segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Insegurança nos arredores do PIER 21 é motivo de preocupação



Local tem 26 seguranças e 48 câmeras; PM diz que faz ronda diária

clara.camarano@jornaldebrasilia.com.br


O período de férias chegou e crianças, adolescentes; e também os marmanjos que ficaram por Brasília aproveitam a folga para visitar os pontos turísticos da cidade.


Um dos principais polos de entretenimento do Distrito Federal, o Shopping Pier 21 (Setor de Clubes Esportivos Sul) já há algum tempo foi invadido pelos jovens. A moda que um dia pegou em outros shoppings, agora parece estar por ali.


Seja pelas opções – 44 lojas, praça de gastronomia, cinema com 13 salas e boliche - ou pelo visual atrativo, de frente para o Lago Paranoá, o fato é que o local tornou-se  uma boa pedida para diversão geral.



Dados da administração geral do shopping mostram que 400 mil pessoas passam pelo Pier 21 mensalmente. No entanto, se a farra é intensa por um lado, por outro alguns recentes relatos de assaltos na região têm preocupado, principalmente, os pais.


O empresário Sílvio Renato, 30, gosta de ir ao local com sua família. Pela intensa variedade de lazer virou rotina passear pelo Pier 21 com a mulher, Ana Paula Resende, e o filho de sete anos, Gustavo Resende. Sílvio, no entanto, faz um chamado para a segurança. “Como aqui virou ponto de adolescentes, acho necessário reforçar a segurança à noite. Ainda mais nas férias. Nós fazemos questão sempre de trazer nosso filho para o cinema. Sabemos que o Pier tem uma programação bacana”, observa.



O servidor público João Silva também adora passar pelo shopping com a esposa, Karen Scheidemantel, e a filha, Jéssica Scheidemantel. Apesar de satisfeito com as boas opções de lazer, ele também questiona a segurança, principalmente no estacionamento não pago.


As estudantes Vanessa Flores, 15 anos, Isabela Pimenta. 14, passeiam pelo Pier 21 pelo menos uma vez por semana. Elas gostam de jogar boliche, ir ao cinema e, destacam, paquerar. Agora elas aproveitam para apresentar o “point” para a amiga que acaba de chegar das terrinhas carioca , Vitória Mello.


“O bom é que encontramos pessoas que vimos na semana passada. Isso porque virou um ponto de adolescentes e de paquera”, destaca Vanessa. Quando questionada sobre supostos assaltos, ela diz  que “nunca passou por isso, mas também não ficamos até tarde.


Jogar boliche, ir ao cinema e bater papo
As três adolescentes Eminny Caroline, Juliana Maques e Júlia Flemin, todas com 14 anos, contam que não perdem um fim de semana sem ir ao shopping “sensação do momento”. Elas relatam que consideram o local uma excelente opção, principalmente para quem é jovem.


“Achamos legal porque os jovens se encontram aqui. E podemos fazer de tudo. Jogar boliche, conversar, ir ao cinema. Não ficamos até muito tarde, nossos pais às vezes se preocupam. Mas o importante é vir”, aponta Júlia.



Gerente operacional do Pier 21, Joilson Matos ressalta que diariamente 18 seguranças se revezam para garantir a proteção dos visitantes. Também cita 48 câmeras internas instaladas para detectar qualquer tentativa de furto.
Nas férias, ele garantiu o reforço: 26 seguranças vão estar vigiando o local. “Sabemos que nos arredores, por ser um Setor de Clubes, acontecem incidentes. Mas dentro do shopping não deixamos isso acontecer” , afirma.




Responsável pela segurança no Setor de Clubes e, consequentemente, no Pier 21, o 1º Batalhão de PM disse que diariamente uma base móvel, com seis policias é encaminhada para fazer a vigia do shopping. Segundo a polícia, no entanto, locais de alta concentração de veículo aumentam qualquer tipo de furto. “O Pier é um shopping de lazer, frequentado por um público muito específico de jovens. Fazemos sempre a segurança, mas alertamos as pessoas a não deixarem nenhum pertence que atraia dentro dos veículos”, disse.



O estacionamento coberto do Pier 21 conta com 786 vagas. O valor é de R$ 5, a hora.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília


1 Comentário

Fabio Almeida

Os locais são inseguros porque os próprios moradores dão mole e não fazem o básico. Não ostentar, não deixar a mostra nos carros objetos de valor, não andar sozinho, não andar embriagado. Brasília NUNCA teve sensação de segurança. Tanto nunca teve, que desde sempre, a polícia logo sugere que o povo coloque travas no carro, cerca elétrica nas casas, cães ferozes, segurança armada e tal. Agora os burgueses temem, pois os bandidos roubam de barco. Isso que dá invadir o lago até as margens.
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