quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Planalto determina fala contundente de Cardozo em favor da cúpula da Petrobras

 09/12/2014, às 21:14, por Gerson Camarotti


Houve uma determinação do Palácio do Planalto para a reação contundente do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que convocou uma entrevista para afirmar que não há indícios de que a atual diretoria da Petrobras cometeu ilícitos.

No entanto, a primeira declaração de Cardozo no dia incomodou o núcleo palaciano e a cúpula petista. Num primeiro momento, o ministro da Justiça chegou a reconhecer que há fortes indícios de corrupção na estatal.

A afirmação de Cardozo caiu como uma bomba entre interlocutores da presidente Dilma Rousseff porque indiretamente reforçava a fala do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que classificou a gestão da Petrobras de desastrosa e pediu a troca do comando da empresa.

Depois que a própria presidente Dilma Rousseff foi alertada é que houve uma decisão de mudar o discurso do ministro da Justiça. Na segunda entrevista do dia, o próprio Cardozo admitiu que conversou com Dilma por telefone sobre o tema antes de conceder a coletiva.

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