domingo, 24 de maio de 2015

Enquanto a verba para a Saúde e Educação é cortada, o custo dos Jogos Olimpicos está estimado em 37, 7 BILHÕES.




Governo atualiza custo, e Jogos Olímpicos de 2016 ficam R$ 100 milhões mais caros


Divulgação/EOM
Obra do Parque Olímpico da Barra da Tjuca é a mais cara dos Jogos de 2016
Obra do Parque Olímpico da Barra da Tjuca é a mais cara dos Jogos de 2016
A APO (Autoridade Pública Olímpica) apresentou nesta quarta-feira a atualização da Matriz de Responsabilidade dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio-2016, que lista os projetos essenciais para a realização do evento. O documento revela aumento de R$ 100 milhões no custo dos projetos.



Na última atualização da Matriz, as obras para a Olímpiada apresentavam custo de R$ 6,5 bilhões, enquanto a nova estimativa da APO é de R$ 6,6 bilhões, um aumento de 1,4%.

Considerando investimentos com infraestrutura e legado, o custo dos Jogos está estimado em R$ 37,7 bilhões.

Ainda que seja a fonte oficial para a estimativa dos custos das estruturas essenciais para a realização dos Jogos, a Matriz ainda é incompleta. A 555 dias do início da Olimpíada, 25% das obras, 14 no toral, que são consideradas fundamentais não têm um custo (sequer foram orçadas) estimado pela APO, responsável pelo relatório.



"Vejo como muito bom os 75% e não vejo como problema os outros 25%, porque há obras que têm que ser licitadas mais tarde mesmo", afirmou a jornalistas o presidente da APO, general Fernando Azevedo e Silva.


"Ao longo de um ano, a Matriz mostrou avanços significativos na preparação dos Jogos, resultado do trabalho feito de forma integrada pelos entes governamentais", acrescentou Azevedo e Silva.


Na primeira Matriz publicada pela APO, em janeiro de 2014, 24 de 52 projetos apresentavam valores e prazos definidos, totalizando gasto de R$ 5,6 bilhões. Seis meses mais tarde, o número de projetos com custo estimado subiu para 37, e os recursos exigidos para R$ 6,5 bilhões.


Na atualização divulgada nesta quarta, a Matriz apresenta mais quatro projetos considerados essenciais, totalizando 56, sendo que 42 têm prazo e custos estimados. A próxima atualização do relatório está prevista para o mês de julho deste ano.


Segundo a APO, "a maior parte dos investimentos, R$ 4,24 bilhões (64%), vem do setor privado. O restante, R$ 2,37 bilhões (36%), é proveniente do setor público".


Clique aqui e veja, na íntegra, a Matriz de Responsabilidade dos Jogos Olímpicos de Paralímpicos do Rio-2016.

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