quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Presidente do PT confessa tentativa de golpe de estado enquanto os republicanos dormem


Ceticismo Político

Ceticismo e dinâmica social na investigação da religião política

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Enquanto uma boa parte dos republicanos está perdendo tempo discutindo coisas que não vão acontecer (como impugnação dessas eleições), o PT resolveu focar no que é mais importante para eles: dar o golpe bolivariano.

Não há nada de especulação nisso, mas a confissão do presidente do PT, Rui Falcão, conforme matéria da Folha. Veja o trecho abaixo:
Nesta segunda, o presidente do PT, Rui Falcão, reconheceu as dificuldades para aprovar uma reforma política.

“Só vamos obter reforma política através de plebiscito com essas mobilizações [de movimentos sociais]. Só pelo Congresso, seja com a atual configuração, seja na futura, é praticamente impossível”. Segundo ele, a reforma política e regulação dos meios de comunicação são prioridades.
Como se preocupam com o Brasil esses petistas, não?

O país vivendo uma fuga de investimentos, queda na Bolsa, um PIB ridículo e o avanço do desemprego (não aquele indicador de 4,9% do IBGE, que vira pó perto dos números do DIEESE, que apontam o dobro), e o PT diz quais são suas prioridades: censurar a mídia e arrumar um pretexto para abrir uma assembléia constituinte.

E Rui Falcão é bem claro ao dizer que é golpe ao retirar a autoridade do Congresso nas decisões. Preste atenção quando ele diz: “[...] pelo Congresso, seja com a atual configuração, seja na futura, é praticamente impossível”. Que nome damos para tentativas de se burlar as decisões do Congresso legitimamente eleito? Ou seja, ele confessa que os congressistas eleitos pelo povo não devem apitar mais, mas serem monitorados pelos coletivos não-eleitos escolhidos pelo partido.

Me perguntaram o que fazer diante disso.

A primeira coisa é tratar tudo isso nos termos adequados: é golpe e traição à pátria, além de um cuspe na cara dos eleitores, tenham eles votado no PT ou não.

É óbvio que essa picaretagem de “plebiscito para constituinte” foi criada pelo PT e seus coletivos não-eleitos. Será exagero? Então basta clicar na lista em anexo, do site Plebiscito Constituinte e veja quais grupos nós encontramos lá.

Você se sente representado por essa gente? Você elegeu essa gente? Claro que não. E são esses que o PT define como “movimentos sociais”.

Na turminha, encontramos até a UJS (União da Juventude Socialista), que fez um atentado à sede da Editora Abril na última sexta-feira, dia 24/10, apenas por causa da publicação de uma edição mostrando a delação de Alberto Youssef afirmando que Lula e Dilma sabiam de tudo quanto ao Petrolão.  Na Bolívia, esse tipo de grupo ameaçou chicotear quem não votasse em Evo Morales. Bela “sociedade civil”, não?

Assim que passarmos a tratar todos os projetos prioritários do PT nos termos adequados (golpe), precisamos começar a contatar deputados, incluindo aqueles da base aliada que não sejam bolivarianos. Estes partidos mais civilizados incluem PMDB e PP, por exemplo. A lista de deputados eleitos está aqui.

Mostrem esse texto para eles e foquem nas declarações de Rui Falcão. Depois exija o comprometimento desses deputados em relação à barrar essas tentativas de golpe.

Mas isso é só para começar, pois será preciso de muito mais organização para derrubar os projetos bolivarianos dessa gente.

A princípio, uma dica se faz urgente: aquilo que é prioritário para o PT deve ser combatido. E foi o próprio Rui Falcão que confessou suas prioridades.

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