sábado, 11 de julho de 2015

Bandido que levou uma surra da população que não aguenta mais ser roubada se faz de vítima !







Menor que sobreviveu a linchamento no Maranhão mostra ferimentos e diz que foi reconhecido por vizinho

Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão mostra os ferimentos
Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão mostra os ferimentos Foto: Marcelo Theobald / Extra
Luã Marinatto 
 

Cinco dias após as agressões sofridas no bairro Jardim São Cristóvão, em São Luís, no Maranhão, o adolescente de 17 anos que sobreviveu à sessão de espancamento ainda traz nos corpo as marcas da violência. O menor tem escoriações no rosto, nos dois braços e nas pernas, além de uma lesão no ombro e um dente trincado.

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Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão mostra os ferimentos
Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão mostra os ferimentos Foto: Marcelo Theobald / Extra
 
Neste sábado, a família do jovem recebeu a equipe do EXTRA em sua casa, no mesmo bairro onde ocorreu o linchamento. O adolescente acompanhava, na última segunda-feira, Cleidenilson Pereira da Silva, de 29 anos, numa suposta tentativa de assalto a um bar. Cleidenilson acabou amarrado a um poste e morreu com socos e golpes com uma garrafa de cerveja. O menor fingiu estar desacordado e se salvou.


Ao EXTRA, ele contou que um vizinho estava no grupo que acompanhava as agressões:


— Ele me reconheceu e começou a falar para as pessoas pararem. Se não fosse por isso, poderia ter sido pior.





Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão mostra os ferimentos
Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão mostra os ferimentos Foto: Marcelo Theobald / Extra
Desde o ocorrido, o menor só tem saído de casa para prestar depoimento. Com medo, a família pensa em tirá-lo de casa por um período.


No momento da agressão, ele diz não ter pensando em nada:

- Vou pensar o que numa hora dessas? Tive muito medo de morrer, mas não dá tempo de pensar em nada.





Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão ao lado da mãe
Menor que sobreviveu ao espancamento no Maranhão ao lado da mãe Foto: Marcelo Theobald / Extra
O adolescente deixou a escola no fim do ano passado, quando cursava a quinta série, expulso depois de “uma guerra de jambo” — alunos de duas turmas se enfrentaram no pátio, atirando frutas uns contra os outros. Passado o susto da morte, ele não titubeia ao dizer os planos para o futuro:


- Vou voltar a estudar. Com certeza.

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