sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Irritada com prisão do líder do partido, petista diz que “tem que educar, não prender”

Joselito Müller



BRASÍLIA – Após horas do mais lúgubre silêncio a respeito da prisão do senador Delcídio Amaral, líder do Partido dos Trabalhadores no senado, correligionários do dito cujo decidiram finalmente tratar sobre o assunto.

Em nota assinada pelo presidente da legenda, Ruim Falcão, o partido declara que os atos do parlamentar “não tem nada a ver com o PT”, claro.

As declarações mais inflamadas sobre o tema ficaram por conta da deputada federal Maria do Rosário, PT-RS.
A parlamentar subiu à tribuna da câmara federal e disse que “O Brasil já tem uma das maiores populações carcerárias do mundo. Se continuarem prendendo petistas, esse quadro vai se agravar mais ainda, já que nós somos um dos maiores partidos do país”.
Rosário também criticou o que chamou de “mania de prender por prender” e disse que o caminho para redução da criminalidade e, por conseguinte, da população carcerária, é a educação.
“Tem que educar, não prender. Cadeia não resolve. Tem que dar oportunidade, promover uns cursos de artesanato, oficinas de contação de estórias, cursos de percussão em latas recicláveis utilizando baqueta feitas de madeira extraída da natureza de modo sustentável e oficinas de reaproveitamento de garrafas pet”, declarou.
Maria do Rosário, durante seu pronunciamento, respondeu à provocação de um dos deputados que a ouvia e questionou se ela levaria cigarros para o petista preso:
“Fumar faz mal para a saúde, ainda mais em ambientes fechados como presídios”, concluiu.


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