quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Operação resgata 50 kg de peixes vivos de represa atingida por seca


Do UOL, em Americana (SP)


  • UOL
    Uma operação envolvendo 20 funcionários da Secretaria de Meio Ambiente e da Polícia Ambiental resgatou 50 kg de peixe vivo do vertedouro de água da represa de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo Uma operação envolvendo 20 funcionários da Secretaria de Meio Ambiente e da Polícia Ambiental resgatou 50 kg de peixe vivo do vertedouro de água da represa de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo

A falta de chuvas fez com que a Prefeitura de São José do Rio Preto fosse obrigada a retirar, na manhã desta terça-feira (2), pelo menos 50 quilos de peixes vivos do vertedouro de água de uma represa municipal. O local está praticamente seco, com profundidade variando entre 10 e 30 centímetros. 

Os animais, que sofriam com a falta de oxigênio na água, foram colocados em um dos lagos da represa, mais profundo.


Segundo a Polícia Ambiental, a ação foi necessária para impedir a morte dos animais, a maioria filhotes. "Eles descem da represa para o vertedouro, que volta a formar o rio, mas, sem água, eles não têm como sair do local. Foram removidos lambaris, cascudos, tilápias e até um cágado", diz o comandante da Polícia Ambiental na cidade, capitão Alessandro Daleck.


Os animais ficaram presos em um espaço com cerca de cerca 15 metros de cumprimento e largura que varia entre seis e dois metros. A área parou de receber água há duas semanas. Com a falta de chuvas, a água que deveria escorrer da represa para o vertedouro e seguir pelo rio deixou de circular. Normalmente, o nível de água chega a um metro de profundidade no espaço, mas está bem abaixo do limite.

 

Operação


De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, a operação para a retirada dos peixes foi feita em conjunto com a Polícia Ambiental, em ação que contou com a participação de 20 pessoas. "Trata-se de prevenção para evitar que os peixes sofram com a falta de oxigenação causada pelo nível baixo da água", explica o secretário de Meio Ambiente, Clinger Gagliardi.



A Polícia Ambiental não descartou a possibilidade de novas ações do tipo, mas aguarda uma solução natural para essa questão. "Esperamos mesmo é que volte a chover e o problema seja resolvido de vez", diz o capitão.

 

Represa


O Parque da Represa de Rio Preto é formado por três lagos, sendo que do Lago 1, para onde os peixes foram levados, sai 30% da água captada para consumo na cidade.
Apesar de o vertedouro estar praticamente seco e de haver ilhas formadas ao longo de todos os lagos da represa, a prefeitura informa que a cidade não está racionando água e não há previsão para que a medida seja adotada. A última vez que choveu em Rio Preto foi no dia 27 de julho. 

 

 

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