sexta-feira, 11 de abril de 2014

Manifesto pela ruptura revolucionária

9 de abril de 2014 BLOG O Vespeiro
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Melar a CPI da Petrobras sera um novo marco do “golpe com anestesia” que o Brasil vem sofrendo sem se dar conta do quanto está perto de não poder mais virar para traz ou alterar a direção em que está sendo empurrado dentro do tunel cada vez mais estreito em que se está deixando meter.

Renan Calheiros, Romero Jucá e cia. ltda. são os jagunços que o PT põe em campo quando chega o momento de assassinar mais uma de nossas instituições; mais um dos nossos direitos.

Desta vez trata-se de despachar para o passado imemorial o direito da minoria no Congresso Nacional investigar os crimes da maioria, ainda que sejam crimes tão indiscutíveis quanto o abismo que separa 42 milhões de dólares de 360 milhões de dólares no espaço de um ano, ou as gargalhadas dos “lavadores-em-jatos” gravados a comemorar um entre os seus golpes que vão a pelo menos 10 bilhões de reais.

Será, como disse com precisão o candidato Aécio Neves, o tiro de misericórdia em um dos dois poderes da República que estertoram no chão, feridos de morte.

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O outro é esse Poder Judiciário do STF dos eunucos; do STF “infringentemente embargado” na sentença que emitiu pelos próprios sicários dos sentenciados plantados dentro da instituição por ninguém menos que a Presidência da República depois da negociação aberta da morte a cada um encomendada e por cada um solenemente jurada antes da investidura no cargo, ainda que não a tempo de evitar a prisão “especial” de toda a cúpula do partido que vai tomando para si o poder inteiro, sem “checks” nem “balances”.

Ja vai longe a lista dos cadáveres.

Junto com a infiltração do STF, cassaram-se os poderes do Ministério Público Federal para ordenar a investigação de crimes eleitorais. Doravante só os potenciais alvos de investigações do gênero podem ordená-las.

Pelo outro flanco, erigiu-se o ex-advogado do prisioneiro José Dirceu, José Antônio Dias Tóffoli, enfiado goela abaixo do STF depois de ter “bombado” em meros exames para juiz de primeira instância, como juiz máximo da próxima eleição.

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E para que não restem dúvidas em pé, proibiram-se as doações privadas para campanhas eleitorais depois desta no mesmo dia em que o PT anunciava que o financiamento do rombo aberto pelo segundo maior golpe eleitoreiro entre os muitos que vem dando – a “redução” na marra das contas de luz – será repassado aos contribuintes naquele estilo tradicional: o governo escolhe a seu bel prazer, sem necessidade de maiores justificativas, que setores da produção e que cortes dos consumidores serão chamados a pagar por esse lote de votos com seus impostos aumentados.

E o pior é que até gente séria no país comemorou essa proibição, que tem o claro objetivo de deixar o PT sozinho na raia do uso desenfreado da máquina e dos dinheiros públicos em sua campanha eleitoral permanente com a conta formalmente repassada aos próprios alvos da empulhação – como um avanço para a democracia brasileira!

A platéia aplaude delirante, enfim, a retirada do sofá da sala enquanto a mulher infiel engalfinha-se com o amante pelo chão na cara do marido traído…

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Isso para não mencionarmos A Falcatrua Nº 1; o verdadeiro, o realmente “mega fucking power” Mensalão de que ninguém diz nada, que consiste em se enviar, um por um, mais de 70 milhões de cheques todos os meses para brasileiros dispensados de trabalhar para ganhar “o seu” e transformados, com todos os seus dependentes, numa reserva estratégica de eleitores, esquema que tem o potencial de fazer de nós uma espécie de Europa do welfare antes do enriquecimento, com uma metade do país explorando a outra e permanecendo ambas eternamente estagnadas, só que aqui uma um dedo acima e a outra um dedo abaixo da linha da miséria.

Nos bastidores mais técnicos em que a imprensa já pouco cuida de meter o nariz por falta de temas que falem às emoções de um publico apático, prossegue desenfreado, portaria por portaria, o trabalho para concentrar nas mãos de “El Rei” toda a arrecadação de impostos do país, desacompanhada de qualquer nova atribuição cobrável, de modo a transformar em pedintes rastejantes e bodes expiatórios sempre ao alcance da mão os representantes eleitos para gerir os outros entes da federação.


Para coroar tudo, o Palácio do Planalto empenha-se oficialmente, agora, em plantar dentro do Tribunal de Contas da União, apadrinhado pela “presidenta faxineira” em pessoa, um conhecido salafrário, alvo de uma dúzia de processos por peculato, apropriação indébita, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e ocultação de bens que, tendo começado a vida como corretor de imóveis em Brasília fez-se senador pela porta dos fundos da suplência do nefando Joaquim Roriz e, já em 2009, ficou famoso por ter sido surpreendido jactando-se com o colega Renan Calheiros de ter amealhado “o seu primeiro bilhão”.


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E pur, nulla si muove! Nada acontece. Nenhuma reação.

Não é de admirar que tenham perdido a vergonha! Sentem-se tão seguros que, diante do incômodo de novos flagrantes indesmentíveis, o nosso fuhrer com o seu goebels de plantão – o ex sequestrador Franklin Martins – convoca oficialmente uma bancada de “blogueiros do PT” para instá-los, em ordem unida, a atirar as brigadas especiais de proteção do grande líder para uma “solução final” contra o inimigo que ousa apontar o dedo para a roubalheira a céu aberto que rola na Petrobras e onde mais quer que se olhe.

Alguém ainda não sabia o que é o “controle social da mídia”?

É exatamente isso aí.

Entrevistas? Fotografias? Só as oficiais. A imprensa que não se assume chapa-branca que publique essas se quiser. Sem perguntas. Só “declarações“…
Nada daquelas armações satânicas dos americanos, por exemplo, em que o presidente da Republica se obriga a um interrogatório semanal feito por jornalistas nacionais e estrangeiros na sala especialmente construida para esse fim em todos os palácios do país, que caracterizam esse mal que o PT quer eliminar, para o bem da “democracia brasileira”, que é o “contrIole social” do governo pelo povo através do instrumento da imprensa.

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Não ha, portanto, mais o que salvar do “Sistema” que chegou a esse grau de apodrecimento e perversão.

É preciso uma “ruptura revolucionária”.

Existe uma forma de “ruptura revolucionaria” que é garantida e radicalmente democrática, que é o voto distrital com recall.

Esse instrumento arma a mão do eleitor comum e torna-o capaz de derrubar com um tiro certeiro cada politico que nos tratar como os nossos nos tratam, sem grandes comoções nacionais.

É tão certo que isto poria a maioria deles jogando a nosso favor ou pelo menos não jogando contra quanto é certo que se os assaltantes que andam pelas ruas barbarizando a população só porque deixam — só porque isso não lhes custa nada — ficariam reduzidos apenas aos loucos de verdade, que são sempre muito poucos depois de eliminada a horda dos apenas covardes, se eles tivessem a certeza de que todas as vítimas que pretendem atacar, assim como os ciscunstantes em volta, estivessem carregando amas.

Aprenda tudo que é preciso saber sobre a arma do voto distrital com recall nos links que indico abaixo. E tenha a certeza de que tudo que é necessário para que consigamos conquistá-la é que um número suficiente de nós QUEIRA TER ESSA ARMA.


Trate, portanto, de fazer a sua parte para ajudar isso a acontecer.

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