quinta-feira, 26 de junho de 2014

Custo Brasil, custo PT -- Ari Cunha



 
         Custo Brasil é uma expressão corriqueiramente utilizada, pelos especialistas  na tentativa de condensar, numa única denominação, os diversos elementos que contribuem  para explicar o atraso econômico e social do país . 

         Dentre os fatores que entravam o desenvolvimento , a competitividade  e a eficiência do país, alguns convivem por estas bandas desde que o Brasil era uma colônia de Portugal. A burocracia, a corrupção, o déficit público são elementos endêmicos à própria história do Brasil, assim como a baixa qualidade do ensino. 

          Outros elementos mais modernos vieram ao longo do tempo a  se somar ao custo Brasil, compondo o que é hoje  um verdadeiro pântano que impossibilita a nação de se livrar do atraso e do subdesenvolvimento de séculos. Ao lado de alguns fatores como os altos custos trabalhistas e previdenciários, as altas taxas de juros  e de tributos, a falta de infraestrutura adequada, dentre outros, vieram a se somar, hodiernamente,  o alto custo para a administração do país das políticas do tipo ideológicas. 


A impregnação da máquina pública por elementos do tipo ideológicos, ditos de esquerda, representam hoje um dos maiores entraves ao desenvolvimento do país e compõe, ao lado dos fatores tradicionais, a nossa miséria adiada.


         A abolição da eficiência e da meritocracia  e sua substituição por  elementos “modernos” como identificação partidária, camaradagem e fidelidade política, representam hoje, sem dúvida nenhuma, a maior muralha a ser vencida . Não se trata aqui de uma opção à direita ou à esquerda , mas de uma opção pela eficiência e pelo espírito republicano  de honestidade com a coisa pública. 

         O que não se pode tolerar é que elementos do tipo ideológicos venham a compor também o custo Brasil. Neste caso a quem debitar os custos com a compra superfaturada de refinarias de petróleo, com os aumentos dos custos de R$ 2  bi para R$20 bi  na construção da refinaria Abreu e Lima, aos empréstimos, via BNDES à ditadores cubanos, dentre tantas outros desastres “ estratégicos” feitos com o dinheiro público.  O que a nação não suporta mais é que ao custo Brasil venha a se somar também o custo PT.

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