terça-feira, 10 de março de 2015

Oposição apóia os protestos do dia 15. É o mínimo a fazer para honrar 53 milhões de votos.


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O PSDB e as outras siglas de oposição decidiram aderir aos protestos contra Dilma marcados para o próximo dia 15. Antes tarde do que nunca. Os eleitores estão profundamente indignados com a desfaçatez do governo diante dos escândalos. Ninguém mais aguenta Dilma, ouviu, senador Aloysio Nunes. Não venha botar panos quentes. Não brinquem com fogo, oposicionistas:


No momento em que o governo enfrenta a sua pior crise política desde que Luiz Inácio Lula da Silva da Silva chegou ao poder em 2003, os partidos de oposição decidiram aderir aos protestos marcados para o próximo domingo contra Dilma Rousseff. Uma das bandeiras dos manifestantes é o impeachment da presidente.

PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, as principais siglas de oposição, vão dar suporte formal e informal aos atos programados para todo o País.
No PSDB, a ordem é incentivar a participação de filiados nas todas as manifestações. Dirigentes e parlamentares do partido têm se reunido com grupos organizados favoráveis ao impeachment. Para os tucanos, porém, não é hora de pedir formalmente a saída da presidente. "Não quero que ela saia, quero ver o governo sangrar, não quero ser governado pelo (vice-presidente) Michel Temer", diz o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).
"Estive com pessoas que integram três grupos: Vem pra Rua, Brasil Livre e Onda Azul. São movimentos com visões diferentes, mas há um denominador comum de que o discurso deve ser mais amplo do que só o 'Fora Dilma'. O protesto é contra o rumo do atual governo", afirma o senador.
A atuação do Solidariedade, cujo presidente nacional, o deputado federal Paulinho da Força (SP), até encomendou aos seus advogados um parecer jurídico para embasar um pedido forma de impeachment na Câmara, será intensa no domingo. "O Solidariedade participará com bandeiras, camisetas e três carros de som", diz o deputado.
Política. "Nós do PPS vamos ao ato com bandeiras do Brasil. Queremos quebrar esse preconceito de que a manifestação não pode ser política", afirma o ex-deputado Roberto Freire, presidente nacional do PPS. "A discussão sobre o impeachment presta um serviço à sociedade. Setores do partido defendem que adotemos essa palavra de ordem, mas eles não são majoritários", diz o dirigente (Estadão).

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