terça-feira, 15 de julho de 2014

Vaiada por onde passa Dilma ainda tenta transformar Copa em sucesso pessoal.



Integrantes da campanha do senador Aécio Neves (PSDB) criticaram o megaevento de Dilma que contou com a presença de 16 ministros para divulgar o balanço da Copa. Candidato a vice-presidente na chapa de Aécio, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que Dilma não pode atrair para o governo o saldo positivo da Copa no Brasil. "A Copa foi boa não por causa da Dilma, mas do povo brasileiro, dos jogadores, do bom futebol. Da parte do governo, houve atraso generalizado nas obras e estádios superfaturados", afirmou.

Coordenador da campanha de Aécio, o senador José Agripino Maia (DEM-RN) disse que o uso da emissora oficial do governo para a transmissão da cerimônia –a TV NBR – comprova o uso eleitoral do ato político. "É campanha eleitoral desabrida em cima de uma farsa. A Copa foi tranquila, as coisas aconteceram bem, mas a presidente não pode se apoderar disso", disse.

Os oposicionistas afirmam que Dilma esqueceu de mencionar o "legado negativo" da Copa, como a falta da entrega de obras de mobilidade urbana. "As coisas funcionaram por causa da iniciativa privada, com quem o governo fez parcerias nos aeroportos, nos estádios. O governo dela é o PAC que só tem 16% das obras, a ferrovia Norte-Sul que está emperrada. É propaganda enganosa com uso de TV estatal", afirmou Agripino.

Aloysio Nunes ironizou a presidente ao lembrar que Dilma, no início de julho, disse que o seu governo era "padrão Felipão". Como o técnico deixou o cargo após a eliminação do Brasil, o tucano disse que o governo não vai conseguir "faturar" em cima dos bons resultados da Copa. "Acho que isso não pega. É um esforço público jogado fora. Faria melhor à presidente governar. Não adianta insistir porque isso não vai pegar", afirmou. (Folha Poder)
 

Nenhum comentário: