terça-feira, 11 de março de 2014

QUATRO CANDIDATOS A GOVERNADOR NO DF

RENATO RIELLA

Tenho demonstrado aqui que a eleição de governador no DF vai se restringir a quatro nomes: Agnelo Queiroz (PT), Toninho (PSOL), Rodrigo Rollemberg (PSB) e Luiz Pitiman (PSDB).

Esse quadro está se confirmando. Uma demonstração da certeza da informação é a reunião ocorrida entre os presidentes do PSDB-DF, Eduardo Jorge, do PPS-DF, Eliana Pedrosa, e do Democratas-DF, Alberto Fraga. Eles oficializaram a união dos três partidos que, neste momento, formam a segunda força política do DF.

Em nota conjunta, propõem que os partidos trabalhem “juntos” para desenvolver um novo projeto de gestão. O quarto participante da reunião foi o deputado Pitiman, que ainda este mês pode ser reconhecido como o candidato ao governo pelo PSDB (pelo visto, com apoio de PPS e DEM).

Na política do DF, falta definir-se para qual lado o ex-governador Joaquim Roriz vai se inclinar. Ele tem a filha Liliane Roriz como principal trunfo, mas dificilmente ela seria candidata ao governo.


Há também a incógnita do ex-governador e famigerado José Roberto Arruda, que anda convencendo uns e outros que será candidato a governador. 

É muito previsível que ele acabe derrotado pela Lei da Ficha Limpa. Quando isso ocorrer, estará fora da política para sempre. Nesse caso, será que vale a pena para algum candidato contar com o seu apoio?

Esta é a realidade da política no DF. 


Como peça misteriosa, resta ainda o deputado Reguffe, enredado nos interesses confusos do PDT. Será que o partido deixará ele ser o vice na chapa do Rollemberg? Se isso ocorrer, o candidato do PSB começará a ficar competitivo. 

Vale lembrar que a pesquisa da Dados Opinião de fevereiro revelou o poderio do candidato Aécio Neves no DF. Ele ultrapassou a petista Dilma Rousseff, deixando o candidato do PSB, Eduardo Campos, muito para trás. Assim, uma possível candidatura do deputado Pitiman teria a locomotiva Aécio puxando seu nome.

Por outro lado, o PPS de Eliane Pedrosa está unido nacionalmente ao PSB. Como mantê-lo, no DF, ao lado do PSDB de Aécio? São questões a se contornar nos próximos meses. Nada é simples nem barato. Nem rápido.

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