- 08/09/2015 20h47
- Brasília
Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil
As chuvas que caem em São Paulo podem tirar de situação crítica
as bacias que abastecem os municípios do interior do estado. Segundo a
Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa), empresa
que do município de Campinas, chove muito na região, e as águas já
aumentaram a vazão da bacia do Alto Atibaia, que abastece Campinas, dos
4,15m³/s registrados ontem para 12,64m³/s.
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), na medição feita ontem (7) as bacias hidrográficas do Alto Atibaia, Baixo Atibaia, Camanducaia e Jaguari (trecho paulista) mostraram baixa de vazão ao longo da última semana e, por isso, entraram em estado de alerta. As chuvas que começaram a cair desde ontem no estado podem mudar a situação.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já aponta alerta de acumulado de chuva para 364 municípios do estado. Campinas, Americana e Bragança Paulista estão incluídos. A previsão do Inmet para a semana é de pancadas de chuvas na região abastecida pelas bacias da região.
Se a vazão das bacias continuar baixando, ao invés de aumentar, indústrias, produtores rurais e população terão que restringir o uso de água. A medição de segunda-feira mostrou que a Bacia Camanducaia estava no limite e era o caso mais grave, registrando 1,55m³/s. O limite de vazão para essa bacia é de 1,5m³/s.
Segundo a ANA, caso as vazões dessas bacias caiam mais, “as captações para abastecimento e para consumo animal devem ser reduzidas em 20%. Para irrigação e indústrias, a redução é de 30% e para os demais usos a captação é interrompida”. As quatro bacias abastecem 47 municípios do estado de São Paulo. Cidades como Campinas, Americana e Bragança Paulista são abastecidas por elas.
As chuvas, no entanto, ainda não foram suficientes para mudar o cenário no Sistema Cantareira, que atende a capital paulista e municípios da região metropolitana. O nível do Cantareira manteve-se em 11,6% da sua capacidade total de ontem para hoje, índice ainda abaixo do volume morto, segundo boletim divulgado nesta terça-feira pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A pluviometria do Cantareira ontem foi de 0,1 mm.
Nos últimos 30 dias, o Cantareira perdeu 2,4 pontos percentuais, mas deve subir 0,5 e 1,5 ponto nos 30 dias seguintes, estima o Boletim Águas Futuras, projeto dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), na medição feita ontem (7) as bacias hidrográficas do Alto Atibaia, Baixo Atibaia, Camanducaia e Jaguari (trecho paulista) mostraram baixa de vazão ao longo da última semana e, por isso, entraram em estado de alerta. As chuvas que começaram a cair desde ontem no estado podem mudar a situação.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já aponta alerta de acumulado de chuva para 364 municípios do estado. Campinas, Americana e Bragança Paulista estão incluídos. A previsão do Inmet para a semana é de pancadas de chuvas na região abastecida pelas bacias da região.
Se a vazão das bacias continuar baixando, ao invés de aumentar, indústrias, produtores rurais e população terão que restringir o uso de água. A medição de segunda-feira mostrou que a Bacia Camanducaia estava no limite e era o caso mais grave, registrando 1,55m³/s. O limite de vazão para essa bacia é de 1,5m³/s.
Segundo a ANA, caso as vazões dessas bacias caiam mais, “as captações para abastecimento e para consumo animal devem ser reduzidas em 20%. Para irrigação e indústrias, a redução é de 30% e para os demais usos a captação é interrompida”. As quatro bacias abastecem 47 municípios do estado de São Paulo. Cidades como Campinas, Americana e Bragança Paulista são abastecidas por elas.
As chuvas, no entanto, ainda não foram suficientes para mudar o cenário no Sistema Cantareira, que atende a capital paulista e municípios da região metropolitana. O nível do Cantareira manteve-se em 11,6% da sua capacidade total de ontem para hoje, índice ainda abaixo do volume morto, segundo boletim divulgado nesta terça-feira pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A pluviometria do Cantareira ontem foi de 0,1 mm.
Nos últimos 30 dias, o Cantareira perdeu 2,4 pontos percentuais, mas deve subir 0,5 e 1,5 ponto nos 30 dias seguintes, estima o Boletim Águas Futuras, projeto dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de São Paulo (USP).
Edição: Maria Claudia
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