segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Há muito que explicar PSB vai explicar gastos de jato de Campos, diz Beto Albuquerque






Aluguel do jato não aparece na 1ª prestação de contas enviada ao TSE
Publicado: 24 de agosto de 2014 às 17:21 - Atualizado às 8:15

Após reunião com a presidenta Dilma, Beto Albuquerque quer "diálogo" com o Palácio do Planalto
Beto Albuquerque disse que presidente do partido dará explicações amanhã
São Paulo - 


O presidente do PSB, Roberto Amaral, deverá esclarecer nesta segunda-feira, 25, os gastos com o jato que transportava Eduardo Campos, de maio até o ultimo dia 13 de agosto, quando o ocorreu a queda da aeronave em Santos que culminou com a morte do ex-governador de Pernambuco e de mais seis pessoas que compunham a equipe de campanha do candidato.


Foi o que disse o deputado Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente na chapa do PSB, agora encabeçada pela ex-senadora Marina Silva. O candidato estava na manhã de hoje no Centro de Tradições Nordestinas (CTN) na zona norte da capital paulista, onde ele e a ex-senadora cumpriram agenda de campanha.


Ao ser perguntado pela reportagem do Broadcast, como estava vendo as discussões sobre a possibilidade de a candidatura de Marina ser inviabilizada caso não preste conta à Justiça Eleitoral sobre os gastos com a aeronave, Albuquerque disse que não cabe a ele e nem a Marina responder estas questões e que amanhã o PSB, na voz do seu presidente prestará todas os esclarecimentos. “Não cabe a mim e à Marina explicar isso”, disse.


Albuquerque admitiu que a questão legal da prestação de contas é importante e disse que o PSB não vai fugir de se pronunciar sobre o assunto. “Ninguém vai fugir das responsabilidades e das resposta”, afirmou.


Albuquerque minimizou eventuais dificuldades que o governo de Marina Silva enfrentaria junto ao Congresso para fazer os ajustes e as reformas na economia dado o baixo número de parlamentares que o PSB deverá eleger nas eleições de outubro.


“É diferente um governo eleito com apoio do povo e um governo, como o da Dilma que desde o início de formou repartindo cargos, que já nasceu refém”, disse. 


De acordo com ele, é melhor um governo que começa com uma minoria “do que um governo de Dilma e Aécio, que se vencer, será por tempo na TV”, o que demanda acordos para distribuição de cargos. “É isso que o Brasil não aceita mais”. (Francisco Carlos de Assis/Agência Estado)

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