Apesar do apelo do chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, de defesa da memória do ex-presidente Lula, aliados do governo querem evitar se contaminar com o petista.

A defesa feita ontem por Jaques Wagner para líderes da base governista de que Lula estaria sofrendo perseguição causou surpresa e até mesmo desconforto entre os presentes. Até porque eles haviam sido chamados para tratar da pauta prioritária do Executivo.

A avaliação dos aliados é que, num momento difícil para defender o próprio governo, que enfrenta baixíssima popularidade, não dá para se desgastar, ainda mais agora num apoio ao ex-presidente. O único partido que tem demonstrado solidariedade a Lula é o próprio PT.