domingo, 8 de março de 2015

Jornal: Brasil está entre países mais perigosos para mulheres turistas,divide a lista de “países perigosos para mulheres” com Índia, Turquia, Colômbia, Marrocos, Egito, Tailândia, África do Sul, México e Quênia.

BRAZILIAN VOICE

 



A turista italiana Gaia Molinari, assassinada na Praia de Jericoacoara-CE
A turista italiana Gaia Molinari, assassinada na Praia de Jericoacoara-CE


Segundo jornal, país sofre de “violência de gênero, gangues e assaltos à mão armada contra turistas”
O jornal inglês “Daily Mail”, um dos mais importantes do Reino Unido, publicou uma reportagem que coloca o Brasil como um dos países mais perigosos para mulheres turistas.

“De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, os estupros cresceram 157% entre 2009 e 2012, estimulados pela cultura machista do país”, diz a publicação. “As fantásticas imagens de mulheres com pouca roupa no Carnaval do Rio não mascaram o fato de que grande parte do Brasil permanece dominada por violência de gangues e abuso policial”.


Resultado parcial
O “Daily Mail” ainda cita o caso da turista norte-americana que, em 2013, foi violentada por um grupo de homens em uma van do Rio de Janeiro. Para o jornal, apesar dos esquemas de segurança montados durante a Copa do Mundo, “violência de gênero e assaltos à mão armada contra turistas continuam sendo um problema”.

O Brasil divide a lista de “países perigosos para mulheres” com Índia, Turquia, Colômbia, Marrocos, Egito, Tailândia, África do Sul, México e Quênia.


Transporte público
A reportagem do “Daily Mail” ainda traz uma lista das cidades com os “sistemas de transporte público mais perigosos para mulheres”. O Brasil não está lá, mas o ranking mostra destinos sul-americanos como Buenos Aires, Bogotá e Lima. Cidades do Primeiro Mundo também marcam presença, como Nova York, Paris e Londres.




“Sou totalmente a favor de que mulheres possam se aventurar e se divertir viajando”, declara, na matéria, Julie Kreutzer, que dirige o site International Women’s Travel Center. “Mas não vamos nos enganar e dizer que mulheres são bem-vindas em qualquer lugar. Há uma grande diferença entre viajar para a Dinamarca e viajar para o Brasil como mulher”.

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