segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Rollemberg tem agora que consertar os abusos cometidos pelo AGNULO!



Sem milagres
Rollemberg reforça a intenção de pagamentos em dia
Segundo o governador, a expectativa é que o dinheiro entre na conta dia 8
Buriti diz que pagamento depende das condições financeiras
Publicado: 4 de janeiro de 2015 às 17:40

(Foto: Rodrigo Vilela/ Diário do Poder)
Palácio do Buriti diz que errou ao informar que o pagamento está garantido em 8 de janeiro, uma vez que isso depende das condições orçamentárias e financeiras (Foto: Rodrigo Vilela/ Diário do Poder)



A dúvida se os salários cairão na conta no próximo quinto dia útil segue atormentando a vida do servidor público do Distrito Federal. Durante a primeira agenda pública como governador, no sábado, 3, Rodrigo Rollemberg garantiu a intenção de pagar os vencimentos até a data limite, 8 de janeiro, mas afirmou que não dá para fazer “milagre”.


 “Estamos negociando com o governo federal o adiantamento de valores do Fundo Constitucional, e a expectativa de conseguir essa verba é positiva”, ressaltou.


Em entrevista na última sexta-feira, o secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, declarou que “pagar salário é obrigação do Estado e direito do cidadão”. Mais tarde, o site institucional do GDF, Agência Brasília, divulgou a previsão de pagamento de 10,6 mil servidores das áreas de saúde e educação com vencimentos pendentes.


No entanto, desmentindo o governador, o Palácio do Buriti soltou uma errata em relação ao assunto: “A agência errou ao informar que o pagamento está garantido em 8 de janeiro, uma vez que isso depende das condições orçamentárias e financeiras. A Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão reitera que será feito o possível para que os servidores recebam o que lhes é de direito o quanto antes”, informou a nota.


(Com informações do Correio Braziliense)
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Faltam dois dias para o fim do mandato de Agnelo Queiroz (PT) e infelizmente a herança que Rodrigo Rollemberg (PSBD) vai receber está pautada em uma grande crise de gestão, onde greves de várias categorias, ruas sujas, insegurança, falta de atendimento em hospitais e manifestações, são corriqueiras.


O petista deixa o cargo sem cumprir uma de suas maiores promessas, socorrer a saúde pública no Distrito Federal. Em 2010, quando candidato da coligação Um Novo Caminho, Agnelo prometeu que em 1º de janeiro de 2011 assumiria a Secretária de Saúde e mudaria o modelo de assistência à saúde, retirando o atendimento ambulatorial dos hospitais.


Entretanto não foi isso que ocorreu, e o caos na rede pública permanece. As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h), que custaram cerca de R$ 9 milhões, cada uma, não foram bem administradas para cumprir suas funções, desafogar as emergências nos hospitais. São estruturas novas, mas nem todas possuem os médicos das especialidades prometidas. E não é raro ver pessoas não conseguirem atendimento nessas unidades.



Na educação, a expectativa sobre a implementação da Educação Integral em todas as escolas do Distrito Federal também foi frustrada. Das 654 unidades de ensino, somente os alunos de 64 escolas estudam o dia inteiro.


A criminalidade também não foi contida nesses quatro anos. Nunca foi tão inseguro andar pelas ruas do Distrito Federal e a violência chegou as Super Quadras do Plano Piloto, nos noticiários crimes como sequestros, antigamente tão raros, ganharam as páginas de muitos jornais. A estratégia de criar Postos Comunitários de Segurança também não teve êxito. Das 131 unidades, muitas já foram depredadas, pois apesar de terem custado R$ 110.000 cada uma, sem função, foram abandonadas.



Durante esses quatro anos de governo, Agnelo Queiroz criou seis decretos inconstitucionais. Entre eles, um que afeta diretamente a vida dos brasilienses, aquele que reduzia a área de preservação ambiental do Lago Paranoá. O que poderia prejudicar, não só a preservação ambiental, como a captação de água.



Mesmo com o aumento da receita do Distrito Federal, de acordo com o Sistema Integrado de Gestão Governamental (SIGGO), em 2010 eram R$ 5,35 bilhões passando para R$ 9,95 bilhões em 2014, o governo não conseguiu honrar com todas as suas responsabilidades e por falta de pagamento, muitos setores ficaram carentes.


Ainda falando sobre finanças, Agnelo Queiroz deixa, além de salários atrasados, um rombo orçamentário estimado em R$ 3,8 milhões, segundo a equipe de transição. Quando começou seu governo, Agnelo recebeu uma dívida de R$ 800 milhões, e todos os contratos estavam cancelados, segundo dados do GDF.

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