segunda-feira, 12 de maio de 2014

Mãe e bebê mortas por motorista bebado no dia das mães. Enterro de mãe e filha será nesta segunda-feira


Segundo a polícia, o motorista estava com a carteira de habilitação vencida e será indiciado por duplo homicídio doloso
 
A madrugada do Dia das Mães foi marcada por mais uma tragédia causada pela imprudência da combinação álcool e direção. 


De acordo com a polícia, R.Y.S., de 33 anos, dirigia uma picape Saveiro próximo ao viaduto do metrô de Águas Claras, em alta velocidade e supostamente alcoolizado, quando atingiu outro  carro ocupado por três pessoas. Mãe e filha – Alessandra Tibal Trino,   33 anos, e    Júlia, de um ano  e cinco meses – morreram. 

Outras duas pessoas ficaram feridas: o marido de  Alessandra e o passageiro da Saveiro. 

Segundo a polícia, o motorista estava com a carteira de habilitação vencida e será indiciado por duplo homicídio doloso, quando se assume o risco de matar.

O acidente ocorreu por volta da 1h de ontem, quando a família voltava para casa. Alessandra morreu na hora e a  criança chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu. 


O pai, Gabriel Oliveira, sofreu escoriações leves.

O passageiro da picape,  de 34 anos,   fraturou as   pernas, mas não corre risco de morte. De acordo com a Polícia Civil, o homem é considerado vítima do acidente e testemunha do caso. R. também precisou ser transportado para o hospital, mas logo foi liberado e levado à 21ª Delegacia de Polícia, onde foi indiciado pelo duplo homicídio e transferido para o Departamento de Polícia Especializada (DPE).

Em estado de choque

Prima de Gabriel Oliveira, Chiara Camargo contou à reportagem do Jornal de Brasília que o rapaz se encontra em estado de choque, teve duas costelas quebradas e está sob o efeito de remédios.  Diante disso, ela ainda não sabe se Gabriel poderá ir ao enterro da filha e da esposa, marcado para  às 10h de hoje no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul. 

A família dele chegou a Brasília na tarde desse domingo (11). Eles vieram de Vitória da Conquista (BA) para acompanhar o rapaz e o enterro das vítimas. Chiara conta que, apesar da dor, todos estão tranquilos e não alimentam o sentimento de revolta.

“O Gabriel está forte. Ele é muito pacífico, e parece que a ficha ainda não caiu”, afirma a prima. A respeito do momento do acidente, Chiara relata que o casal voltava de uma festa e nunca tinha passado por aquele viaduto. “O carro   apareceu do nada e bateu onde estava a Alessandra, que morreu na hora”, completa.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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