Falta de sinalização no trecho de acesso à cidade aumenta risco de acidentes, principalmente à noite
raphael.costa@jornaldebrasilia.com.br
Os moradores da região de Santa Maria enfrentam problemas com a falta de sinalização na BR 040. No trecho de entrada da cidade faltam placas indicativas e pintura no chão, o que, segundo os motoristas, tem provocado acidentes e muita confusão no trânsito, principalmente durante a noite.
A pista, na altura do viaduto por onde passa o Expresso DF sofre uma redução na quantidade de faixas, próximo à entrada de Santa Maria.
Porém, nenhuma placa avisa o motorista sobre a mudança. Além disso, não há placas sinalizando a entrada para a cidade, que fica poucos metros à frente. Dois guard rails posicionados, sem pintura no chão, também causam transtornos, pois os veículos entram no local errado, o que aumenta o risco de acidentes.
O caminhoneiro Carlos Silva, de 50 anos, afirma que antes o local era saída de um posto, que foi fechado e demolido. Com isso, quem trafega por ali fica sem saber como chegar a Santa Maria. Além disso, Carlos afirma que, devido à falta de sinalização, as entradas irregulares são frequentes. “Os motoristas entram antes, uns fecham os outros, é muito difícil e arriscado dirigir nesse trecho”, afirma.
Carlos destaca principalmente a falta de placas sinalizando a diminuição do número de faixas. “Você vem na velocidade da pista, 80 quilômetros por hora em uma faixa. De repente, a faixa simplesmente some é necessário reduzir e mudar para outra faixa, isso numa estrada como a BR 040, é muito arriscado”, declarou.
Perigo constante na área
O militar da reserva Eliziario da Costa Neto, de 55 anos, destaca o perigo enfrentado pelos motoristas no trecho da BR 040 próximo a Santa Maria. Ele afirma já ter testemunhado alguns acidentes naquele ponto da rodovia federal,
e que por pouco não acabou envolvido num desastre, recentemente. “Um
desses ônibus, que provavelmente vão para o Entorno (Região
Metropolitana), entrou com tudo na minha faixa, me fechando”, relatou.
Ainda de acordo com
Eliziario, os horários de pico e a noite são piores para se transitar
pela região. “Quem não conhece o ponto é quem mais sofre. À noite,
então, isso piora muito. Como não existe placa indicando, muitas vezes
as pessoas veem que é a entrada para Santa Maria já bem em cima, o que é
arriscado”, acrescentou o militar.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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