quinta-feira, 1 de maio de 2014

No último 19 de abril, “Dia do Exército”, o General Enzo Martins Peri emitiu a tradicional “Ordem do Dia” às tropas brasileiras. Deixou uma dúvida: ordem do dia ou recado cifrado?




Esclarecendo o “13” no pronunciamento do Gen Enzo!

Confesso que eu não havia assistido o vídeo institucional do EB sobre o seu dia com a mensagem do Comandante da Força. Até que comecei a receber, pelas redes sociais e por e-mail, mensagens chamando a atenção sobre uma passagem aos 1 minuto e 30 segundos do vídeo, como sendo uma mensagem subliminar de "exaltação" ao PT pelo fato de o porta-estandarte da unidade portar uma flâmula com o número 13.


19 de Abril - Dia do Exército - Ordem do Dia do Comandante do Exército - assista o vídeo que exalta o PT


De imediato reconheci que grande parte do vídeo, em sua apresentação inicial sobre a história do EB, estava apoiado em imagens que utilizaram-se de telas da autoria do Coronel Reformado da Arma de Cavalaria Pedro Paulo Cantalice Estigarribia. Aqui está um link da Revista do Clube Militar de número 438, cuja capa apresenta duas obras de autoria dele e, em sua página 3, traduz um pouco da sua obra.


http://pt.calameo.com/read/00181959826c51ae7c92c


Para que não restasse dúvida alguma sobre o aproveitamento deturpado que estavam fazendo da imagem, saí em campo para pesquisar, com a ajuda de alguns amigos e, através de um deles, o General Santos, a quem agradeço, consegui a explicação do autor da obra. 
 
Trata-se do 13° BATALHÃO DE INFANTARIA DE LINHA ( UNIDADE ANTECESSORA DO ATUAL 18° Batalhão de Infantaria Motorizado) DURANTE O DESEMBARQUE REALIZADO,  NO ARROIO ATAJO, NA GUERRA DO PARAGUAI. 



A UNIDADE PARTICIPOU DOS COMBATES QUE REDUNDARAM NA CONQUISTA DO FORTE ITAPIRU.

Diante disto, solicito a todos os que tomaram conhecimento da polêmica que divulguem ao máximo esta singela explicação de modo a não pairar qualquer sombra de dúvidas sobre o ocorrido.  


E, tomando emprestada uma ideia de outro amigo, um brinde ao Exército Brasileiro, dos Guararapes ao século XXI, sem esquecer jamais a atuação na reação democrática de março de 1964. 
 
Cordiais saudações, 



Cel Marco Antônio Esteves Balbi 
Transcrito do site: TERNUMA

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