quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Aécio diz que campanha rival ficará para a história pelo ‘mais baixo nível'


21/10/2014 22h30 - Atualizado em 21/10/2014 22h56

Tucano reclamou de 'ataques', mas disse que responderá 'no mesmo tom'.
Candidato participou de evento de campanha em Goiânia nesta terça.

Sílvio Túlio Do G1 GO
Aécio Neves PSDB em GoIânia (Foto: Sílvio Túlio/G1)Aécio Neves, do PSDB, concede entrevista coletiva em Goiânia
O candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, afirmou nesta terça-feira (21), em Goiânia, que a campanha de sua adversária, Dilma Rousseff (PT), ficará para a história pelo "mais baixo nível". Ele afirmou que isso se deve ao "desespero" dos governistas.

"Essa campanha vai ficar para a história de mais baixo nível que nós assistimos até aqui pela ação do governo, pelo desespero dos governistas", declarou.

O candidato afirmou estar recebendo uma série de ataques, que ele considera desrepeito não só a ele e sua família, como a todos os brasileiros que deixaram de ouvir propostas. Apesar disso, o tucano disse que responderá todos os ataques "no mesmo tom".

"Vou fazer sempre a campanha propositiva, mas responderei todos os ataques no mesmo tom. Tenho uma vida honrada e me preparei durante 30 anos para estar vivendo esse momento. Vou buscar fazer uma campanha propositiva, mas não deixarei nenhum ataque sem resposta", afirmou Aécio, ao lado do governador de Goiás e candidato à reeleção do PSDB, Marconi Perillo.

O tucano disse representar um "sentimento de mudança que toma conta do país". "Sou o candidato daqueles que se indgnam com as denúncias de corrupção que não cessam, da incapacidade do atual governo de melhorar seus indicadores sociais e de fazer obras que jamais terminam. Vou vencer as eleições para dar um basta em tanto desgoverno", explicou.
Questionado sobre o tratamento que dará a países vizinhos produtores de drogas que enviarem entorpecentes para o Brasil, ele afirmou que vai investir pesado principalmente nas fronteiras. "Atualmente, 87% dos gastos com segurança vem dos estados. Apenas 13% sai da União. Vamos investir nas fronteiras, fortalecendo a Polícia Federal e as Forças Armadas. Vou conduzir pessoalmente uma política nacional de segurança", declarou.

Última viagem
Aécio disse que a viagem para Goiânia foi a última em sua campanha. "Amanhã [quarta-feira], vou para a minha terra [Minas Gerais] e depois sigo debate no Rio de Janeiro", afirmou. Depois da entrevista, Aécio discursou para militantes que o aguardavam na Praça Cívica, no Centro de Goiânia. No fim, já quase sem voz, disse que vai ser "o melhor presidente do Brasil". O evento foi encerrado com uma chuva de papel picado e fogos de artifício.

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