domingo, 16 de março de 2014

VOTEM contra.O perigo do "gênero" em educação

Mídia Sem Máscara



Por motivos estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o incesto e a pedofilia, que Shulamith Firestone defendeu com tanta crueza. Concentram-se em exaltar o homossexualismo.


A ideologia de “gênero” prega, em matéria sexual, a “liberdade” e a “igualdade”. A “liberdade”, porém, é entendida como o direito de praticar os atos mais abomináveis.
E a “igualdade” é vista como a massificação do ser humano, de modo a nivelar todas as diferenças naturais que existem entre o homem e a mulher.

A origem da ideologia de gênero é marxista. Para Marx, o motor da história é a luta de classes. 
E a primeira luta ocorre no seio da família. Em seu livro A origem da família, da propriedade privada e do Estado (1884), Engels escreveu:

Em um velho manuscrito não publicado, escrito por Marx e por mim em 1846, encontro as palavras: ‘A primeira divisão de trabalho é aquela entre homem e mulher para a propagação dos filhos’. E hoje posso acrescentar: A primeira oposição de classe que aparece na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre homem e mulher unidos em matrimônio monogâmico, e a primeira opressão de classe coincide com a do sexo feminino pelo sexo masculino.


Dentro da família, há uma segunda opressão – a dos filhos pelos pais – que Marx e Engels, no Manifesto Comunista (1848), pretendem abolir: “Censurai-nos por querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime”.     

Fiel à sua raiz marxista, a ideologia de gênero pretende que, em educação, os pais não tenham nenhum controle sobre os filhos.
Nas escolas, as crianças aprenderão que não há uma identidade masculina nem uma feminina, que homem e mulher não são complementares, que não há uma vocação própria para cada um dos sexos e, finalmente, que tudo é permitido em termos de prática sexual.

Note-se que a doutrina marxista não se contenta com melhorias para a classe proletária.
Ela considera injusta a simples existência de classes. Após a revolução proletária não haverá mais o “proletário” nem o “burguês”. 

A felicidade virá em uma sociedade sem classes – o comunismo – onde tudo será de todos.

De modo análogo, a feminista radical Shulamith Firestone (1945-2012), em seu livro A dialética do sexo (1970), não se contenta em acabar com os privilégios dos homens em relação às mulheres, mas com a própria distinção entre os sexos. 
O fato de haver “homens” e “mulheres” é, por si só, inadmissível.

Como a meta da revolução socialista foi não somente a eliminação do privilégio da classe econômica, mas a eliminação da própria classe econômica, assim a meta da revolução feminista deve ser não apenas a eliminação do privilégiomasculino, mas a eliminação da própria distinção de sexo; as diferenças genitais entre seres humanos não importariam mais culturalmente.

Se os sexos estão destinados a desaparecer, deverão desaparecer também todas as proibições sexuais, como a do incesto e a da pedofilia. Diz Firestone:

O tabu do incesto é necessário agora apenas para preservar a família; então, se nós acabarmos com a família, na verdade acabaremos com as repressões que moldam a sexualidade em formas específicas.

Os tabus do sexo entre adulto/criança e do sexo homossexual desapareceriam, assim como as amizades não sexuais [...] Todos os relacionamentos estreitos incluiriam o físico.

Por motivos estratégicos, por enquanto os ideólogos de gênero não falam em defender o incesto e a pedofilia, que Firestone defende com tanta crueza. 
Concentram-se em exaltar o homossexualismo.

Ora, não é preciso uma inteligência extraordinária para perceber que os atos de homossexualismo são antinaturais. 

Nas diversas espécies, o sexo se caracteriza por três notas: a dualidade, a complementaridade e a fecundidade.


Dualidade: há animais assexuados, como a ameba, que não têm sexo. Os animais sexuados, porém, têm necessariamente dois sexos. Não há uma espécie em que esteja presente apenas o sexo masculino ou apenas o feminino.


Complementaridade: os dois sexos são complementares entre si. E isso não se refere apenas aos órgãos de acasalamento e às células germinativas (gametas) de cada sexo. A fisiologia e a psicologia masculinas encontram na fisiologia e psicologia femininas seu complemento natural e vice-versa.


Fecundidade: a união de dois indivíduos de sexo oposto é apta a produzir um novo indivíduo da mesma espécie.


Percebe-se que nada disso está presente na conjunção carnal entre dois homens ou entre duas mulheres. 
Falta a dualidade, a complementaridade e a fecundidade próprias do verdadeiro ato sexual. 
Os atos de homossexualismo são uma grosseiríssima caricatura da união conjugal, tal como foi querida por Deus e inscrita na natureza.

A ideologia de gênero pretende, porém, obrigar as crianças a aceitar com naturalidade aquilo que é antinatural. 
Tal ideologia distingue o sexo, que é um dado biológico, do gênero, que é uma mera construção social. Gêneros, segundo essa doutrina, são papéis atribuídos pela sociedade a cada sexo

Se as meninas brincam de boneca, não é porque tenham vocação natural à maternidade, mas por simples convenção social

Embora só as mulheres possam ficar grávidas e amamentar as crianças e embora o choro do recém-nascido estimule a produção do leite materno, a ideologia de gênero insiste em dizer que a função de cuidar de bebês foi arbitrariamente atribuída às mulheres. 
E mais: se as mulheres só se casam com homens e os homens só se casam com mulheres, isso não se deve a uma lei da natureza, mas a uma imposição da sociedade (a “heteronormatividade”). 
O papel (gênero) de mãe e esposa que a sociedade impôs à mulher pode ser “desconstruído” quando ela decide, por exemplo, fazer um aborto ou “casar-se” com outra mulher.

