terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Os defensores de criminosos conseguiram o cadáver que buscavam


10/02/2014
às 20:08 \

REYNALDO ROCHA

E agora, senhores defensores de criminosos em nome de uma suposta liberdade de expressão?

Queriam um cadáver? Conseguiram.

Um jornalista que teve a cabeça explodida por “manifestantes” que transformam em crimes o direito de expor ideias e exigir direitos.

Santiago Andrade morreu defendendo nosso direito à informação. O nome disso é jornalismo.

Uma morte sem sentido. Sem razão. Um homicídio banal promovido por grupelhos que se consideram “vanguarda”. Que expropriaram a indignação presente nas ruas em junho de 2013. Que instrumentalizaram a revolta pacífica em nome de um estado ditatorial onde tudo é permitido.

Embora chocante e dolorosa, esta morte não é surpreendente. Estava anunciada.

Os “partidecos” radicais de esquerda, apoiados por movimentos financiados com verbas públicas, estavam em busca de uma morte.

Quem sabe a morte de Santiago não esteja sendo comemorada pelos que temem o fim da ilusão de dominar as ruas? Quem pode afirmar que o assassinato de um jornalista não sirva para interromper a revolta (pacífica e popular) contra superfaturamentos, falta de educação, saúde e segurança? Quem está feliz com a morte do repórter?

A liberdade de imprensa precisa ser atingida para ser valorizada?

Os freixos, fábios e sininhos deste país estão contentes? Há um cadáver.

Não era o que se antevia? Não era o resultado esperado?

Onde está a OAB para defender criminosos que aterrorizam as ruas tomadas de indignação? Onde estão os advogados sempre prontos a apelar ao direito de manifestação que não dão uma palavra? Sequer prestaram condolências à família ou ao Brasil decente.

Onde estão os ideólogos da liberdade sem limites que cultuam black blocs, militontos e criminosos?

Junto com Santiago, com o crânio despedaçado, vai junto uma parte pensante do Brasil. 

A que defende a liberdade de expressão. Da manifestação legítima. Da imprensa sem controles sociais ou intimidada por rojões.

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