quarta-feira, 16 de abril de 2014

Toffoli presidente do TSE nas eleições.



Ex-advogado do PT presidirá o Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições.

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Questionado pelo repórter do Estadão, Dias Toffoli, o mesmo ministro que se empenhou em absolver a ala petista dos mensaleiros, mostrou destempero e falta de nexo nas respostas.



Há algum tempo o PT vem tentando – com sucesso – povoar órgãos superiores com seus aliados. Após fazê-lo no Superior Tribunal Federal, substituindo antigos ministros por outros que votariam a seu favor, o partido terá agora um importante reforço no Tribunal Superior Eleitoral, que será presidido por Dias Toffoli, antigo advogado do partido e atual ministro do STF.


Em função de sua ligação com o PT, naturalmente o ministro teria de enfrentar perguntas questionando a interferência disso em seu mandato. Em entrevista ao repórter do Estadão Roldão Arruda, no entanto, Toffoli não pareceu muito disposto a tolerar discordâncias, agredindo o direito que a imprensa tem de fazer perguntas, mesmo que embaraçosas, a fim de informar a população.



Repórter:

“Ministro, o senhor já foi advogado do PT e agora vai presidir o TSE. Há alguma incompatibilidade?”.



Toffoli:

“Você tem que perguntar isso para o Aécio Neves, o Eduardo Campos e a Marina Silva. Não para mim”.


Repórter:

“Por quê?”



Toffoli:

“Ora, o que está no substrato de sua pergunta é uma indecência. É preconceituosa e desrespeitosa. Você não tem legitimidade para me impugnar, nem a mídia. Vá fazer a pergunta para o Aécio, o Eduardo e a Marina, porque eles têm”.



Além de responder algo sem sentido, e com uma agressividade que só denota medo, o ministro revelou-se uma pessoa instável e parcial, algo pouco compatível com alguém que presidirá um tribunal. Mas essa hostilidade não é algo novo. Em agosto de 2012, Ricardo Noblat afirmou em seu blog que Toffoli o teria ofendido com palavrões em uma festa em Brasília.



Dias Toffoli talvez seja um dos maiores problemas criados pelo PT para o Brasil. Jovem, ainda interferirá nas decisões do STF, se a saúde e a consciência o permitir, por até 24 anos, consiga o partido algum novo êxito nas urnas ou não.

Durante o Mensalão, chamou atenção seu despreparo para o cargo quando, por vezes, precisou receber instruções dos demais ministros sobre sua real função no julgamento.





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