terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Protesto contra demolições em 'favelinha' fecha avenida de Salvador


10/02/2014 10h45 - Atualizado em 10/02/2014 13h53

Manifestação começou por volta das 9h, na Avenida Magalhães Neto.


Participantes queimaram pneus e madeiras para fechar o trânsito.

Do G1 BA

Protesto - Favelinha  (Foto: Juliana Falcão)Protesto ocorreu na Avenida Magalhães Neto e durou cerca de 1 hora (Foto: Juliana Falcão / Arquivo Pessoal)

Um grupo de manifestantes fechou a Avenida Magalhães Neto, em Salvador, na manhã desta segunda-feira (10), segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador). Os participantes protestaram contra a demolição de sete imóveis de uma região conhecida como 'Favelinha', ocorrida no domingo (9).


A manifestação começou durou cerca de uma hora e, segundo a Transalvador, deixou o trânsito completamente interditado para quem seguia da avenida para orla da capital. Além disso, os reflexos da mobilização chegaram à Avenida Tancredo Neves, que também apresentou longa retenção. Os participantes do protesto queimaram pneus e madeiras na localidade.

Apesar do encerramento do protesto, por volta das 10h15, o trânsito ainda estava lento nas vias que circundam a região.

Demolição

Sete imóveis na Avenida Magalhães Neto, em Salvador, foram demolidos pela prefeitura no domingo (9). A ação na localidade, conhecida como "favelinha", começou por volta das 5h30. De acordo com a gestão municipial, as construções eram irregulares e estavam em área pública. O local será urbanizado e abrigará uma praça, afirma a gestão.

A prefeitura informa que os imóveis não eram utilizados como residência e serviam para atividades comerciais e de serviços informais não regulamentados. O local era conhecido pelos bares e pelos lava-jatos. Ainda segundo a gestão, os objetos apreendidos dentro das construções poderão ser recuperados pelos proprietários na sede da Secretaria de Ordem Pública, na BR-324.


Durante o trabalho de remoção, houve o rompimento de tubulação de gás natural que, segundo a prefeitura, já foi controlada.

A ação contou com participação da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Guarda Municipal, Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), Transalvador e Polícia Militar (PM).

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