terça-feira, 20 de outubro de 2015

Gleisi surta e tenta emplacar o marido desempregado no lugar de Joaquim Levy, ministro da Fazenda



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A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR), em artigo distribuído à imprensa, atacou, na segunda-feira (19), a política econômica do ministro Joaquim Levy (Fazenda), que recebeu aval da presidente Dilma Rousseff (PT).


“A despesa que mais cresceu no orçamento da União nos últimos tempos foi à despesa com juros. A cada ponto percentual que se eleva a Selic, são R$ 15 bilhões a mais que temos de pagar para os credores”, escreveu Gleisi, em mais uma tentativa tosca de fazer análise econômica.


Adversários e até aliados de Gleisi veem o movimento da senadora como mais uma tentativa de emplacar o marido, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva (Planejamento e Comunicações), na Esplanada dos Ministérios. Na última semana, Gleisi atacou o vice-presidente do Banco do Brasil, Osmar Dias, por organizar o PDT no Paraná.


“Osmar Dias andando pra organizar o PDT. Engraçado, pra fazer campanha Dilma disse que BB não permitia, pra organizar PDT está liberado?”, escreveu Gleisi em sua conta no Twitter.


Agora, a artilharia da senadora petista volta-se a Joaquim Levy. “Faça uma conta rápida: em 2012 nossa taxa Selic estava na casa dos 7,5%, agora está 14,25%, o dobro. Não há orçamento que resista e ajuste fiscal que dê conta de estabilizar as finanças e reduzir a dívida”, cobra Gleisi em seu artigo, demonstrando, mais uma vez, seu desconhecimento de qualquer rudimento de economia.


A saída de Levy e o fortalecimento de Lula no Palácio do Planalto pode ajudar Paulo Bernardo a conseguir um cargo no governo. O sonho de levar Bernardo, um ex-bancário envolvido no Petrolão, para o Ministério da Fazenda poderia ser a gota d’água para a crise brasileira que envolve graves problemas de credibilidade.


Na ânsia de cavar uma “boca rica” para o marido, Gleisi também já fez campanha para derrubar Jorge Samek do comando da binacional Itaipu. Caso espantoso de ingratidão, pois Samek empregou Gleisi como assessora na Câmara Municipal de Curitiba quando era vereador e depois levou-a para uma diretoria da hidrelétrica.


Quando Gleisi resolveu deixar o cargo para disputar (e perder) uma eleição ao Senado, o “companheiro” Jorge Samek deu um jeito de liberar o FGTS da amiga, como se ela tivesse sido demitida. Depois de tantos favores prestados à correligionária, Samek espantou-se ao ver Gleisi tentando puxar seu tapete.

Conhecida por um comportamento que mescla incompetência com arrogância, Gleisi Hoffmann é uma atriz política que deixa a desejar e vive de maneira anfibológica em seu meio, pois ora está na terra, ora está na água. Acostumada sonhar muito além do que sua capacidade de realização permite, a senadora, enquanto chefe da Casa Civil, chegou a penar que poderia substituir Dilma Rousseff na Presidência da República. Enfim…


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