Em 2010, o Ministério da Saúde publicou a cartilha Diversidades sexuais com o objetivo único de inculcar nos adolescentes e jovens a ideologia de gênero. 
A eles é ensinado que o homossexualismo é não uma desorientação, mas uma “orientação sexual”. E mais: que tal “orientação” é natural e espontânea, e não depende da escolha da pessoa!

Hoje já se sabe que ser gay ou lésbica não é uma opção, porque não implica uma escolha. O (a) homossexual não opta por ser homossexual, assim como o (a) heterossexual não escolhe ser heterossexual, o mesmo acontecendo com os (as) bissexuais. É uma característica natural e espontânea.


Essa afirmação, apresentada como certeza (“hoje já se sabe...”) é duramente atacada pelo psicólogo holandês Gerard Aardweg, especialista em comportamento homossexual:


O infantilismo do complexo homossexual tem geralmente sua origem na adolescência, e em grau menor na primeira infância. [...]. 

Não é, porém, durante a primeira infância que o destino do homossexual é selado, como muitas vezes defendem os homossexuais emancipistas, entre outros. 

Essa teoria ajuda a justificar uma doutrinação das crianças na educação sexual tal como: 


‘Alguns de vocês são assim e devem viver de acordo com sua natureza’.


Ora, não há uma “natureza homossexual”, pois o homossexualismo é, em sua essência, um vício contra a natureza.
Isso, porém, os ideólogos de gênero proíbem que se diga. Para eles, somente os preconceituosos se opõem às práticas homossexuais.
Tal “preconceito”, que eles desejam que se torne um crime a ser punido, recebe o nome pejorativo de “homofobia”.

O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”, “preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”. 
O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC 103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica e ainda acrescentou como diretriz do Plano a “formação para o trabalho e a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade” (art. 2º, V). 
De volta à Câmara, o projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que pretendem retirar os “valores éticos e morais” e reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas.

Nem todos compreendem a importância e a extensão do problema. 


A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por regimes totalitários.

É a própria família brasileira que está em jogo.

QUE PODEMOS FAZER?

1) LIGUE GRATUITAMENTE PARA O DISQUE CÂMARA 0800 619 619. Tecle "9"

Desejaria enviar uma mensagem para todos os deputados membros da Comissão Especial destinada a votar o Plano Nacional de Educação (Projeto de Lei 8035/2010):

Solicito a Vossa Excelência que mantenha longe do Plano Nacional de Educação as expressões "gênero", "igualdade de gênero" e "orientação sexual". 

Tal linguagem  não é inócua, mas é própria da ideologia de gênero, que tem por fim destruir a família e massificar o ser humano, nivelando as diferenças naturais entre o homem e a mulher. As crianças e os pais agradecem.

2) ASSINE A PETIÇÃO CONTRA A IDEOLOGIA DE GÊNERO



Um BLOG que esta Associação recomenda:

 

 BLOG Mídia Sem Mascara



Como no Brasil praticamente não existe pensamento pessoal, apenas o eco passivo do zunzum nos grupos de referência, as poucas exceções são interpretadas como se fossem exemplos da regra, donde se atribui a elas toda sorte de compromissos políticos imaginários. 

Isso já basta, por si, para ilustrar a condição de miséria acabrunhante a que se reduziu a vida mental neste país.

Em vista desse estado de coisas, e sem a menor ilusão de poder corrigi-lo, esclarecemos, pela enésima vez:

1. O Mídia Sem Máscara não tem NENHUM programa político a defender, não representa NENHUM grupo de interesses, partido ou facção ideológica, não promove NENHUM candidato a cargo nenhum e não tem NENHUMA solução a oferecer para os problemas nacionais, internacionais, globais ou extragalácticos. 

2. Tudo o que esta publicação eletrônica desejou desde o princípio, e tem feito até agora, foi dar espaço às notícias e idéias que o consenso bom-mocista da “grande mídia” rejeitava, pouco importando que, no conteúdo, as matérias que as veiculavam se contradissessem umas às outras. 

Não vetamos jamais opinião nenhuma, mesmo aquelas que fossem as mais opostas aos sentimentos dos nossos editores, nem jamais procuramos impingir ou mesmo sugerir aos nossos colaboradores alguma orientação ideológica uniforme, por mais tênue que fosse. 

Só excluímos, em último caso, as matérias que arriscassem nos sujeitar a processos judiciais, por passarem dos limites que a lei estabelece. Vetamos também as polêmicas inter-religiosas, para as quais não falta espaço nos jornais e revistas das respectivas confissões.

3. Em vista disso, qualquer tentativa de interpretar alguma matéria em particular como expressão de uma corrente política supostamente representada por este jornal eletrônico é falsa e paranóica na base, sem descontar a hipótese de que seja propositadamente caluniosa ou difamatória. 

As únicas matérias que expressam a opinião do Mídia Sem Máscara vêm assinadas “Mídia Sem Máscara”, “Editoria”, “Os Editores” ou “Olavo de Carvalho”. As outras são de responsabilidade exclusiva de seus autores, que não nos consultaram para escrevê-las e, se consultassem, não seriam respondidos.

4. Isso vale especialmente para matérias que tragam críticas severas a indivíduos que não são inimigos nem deste jornal, nem de seus editores, nem, substancialmente, de nenhum dos valores que estes personificam e defendem, e sim apenas antipáticos, por alguma razão, aos autores que as subscrevem.

5. Seríamos os mais desprezíveis dos hipócritas se, após ter tanto criticado a pastosa homogeneidade da opinião reinante na grande mídia, impuséssemos aqui o mesmo uniformismo, de modo a só publicar o que fosse da nossa estrita concordância. 

Criamos este espaço para preservar o que pudesse restar de genuína multiplicidade e variedade fora dos cânones “politicamente corretos”, e em nenhum momento demos sinal de ter mudado de orientação.


Os Editores
 

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