pessegueiro, Invernadinha, e uma delas, pela denominação nos chama atenção, pois denominou-se Fazenda Não-Me-Toque. Sua existência é confirmada por uma escritura pública encontrada no Cartório de Registro de Imóveis de Passo Fundo, datada em 20 de julho de 1885.


Existem outras versões como a que envolve os índios, e a do 1° fazendeiro da região, porém menos conhecidas. As mais popularmente difundidas são as acima citadas, com fundamentação genealógica ou documental, ou ainda, fundamentadas nas pesquisas botânicas, como é o caso da versão relacionada à planta.


Fonte: Livro “Não-Me-Toque no Rastro de sua História”, de Sandra Cunha.

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